ISEC Lisboa - Escola de Educação e Desenvolvimento Humano
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- Aceitação de alunos com NEE pela turma: Um contributo para o debate sobre a inclusãoPublication . Moreira, Maria de Fátima Lopes da Silva; Freire, SofiaA inclusão tem sido legislada por diversos países, incluindo Portugal. Os seus princípios defendem que todas as crianças e jovens aprendam juntos. Inúmeras vantagens têm sido apontadas para a inclusão dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), nomeadamente associadas à socialização. Contudo, paralelamente, têm sido apontadas algumas dificuldades pelos estudos que indicam que os alunos com NEE são menos aceites que os seus pares. Nesse sentido é importante conhecer o grau de aceitação dos alunos com NEE e como são estabelecidas amizades entre os alunos com NEE e os seus pares com desenvolvimento normotípico. Para isso foi desenvolvido um estudo sociométrico. A amostra envolveu 60 alunos pertencentes a três turmas de 7º ano de uma escola pública da grande Lisboa. Os resultados indicam que em termos gerais, à exceção dos alunos disléxicos, os alunos com NEE são menos aceites e desenvolvem menos amizades do que os seus colegas sem NEE nas três turmas, o que vai ao encontro aos resultados de vários estudos. A aceitação e as amizades revelaram-se mais fortemente associadas com a autonomia, a mobilidade e a comunicação mas também com o desenvolvimento interpessoal e cognitivo. Apesar de menos evidente, também parece haver alguma associação com o currículo e conhecimento da turma.
- Actividades de enriquecimento curricular: Que contributo na construção e desenvolvimento de uma Política Educativa Local? Estudo de caso numa Autarquia da Área Metropolitana de Lisboa.Publication . Pepe, Dora Isabel Sim Sim Nunes; Guedes, GraçaA presente investigação integra-se no âmbito da Administração da Educação e, em particular, na transferência de competências do poder central, para o poder local, considerando as Autarquias como as entidades politicamente credíveis e localmente sustentadas na implementação das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), nas escolas de 1º CEB. Esta medida legislativa publicada em 2006, enquadra-se no contexto da política Escola a Tempo Inteiro e poderá anunciar a capacidade que as Autarquias têm para definir um espaço político próprio, integrado com vários actores locais, susceptível de dinamizar uma Política Educativa Local. Assim, pretendeu-se com este estudo de caso qualitativo compreender de que forma é que a intervenção de uma Autarquia, na gestão e implementação das Actividades de Enriquecimento Curricular contribuiu para a construção e desenvolvimento de uma Política Educativa Local. Do ponto de vista metodológico, foi utilizado um conjunto de técnicas de recolha de dados, nomeadamente, análise documental, inquérito por questionário e por entrevista e a discussão dos resultados poderá ser lid em função da intervenção educativa da Autarquia nas escolas de 1º Ciclo do Ensino Básico, das razões que conduziram a referida Autarquia a assumir-se como entidade promotora deste projecto, como é feita a operacionalização do projecto e o seu contributo no quadro da Política Educativa Local. Em traços gerais, a investigação apontou para uma autarquia que praticava um conjunto de acções educativas diversificadas e que se deparou com uma regulamentação detalhada nos procedimentos a operacionalizar enquanto entidade promotora das Actividades de Enriquecimento Curricular, remetendo-se para mera executora do projecto, com capacidade de decisão diminuta, prejudicando os projectos colectivos municipais existentes e conduzindo ao seu distanciamento na promoção das Actividades de Enriquecimento Curricular.
- ACULTURAÇÃO: DIFICULDADE NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DO ALUNO IMIGRANTE EM PORTUGALPublication . Rodrigues, Ana Maria da Silva; Torres, ZéliaFormulou-se como principal objetivo de estudo: “a análise da aculturação: dificuldade no processo de ensino e aprendizagem do imigrante em Portugal”. Colocou-se como questões norteadoras: as variáveis relacionadas à aculturação interferem no processo de ensino-aprendizagem do aluno imigrante? Quais as dificuldades verificadas na aculturação no aluno imigrante com vista à estratégia de melhoria? Muito embora, os resultados não se terem esgotado a partir deste estudo pretendeu-se contribuir para a (re)formulação das estratégias de melhoria no processo de ensino-aprendizagem de alunos imigrantes no nível superior. A metodologia teve caráter qualitativo, realizado através de pesquisa direta e da observação participante desenvolvida junto dos imigrantes cujo objetivo foi aferir as dificuldades de aprendizado do aluno imigrante, e refletir sobre os conceitos do desenvolvimento humano e psicopedagogia. Procurou-se debater sobre as questões relacionadas a diferenças sociais e culturais (aculturação) dentre outras que interferem no processo de ensino e aprendizagem. Concluiu-se que as variáveis relacionadas à aculturação interferem no processo de ensino-aprendizagem do aluno imigrante sendo que a principal dificuldade refere-se à competência linguística que faz parte integrante da cultura e está intimamente ligada a integração social e ao conflito de culturas. Observou-se que as dificuldades verificadas na aculturação do aluno imigrante com vista à estratégia de melhoria decorrem de causas materiais, sociais e intrínsecas. Devendo neste caso, existir mais atenção por parte dos educadores, mais atenção por parte das instituições aos problemas dos alunos, maior inclusão, menos discriminação e um ensino mais multicultural
- Adaptação das crianças à creche: As experiências das famíliasPublication . Ferreira, Raquel; Reis Jorge, JoséCom o presente estudo pretende-se dar a conhecer as experiências das famílias vividas ao longo do processo de adaptação dos/as filhos/as à creche. Este estudo carateriza-se pela sua natureza mista, assente na análise e recolha de dados qualitativos e quantitativos, por permitir compreender de forma mais abrangente e detalhada as vivências das famílias durante o processo de adaptação. A problemática deste estudo prende-se com um interesse profissional e pessoal, por desempenhar funções de auxiliar de ação educativa numa sala de creche. Assim, surgem as questões de investigação: Quantos processos de adaptação das crianças à creche, experienciou cada uma das famílias?, Como se sentiram as famílias durante o processo de adaptação? e Quais os recursos utilizados pelas famílias durante o processo?, Que por sua vez se suportam nos seguintes objetivos: identificar quantos processos de adaptação as famílias vivenciaram até ao momento e quais desses processos foram os mais e menos tranquilos; compreender o estado emocional das famílias no processo de adaptação das crianças à creche; perceber a influência da duração (dias, semanas, meses) do processo de adaptação na reação das famílias no momento de acolhimento e por último, entender quais foram os recursos mais importantes para as famílias no processo de adaptação das crianças à creche. Para a concretização dos objetivos referidos, recolheram-se, analisaram-se e concluíram-se os dados obtidos através de questionários realizados a 39 famílias, bem como de entrevistas a 3 famílias selecionadas. Destaca-se a importância dos aspetos éticos assumidos neste estudo, de forma a garantir o respeito pelos participantes e a integridade da pesquisa, a partir da Carta de Princípios para uma Ética Profissional. Os dados obtidos conferem as seguintes conclusões: os estados emocionais que as famílias apresentaram quando entregaram as crianças à equipa educativa, influenciaram diretamente os comportamentos manifestados pelas crianças; existe relação entre o número de filhos e os processos de adaptação mais tranquilos e serenos/ mais difíceis e complexos; as dificuldades que as famílias sentiram durante o processo de adaptação dos filhos/as refletem-se no momento da separação; os recursos mobilizados pelas famílias para facilitar ou superar as dificuldades sentidas recaíram sobre o apoio no marido/mulher, na equipa educativa e noutros familiares.
- A Adaptação de Crianças à crechePublication . Oliveira, Débora; Brito, RitaO processo de adaptação das crianças e das famílias à creche é uma fase fundamental e bastante minuciosa. Todo o processo é único e essencial para o bem-estar das crianças e de todas as partes envolvidas. O momento da adaptação à creche é diferente de criança para criança, mas também de família para família. Existem assim, várias estratégias que o educador pode colocar em prática para melhorar todo esse processo delicado. A participação das famílias e a sua integração por parte dos educadores é essencial neste momento. A comunicação, a compreensão, a interajuda, o sentimento de confiança entre ambas as partes levam a uma educação de qualidade e ao sucesso do desenvolvimento e do bem-estar da criança. Deste modo, no âmbito do curso de Mestrado em Educação Pré-Escolar, o nosso trabalho tem como objetivo conhecer o processo de adaptação de um grupo de crianças e famílias à creche, nomeadamente as estratégias criadas pelos educadores de infância para facilitar todo o processo da adaptação das crianças e das famílias e compreender o papel dos pais e dos educadores nesse processo. Para chegarmos ao nosso objetivo, elaborámos um questionário que foi respondido por 24 famílias. Foram também realizadas quatro entrevistas a educadoras de infância que trabalhavam ao momento em contexto de creche. Com os resultados obtidos pudemos refletir que todo o processo da adaptação é um trabalho de equipa e de ambas as partes. A comunicação e a compreensão são fundamentais para o sucesso da adaptação à creche de todos no início do processo.
- A afectividade e sexualidade dos adolescentes com T21 que frequentam o 2.º e 3.º Ciclo do Ensino Básico público da área da Grande Lisboa e as suas implicações na transição para a vida adultaPublication . Sequeira, Ana Cristina; Freire, SofiaEsta investigação de cariz qualitativo surge num contexto político marcado pela contradição, em que por um lado se defendem ideais inclusivos, por outro, continuamos a assistir à existência de barreiras que dificultam o acesso de jovens com T21 a uma educação de qualidade, e especificamente à ES. Para além disso, da revisão da literatura ressalta que a maneira como o meio envolvente percepciona a sexualidade e afectividade dos jovens com T21 vai afectar não só o modo como os próprios jovens vivem a sua sexualidade e afectividade, como também a sua transição para a vida adulta. Numa altura em que se defende oportunidades iguais, valores de equidade e justiça social é, pois, extremamente importante conhecer a afectividade e a sexualidade dos adolescentes com Trissomia 21 (T21) e as suas implicações para a vida adulta. Assim, esta investigação tem como objectivos gerais: 1) compreender a afectividade e a sexualidade dos adolescentes com T21 e as suas implicações na transição para a vida adulta; 2) elaborar um programa de educação sexual direccionado para os jovens adolescentes com T21. Como objectivos específicos definimos, os seguintes: a) descrever os comportamentos afectivos e sexuais dos jovens adolescentes com T21; b) conhecer/identificar as atitudes dos familiares próximos, dos docentes e da auxiliar pedagógica da educação especial perante os comportamentos afectivos e sexuais dos jovens adolescentes com T21 e c) em relação à transição para a vida adulta dos jovens adolescentes com T21. Para a sua consecução envolvemos quatro jovens com T21, os respectivos encarregados de educação, directores de turma, a respectiva docente da educação especial e a auxiliar pedagógica da educação especial. Os métodos de recolha de dados utilizados foram a entrevista, a observação participante e a análise documental. Com este estudo concluímos que os jovens adolescentes com T21 apresentam comportamentos de cariz afectivo-sexual, que querem constituir família e exercer uma profissão. As atitudes dos pais e da escola constituem um factor controlador e repressor das manifestações afectivo-sexuais dos jovens adolescentes com T21.
- Análise da interação e da comunicação em situação de brincadeira livre: No espaço exterior de uma CrechePublication . Catarina Raquel Galhofas da Silva; Silva, Cláudia Susana Rosa Correia da Rocha e“O espaço exterior é um local privilegiado de recreio onde as crianças têm possibilidade de explorar e recriar o espaço e os materiais disponíveis.” (OCEPE) A brincadeira livre no espaço exterior da creche é um contexto potenciador da interação entre as crianças tornando-as mais felizes, mais criativas e sobretudo promotora de um crescimento saudável. Este estudo consiste numa investigação na área de educação infantil sobre a Brincadeira Livre (BL) no espaço exterior e a observação dos comportamentos evidenciados durante este mesmo período. O objetivo deste trabalho foi a observação e registo de imagens das brincadeiras livres de um grupo de crianças de uma sala de dois anos. Foram registadas, por meio audiovisual, as interações de 17 crianças de uma creche privada na região de Lisboa, ao longo de 5 dias consecutivos, perfazendo um total de 150 minutos. Os comportamentos foram analisados de acordo com uma grelha especificamente criada para este estudo, na qual se registaram as frequências dos seus comportamentos comunicativos no contexto da BL. Através deste registo, constatou-se que a maioria das crianças deste grupo gosta mais de observar outras crianças em situação de BL, outras gostam de brincar sozinhas ou acompanhadas e usam a expressão facial para expressar emoções (contentamento, desagrado, etc.), estes foram os pontos mais evidenciados na grelha de comportamentos. Concluímos que a BL é uma forma de promoção de condições favoráveis para a comunicação e contribui para a aprendizagem e estimulação do desenvolvimento infantil nesta vertente.
- Aprender e a jogar, que estratégias vou usar? Os números racionais não negativos numa turma de 2,º ano de escolaridadePublication . Abú, Dalila Taibo; Machado, RicardoO presente relatório insere-se no âmbito da prática pedagógica supervisionada do Mestrado de Qualificação para a Docência em Educação Pré-escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico e pretende refletir sobre a prática desenvolvida ao longo de dois semestres, assim como analisar a evolução dos alunos perante a temática abordada. A matemática é uma área curricular que tem um papel muito importante no dia-a-dia dos alunos. No 1.º ciclo do ensino básico os alunos aprendem a desenvolver a capacidade de pensar sobre os números, a desenvolver estratégias e a resolver problemas em sala de aula. Assim sendo, numa turma de 2.º ano de escolaridade, o conceito do número racional não negativo, numa perspetiva de resolução de problemas, assumiu-se como objetivo principal, o foco deste trabalho. O recurso à utilização de materiais manipuláveis estruturados assume-se como facilitador na apropriação dos conhecimentos matemáticos e no desenvolvimento de capacidades e competências, tais como a capacidade de abstração, de pensamento crítico, do raciocínio matemático e de estratégias de resolução de problemas, promovendo a comunicação ativa e a vontade de aprender matemática. Nesta investigação desenvolvemos um design de investigação-ação, do paradigma interpretativo. Os participantes deste estudo foram uma turma do 2.º ano de escolaridade e a professora/investigadora. Os instrumentos de recolha de dados foram: a observação, as conversas informais, o diário de bordo, os protocolos de alunos e a recolha documental. Os resultados ilustram como foram realizadas as aulas de matemática, abordando os números racionais não negativos, utilizando como recurso didático, os materiais manipuláveis, neste caso as barras de Cuisenaire, comprovando a existência de uma mudança quanto às aprendizagens, por parte dos alunos
- Aprender Inglês? Porquê?Publication . Gomes, Cátia Alexandra Madrugo Leitão; Almeida, Ana PatríciaO presente estudo visa conhecer e compreender as representações de diferentes atores sobre a importância do ensino precoce de uma língua estrangeira na infância, neste caso a língua inglesa. Este estudo surgiu no âmbito da importância do ensino de uma língua estrangeira pois, atualmente, a aprendizagem de uma segunda língua deverá ser considerada como um instrumento para a participação e a incorporação de um indivíduo na sociedade. Desta forma, a aprendizagem da língua inglesa na infância permitirá às crianças investirem e inserirem-se num espírito cooperativo, pavimentando o seu caminho e tendo um impacto positivo nas relações sociais e culturais que possa ter futuramente, possibilitando ainda um desenvolvimento pleno. Decorrente do explicitado, definiram-se as seguintes questões de pesquisa: “Qual o contributo da aprendizagem precoce de uma língua estrangeira durante a infância?” e “Qual a importância da aprendizagem precoce de uma língua estrangeira para o desenvolvimento global da criança?” Para responder a estas questões de pesquisa, foi definido um estudo de carácter qualitativo, ao longo do qual se realizaram três entrevistas a interlocutores-chave, que permitiram fazer emergir algumas considerações importantes nesta matéria. Com efeito, este estudo permitiu observar que a aprendizagem de uma segunda língua tem um grande impacto na vida de uma criança, pois possibilitará com que a mesma se torne num cidadão consciente de que existem diferentes culturas. Este conhecimento fará ainda com que a criança aprenda a respeitá-las.
- Aprender matemática de forma lúdica: os materiais manipuláveis na educação pré-escolarPublication . Abú, Dalila Taibo; Machado, RicardoO presente relatório insere-se no âmbito da prática pedagógica supervisionada do Mestrado de Qualificação para a Docência em Educação Pré-escolar e pretende refletir sobre a prática desenvolvida ao longo de dois semestres, assim como analisar a evolução dos grupos perante a temática abordada. A matemática assume um papel muito importante no quotidiano das crianças. Na educação pré-escolar, promover o raciocínio matemático é algo que os educadores devem ter como objetivo. Ao utilizarmos materiais manipuláveis estruturados e não estruturados, estamos a contribuir para que as crianças consigam de uma forma mais prática, lúdica e autónoma, apropriar conhecimentos e desenvolver capacidades e competências (matemáticas). Assim, o recurso a materiais manipuláveis, assume-se como facilitador no desenvolvimento raciocínio matemático em crianças pequenas, fomentando a aprendizagem e o gosto pela matemática. Nesta investigação desenvolvemos um design de investigação-ação, do paradigma interpretativo. Os participantes deste estudo foram um grupo de nove crianças, de cinco anos de idade e a educadora/investigadora. Os instrumentos de recolha de dados foram a observação, as conversas informais, o diário de bordo, o protocolo das crianças e a recolha documental. Os resultados iluminam como foram utilizados os materiais manipuláveis no pré-escolar, evidenciando a existência de uma mudança quanto à atribuição de sentidos às aprendizagens, por parte das crianças, quando utilizam este tipo de materiais, contribuindo para o desenvolvimento de capacidades e competências, nomeadamente, o ao nível do raciocínio matemático.