INCM - Imprensa Nacional – Casa da Moeda S.A.
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A Imprensa Nacional é a marca editorial da Imprensa Nacional‑Casa da Moeda.
A Imprensa Nacional cumpriu em 2018 dois séculos e meio de atividade de edição livreira, um percurso iniciado em 1768 com o estabelecimento da Imprensa Régia, que passa em 1833 a designar-se Imprensa Nacional, herdeira de uma ampla experiência editorial e de um vastíssimo catálogo. Em julho de 1972, a Imprensa Nacional funde-se com a Casa da Moeda, dando origem à Imprensa Nacional-Casa da Moeda. A preservação e divulgação da memória e do património comuns da cultura portuguesa aliadas a uma contínua renovação constituem a missão de que está investida a área editorial da Unidade de Edição e Cultura da INCM. A renovação aliada à memória: a par de obras e autores consagrados, de temas e coleções tradicionais, surgem novos autores e inauguram-se coleções que conferem à linha editorial da editora pública o timbre que a mantém em consonância com a contemporaneidade.
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- CamõesPublication . Buescu, Helena; Reis, Carlos; Garrett, Almeida«Muitas vezes considerada a obra inaugural do romantismo português, o Camões versa sobre o regresso do épico à pátria, sobre o seu destino de poeta exilado, sobre a sua relação com o poder, sobre as suas malogradas vivências amorosas e sobre a sua miséria e morte. O herói do Camões corresponde, assim, à imagem do herói romântico excecional e incompreendido, em conflito com convenções que constrangem a procura dos ideais que o regem. Obedecendo de forma flexível ao modelo da epopeia, o Camões traduz, por outro lado, alguma coisa do trajeto do seu autor, também marcado por um exílio que é parte da sua formação como escritor e da sua condição de militante do liberalismo.» Coordenação e nota prévia de Carlos Reis; introdução e nota biobibliográfica de Helena Carvalhão Buescu.
- Cânticos do RealismoPublication . Verde, Cesário; Reis, Carlos; Buescu, HelenaCesário Verde (1855-1886), autor de uma poesia decisiva na fundação da modernidade literária portuguesa, teve uma vida breve, o que originou uma obra igualmente breve «mas de uma intensidade e de um valor criativo com consequências incalculáveis para a poesia portuguesa posterior». Aliás, «apesar de ter sido um poeta mal compreendido no seu tempo, Cesário Verde estava, seguramente, à frente dele e em rutura com protocolos literários nele vigentes». Por isso, recomenda-se a sua «leitura ou releitura», uma vez que convida o público a recolocar uma relação entre o «realismo» e os «seus processos dominantes». Coordenação e edição de texto de Carlos Reis; introdução e nota biobibliográfica de Helena Carvalhão Buescu.
- Carlos Guerreiro : design gráfico e ilustraçãoPublication . Silva, Jorge; Cotrim, João Paulo
- ClepsidraPublication . Pessanha, Camilo; Spaggiari, BarbaraClepsidra, título simbólico que se refere a um relógio antigo, de origem egípcia, que media o tempo pelo escoamento de água num recipiente graduado, é um importante testemunho do acolhimento português da poesia europeia finissecular, sobretudo o Simbolismo, articulado com a sensibilidade decadentista. É, na verdade, uma construção poética «cultivada como fragmento e representação difusa de uma realidade fugidia, a par do impulso para uma unidade remota, a consubstanciar na construção do livro». Trata-se, portanto, de uma obra que nos remete para as temáticas da efemeridade da vida, da perda, da inutilidade do que se faz ou se vive, da desistência, do receio e da ambiguidade. A publicação é baseada na edição crítica de Barbara Spaggiari, profunda conhecedora da poesia de Camilo Pessanha, dada à estampa pela editora Lello, em 1997.
- Correspondência de Joaquim de Vasconcelos para Leite de VasconcelosPublication . Kampschroer, Philipp«As cartas que aqui publicamos dão-nos conta, em primeiro lugar, de alguns momentos do percurso de Joaquim de Vasconcelos (1849-1936). A primeira delas data de 1882, pouco antes de o portuense, após ter perdido o grosso da sua fortuna familiar, ingressar na carreira docente no Liceu do Porto, e a última de 1922, quando Vasconcelos é professor da Escola de Belas-Artes da mesma cidade.» in Introdução, p.5.
- Correspondência entre José Leite de Vasconcelos e Rufino José CuervoPublication . Bico, Maria Inês«A presente edição teve origem num trabalho de âmbito curricular realizado, em colaboração com Cristiana Mendonça, num seminário da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa consagrado à edição de correspondências epistolares de Leite de Vasconcelos.» p.7.
- O Crime do Padre AmaroPublication . Reis, Carlos; Queirós, José Maria Eça de«O Crime do Padre Amaro, com o subtítulo Cenas da Vida Devota, conheceu três versões (terceira e final, de 1880). No quadro do realismo e do naturalismo então dominantes, Eça procede a uma indagação crítica da vida religiosa de província e dos seus rituais, num registo fortemente anticlerical. A figura do sacerdote, exercendo a sua influência em especial sobre as mulheres, ocupa um lugar central na ação do romance.» in contracapa. «Dois meses depois soube-se em Leiria que estava nomeado outro pároco. Dizia-se que era um homem muito novo, saído apenas do seminário. O seu nome era Amaro Vieira.» Com coordenação, edição de texto, introdução e nota biobibliográfica de Carlos Reis.
- Dispersos (1872-1879)Publication . Bruno, Sampaio; Rocha, Afonso; Domingues, Joaquim; Marques, José Cardoso«José Pereira de Sampaio (1857-1915), que cedo adoptaria o pseudónimo Bruno, iniciou a sua colaboração regular na imprensa periódica do Porto em 1872, com apenas 14 anos, tendo publicado o seu primeiro livro, Análise da Crença Cristã, dois anos depois. A colaboração do precoce publicista era composta por artigos de opinião política, literária e filosófica, intercalada, numa primeira fase, com folhetins de índole romanesca. Se parte significativa desses textos foi depois aproveitada por Bruno em diversos dos seus livros, os restantes continuaram dispersos por jornais e revistas, hoje de muito difícil acesso. Reconhecendo a necessidade cultural de reunir, em volume, essa parte da obra brunina, a INCM, que recentemente editou os seus juvenis tentames literários no volume Os Três Frades e Outros Textos de Ficção (2007), inicia, com o presente volume, a publicação dos seus Dispersos, juntando aqui os do período compreendido entre 1872 e 1879, ao mesmo tempo que ultima a edição de uma colectânea da sua Correspondência Epistolar, volumes que virão proporcionar um mais completo conhecimento da vida e da obra do filósofo portuense.» In Editorial. Prefácio, fixação do texto, notas e organização de Afonso Rocha. Recolha de Joaquim Domingues e José Cardoso Marques.
- Dispersos (1880-1884)Publication . Teixeira, António de Braz; Rocha, Afonso; Domingues, Joaquim; Marques, José CardosoProssegue, com este volume, correspondente aos anos de 1880-1884, a publicação, pela ordem cronológica dos textos, a edição dos Dispersos de Sampaio (Bruno), da responsabilidade científica do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa e em regime de co-edição do referido Centro Regional e da INCM. O vol. ii da edição contém 139 dispersos, dos quais se destacam duas grandes séries, uma sobre «As Eleições, por J. P. de Oliveira Martins» e outra sobre «O federalismo». Correspondendo ao pensamento político que Sampaio (Bruno) defendera entre os 22 e os 27 anos, o vol. ii dá por esgotada a monarquia constitucional e consagra a superioridade do regime republicano relativamente ao monárquico. Afirmação intransigente da democracia para o país e do federalismo como concepção política de organização do Estado, o vol. ii também constitui uma expressão particularmente eloquente da situação política, financeira e social de Portugal no tempo de Sampaio (Bruno), infelizmente, em muito semelhante àquela que vivemos hoje: mediocridade da classe política, clientelismo, degenerescência dos partidos, corrupção, acentuado e permanente desequilíbrio das contas públicas, elevado endividamento, degradação do ensino, gritantes desigualdades sociais, pesada tributação, imprensa ignorante e superficial.
- Estrutura e Biologia das PlantasPublication . Aguiar, Carlos«O segundo volume da coleção ‘Botânica em Português’ faz uma síntese da história evolutiva das plantas, desde a evolução da vida celular nas fontes hidrotermais alcalinas oceânicas, há cerca de quatro mil milhões de anos, até às grandes florestas tropicais hiperdiversas atuais. Como surgiu a fotossíntese? As plantas nasceram na água: como invadiram a terra? De que modo as plantas interagiram com a atmosfera terrestre? O que é e qual a origem do solo? Quais as funções das flores, esporos e sementes? Por que razão as plantas com flor são tão bem-sucedidas? De que modo as megaextinções influenciaram a evolução das plantas? Estaremos perante uma nova megaextinção? Estas e muitas outras perguntas são respondidas ao longo deste livro. Antes de o fazer, o autor aborda algumas questões da biologia da evolução indispensáveis para compreender a vida.» (da contracapa) Coedição com a Câmara Municipal de Lisboa, no âmbito da distinção de Lisboa Capital Verde Europeia 2020.