ISEC Lisboa - Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico
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Browsing ISEC Lisboa - Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico by advisor "Boléo, Ana"
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- A contribuição da Educação Literária no fortalecimento da aprendizagem da escrita na Língua Portuguesa em alunos do 1º ano do 1º ciclo do Ensino BásicoPublication . Machado, Márcia; Boléo, AnaA aprendizagem da escrita é um dos domínios mais complexos e desafiantes do 1.º ano de escolaridade. Acredita-se que ao trabalharmos com os alunos de forma ativa, estes irão aprender a escrever com mais facilidade. Nos dias de hoje, é comum as escolas utilizarem uma metodologia ativa e construtivista na aprendizagem, pois “allows students to shape their own learning paths and places upon them the responsibility to actively participate in making their educational process a meaningful one” (Attard, Di Loio, Geven & Santa, 2010, p.9). O conto de histórias insere-se nesta perspetiva. Para além de ser um elemento essencial no desenvolvimento infantil, é recebido com grande agrado pela maioria dos alunos deste ano de escolaridade. Assim, pretende-se investigar a influência da leitura de livros no desenvolvimento da escrita. O presente relatório incide sobre a contribuição da Educação Literária na aprendizagem da escrita, recaindo num projeto de investigação-ação numa turma de 1.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Esta metodologia foi aplicada a uma amostra de vinte e cinco crianças, num colégio situado no concelho de Oeiras. Esta investigação teve como principais objetivos o incentivo à escrita através da Educação Literária e a compreensão da evolução dos alunos no domínio da escrita. Os instrumentos de recolha de dados utilizados foram a observação direta participante, as conversas informais, tanto com os alunos como com o professor cooperante, o diário de bordo e, por fim, a análise documental. O ambiente descontraído proporcionou uma aprendizagem mais clara e agradável, o que nos permitiu assimilar, mais uma vez, que esta deve ser concebida de uma forma lúdica, educativa e afetiva, pois “o professor vai ter maior facilidade em passar os conteúdos de forma atrativa, que desperte a atenção dos alunos, mostrando que a brincar também se aprende” (Menezes & Santos, 2021, p.663), tendo sido este o lema de toda a investigação.
- As Diversidades Culturais na Educação de Infância em Escolas Periféricas de Lisboa - Estratégias e Impactos.Publication . Fernandes, Sandra; Boléo, AnaNeste estudo, investiga-se a integração da diversidade cultural em escolas portuguesas, especificamente com crianças de 2, 3 e 4 anos, e explora-se como a educação intercultural pode ser uma ferramenta poderosa para promover inclusão. O objetivo principal é compreender como a abordagem intercultural impacta as crianças e quais as estratégias que ajudam a adaptá-las à diversidade cultural, dentro do referencial de educação intercultural da Direção-Geral da Educação (DGE), que promove a cidadania nas escolas. A revisão bibliográfica centra-se sobretudo na abordagem intercultural na educação. São, também, destacados alguns programas, estratégias e meios que podem ser utilizados nas escolas para promover a educação intercultural. Neste sentido, realizou-se um estudo prático que teve a duração de 3 meses. Foram realizadas 10 atividades, em 13 sessões, centradas em temas relacionados com a diversidade cultural, como a exploração da cultura angolana e chinesa. As atividades incluíram a exploração de bandeiras, vídeos de práticas culinárias, histórias culturais e confeção de um prato típico. Por meio destas experiências, foi analisado como as crianças se adaptaram com a implementação da diversidade cultural, a opinião da educadora da creche, através de um questionário, e os constrangimentos e desafios encontrados relativamente ao tema ao longo do estudo. A análise dos resultados permitiu compreender que a implementação da educação intercultural nas escolas é um meio de promoção do respeito mútuo e de um ambiente educativo, acolhedor e inclusivo.
- Multiculturalismo, o caso dos alunos de etnia cigana.Publication . Gonçalves, Nuna; Boléo, AnaO presente estudo que ora se apresenta consiste num Relatório Final de Mestrado de Qualificação para a Docência em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e inscreve-se no tema Multiculturalismo, o caso dos alunos etnia cigana, tendo como objetivos descrever e compreender a inclusão das crianças de etnia cigana numa escola portuguesa, assim como as conceções pedagógicas que os professores do 1.º Ciclo do ensino básico têm de fazer face à escolarização e assiduidade dessas crianças. Numa primeira abordagem, desenvolvemos um quadro teórico e conceptual onde abordamos o conceito de multiculturalidade e inclusão, temas muito atuais e cada vez mais presentes na realidade escolar, focando-nos no caso da etnia cigana, recorrendo a revisão bibliográfica existente no âmbito do tema em estudo. Neste sentido, procurou-se analisar a prática dos professores numa escola com estas características específicas, bem como explorar as ideias que têm sobre as suas próprias práticas pedagógicas, recorrendo-se assim a um inquérito por questionário. Após a recolha da informação dos inquéritos, procedeu-se a uma análise do conteúdo, onde a maioria dos professores admitiu precisar de formação sobre as questões multiculturais e inclusão social. Para ensinar eficazmente os alunos ciganos, os professores têm de compreender o contexto cultural da comunidade cigana, quebrando barreiras e promovendo mudanças inclusivas. No entanto, apesar dos esforços feitos pelos professores a falta de assiduidade das crianças de etnia cigana naquela escola continua muito elevada, fazendo com que muitos desses alunos fiquem retidos. Em suma, os professores desempenham um papel fundamental na promoção da inclusão, ao serem culturalmente conscientes, podendo contribuir para quebrar barreiras e para criar uma experiência educativa mais equitativa e solidária para os alunos ciganos. Paralelamente, reconhecemos que o ensino deve estar em constante evolução para satisfazer as necessidades dos alunos e acreditamos que deve haver, mais formação na área da multiculturalidade e inclusão.
- "O outro lado da Guerra"Publication . Guerreiro, Andreia; Boléo, AnaNo ano de 2022, a Ucrânia viu-se numa situação catastrófica, perdendo os cidadãos os seus direitos, as suas casas e, consequentemente, o seu país. Esta população viu-se obrigada a abandonar o seu país de origem em busca de melhores condições e, acima de tudo, de paz. Como refere Araújo (2022), “as guerras prejudicam o acesso à educação” e neste caso não foi exceção. Portugal foi um dos países de acolhimento, recebendo, assim, nas escolas portuguesas, milhares de crianças cuja língua materna nada se assemelha ao português. Apesar de estarem definidos objetivos e existirem diversos documentos orientadores para o Ensino do Português Língua Não Materna, na prática, assistimos a uma grande falta de resposta. Os nossos docentes viram-se nesta situação de um dia para o outro, não conseguindo corresponder às necessidades destes alunos. Perante esta realidade, no decorrer do período da prática de ensino supervisionada, vimo-nos confrontados com esta situação. A dois meses do final do ano letivo, esta turma de 1.º ano de escolaridade do 1.º Ciclo do Ensino Básico acolheu uma aluna ucraniana. Como investigadores e futuros docentes, quisemos debruçar-nos sobre esta questão. Num momento inicial, procurámos saber todas as diretrizes e dinâmicas apresentadas para lidar com estes alunos. Quisemos, acima de tudo, aliar à aprendizagem, uma integração plena e um acolhimento positivo. Desta forma, este projeto surge, assim, numa compilação de sessões individualizadas com a aluna, com a particularidade de que cada sessão foi baseada numa partilha inicial de grande grupo (turma). Este projeto apresenta materiais a que os docentes podem recorrer quando confrontados com estas situações, bem como dinâmicas a realizar em aulas de Português Língua Não Materna. A par com estes, serão apresentados os resultados e as reflexões feitas sobre cada material/dinâmica realizada. O desfecho desta “viagem” foi com uma bagagem ainda mais cheia, com um conjunto de dinâmicas adequadas e válidas, como também, uma aluna mais integrada e acolhida por este que é o seu novo país.