Repository logo
 
Loading...
Profile Picture

Search Results

Now showing 1 - 10 of 10
  • Additional value of a combined genetic risk score to standard cardiovascular stratification
    Publication . Pereira, Andreia; Mendonca, Maria Isabel; Borges, Sofia; Sousa, Ana Célia; Freitas, Sónia; Henriques, Eva; Rodrigues, Mariana; Freitas, Ana Isabel; Guerra, Graça; Freitas, Carolina; Pereira, Décio; Brehm, António; Palma dos Reis, Roberto
    The utility of genetic risk scores (GRS) as independent risk predictors remains inconclusive. Here, we evaluate the additive value of a multi-locus GRS to the Framingham risk score (FRS) in coronary artery disease (CAD) risk prediction. A total of 2888 individuals (1566 coronary patients and 1322 controls) were divided into three subgroups according to FRS. Multiplicative GRS was determined for 32 genetic variants associated to CAD. Logistic Regression and Area Under the Curve (AUC) were determined first, using the TRF for each FRS subgroup, and secondly, adding GRS. Different models (TRF, TRF+GRS) were used to classify the subjects into risk categories for the FRS 10-year predicted risk. The improvement offered by GRS was expressed as Net Reclassification Index and Integrated Discrimination Improvement. Multivariate analysis showed that GRS was an independent predictor for CAD (OR = 1.87; p<0.0001). Diabetes, arterial hypertension, dyslipidemia and smoking status were also independent CAD predictors (p<0.05). GRS added predictive value to TRF across all risk subgroups. NRI showed a significant improvement in all categories. In conclusion, GRS provided a better incremental value in intermediate subgroup. In this subgroup, inclusion of genotyping may be considered to better stratify cardiovascular risk.
  • Genetic risk score and cardiovascular mortality in a southern european population with coronary artery disease
    Publication . Pereira, Andreia; Mendonca, Maria Isabel; Sousa, Ana Célia; Borges, Sofia; Freitas, Sónia; Henriques, Eva; Rodrigues, Mariana; Freitas, Ana Isabel; Guerra, Graça; Ornelas, Ilídio; Pereira, Décio; Brehm, António; Palma dos Reis, Roberto
    Several genetic risk scores (GRS) have been associated with cardiovascular disease; their role, however, in survival from proven coronary artery disease (CAD) have yielded conflicting results. Objective: The objective of this study was to evaluate long- term cardiovascular mortality according to the genetic risk score in a Southern European population with CAD. Methods: A cohort of 1464 CAD patients with angiographic proven CAD were followed up prospectively for up to 58.3 (interquartile range: 25.8- 88.1) months. Genotyping of 32 single- nucleotide polymorphisms previously associated with CAD was performed using oligonucleotides probes marked with fluorescence for each allele. GRS was constructed according to the additive model assuming codominance and categorised using the median (=26). Cox Regression analysis was performed to determine independent multivariate predictors of cardiovascular mortality. Kaplan- Meier survival curves compared high vs low GRS using log- rank test. C- index was done for our population, as a measure of discrimination in survival analysis model. Results: During a mean follow- up of 58.3 months, 156 patients (10.7%) died, 107 (7.3%) of CV causes. High GRS (≥26) was associated with reduced cardiovascular survival. Survival analysis with Cox regression model adjusted for 8 variables showed that high GRS, dyslipidemia, diabetes and 3- vessel disease were independent risk factors for cardiovascular mortality (HR=1.53, P=.037; HR=3.64, P=.012; HR=1.75, P=.004; HR=2.97, P<.0001, respectively). At the end of follow- up, the estimated survival probability was 70.8% for high GRS and 80.8% for low GRS (Log- rank test 5.6; P=.018). C- Index of 0.71 was found when GRS was added to a multivariate survival model of diabetes, dyslipidemia, smoking, hypertension and 3 vessel disease, stable angina and dual antiplatelet therapy. Conclusions: Besides the classical risk factors management, this work highlights the relevance of the genetic profile in survival from CAD. It is expected that new therapies will be dirsected to gene targets with proven value in cardiovascular survival.
  • Polimorfismos Genéticos Associados ao Aparecimento de Hipertensão Arterial Numa População Portuguesa
    Publication . Sousa, Ana Célia; Palma dos Reis, Roberto; Pereira, Andreia; Borges, Sofia; Freitas, Ana Isabel; Guerra, Graça; Gouveia, Sara; Góis, Teresa; Nóbrega, Lino; Rodrigues, Mariana; Henriques, Eva; Freitas, Sónia; Ornelas, Ilídio; Pereira, Décio; Brehm, António; Mendonça, Maria Isabel
    Introdução: A hipertensão arterial é uma doença complexa, multifatorial, controlada por fatores genéticos e ambientais. Objetivo: Avaliar a susceptibilidade genética no aparecimento de hipertensão arterial e sua associação com os fatores de risco tradicionais na eclosão desta patologia. Material e Métodos: Estudo caso-controlo com 1712 indivíduos, idade média de 51,0 ± 7,9 anos (860 hipertensos e 852 controlos). Avaliaram-se os fatores tradicionais, bioquímicos e as variantes genéticas: ACE I/D rs4340, ACE A2350G rs4343, AGT T174M rs4762, AGT M235T rs699 AGTR1 A1166C rs5186, CYP11B2 -344 C/T rs1799998, ADRB1 R389G rs1801253, ADRB2 R16G rs1042713, ADD1 G460W rs4961, SCNN1G G173A rs5718, GNB3 C825T rs5443, ATP2B1 A/G rs2681472, CYP17A1 T/C rs11191548, SLC4A2 C/T rs2303934. Calculámos o risco de cada gene para a hipertensão, pelos modelos dominante, recessivo, co-dominante e multiplicativo. Através da regressão logística, avaliámos as variáveis associadas à hipertensão. Elaboraram-se curvas ROC com os fatores tradicionais e posteriormente adicionando as variantes genéticas associadas com hipertensão. Analisámos os dados através do SPSS for Windows 19.0 e MedCalc v. 13.3.3.0. Resultados: As variantes genéticas ADD1 G460W, GNB3 C825T, ACE I/D e ACE A2350G associaram-se à hipertensão. A curva ROC com os factores de risco tradicionais e estas variantes mostrou um incremento na capacidade preditiva de hipertensão (p = 0,018). Discussão: Segundo os resultados do nosso estudo as variantes genéticas que após análise univariada se associaram à hipertensão arterial foram a ACE I/D rs4340, ACE A2350G rs4343, ADD1 G460W rs4961, GNB3 C825T rs5443. As duas primeiras variantes relacionam-se com a hipertensão arterial por interferirem no sistema renina-angiotensina-aldosterona, que tem um importante papel na regulação da pressão arterial. Salienta-se o facto dos genes que codificam os componentes do sistema renina-angiotensinaaldosterona serem candidatos naturais ao desenvolvimento e progressão da hipertensão arterial. Também na nossa população os polimorfismos da alfa-aducina (ADD1 G460W rs4961), associaram-se à hipertensão arterial. Nesta população portuguesa, conhecida por ter elevado consumo de sal, faz sentido que estes polimorfismos, sejam relevantes na gestão do sal e da água e consequentemente, no aparecimento de hipertensão arterial. A variante genética GNB3 C825T rs5443 que interfere na sinalização intracelular também constituiu uma forte candidata à hipertensão arterial. Com a elaboração da curva ROC e cálculo das AUC inicialmente só com os fatores de risco tradicionais e posteriormente adicionando as variantes ADD1 G460W, GNB3 C825T, ACE I/D e ACE A2350G aos fatores de risco tradicionais, verificámos ter havido um incremento no risco preditivo de hipertensão arterial, relativamente ao existente só com os fatores de risco tradicionais, com significado estatístico (p = 0,018). Isto sugere que a hipertensão arterial é uma doença multifatorial, que resulta da interação de fatores ambientais, genéticos e estilos de vida que interagem entre si e levam ao aparecimento desta importante patologia. Conclusão: No nosso estudo os polimorfismos associados à hipertensão, estão ligados ao eixo renina-angiotensina-aldosterona (ACE I/D, ACE A2350G), bem como à gestão de sal e água (ADD1 G460W, GNB3 C825T). Através de uma análise multivariada, concluiuse que estas duas últimas variantes genéticas conjuntamente com quatro dos fatores tradicionais (tabagismo, hábitos alcoólicos, obesidade e diabetes) se associam de forma significativa e independente à hipertensão arterial essencial. Num modelo preditivo de hipertensão arterial, a introdução das variantes genéticas aumenta ligeiramente o valor preditivo do modelo.
  • Relationship between ADD1 Gly460Trp gene polymorphism and essential hypertension in Madeira Island
    Publication . Sousa, Ana Célia; Palma dos Reis, Roberto; Pereira, Andreia; Borges, Sofia; Freitas, Ana Isabel; Guerra, Graça; Góis, Teresa; Rodrigues, Mariana; Henriques, Eva; Freitas, Sónia; Ornelas, Ilídio; Pereira, Décio; Brehm, António; Mendonça, Maria Isabel
    Essential hypertension (EH) is a complex disease in which physiological, environmental, and genetic factors are involved in its genesis. The genetic variant of the alpha-adducin gene (ADD1) has been described as a risk factor for EH, but with controversial results.The objective of this study was to evaluate the association of ADD1 (Gly460Trp) gene polymorphism with the EH risk in a population from Madeira Island.A case-control study with 1614 individuals of Caucasian origin was performed, including 817 individuals with EH and 797 controls. Cases and controls were matched for sex and age, by frequency-matching method. All participants collected blood for biochemical and genotypic analysis for the Gly460Trp polymorphism. We further investigated which variables were independently associated to EH, and, consequently, analyzed their interactions.In our study, we found a significant association between the ADD1 gene polymorphism and EH (odds ratio 2.484, P = .01). This association remained statistically significant after the multivariate analysis (odds ratio 2.548, P = .02).The ADD1 Gly460Trp gene polymorphism is significantly and independently associated with EH risk in our population. The knowledge of genetic polymorphisms associated with EH is of paramount importance because it leads to a better understanding of the etiology and pathophysiology of this pathology.
  • A importância do polimorfismo da alfa aducina no risco de hipertensão arterial essencial nos individuos de baixa ingestão salina
    Publication . Sousa, Ana Célia; Palma dos Reis, Roberto; Pereira, Andreia; Nascimento, Rafael; Góis, Teresa; Guerra, Graça; Rodrigues, Mariana; Henriques, Eva; Freitas, Carolina; Ornelas, Ilídio; Pereira, Décio; Mendonça, Maria Isabel
    Introdução: A variante genética do gene da alfa aducina rs4961, ligado à gestão do sal a nível do rim, tem sido descrita como fator de risco para hipertensão arterial essencial (HTE) com resultados controversos. Vários estudos demonstraram que a ingestão de alto teor de sal se associa com a HTE, doença cardiovascular e renal. O contributo genético no desenvolvimento de HTE, em indivíduos com baixa ingestão salina, está ainda pouco definido. Objetivo: Pretendemos avaliar a importância da variante genética da alfa aducina (rs4961) no desenvolvimento de HTE em indivíduos com baixa ingestão salina. Métodos: Seleccionados para o estudo 1614 indivíduos, idade média 50,6±8,2 e divididos em dois grupos consoante tinham ou não HTE, um com 817 hipertensos e outro com 797 controlos. Todos colheram sangue para exames bioquímicos e para análises genéticas. Estudado o polimorfismo rs4961 da alfa aducina em ambos os grupos e avaliada, no grupo dos hipertensos, a excreção renal de sódio na urina de 24 horas, que de acordo com a bibliografia se associa com a ingestão de sódio. Os valores da excreção renal de sódio foram divididos em tercis. Comparada a frequência do genótipo Trp460Trp com a do Gly460Gly do 1º tercil (mais baixo valor de excreção sódio) com a frequência dos mesmos polimorfismos no grupo dos controlos. O mesmo procedimento em relação ao 3º tercil (mais alto valor de excreção sódio). Usado o teste de t de Student para variáveis contínuas e os odds ratio e intervalos de confiança da variante genética nos dois grupos. A análise dos dados foi feita pelo SPSS versão 19.0. Resultados: O genótipo Trp460Trp da alfa aducina foi mais frequente no grupo dos hipertensos com baixa excreção de sal (≤153mEq/24h) em relação aos controlos com significância estatística, odds ratio de 3,29 (IC a 95% 1,38 -7,84; p=0,004) e não influenciou o aparecimento de HTA nos indivíduos hipertensos com alta excreção de sal (≥181mEq/24h), odds ratio de 1,47 (IC a 95% 0,50-4,35; p=0,480). Conclusões: A variante rs4961 da alfa aducina é fator de risco de aparecimento de HTE nos indivíduos com baixa excreção de sal, mas não aumentou a susceptibilidade para HTE nos indivíduos com alta excreção salina. Com este estudo podemos comprovar que o contributo genético no desenvolvimento de HTE é mais importante nos indivíduos com baixa ingestão salina em relação aos com alta ingestão, já que nestes existe um fator ambiental que explica o aparecimento de HTE.
  • Synergistic Association of Genetic Variants with Environmental Risk Factors in Susceptibility to Essential Hypertension
    Publication . Sousa, Ana Célia; Mendonça, Maria I.; Pereira, Andreia; Gouveia, Sara; Freitas, Ana I.; Guerra, Graça; Rodrigues, Mariana; Henriques, Eva; Freitas, Sónia; Borges, Sofia; Pereira, Décio; Brehm, António; Palma dos Reis, Roberto
    Essential hypertension (EH) is a disease in which both environment and genes have an important role. This study was designed to identify the interaction model between genetic variants and environmental risk factors that most highly potentiates EH development.
  • Genetic information improves the prediction of major adverse cardiovascular events in the GENEMACOR population
    Publication . Mendonca, Maria Isabel; Henriques, Eva; Borges, Sofia; Sousa, Ana Célia; Pereira, Andreia; Santos, Marina; Temtem, Margarida; Freitas, Sónia; Monteiro, Joel; Sousa, João Adriano; Rodrigues, Ricardo; Guerra, Graça; Palma Reis, Roberto
    The inclusion of a genetic risk score (GRS) can modify the risk prediction of coronary artery disease (CAD), providing an advantage over the use of traditional models. The predictive value of the genetic information on the recurrence of major adverse cardiovascular events (MACE) remains controversial. A total of 33 genetic variants previously associated with CAD were genotyped in 1587 CAD patients from the GENEMACOR study. Of these, 18 variants presented an hazard ratio >1, so they were selected to construct a weighted GRS (wGRS). MACE discrimination and reclassification were evaluated by C-Statistic, Net Reclassification Index and Integrated Discrimination Improvement methodologies. After the addition of wGRS to traditional predictors, the C-index increased from 0.566 to 0.572 (p=0.0003). Subsequently, adding wGRS to traditional plus clinical risk factors, this model slightly improved from 0.620 to 0.622 but with statistical significance (p=0.004). NRI showed that 17.9% of the cohort was better reclassified when the primary model was associated with wGRS. The Kaplan-Meier estimator showed that, at 15-year follow-up, the group with a higher number of risk alleles had a significantly higher MACE occurrence (p=0.011). In CAD patients, wGRS improved MACE risk prediction, discrimination and reclassification over the conventional factors, providing better cost-effective therapeutic strategies.
  • A variante genética c825t da subunidade β3 da proteína G associa‐se com a hipertensão arterial numa população portuguesa
    Publication . Sousa, Ana Célia; Palma dos Reis, Roberto; Pereira, Andreia; Borges, Sofia; Gouveia, Sara; Spínola, Adelaide; Freitas, Ana Isabel; Guerra, Graça; Góis, Teresa; Rodrigues, Mariana; Henriques, Eva; Ornelas, Ilídio; Freitas, Carolina; Pereira, Décio; Brehm, António; Mendonça, Maria Isabel
    Hypertension is an important public health problem, affecting about 25% of the adult population worldwide.1 Genetic and environmental factors contribute to its pathogenesis. The T allele of the C825T polymorphism of the beta 3 subunit of G protein (rs5443) leads to the production of a truncated variant that enhances intracellular signaling and may interfere with the regulation of blood pressure. This genetic variant has been described as a risk factor for hypertension, although study results are controversial.
  • Epicardial Adipose Tissue: The Genetics Behind an Emerging Cardiovascular Risk Marker
    Publication . Sousa, João Adriano; Mendonca, Maria Isabel; Serrão, Marco; Borges, Sofia; Henriques, Eva; Freitas, Sónia; Tentem, Margarida; Santos, Marina; Freitas, Pedro; Ferreira, António; Guerra, Graça; Drumond, António; Palma Reis, Roberto
    Evidence points epicardial adipose tissue (EAT) as an emerging cardiovascular risk marker. Whether genetic polymorphisms linked with atherosclerosis are associated with higher EAT is still unknown. We aim to assess the role of genetic burden of atherosclerosis and its association to EAT in a cohort of asymptomatic individuals without coronary disease. A total of 996 participants were prospectively enrolled in a single Portuguese center. EAT volume was measured by Cardiac Computed Tomography and participants were distributed into 2 groups, above and below median EAT. SNPs were genotyped and linked to their respective pathophysiological axes. A multiplicative genetic risk score (mGRS) was constructed, representing the genetic burden of the studied SNPs. To evaluate the association between genetics and EAT, we compared both groups by global mGRS, mGRS by functional axes, and SNPs individually. Individuals above-median EAT were older, had a higher body mass index (BMI) and higher prevalence of hypertension, metabolic syndrome, diabetes, and dyslipidemia. They presented higher GRS, that remained an independent predictor of higher EAT volumes. The group with more EAT consistently presented higher polymorphic burden across numerous pathways. After adjustment, age, BMI, and mGRS of each functional axis emerged as independently related to higher EAT volumes. Amongst the 33 SNPs, MTHFR677 polymorphism emerged as the only significant and independent predictor of higher EAT volumes. Patients with higher polymorphism burden for atherosclerosis present higher EAT volumes. We present the first study in a Portuguese population, evaluating the genetic profile of EAT through GWAS and GRS, casting further insight into this complicated matter.
  • Preditores clínicos, bioquímicos e geneticos e incidência de eventos adversos após o diagnóstico de doença coronária
    Publication . Pereira, Andreia; Palma dos Reis, Roberto; Monteiro, Joel Ponte; Neto, Micaela Rodrigues; Rodrigues, Ricardo; Henriques, Eva; Rodrigues, Mariana; Guerra, Graça; Ornelas, Ilídio; Freitas, Carolina; Pereira, Décio; Mendonça, Maria Isabel
    Vários factores e marcadores bioquímicos têm sido utilizados para a estratificação de risco das populações. Pretende-se comparar factores de risco standard com marcadores bioquímicos e genéticos na ocorrência de eventos secundários após o 1º diagnóstico de Doença Coronária por Angiografia. MÉTODOS: Em 1549 doentes com Doença coronária epicárdica significativa (>50% em pelo menos um vaso), com idade média 53,3 ± 8,0 e 79,1% do sexo masculino, com seguimento médio de 55,4 meses, determinaram-se os eventos secundários (MACE) ocorridos neste período: Revascularização (Target Vessel Revascularization (TVR), Target Lesion Revascularization (TLR), nova PTCA e CABG, EAM, AVC, Insuficiência Cardíaca (IC) e Mortalidade de causa cardiovascular. Foi realizada uma regressão logística multivariada com as 19 variáveis significativas obtidas após análise univariada que incluíram variantes genéticas, marcadores bioquímicos, dados do exame objectivo e factores de risco cardiovascular. RESULTADOS: 466 doentes tiveram eventos secundários durante o seguimento, dos quais 7,2% TVR, 6,5% TLR, 10% EAM, 6,5% Insuficiência cardíaca, 14,1% re PTCA, 2,9% AVC e 6,9% Mortalidade CV. A variante PON 192 QQ associou-se com Enfarte do Miocárdio (OR=1,408; IC: 1,007-1,969; p=0,045), a variante IGF2BP2 TT associou-se com IC (OR=1,801; IC: 1,027-3,161; p=0,038), e AVC (OR=2,361; IC: 1,115-5,000; p=0,021). A variante do locus 9p21 CC com nova PTCA (OR=1,377; IC: 1,024-1,851; p=0,034), o PPARG CC com TLR (OR=2,241; IC: 1,074-4,676; p=0,027) e as seguintes variantes com TVR PSRC1 AA (OR=1,635; IC: 1,066-2,506; p=0,023), CDKN2B GG (OR=1,524; IC: 1,035-2,243; p=0,032), PPARG CC (OR=1,964; IC: 1,010-3,817; p=0,043), KIF6 GG (OR=1,791; IC: 1,085-2,958; p=0,021) e AT1R AC+CC (OR=1,499; IC: 1,019-2,205; p=0,039). Os preditores multivariados de eventos mais significativos foram o sedentarismo (OR=1,564; p<0,0001) e a Diabetes (OR=1,342; p=0,016), a Frequência cardíaca (OR=1,015; p=0,002) e a ApoB (OR=1,005; p=0,004). Conclusões: Com o presente trabalho identificámos que a variante genética 9p21 já amplamente associada com DC associou-se com necessidade de revascularização no seguimento bem como com Insuficiência cardíaca. A Diabetes, a frequência cardíaca e o perfil lipídico, apesar da intervenção farmacológica, mantém risco independente residual. Este trabalho sugere uma prevenção secundária particularmente cuidadosa nos doentes coronários portadores de polimorfismos de risco, bem como uma intervenção reforçada no controlo de diabetes, lípidos e FC.