APDIS - Comunicações Orais
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Recent Submissions
- Questões que importa esclarecerPublication . Guimarães, RuiNo quadro do diploma legal que faz a previsão jurídica do acesso e reutilização da informação. A posição que assumimos não é uma opinião dada numa aula, ou num artigo, tão pouco um parecer, mas um conjunto de interesses compósitos, que explicam e fundamentam as decisões jurídicas que assumimos diariamente, no quadro das funções em que estamos investidos e pelas quais respondemos disciplinar, civil e criminalmente. Estamos, pois, certos e seguros, e muito confortáveis juridicamente, e também sob o ponto de vista da ética que suporta e inspira o Direito, relativamente ao nosso posicionamento e decisões que dele resultam. O acesso e reutilização para fins de investigação tem, como adiante veremos, razões éticas, humanitárias e civilizacionais, a que o Direito dá enquadramento jurídico, cumprindo assim com os seus fundamentos e razão de ser. Ambos importa revisitar. O Direito existe porque nós existimos (ubi societas, ibi jus). Não existe antes de nós. Nem depois. Não tem uma existência autónoma do ser humano. Só existe na realidade por nós concebida. Só existe por nós. E para nós. O Direito não é como a Biologia, a Botânica ou a Física Quântica. Realidades com existência própria e autónoma relativamente a nós. O Direito é uma criação do ser humano, com o objetivo de garantir a sua sobrevivência. Uma ficção humana para garantir as civilizações e a espécie. Este raciocínio, quase ocioso pela sua simplicidade, é fundamental para termos presente o que é e para que serve o Direito, enquanto criação do ser humano. E esta verdade factual, de que o Direito é uma ficção humana para garantir as civilizações e a espécie, deve ter um lugar cimeiro na questão que queremos abordar: o acesso e reutilização de registos clínicos para fins de investigação.
- Investigação clínica: importância da partilha e publicação dos resultadosPublication . Pereira, José Manuel; Almeida, TeresaEsta apresentação resulta de uma revisão bibliográfica sobre a publicação dos resultados decorrentes dos vários projetos de investigação clínica. Pretende demonstrar a importância e transparência da disseminação dos resultados, assegurando o cumprimento das boas práticas de publicação.
- Literacia em saúde e a COVID-19 em PortugalPublication . Telo de Arriaga, MiguelO desafio que agora se apresenta mostra de forma clara a importância de se considerar na definição de literacia em saúde, para além do “conhecimento, a motivação e as competências das pessoas para aceder, compreender, avaliar e aplicar informação em saúde”, a importância de criar contextos de oportunidade e ativar as pessoas, comunidades e a população a adotar comportamentos de prevenção da doença e proteção e promoção da saúde. É conhecido o impacto da intervenção da Literacia em Saúde no âmbito da melhoria dos indicadores relativos às doenças crónicas não transmissíveis, o que indica que a transversalidade das intervenções e a antecipação dos períodos críticos surgem como condições centrais na capacitação das pessoas para a gestão e controlo da sua saúde, informação-chave para a adequação de intervenções noutros contextos como a intervenção em doenças transmissíveis. Face a uma situação de pandemia como a que atualmente se vive, o papel da Literacia em Saúde na prevenção da doença e na proteção e promoção da saúde, alinhado de forma estreita com comunicação de risco e comunicação de crise e o estudo dos behavioural insights, surge como sendo a abordagem mais eficaz, tendo como melhor resposta o comportamento adequado das populações.
- Ciencia Abierta: su impacto en bibliotecas y centros de documentación y informaciónPublication . Anglada, LluisLa crisis actual de la pandemia causada por la COVID-19 ha mostrado que los problemas que vivimos tienen causas y efectos planetarios. Por este motivo, cada vez más las soluciones y dinámicas sociales lo son a nivel global. El compromiso de la mayoría de los países del mundo alrededor de los Objetivos de Desarrollo Sostenible es una muestra de ello como también lo es el concepto de Ciencia Abierta. La conferencia inaugural versará sobre el origen, implicaciones, significado, atributos y motivaciones de la Ciencia Abierta. Se expondrán los ocho retos o áreas clave de resultados en los que la Comisión Europea descompone la Ciencia Abierta y se mencionarán algunas de las acciones que diferentes países y asociaciones han tomado para facilitar la consecución de los objetivos de este movimiento. La conferencia finalizará sugiriendo acciones prácticas que pueden realizarse desde cualquier institución, cosa que se hará a partir de las realizaciones en curso en las universidades de Cataluña.
- Comunicação em saúdePublication . Mendes Nunes, JoséComunicação em saúde diz respeito ao estudo e utilização de estratégias de comunicação para informar e para influenciar as decisões dos indivíduos e das comunidades no sentido de promoverem a sua saúde. Contudo, esta definição não evidencia a complexidade subjacente quando se comunica em saúde, para além de indiciar certa unidirecionalidade e assimetria na relação. De qualquer modo, a comunicação está envolvida em todas as atividades humanas. A própria comunicação é saúde. De tão omnipresente nem se dá pela sua importância, acreditando-se que é algo inato, próprio da natureza da pessoa, logo, não exige treino. A relação é a base da atividade de qualquer profissional de saúde e o instrumento base é a comunicação. No entanto, o fascínio pelas tecnologias converteu-nos à fé inabalável que elas tudo resolvem. Para além disso, se comunicamos desde que nascemos, ou mesmo antes, é porque temos uma capacidade e competência terminada, é como andar ou correr e, mesmo estas, podem exigir e são possíveis de aperfeiçoamento. No entanto, existem habilidades comunicacionais que podem ser apreendidas e que, uma vez aprendidas, perduram ao longo da vida profissional, embora exijam uma prática refletida. A evidência mostra que a qualidade da comunicação se reflete na proteção do doente e na obtenção de melhores resultados em saúde. A maioria dos erros devem-se a comunicação disfuncional e as queixas dos doentes são maioritariamente por erros de comunicação. O doente não toma decisões com base no que o profissional de saúde sabe ou acredita, mas antes no que ele sabe e acredita. As habilidades comunicacionais não substituem a ciência médica, mas ajudam a que o doente a use, para bem da sua saúde, se tiver um profissional com conhecimento.
- A COVID-19 e a emergência da ciência aberta em saúdePublication . Rodrigues, EloyTal como já tinha acontecido em emergências sanitárias passadas, como as relacionadas com o Ébola ou a Zika, a pandemia do COVID-19 teve um grande impacto na investigação científica, em particular nas ciências biomédicas, e sobretudo na forma como se comunicam e partilham os resultados de investigação. Para além de uma grande concentração de esforços no estudo do vírus SARS-CoV-2, da doença COVID-19 e na investigação do seu tratamento e prevenção, a pandemia resultou também na adoção e generalização de práticas e ferramentas de ciência aberta, como a partilha de dados, a publicação de preprints e o acesso aberto às publicações. Esta reação à pandemia comprova, mais uma vez, o que os defensores da ciência aberta tem vindo a repetir, com um sucesso limitado, há cerca de duas décadas: a investigação realizada de modo aberto, colaborativo e transparente, facilitando a partilha e a comunicação dos processos e resultados (dados, publicações e outros), é a forma mais eficiente de promover o avanço da ciência e a geração de novo conhecimento, maximizando o retorno do investimento que as nossas sociedades realizam no sistema científico. Nesta apresentação descrever-se-á e analisar-se-á o impacto da COVID-19 na investigação e na comunicação da ciência na área biomédica, em especial na adoção de práticas de acesso aberto e ciência aberta. E pretende-se ainda questionar se esse impacto será essencialmente conjuntural ou se as transformações que se verificaram no último ano sobreviverão à pandemia. Será que na área da saúde, como em outras áreas de investigação, os artigos relevantes vão voltar a estar novamente apenas disponíveis mediante pagamento ou novos artigos apenas possam apenas ser publicados com o pagamento de taxas de publicação de milhares de euros?
- Novos papéis para os profissionais da informação em saúdePublication . Galvão, CristianeO profissional da informação em saúde, em qualquer momento histórico, está preparado para atender demandas informacionais da população, de pacientes, dos cuidadores de pacientes, dos profissionais da saúde, dos gestores da saúde, como prefeitos, secretários de saúde, governadores, ministros e demais autoridades que atuam no contexto da saúde, bem como de pesquisadores, de estudantes do campo da saúde e do próprio campo da ciência da informação que anseiam por se especializar no campo da saúde, e aquelas demandas provenientes do complexo industrial da saúde, incluindo indústrias farmacêuticas, de equipamentos e serviços em saúde. Quanto trabalho! De forma geral, o contexto da pandemia não alterou a atuação do profissional da informação que atua no campo da saúde; porém, gerou um aumento significativo nas demandas informacionais e também foi um momento de grande valorização de informações precisas, relevantes e acessíveis. Cabe lembrar que a Organização Mundial da Saúde, em sua constituição firmada em 1948, define saúde como não apenas a ausência de doenças ou enfermidades, mas inclui o bem estar psicológico e social. Nesse sentido, não se pode entender que as demandas informacionais em saúde sejam apenas sobre enfermidades. Toda a informação que possa melhorar o bem estar físico, mental e social das pessoas é bem vinda no campo da saúde. A pandemia também deixou mais evidente essas questões e ressaltou que atividades como a contação de histórias, a música, o cinema, a dança, o uso da realidade virtual e aumentada e atividades culturais são extremamente relevantes para garantir o bem estar físico, mental e social das pessoas e a harmonia da sociedade. Pelo exposto, o profissional da informação em saúde precisa interagir com um grande e complexo ecossistema da informação em saúde que será objeto dessa apresentação.
- O direito à informação na era digitalPublication . Gonçalves, Maria Eduarda
- A importância social da educação para a saúdePublication . Loureiro, Isabel