APDIS - Comunicações Orais
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing APDIS - Comunicações Orais by Title
Now showing 1 - 10 of 41
Results Per Page
Sort Options
- Advocacy in health libraries : getting startedPublication . Merola, MarciThe idea of advocacy for libraries presents new challenges for libraries of all types, and health libraries are no exception. How can health libraries integrate advocacy concepts into their dayto- day work? What's the role of librarians in identifying allies and advocates and shifting the perception in an increasingly complex environment? Learn what’s happening in U.S. libraries and strategies for moving forward.
- A b-on e as bibliotecas da saúdePublication . Costa, TeresaO acesso à informação é condição sine qua non para o exercício de uma cidadania efectiva. Neste sentido, têm sido desenvolvidas ao longo dos últimos anos iniciativas que visam promover a generalização do acesso à Sociedade da Informação e do Conhecimento. É nesta dinâmica que, em 2004, surge a Biblioteca do Conhecimento Online (b-on). Com a b-on passou a ser possível a toda a comunidade científica e académica (professores, investigadores e estudantes), e a partir de 2005 também à comunidade hospitalar (médicos e enfermeiros) um acesso facilitado aos artigos em texto integral de um conjunto relevante de publicações científicas publicadas pelas mais reputadas editoras e titulares de bases de dados científicas internacionais, explorando-se economias de escala possibilitadas pela compra centralizada de conteúdos. Através da sua visão, missão e objectivos a b-on procura ser um pilar estratégico na construção da Sociedade do Conhecimento, funcionando como instrumento fundamental de acesso ao conhecimento. A b-on tem actualmente 53 instituições com bibliotecas de saúde, das quais 9 são hospitalares. Uma vez que esta é uma comunidade com características próprias a b-on segmentou não só os conteúdos a ela dirigidos, como também a formação que ministra procurando deste modo responder às necessidades deste grupo específico de utilizadores.
- Bibliotecas digitaisPublication . Borbinha, JoséO termo "biblioteca digital" tornou-se comum há pouco mais de uma dezena de anos para cá. Apesar da grande actividade entretanto desenvolvida, o intervalo de tempo em causa ainda não permitiu perceber com clareza do que estamos realmente a falar. No entanto há já algumas realidades que podemos aceitar como definitivamente afirmadas, assim como outras ainda não totalmente estabelecidas mas já reconhecidas em expectativa. Esta apresentação fará assim uma exposição resumida da história do tema "biblioteca digital", seguida de uma análise do estado da arte actual. No final serão lançados temas de debate, que se julgam especialmente relevantes para a realidade nacional.
- As bibliotecas hospitalares da zona centro de Portugal : o diagnósticoPublication . Saraiva, Rosa; Frías, José AntónioIntrodução – A biblioteca hospitalar continua a ser um modelo desconhecido em Portugal, não obstante a sua importância para o funcionamento das instituições de saúde e para a investigação no âmbito das ciências da saúde. Trata-se de uma área, até agora, com escassos estudos no país e conhecida essencialmente por profissionais da saúde ligados ao ensino e à investigação. Importa aprofundar o conhecimento sobre estas bibliotecas e sobre o papel que desempenham e compreender os motivos que as tornam desconhecidas dentro das próprias instituições. Objetivo – Este estudo foi realizado com o objetivo de conhecer e estudar a realidade das bibliotecas hospitalares da zona centro de Portugal e contribuir para a sua divulgação e dinamização. Métodos – Trata-se de um estudo descritivo, inserido no tipo de investigação não experimental, com métodos de estudo de análise quantitativa, suportado por um questionário com quinze perguntas, divididas em quatro secções e pré testado com um grupo de bibliotecários. O estudo foi realizado nas instituições onde se obteve autorização dos Conselhos de Administração e aprovado pela Comissão de Ética da Unidade Local de Saúde da Guarda. Resultados – O levantamento das bibliotecas hospitalares existentes na zona centro de Portugal foi feito em quarenta e uma instituições de saúde, públicas e privadas. Apurou-se que onze instituições públicas de saúde possuem biblioteca (27%) e que não existem instituições de saúde privadas com esta valência. Constatou-se que qualquer uma destas unidades de saúde possui várias centenas de colaboradores, mas as suas bibliotecas são pequenas e com parcos recursos humanos. Observa-se que o número de colaboradores sem formação em biblioteconomia é superior ao número de colaboradores com formação na área. Em cinco das sete bibliotecas (71%) que responderam ao questionário apenas o responsável da biblioteca tem formação em biblioteconomia e apenas uma biblioteca (14%) possui técnicos profissionais na equipa. Em relação aos recursos disponibilizados por estas bibliotecas, as publicações periódicas em suporte papel são ainda os recursos mais utilizados (71%), seguidas por um conjunto de recursos em suporte digital. Discussão – Verificando-se a existência de uma lacuna na formação dos colaboradores a exercerem funções nas bibliotecas em estudo, poderá existir comprometimento na qualidade do trabalho técnico aí desempenhado, pois, de acordo com a literatura, estes profissionais deverão possuir qualificações reconhecidas e ter assegurada formação contínua exigente e rigorosa. Acresce à gravosa situação referida o facto de a consolidação das bibliotecas passar pela incursão de novos serviços, obrigando à aquisição de novas competências pelos seus colaboradores. Relativamente aos recursos disponibilizados verifica-se que os utilizadores utilizam o suporte digital em muitas circunstâncias, apesar da grande adesão às publicações em suporte papel. Tal constatação remete para Wolf quando afirma que as bibliotecas da saúde, pioneiras em bases de dados avaliadas, ainda hoje beneficiam da primazia de informação atualizada. Conclusões – Provavelmente será necessária uma intervenção da tutela na criação de políticas para o aumento do número de bibliotecas hospitalares, tanto em instituições públicas como privadas. Com vista ao melhoramento dos serviços da biblioteca hospitalar terão que se ultrapassar diversos obstáculos, nomeadamente através: (i) de um reforço de recursos humanos qualificados; (ii) do apoio à prática da medicina baseada na evidência; (iii) do trabalho com redes seguras com vista à obtenção de informação validada; e, ainda, (iv) da eliminação de barreiras técnicas para a obtenção de respostas a questões cuja pesquisa já havia sido realizada pelo próprios investigadores, mas sem sucesso.
- ‘Christmas is over’… Is spring coming? A publicação da ciência em acesso abertoPublication . Borges, Maria ManuelA Internet e a WWW trouxeram o ambiente tecnológico exato para garantir o acesso e a disseminação do conhecimento científico, dando um contributo decisivo para o que conhecemos hoje como Acesso Aberto. O Acesso Aberto à informação científica, que assenta precisamente nestas tecnologias, tal como é entendido pelas Declarações de Budapeste e de Berlim, visa estimular a sua produção e impacto através da promoção da sua ampla acessibilidade, mas também da sua reutilização em outros contextos, ampliando, deste modo, a sua repercussão na produção científica. Além disso, e precisamente pelo caráter aberto que assume, torna possível experimentar novos modelos de arbitragem científica e de medição ou aferição do seu impacto, complementando as métricas que conhecemos. O objetivo desta comunicação é discutir, a partir do guia da SPARC, PLoS e OASPA, a maneira como tem sido entendido e aplicado o Acesso Aberto às revistas científicas, estimulado ou cerceado por políticas de direitos de autor, no que concerne às modalidades de leitura, reutilização, direitos de autor, depósito automático e acessibilidade por máquina. As diferenças observadas demonstram que existe uma ampla gama de operacionalização dos princípios do AA que obrigam a um olhar mais atento dos autores na seleção de uma revista aquando da submissão dos trabalhos.
- Ciencia Abierta: su impacto en bibliotecas y centros de documentación y informaciónPublication . Anglada, LluisLa crisis actual de la pandemia causada por la COVID-19 ha mostrado que los problemas que vivimos tienen causas y efectos planetarios. Por este motivo, cada vez más las soluciones y dinámicas sociales lo son a nivel global. El compromiso de la mayoría de los países del mundo alrededor de los Objetivos de Desarrollo Sostenible es una muestra de ello como también lo es el concepto de Ciencia Abierta. La conferencia inaugural versará sobre el origen, implicaciones, significado, atributos y motivaciones de la Ciencia Abierta. Se expondrán los ocho retos o áreas clave de resultados en los que la Comisión Europea descompone la Ciencia Abierta y se mencionarán algunas de las acciones que diferentes países y asociaciones han tomado para facilitar la consecución de los objetivos de este movimiento. La conferencia finalizará sugiriendo acciones prácticas que pueden realizarse desde cualquier institución, cosa que se hará a partir de las realizaciones en curso en las universidades de Cataluña.
- Comunicação em saúdePublication . Mendes Nunes, JoséComunicação em saúde diz respeito ao estudo e utilização de estratégias de comunicação para informar e para influenciar as decisões dos indivíduos e das comunidades no sentido de promoverem a sua saúde. Contudo, esta definição não evidencia a complexidade subjacente quando se comunica em saúde, para além de indiciar certa unidirecionalidade e assimetria na relação. De qualquer modo, a comunicação está envolvida em todas as atividades humanas. A própria comunicação é saúde. De tão omnipresente nem se dá pela sua importância, acreditando-se que é algo inato, próprio da natureza da pessoa, logo, não exige treino. A relação é a base da atividade de qualquer profissional de saúde e o instrumento base é a comunicação. No entanto, o fascínio pelas tecnologias converteu-nos à fé inabalável que elas tudo resolvem. Para além disso, se comunicamos desde que nascemos, ou mesmo antes, é porque temos uma capacidade e competência terminada, é como andar ou correr e, mesmo estas, podem exigir e são possíveis de aperfeiçoamento. No entanto, existem habilidades comunicacionais que podem ser apreendidas e que, uma vez aprendidas, perduram ao longo da vida profissional, embora exijam uma prática refletida. A evidência mostra que a qualidade da comunicação se reflete na proteção do doente e na obtenção de melhores resultados em saúde. A maioria dos erros devem-se a comunicação disfuncional e as queixas dos doentes são maioritariamente por erros de comunicação. O doente não toma decisões com base no que o profissional de saúde sabe ou acredita, mas antes no que ele sabe e acredita. As habilidades comunicacionais não substituem a ciência médica, mas ajudam a que o doente a use, para bem da sua saúde, se tiver um profissional com conhecimento.
- "Consumer health information" : é hora da informação profissionalPublication . Sá, Armando Brito deA saúde constitui um dos mercados mais dinâmicos da sociedade contemporânea. Como em qualquer outra relação de prestação de serviços ou fornecimento de bens temos em presença um consumidor e um prestador de serviços. Estes serviços poderão ter a forma de um produto ou de uma intervenção que, alegadamente, contribuirão para manter, melhorar ou restaurar a saúde do indivíduo. A saúde é um bem privado, mas existem externalidades ligadas à saúde que podem ser conceptualmente consideradas como bens públicos globais. A prestação de cuidados de saúde é objecto de considerações éticas, deontológicas e de regulação particulares. O mercado dos produtos de consumo para a saúde segue a dinâmica do mercado da saúde. Em Portugal, e apesar da crise económica, assiste-se ao seu crescimento, assente nos produtos farmacêuticos de venda livre e de suplementos diversos, bem como de intervenções variadas encaradas como de melhoria da quantidade e qualidade de vida. Consumer health information, que poderemos traduzir como "informação de saúde para o consumidor", define-se como "qualquer informação que permita aos indivíduos compreender a sua saúde e tomar decisões relacionadas com a sua saúde e das suas famílias". Esta perspectiva assume a pessoa como autónoma e capacitada para procurar a informação adequada à resolução do problema que pretende resolver ou da questão que quer esclarecida. As fontes de informação sobre saúde a que recorre o cidadão têm evoluído rapidamente. Se, por um lado, os media e os profissionais de saúde continuam a ser indicados como principais fontes de informação em saúde para os cidadãos, a evolução dos meios informáticos alterou radicalmente a relação entre a pessoa e a busca de informação. Em 2003, a Internet era referida na Europa como fonte de informação sobre saúde por 23,1% da população (Portugal: 14%); em 2014 essa percentagem tinha subido para 59% (Portugal: 50%). Pela simplicidade, acessibilidade imediata, rapidez e, muito importante, privacidade da busca, é previsível que a tendência de uso da Internet como fonte primária de informação em saúde continue a crescer. Este é um progresso real, que aumenta a capacitação das populações no controlo da sua saúde e nas escolhas que fazem. O mercado, reconhecendo esta necessidade de informação e a evolução da procura, apresenta uma multiplicidade de propostas de fornecimento dessa informação. Esta pletora de fontes não é isenta de problemas. O espectro da sua qualidade vai do cientificamente robusto até ao erro que coloca a saúde em risco. Particularmente inquietante é a disseminação de ideias e práticas pseudocientíficas que, sendo muito sedutoras para o consumidor pouco educado cientificamente, o levam com frequência a escolhas que não só não contribuem para a melhoria da sua saúde como podem ter consequências negativas e até desastrosas. Qual tem sido a resposta das instituições cuja missão é a disseminação de informação sobre saúde cientificamente válida? O cidadão comum que faça uma busca de informação simples através do Google encontra, como primeiras opções, sítios de natureza comercial ou, no mínimo, com ligações comerciais que podem levar a que se questione a sua independência e rigor. Apesar de várias instituições disponibilizarem informação de qualidade, esta encontra-se pouco visível, só sendo acessível através de pesquisa estruturada por quem adquiriu competências adicionais na busca de informação. De um modo geral os documentalistas da área da saúde têm concentrado, e bem, o seu trabalho nas organizações de saúde, tanto prestadoras de cuidados como académicas. A evolução da sociedade recomenda que os documentalistas da saúde aumentem o seu âmbito de intervenção e se envolvam na informação em saúde da população em geral. Nesta apresentação propõem-se duas estratégias globais e uma específica. As duas primeiras passam (i) pela promoção activa da visibilidade dos centros de documentação e (ii) por uma forte aposta na capacidade de atracção dos seus sítios na Internet. A terceira estratégia sugerida, já no âmbito da APDIS, tem como objectivo servir as duas anteriores, podendo passar pela constituição de uma secção ou subgrupo específico dirigido ao tópico da informação ao consumidor, à imagem do posto em prática, por exemplo, pela CAPHIS norte americana. Se os maiores consumidores de informação em saúde são os cidadãos, os documentalistas da área da saúde são os seus parceiros lógicos nessa busca permanente e sempre em movimento. Este é o momento de ser estabelecida essa parceria.
- A COVID-19 e a emergência da ciência aberta em saúdePublication . Rodrigues, EloyTal como já tinha acontecido em emergências sanitárias passadas, como as relacionadas com o Ébola ou a Zika, a pandemia do COVID-19 teve um grande impacto na investigação científica, em particular nas ciências biomédicas, e sobretudo na forma como se comunicam e partilham os resultados de investigação. Para além de uma grande concentração de esforços no estudo do vírus SARS-CoV-2, da doença COVID-19 e na investigação do seu tratamento e prevenção, a pandemia resultou também na adoção e generalização de práticas e ferramentas de ciência aberta, como a partilha de dados, a publicação de preprints e o acesso aberto às publicações. Esta reação à pandemia comprova, mais uma vez, o que os defensores da ciência aberta tem vindo a repetir, com um sucesso limitado, há cerca de duas décadas: a investigação realizada de modo aberto, colaborativo e transparente, facilitando a partilha e a comunicação dos processos e resultados (dados, publicações e outros), é a forma mais eficiente de promover o avanço da ciência e a geração de novo conhecimento, maximizando o retorno do investimento que as nossas sociedades realizam no sistema científico. Nesta apresentação descrever-se-á e analisar-se-á o impacto da COVID-19 na investigação e na comunicação da ciência na área biomédica, em especial na adoção de práticas de acesso aberto e ciência aberta. E pretende-se ainda questionar se esse impacto será essencialmente conjuntural ou se as transformações que se verificaram no último ano sobreviverão à pandemia. Será que na área da saúde, como em outras áreas de investigação, os artigos relevantes vão voltar a estar novamente apenas disponíveis mediante pagamento ou novos artigos apenas possam apenas ser publicados com o pagamento de taxas de publicação de milhares de euros?