ESEJD - Artigos
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- A consciência fonológica: uma questão de práticas consistentes e sistemáticasPublication . Ruivo, IsabelA consciência fonológica é uma das competências fundamentais para fazer emergir todo o potencial linguístico da criança de forma a promover uma melhor literacia. O objetivo deste estudo é avaliar o desempenho de crianças de 5 anos das escolas infantis João de Deus comparativamente a crianças de outras escolas. A avaliação tem como base a aplicação da Bateria de Testes ACLLE1, num conjunto de tarefas relacionadas com algumas das aptidões essenciais, tais como as rimas, a consciência silábica e a fonémica. Pretendemos comparar o desempenho da amostra deste estudo com os resultados de um grupo de controlo. Esta é uma investigação qualitativa cuja abordagem metodológica tem como instrumento a ACLLE. Os resultados sugerem que há uma diferença significativa entre os dois grupos diretamente relacionados com a iniciação da leitura aos 5 anos nas escolas João de Deus. Revela-se fundamental a estimulação da consciência fonológica nas escolas infantis.
- O jogo na aprendizagem matemáticaPublication . Caldeira, Maria Filomena; Pereira, Paula ColaresA comunicação no âmbito da Educação Infantil pretende sensibilizar as escolas de formação e os educadores para o papel de mediação na promoção do conhecimento matemático. Os materiais manipulativos na prática educativa são facilitadores duma aprendizagem significativa, quando aliam o sentido lúdico ao jogo. Através de atividades diversificadas surgem como recurso metodológico, em que a criança explora, experimenta, deduz, comunica, ultrapassa o erro, agiliza o raciocínio, fazendo a “ponte” entre o concreto e o abstrato. Com o objetivo de analisarmos a importância do jogo aplicámos um questionário a 942 crianças de 5 anos das escolas João de Deus, para sabermos como brincam e quais as atividades preferidas. Os resultados sugerem que o lúdico, o jogo e a matemática poderiam estar mais ligados aos objetivos da formação e às atividades de aprendizagem, permitindo às crianças a aquisição de capacidades percetivas, representativas e conceptuais e mais conquistas cognitivas, emocionais e sociais.
- Introducción a la práctica profesional, reflexión, supervisión, estrategias para el futuroPublication . Silveira-Botelho, Teresa da; Pereira, Paula Colares; Caldeira, Maria FilomenaEste estudio es una refléxion sobre la supervisión pedagógica en la ESE JDEUS, en el encuadre del Proceso de Bolonia, lo cual ha surgido de la necesidad de introducir los câmbios relacionados con el início de la practica profesional en el 1º ciclo de estudios. Hemos aplicado una encuesta a todos los alumnos que frecuentan el Bachilerato u el Máster en Educación. La supervisión pedagógica surge como una acción que deberá ser dinamizadora, reflexiva y continuada, donde el aprendizaje, la integración del conocimiento y el desarrollo de competencias requiere variadas practicas de colaboración, en las cuales el supervisor actúa como un mediador encargado de promover el desarrollo de los estudiantes. Este procedimiento da lugar a una ruta de experimentos, comunicación, interacción, cooperación, mientras va validando el conocimiento individual. Los resultados obtenidos apuntan para la posibilidad de articulación entre la experiencia adquirida y la implementación de nuevas estrategias, contribuyendo para la mejora de la formación en contexto, que se vuelve progresivamente más reflexiva e eficaz. En una sociedad en constante cambio, es importante (re)pensar la formación y supervisión ajustadas a los señales del los tiempos.
- A quién y para qué sirve la educación preescolar?Publication . Carvalho, António Ponces de
- Brincar a sérioPublication . Pereira, Paula ColaresA comunicação insere-se no âmbito da Educação Infantil e pretende sensibilizar os educadores e os pais para a importância do brincar e das brincadeiras para o papel na promoção de atividades diversificadas e estimulantes que promovam o desenvolvimento emocional, cognitivo, físico e social da criança até aos seis anos. Vários autores destacam que a brincadeira não é uma atividade inata, mas sim o resultado de relações sociais e de condições concretas de vida; a partir delas, a criança, emerge como sujeito lúdico, sendo que a mediação tem um papel fundamental nesse processo. Com o objetivo de analisarmos a importância do brincar aplicámos um questionário a 942 crianças de 5 anos que frequentam as escolas João de Deus, por forma a conhecermos como brincam e quais as suas brincadeiras para que no seu dia a dia se possam desenvolver de forma integrada. Os resultados sugerem que as brincadeiras das crianças podem ser melhores e mais diversificadas quer em casa quer na escola e que devemos ajudar os educadores e os pais a apreciarem e a perceberem as dificuldades e tarefas que estão presentes em cada fase de desenvolvimento pois, o seu papel é fundamental se não for demais.
- Prática, reflexão e supervisãoPublication . Silveira-Botelho, Ana Teresa da; Pereira, Paula ColaresEste estudo consiste numa reflexão sobre a supervisão pedagógica na ESE JDEUS, no quadro do Processo de Bolonha. Surgiu da necessidade de introduzirmos alterações na iniciação à prática profissional do 1.º ciclo de estudos. Aplicámos um questionário aos alunos que frequentam a Licenciatura e Mestrados em Educação. A supervisão pedagógica emerge como uma ação que se pretende dinamizadora, reflexiva e contínua em que a aprendizagem, a integração de saberes e o desenvolvimento de competências requer diversas práticas colaborativas de trabalho, em que o supervisor é o mediador que promove o desenvolvimento dos formandos que se pretendem responsáveis, empenhados, conscientes da sua auto-(re)construção para benefício da construção da sua identidade profissional. O estágio permite um percurso com diversas experiências aos estudantes, promovendo a comunicação, interação, a colaboração, em que as múltiplas interações validam o conhecimento individual. Os resultados sugerem que é possível articular a experiência adquirida e implementar mais estratégias e dessa forma contribuirmos para uma melhoria da formação em contexto, tornando-a cada vez mais reflexiva e eficaz. Numa sociedade em constante mudança, é pertinente (re)pensar na formação e supervisão de docentes adequada aos sinais do tempo.
- O contributo da expressão dramática para a promoção da cooperação e da interaçãoPublication . Cipriano, Elsa Jacinto; Brito, RitaDe acordo com Aguilar (2001) “O jogo é, para a criança, o seu meio privilegiado de expressão” (p. 21), assumindo este, um papel primordial no desenvolvimento da personalidade, tornando-o uma atividade singular de aprendizagem ativa, de interação, de comunicação e de cooperação. Assim, o jogo dramático é defendido por alguns autores como uma atividade que para além de impulsionar o desenvolvimento social da criança, favorece simultaneamente a linguagem, chegando a ser considerado por Read, um dos críticos de arte mais conceituados a nível internacional e criador do termo “Education Throug Art (1943), como “um dos melhores métodos educativos” (Read, citado em Sousa, 2003, p.20). Sendo o jogo dramático uma forma natural de expressão, facilitador do processo de cooperação e de interação, é objetivo deste projeto analisar qual o contributo que a Expressão Dramática poderá proporcionar no desenvolvimento da cooperação e da interação entre as crianças em idade pré-escolar. Para isso foi desenvolvido um projeto com 25 crianças em idade pré-escolar, de modo a dar resposta à questão de investigação colocada: Poderá a Expressão Dramática fomentar o desenvolvimento da cooperação e da interação? Esta investigação segue uma metodologia qualitativa, nomeadamente a investigação-ação, privilegiando-se a observação participante propriamente dita. Como instrumentos de recolha de dados contemplaremos as reflexões pessoais, as grelhas de avaliação e o registo fotográfico, sendo que a avaliação passará pela análise destes instrumentos. Podemos referir que, no que à comunicação e interação diz respeito, a implementação destas atividades veio proporcionar um apelo à interação e à comunicação das crianças, uma vez que este tipo de jogo evoca à cooperação e à interação entre os seus elementos. Torna-se assim possível concluir, que a implementação de atividades de jogo dramático favorece o desenvolvimento da cooperação e da interação.
- A funcionalidade da linguagem escrita em educação pré-escolar: um projeto de intervençãoPublication . Ferrão, Ana Carina; Brito, RitaNo processo de aprendizagem da leitura e escrita, a descoberta da funcionalidade da linguagem escrita pela criança é crucial, pois permite-lhe reconhecer a importância da aprendizagem da leitura e escrita. Estando num contexto educativo de Prática Pedagógica onde mais de metade das crianças de uma turma de pré-escolar irá transitar para o 1º Ciclo e verificando-se algumas dificuldades e lacunas no âmbito da linguagem oral e abordagem à escrita, achámos pertinente a realização desta investigação nesta temática. Tendo como questão de partida “Qual o contributo de um projeto de intervenção pedagógica na vertente - funcionalidade da linguagem escrita, no pré-escolar?”, foram implementadas várias atividades numa sala de jardim-de-Infância no distrito de Lisboa, com o intuito de promover a interiorização das finalidades da escrita, de modo a contribuir para a formação do projeto pessoal de leitor/escritor. Este estudo segue uma abordagem qualitativa, baseando-se no paradigma interpretativo e descritivo. Optámos pelo desenho de um projeto de Investigação- Ação (IA), dado que esta abordagem permite determinar problemas diagnosticados em contextos específicos. Como ferramentas de recolha de dados foram utilizadas gravações de vídeo, sendo acompanhadas de um diário de bordo. Os resultados que aqui relatamos reportam-se somente a duas atividades, nomeadamente, Construção de uma página de jornal e O telemóvel gigante. Utilizámos o suporte de escrita Jornal e Lista Telefónica para avaliar os conhecimentos que as crianças tinham acerca dos mesmos. Foram colocadas três questões que visaram a identificação, o conteúdo e a função. Os resultados permitem concluir que as crianças possuem diferentes concepções sobre os suportes de escrita Jornal e Lista Telefónica, que foram evoluindo progressivamente após a implementação das ditas atividades, principalmente no que diz respeito aos conteúdos e funções dos mesmos.
- A abordagem da multiculturalidade em educação pré-escolarPublication . Matos, Ana Rita; Brito, RitaSe olharmos em nosso redor damos conta que a sociedade se transformou numa sociedade multicultural. Esta realidade está presente nas nossas escolas e deu origem a transformações no sistema educativo. A escola multicultural aceita e defende o pluralismo das famílias e das comunidades dos alunos, estruturando-se para acolher crianças de todas as culturas, pressupondo a igualdade de oportunidades para todos. Sendo a Multiculturalidade o tema do Projeto Curricular da escola onde é realizada a minha Prática Pedagógica e tendo crianças em sala cujos pais são de várias nacionalidades, decidi desenvolver mais aprofundadamente esta temática, tendo como objetivo explorar os diferentes tipos de culturas de forma a demonstrar às crianças as diferenças étnicas e culturais que existem entre pessoas e que as devem respeitar. As atividades centraram-se na exploração de todos os continentes, especificando alguns países destes e explorando as suas características, nomeadamente a gastronomia, a língua, a habitação e o vestuário. Este projeto foi desenvolvido numa sala de educação pré-escolar constituída por vinte e duas crianças com idades entre os três e os cinco anos, onde foram realizadas seis atividades. Foi utilizada uma metodologia qualitativa, do tipo investigação-ação, tendo sido realizadas entrevistas, observações e diário de bordo como métodos de recolha de dados. Para concluir é importante abordar que todos os objetivos inicialmente pedidos foram conseguidos sendo que isso é possível de verificar após as entrevistas direcionadas para a educadora e para as crianças.
- A implementação de atividades lúdicas para a promoção da aprendizagem cooperativaPublication . Simões, Ana Margarida; Brito, RitaOs valores que aprendemos na nossa infância são os valores que permanecem ao longo da nossa vida. No entanto na sociedade de hoje existe muito individualismo e também perda de bons valores, acabando por serem esquecidos e não transmitidos às crianças. “Os valores não se “ensinam”, mas vivem-se na ação conjunta e nas relações com os outros” (ME, 1997, p.52). Através do valor cooperação pretende-se que as crianças se preocupem e pensem nos outros, comuniquem, partilhem e ajudem-se mutuamente. Todas as crianças que participem em atividades lúdicas adquirem novos conhecimentos e desenvolvem aptidões de forma natural e agradável, desta forma gera-se um forte interesse em aprender. A aprendizagem cooperativa é um método muito eficaz e eficiente, tanto no ensino, como na aprendizagem das crianças. Isto comparado com o ensino tradicional onde a criança tem um papel passivo e com poucas responsabilidades. No jardim-de-infância onde foi realizada a prática pedagógica observou-se que as crianças têm dificuldades em cooperar, ouvir o próximo, aceitar as ideias dos outros e trabalhar em conjunto de forma não conflituosa. Deste modo, foi decidido abordar a cooperação através de atividades lúdicas, incutindo, explorando, desenvolvendo e promovendo este valor e a importância do mesmo. Para isso, foram desenvolvidas cinco atividades com vista à promoção da aprendizagem cooperativa, numa sala de Educação Pré-Escolar com 25 crianças, com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos. Tendo sido os seus resultados bastante satisfatórios e ultrapassando as espectativas com a implementação da última atividade. Foi utilizada uma abordagem qualitativa como forma de recolha de dados, nomeadamente a investigação-ação, tendo sido realizadas grelhas de observação/avaliação, fotografias e entrevista à educadora. O investigador adotou o tipo de observação propriamente dita. As crianças empenharam-se na realização das atividades, adquiriam várias competências sociais e cognitivas, e segundo a educadora o grupo continua a colocar em prática o valor da cooperação. Deste modo, é de considerar que a aplicação do plano de ação possui consequências positivas para as mesmas.