Browsing by Issue Date, starting with "2024-07-05"
Now showing 1 - 4 of 4
Results Per Page
Sort Options
- Manifestações Oculares De Doenças Endócrinas No CãoPublication . Corallo, Léa Élise; Vilhena, Hugo Corte-RealAs doenças endócrinas são comuns nos cães, e muitas delas apresentam manifestações oculares. Os cães com diabetes mellitus desenvolvem frequentemente cataratas, mas também podem apresentar outras alterações oculares, como queratoconjuntivite seca, edema e úlceras da córnea, hiperlipidemia ocular e retinopatias. Na síndrome de Cushing podem ser observados queratoconjuntivite seca, úlceras da córnea, calcificação distrófica da córnea, hiperlipidemia, síndrome de degenerescência adquirida súbita da retina (SARDS), alterações neuro-oftalmológicos e retinopatia hipertensiva. Na doença de Addison, a hipercalcemia secundária pode originar calcificação metastática dos tecidos oculares. O hipotiroidismo pode originar hiperlipidemia ocular, queratoconjuntivite seca, paralisia facial e retinopatia hipertensiva, enquanto o hipertiroidismo pode causar retinopatia e calcificação metastática dos tecidos oculares. Distúrbios da glândula paratiróide podem provocar cataratas em casos de hipocalcemia, ou calcificação metastática se hipercalcemia. O conhecimento das manifestações oculares de doenças endócrinas é importante porque podem comprometer a qualidade de vida do animal, e por isso devem ser avaliadas, diagnosticadas e tratadas o mais precocemente possível. Para além disso, a sua identificação pode também ajudar no diagnóstico da doença primária.
- Consequências Da Hipocalcemia Subclínica Em Bovinos LeiteirosPublication . Betton, Ambroise Clarence; Reis, Joana Leal Freire QuelhasEste artigo de revisão aborda a hipocalcemia subclínica em vacas leiteiras, destacando a falta de consenso nos protocolos de amostragem e critérios de classificação, o que pode explicar divergências nos resultados. Esta condição tem impacto significativo na produtividade e saúde dos animais e encontra-se associada a várias patologias pós-parto. Existem diferentes tipos de hipocalcemia subclínica, sendo a transitória, a retardada e a persistente, com diferentes implicações para a saúde. A hipocalcemia subclínica pode ser fisiológica no período pós-parto precoce, mas torna-se patológica se persistente ou crónica, indicando falhas na homeostasia do cálcio. A imunodepressão associada à hipocalcemia subclínica afeta a função dos neutrófilos, destacando a importância do cálcio na ativação do sistema imunitário. Estratégias nutricionais e de saúde, como dietas com diferença catião-anião (DCAD) negativa e suplementação de cálcio ou vitamina D, podem ajudar a reduzir o risco e a prevalência da hipocalcemia subclínica. No entanto, são necessárias mais pesquisas para melhorar os métodos de amostragem e compreender as correlações entre esta condição e outras patologias.
- Adaptação das crianças à creche: As experiências das famíliasPublication . Ferreira, Raquel; Reis Jorge, JoséCom o presente estudo pretende-se dar a conhecer as experiências das famílias vividas ao longo do processo de adaptação dos/as filhos/as à creche. Este estudo carateriza-se pela sua natureza mista, assente na análise e recolha de dados qualitativos e quantitativos, por permitir compreender de forma mais abrangente e detalhada as vivências das famílias durante o processo de adaptação. A problemática deste estudo prende-se com um interesse profissional e pessoal, por desempenhar funções de auxiliar de ação educativa numa sala de creche. Assim, surgem as questões de investigação: Quantos processos de adaptação das crianças à creche, experienciou cada uma das famílias?, Como se sentiram as famílias durante o processo de adaptação? e Quais os recursos utilizados pelas famílias durante o processo?, Que por sua vez se suportam nos seguintes objetivos: identificar quantos processos de adaptação as famílias vivenciaram até ao momento e quais desses processos foram os mais e menos tranquilos; compreender o estado emocional das famílias no processo de adaptação das crianças à creche; perceber a influência da duração (dias, semanas, meses) do processo de adaptação na reação das famílias no momento de acolhimento e por último, entender quais foram os recursos mais importantes para as famílias no processo de adaptação das crianças à creche. Para a concretização dos objetivos referidos, recolheram-se, analisaram-se e concluíram-se os dados obtidos através de questionários realizados a 39 famílias, bem como de entrevistas a 3 famílias selecionadas. Destaca-se a importância dos aspetos éticos assumidos neste estudo, de forma a garantir o respeito pelos participantes e a integridade da pesquisa, a partir da Carta de Princípios para uma Ética Profissional. Os dados obtidos conferem as seguintes conclusões: os estados emocionais que as famílias apresentaram quando entregaram as crianças à equipa educativa, influenciaram diretamente os comportamentos manifestados pelas crianças; existe relação entre o número de filhos e os processos de adaptação mais tranquilos e serenos/ mais difíceis e complexos; as dificuldades que as famílias sentiram durante o processo de adaptação dos filhos/as refletem-se no momento da separação; os recursos mobilizados pelas famílias para facilitar ou superar as dificuldades sentidas recaíram sobre o apoio no marido/mulher, na equipa educativa e noutros familiares.
- Tocar e mexer para aprender: A Organização do Espaço em CrechePublication . Guedes, Ana; Brito, RitaO presente trabalho final de mestrado teve como objetivo a criação de um espaço mais estimulante e propício às necessidades e interesses das crianças, numa sala de creche. A investigação procurou responder a três questões fundamentais: Qual o impacto da organização do espaço no desenvolvimento das crianças? Que estratégias podem ser implementadas para otimizar o espaço educativo? Quais são as mudanças observadas após a implementação das intervenções? Para alcançar os objetivos propostos, foram utilizadas diversas técnicas de recolha de dados, incluindo observação direta, notas de campo, registos fotográficos e entrevistas à educadora, complementadas pelo instrumento ECERS-R (Early Childhood Environment Rating Scale-Revised). Estas ferramentas permitiram uma avaliação abrangente e detalhada dos efeitos das intervenções realizadas. As principais áreas de melhoria focaram-se na acessibilidade dos materiais, na promoção da interação social, na organização das atividades e no estímulo ao desenvolvimento cognitivo e socioemocional das crianças. Entre os resultados mais significativos, destacam-se a melhor exposição e acessibilidade dos materiais relacionados com as crianças, a reconfiguração do mobiliário para facilitar os cuidados de rotina, brincadeiras e aprendizagens, e a adaptação do espaço às necessidades e interesses das crianças. Esta investigação revelou a importância de uma organização espacial cuidadosa e dinâmica, capaz de proporcionar experiências significativas e enriquecedoras para as crianças. A investigação não só contribuiu para a melhoria do ambiente educativo, mas também reforçou a prática pedagógica baseada na observação atenta e na adaptação constante às necessidades das crianças. Assim, este trabalho evidencia o impacto positivo que a organização do espaço pode ter no desenvolvimento das crianças, destacando a necessidade de intervenções intencionais e bem planeadas para criar um ambiente de aprendizagem mais acolhedor e eficaz.