AM - CS - CPRI - Ciência Política e Relações Internacionais
Permanent URI for this community
Browse
Browsing AM - CS - CPRI - Ciência Política e Relações Internacionais by Title
Now showing 1 - 10 of 25
Results Per Page
Sort Options
- Adesão da Turquia à União Europeia: Uma Perspetiva GeopolíticaPublication . Fernandes, PedroA Turquia é um país que vê o seu território pertencer maioritariamente à Ásia. Porém uma pequena parte, a região de Istambul, integra o continente europeu. Delimitada pelo Mar Negro ligado pelos estreitos de Bósforo e de Dardanelos ao Mar de Mármara e pelos países do Cáucaso, esta nação apresenta uma elevada importância geopolítica. É neste contexto que o antigo Império Otomano apresenta fortes argumentos para alcançar o seu desejo de integrar a União Europeia. Entre estes, destaca-se uma potencialidade: a diversificação de fontes de abastecimento energético. Enquadrado em tal cenário, o presente trabalho de investigação tem por objetivo identificar as implicações energéticas da eventual adesão da Turquia à União Europeia para diminuir a sua dependência de Gás Natural da Rússia. Com vista a aferir esta proposição, dever-se-á percorrer um trajeto constituído por diversas variáveis em análise entendidas como importantes para esta verificação. Para tal optou-se por uma abordagem à problemática de natureza dedutiva, partindo-se do geral para o particular de modo a refutar ou corroborar as hipóteses, através do relacionamento dos dados obtidos. Utilizou-se análise de conteúdo, entrevistas e uma entrevista exploratória. A partir da revisão de literatura efetuada, verificou-se que: numa perspetiva macro, os vários autores da Geopolítica estudados apontam a região do antigo Império Otomano como uma região de extrema importância no mundo. Com a análise de alguns fatores geopolíticos destacaram-se as potencialidades deste espaço, especialmente no que concerne ao seu posicionamento central, à posse dos estreitos de Bósforo e Dardanelos e ao seu elevado crescimento económico. Tendo em conta que a União Europeia é dependente da Rússia ao nível do abastecimento do gás natural, a Turquia surge como uma porta de acesso a fontes alternativas deste recurso. Deste modo, os projetos South Stream e Nabucco apresentam visões díspares da interpretação de segurança energética da União Europeia: no primeiro procura-se a diversificação de itinerários; no segundo procura-se, para além da diversificação de itinerários, a diversidade de fontes de abastecimento. Com a análise das entrevistas constatou-se que a Turquia tem uma posição geográfica que lhe confere o estatuto de ponto de passagem incontornável, para a União Europeia, das maiores reservas de hidrocarbonetos do mundo. Verificou-se também que a sua eventual adesão representaria um alívio da dependência russa com o estabelecimento de alternativas no que concerne ao gás natural. A Turquia, devido à sua posição geográfica, controla os estreitos de Bósforo e Dardanelos e dada a sua proximidade das maiores reservas de gás natural do mundo, à existência de extensas condutas no seu território e ao controlo das vias de comunicação marítimas entre o Mediterrâneo e o Mar Negro, assume uma posição de ator incontornável nas relações entre a Europa e a Ásia. Estes fatores, aliados à sua intenção de pertencer à União Europeia são elementos que podem tornar-se decisivos na decisão final dos países europeus na aceitação da sua pretensão.
- Os apoios internacionais de Portugal durante a Guerra ColonialPublication . Venâncio, JoséEste trabalho tem como objectivo estudar a evolução dos apoios internacionais de Portugal durante o período da guerra Colonial com um maior relevo para a cooperação com a África do Sul. O período em análise inicia-se em 1956, marcado internacionalmente pela Crise do Suez, acontecimento no qual os EUA não hesitam em opor-se à política colonial inglesa, constituindo uma antevisão das dificuldades que Portugal iria ter para encontrar apoio à sua política para África nos seus principais aliados desde a II Guerra Mundial, os EUA e a própria Inglaterra. O período de estudo termina com a queda do Governo Marcello Caetano em Abril de 1974, enquanto marco do fim da política colonial portuguesa. Pelo caminho, Portugal orientou a sua política externa pela busca à sua continuidade em África, operando uma primeira mudança nos seus apoios internacionais em finais da década de 50 e início da década seguinte. Era a aproximação à França e à RFA, países que surgem como alternativa ao afastamento norte-americano e inglês e que vão ser o principal apoio do regime de Salazar durante a década de 60, garantindo uma cooperação económica e militar vital para a continuidade da Guerra Colonial, marco da resistência portuguesa à descolonização. Contudo, no final da década de 60 Portugal vai efectuar uma nova alteração nos seus apoios, consequência directa da sua decisão de apoiar a independência da Rodésia e também do arrefecimento da cooperação franco-germânica, passando a haver uma maior aproximação aos dois regimes brancos da África Austral, a Rodésia e, especialmente, a África do Sul. É este país que nos finais da Guerra Colonial se vai constituir como o principal aliado de Portugal, através de parcerias em grandes projectos de interesse recíproco em África como a barragem de Cabora Bassa, passando pela cooperação militar com o fornecimento de material de guerra e apoio operacional a Portugal.
- Cabo-Verde e o não-alinhamentoPublication . Luz, ÁlvaroO presente Trabalho de Investigação Aplicada, cujo tema é Cabo Verde e o não-alinhamento, pretende apresentar as razıes que levaram ao surgimento do movimento dos países não-alinhados, o motivo que levou Cabo Verde a optar pelo não-alinhamento e determinar qual dever• ser a melhor posição do país no panorama actual do sistema político internacional. Para tal, o estudo divide-se em três partes diferentes, onde se apresenta os resultados da investigação que conduziram ás conclusões. Assim, a primeira parte trata das origens do não-alinhamento, das razıes que levaram a entrada de Cabo Verde no referido movimento e da forma como o não-alinhamento foi implementado no país. A segunda parte faz uma referência a alguns fatores geopolÌticos/geoestratégicos que condicionam o alinhamento político de Cabo verde e, na terceira parte, faz-se uma caracterização do cenário actual das relações internacionais e apresenta-se a tendência actual de Cabo Verde relativamente aos principais actores internacionais. Deste modo, entra-se na esfera das Relações Internacionais para uma melhor percepção do objecto em análise. Por fim, constata-se que Cabo Verde aderiu ao movimento dos países não-alinhados para se manter longe das querelas que dividiam o mundo e para garantir ao país a paz e a Independência. Contudo, com o desaparecimento dos pressupostos que levaram ao surgimento do movimento, o paÌs deve orientar a sua política externa segundo o actor que melhor contribua para a realização dos interesses nacionais, ou seja, as necessidades básicas, fundamentais da nação.
- Contributos de Moçambique para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa no âmbito militarPublication . Bechane, JonatoFruto de uma mudança no sistema internacional, derivado da transformação de um mundo bipolar para um outro multipolar; onde a monotonia perde lugar dando espaço a democracia e uma sociedade de livre pensamento; as nações sentem necessidade cada vez mais de cooperarem umas com as outras criando organizações com interesses mútuos 1. Uma das organizações que surgiu neste âmbito foi a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). E surgiu num contexto do final da guerra fria, quando os conflitos entre os Estados deram lugar a uma nova tipologia de conflitos, designadamente acentuando o valor da cooperação internacional no domínio da Segurança e Defesa. Organizações internacionais que não eram meramente de índole militar como o caso da CPLP, no intuito de fortalecer a segurança e defesa dos seus países membros incorporam esta nova vertente de cooperação nos seus estatutos. O presente trabalho aborda os “contributos de Moçambique para a CPLP no âmbito militar”. Nele se faz uma abordagem gradual dos temas até se restringir simplesmente aos contributos militares de Moçambique para a organização. No capítulo I faz-se uma análise teórica da CPLP. No capítulo II retrata-se a forma como a componente da defesa e segurança da organização está estruturada e qual o modo do seu funcionamento. No capítulo III, perspectiva-se de uma forma abrangente as Forças Armadas de Defesa de Moçambique, a sua constituição, e termina-se fazendo uma alusão aos contributos militares de Moçambique para a CPLP. Por último, apresentamos as conclusões onde esboçamos uma análise global sobre o tema em estudo e deixamos as nossas perspectivas
- A Cooperação Técnico Policial entre Portugal e Moçambique: O Papel da GNR na Formação da Polícia da República de MoçambiquePublication . Fijamo, AdéritoO presente Relatório Científico Final do Trabalho de Investigação Aplicada, com o título de “A Cooperação Técnico Policial entre Portugal e Moçambique: O Papel da GNR na Formação Polícia da República de Moçambique”, constitui um requisito parcial para a obtenção do grau de mestre em Ciências Militares na Especialidade de Segurança e tem como objetivo identificar o contributo da GNR para a formação dos Quadros da Polícia da República de Moçambique à luz dos Programas de Cooperação Técnico-Policial entre Portugal e Moçambique, no período compreendido entre os anos de 2005 a 2013. O Trabalho encontra-se dividido em duas partes, uma teórica e a outra prática, conforme a norma de elaboração dos Trabalhos de Investigação Aplicada da Academia Militar. Na Parte Teórica, iniciamos o trabalho com o enquadramento do tema e a justificação da sua escolha; de seguida colocamos as questões que norteiam esta investigação e as respetivas hipóteses de respostas às mesmas. Depois, fazemos o enquadramento teórico sobre a Cooperação Portuguesa em Moçambique, onde analisamos os acordos em matéria de segurança assinados entre os dois Estados, as áreas e os objetivos da cooperação em matéria de segurança, os Programas Indicativos de Cooperação e o Projeto da União Europeia para o Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Ministério do Interior. Seguidamente fizemos o estudo dos conceitos de Polícia e de Modelos Policiais para caracterizarmos os Modelos Policiais de Portugal e Moçambique e por fim caraterizamos as principais Forças de Segurança que participam ativamente nos Projetos de Cooperação Técnico Policial De seguida, analisamos os dados quantitativos relativos à participação da GNR em ações de Formação de Quadros da Polícia da República de Moçambique, em Moçambique e em Portugal, e posteriormente procedemos à recolha da Informação qualitativa sobre a participação da GNR nos ações de formação à Polícia da República de Moçambique através da análise do conteúdo das entrevistas feitas a individualidades com conhecimentos sobre a dinâmica da Cooperação Técnico Policial entre a GNR e a Polícia da República de Moçambique. Por fim, conclui-se que a GNR desempenha um papel preponderante na formação da Polícia da República de Moçambique ao conduzir ações de formação e de assessoria que podem possibilitar o aumento da capacidade de intervenção da Polícia da República de Moçambique no âmbito da sua atividade de segurança interna, quer através da formação de Quadros, como também pela assistência na revisão e modernização dos currículos dos cursos e no apoio à reestruturação orgânica da Polícia da República de Moçambique
- Cooperação técnico-militar entre Portugal e Moçambique: Projetos em curso e perspetivas futurasPublication . Nhantumbo, NelsonO presente Trabalho de Investigação Aplicada enquadra-se no âmbito da Cooperação Técnico-Militar entre Portugal e Moçambique, no quadro dos principais projetos em curso e perspetivas futuras desenvolvidos na Academia Militar Samora Machel. Num mundo caracterizado e dominado pela complexidade de conflitos em todos aspetos da vida social, há necessidade de intensificar as relações no seio da comunidade internacional. O bem-estar é um dos assuntos mais abordados na sociedade atual, na medida em que está associado à Segurança e Defesa. É nesta perspetiva da Segurança e Defesa que Portugal e Moçambique desenvolvem ações de Cooperação Técnico-Militar, com intuito de estreitar as relações e criar condições para o desenvolvimento das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, através da formação de quadros capazes de fazer face as necessidades dentro e fora de Moçambique. A atual crise financeira internacional, especialmente de Portugal, coloca algumas questões relacionadas com o desenvolvimento das relações de cooperação no domínio militar, entre o Exército Português e a Academia Militar Marechal Samora Machel. De modo que essas questões levantam algumas dúvidas ligadas à continuação dos futuros projetos no âmbito da Cooperação Técnico-Militar entre os dois países. De forma a responder a estas questões segue-se uma metodologia baseada maioritariamente no Manual de Investigação em Ciências Sociais, de Quivy e Campenhoudt, de entre outras referências. Este trabalho permite concluir que apesar das várias dificuldades que se apresentam a nível financeiro, a Cooperação Técnico-Militar continuará a ser uma aposta fundamental para os dois países, no caso específico da Academia Militar Samora e, de certa maneira, esta cooperação tenderá a expandir-se mais para os outros ramos das Forças Armadas de Defesa de Moçambique.
- Crimes de Guerra em Operações de apoio à paz e o trabalho do Oficial de Infantaria na sua prevençãoPublication . Bastos, HenriqueAtravés de um contexto de Conflitos Armados Contemporâneos, surgem as Operações de Resposta a Crises, nomeadamente, as Operações de Apoio à Paz, sob as quais incide o Direito Internacional Humanitário como regulador da conduta das operações militares, assim surge a temática desta investigação, a ocorrência de violações ao Direito Internacional Humanitário em Operações de Apoio à Paz. Esta investigação aborda o estudo do enquadramento jurídico dos militares presentes em tal cenário, que devem reger a sua conduta em conformidade com os princípios do Direito Internacional Humanitário, destacando-se a responsabilidade dos comandantes perante os seus subordinados. O método utilizado neste trabalho foi a análise documental, utilizando em especial as leis estruturantes do Direito aplicável às Operações de Apoio à Paz. Na realização deste trabalho surgiu a necessidade de caracterizar o Direito Internacional Humanitário e os seus princípios, assim como abordar o Estatuto do Tribunal Penal Internacional, as correspondentes implicações na legislação portuguesa, e identificar as Operações de Apoio à Paz com especial enfoco nas Operações de Manutenção de Paz e Operações de Imposição de Paz, e no respetivo enquadramento jurídico. Analisando os dados obtidos, verifica-se que os militares em Operações de Apoio à Paz estão sujeitos a uma responsabilidade criminal individual, ou de chefes-militares, e as violações ao Direito Internacional Humanitário podem ser julgadas pelos sistemas jurídicos nacionais, locais, ou pelo Tribunal Penal Internacional, contudo existem atenuantes resultantes de ordens superiores dependendo do conhecimento do militar infrator, um dos casos é o militar possuir conhecimento da ilegalidade dos seus atos apesar de ordenados por superior hierárquico.
- Empresas Militares Privadas na Guerra do Iraque: Virtudes e Defeitos no Desempenho OperacionalPublication . Neto, GuilhermeAs Empresas Militares Privadas marcam a sociedade contemporânea internacional na afirmação como actor preponderante no que ao emprego da força diz respeito. A escolha deste tema, teve por base a sua actualidade, a controvérsia que gera e o facto de continuar a ser um fenómeno em expansão, facto pelo qual a procura de respostas é ainda uma constante e tem como principal objectivo analisar a possibilidade da sua complementaridade com os exércitos convencionais e verificar até que ponto essa relação será eficaz. A pressão exercida pela opinião pública e pelos “média” condicionou e potenciou esta problemática, assistindo-se a um jogo de interesses onde se verifica um equilíbrio entre a oferta e a procura destes serviços no contexto actual. Procurou-se fazer uma abordagem às raízes do que está na génese desta problemática e uma sinopse desde a antiguidade até ao período Pós Guerra Fria, altura onde se verifica o crescimento exponencial das Empresas Militares Privadas. Neste contexto visou-se explicar o fenómeno e o seu enquadramento na mudança do sistema internacional após a queda do muro de Berlim e consequentemente a queda do regime comunista da União das Repúblicas Soviéticas Socialistas. Porém é após o 11 de Setembro de 2001, retratado nos ataques terroristas aos símbolos económicos e militares dos Estados Unidos que as Empresas Militares Privadas solidificam a sua posição, no que concerne aos conflitos contemporâneos. A Guerra do Iraque revelou-se também preponderante na proliferação das empresas militares privadas. A Blackwater, a Triple Canopy, a Aegis Defense Services, entre outras de importante relevo são algumas das Empresas Militares Privadas, que ali actuam, tendo como objectivo a rentabilidade económica num mercado em que a procura de segurança se apresentou promissora com a privatização da violência. Verificou-se também as implicações que, a interacção destas com os Estados, produzem no âmbito jurídico e no sistema internacional. Como conclusão há a referir que sobre as Empresas Militares Privadas se podem fazer duas leituras e em dimensões opostas, isto é, podem ser extremamente importantes ou prejudiciais, dependendo de um conjunto de variáveis. Estas vão desde o objectivo da missão, tipo de conflito, teatro de operações, tipo de contrato, controlo exercido pelos contratantes, bem como todo o ambiente envolvente da sua actuação. Em suma, cabe aos Estados e entidades interessadas realizar estudos quer de mercado, quer de objectivos, que permitam conhecer indicadores mais precisos relativamente à utilização destas empresas em complementaridade aos Exércitos
- A Guerra do Yom Kippur: O sucesso das Forças de Defesa de Israel contrariando a lógicaPublication . Batista, GabrielO objectivo da presente investigação é abordar, sob duas perspectivas diferentes, a Guerra do Yom Kippur, um conflito que envolveu o Estado de Israel, o Egipto e a Síria, em Outubro de 1973. A primeira prende-se com a análise do conflito de uma forma que nos permite obter um melhor conhecimento da Guerra do Yom Kippur. A segunda abordagem deste estudo baseia-se em informação científica que engloba assuntos relacionados com a Diplomacia, do âmbito das Relações Internacionais mantidas pelos diferentes países envolvidos no conflito. Sabendo à partida que Israel poderia ter sido surpreendido e correu um sério risco de ser derrotado e porventura destruído enquanto Estado, pretendemos saber como foi possível Egipto e Síria terem surpreendido Israel de forma tão eloquente. Também quisemos saber que factores permitiram a Israel contrariar a lógica, impedir a sua derrota quando parecia caminhar para a mesma. Noutro âmbito, analisámos as relações diplomáticas mantidas durante os anos que antecederam a Guerra do Yom Kippur e vimos como elas influenciaram os acontecimentos, tanto no período temporal que antecedeu o conflito como na resolução do mesmo. Relativamente a Portugal, tentámos e conseguimos perceber que postura que o nosso país adoptou perante o conflito. Assim, este estudo foi organizado em três partes. Na primeira, caracterizámos o ambiente que se vivia, que tipos de relações externas se mantinham na época no Médio Oriente, principalmente após a Guerra dos Seis Dias até à Guerra do Yom Kippur, que serve de enquadramento. Na segunda parte, analisámos o conflito e os aspectos inerentes à compreensão do mesmo, que nos permitiram perceber claramente o desenvolvimento dos acontecimentos. Por último, dedicámos um capítulo ao estudo da posição portuguesa perante o desenrolar deste conflito.
- A imagem da Guarda Nacional Republicana na comunidade escolarPublication . Peixoto, MariaA boa imagem das instituições é fundamental para a sua continuidade, uma vez que se inserem numa sociedade onde as pessoas são cada vez mais exigentes e conhecedoras dos seus direitos. Com este trabalho de investigação, pretende saber-se qual a imagem da Guarda Nacional Republicana na comunidade escolar. Para tal, efectuou-se um estudo - de - caso os alunos do 12º ano de escolaridade, da Escola Secundária das Caldas das Taipas. Os principais objectivos deste trabalho são perceber como é vista a Guarda por estes jovens, saber de que forma diferentes factores contribuem para essa imagem, perceber se o contacto directo com o seu efectivo e o Programa Escola Segura, especialmente direccionado para este público, contribuem para a melhoria da imagem da instituição. O presente trabalho encontra-se dividido em duas partes fundamentais. Na primeira efectua-se o enquadramento teórico e institucional, abordando-se a temática da imagem institucional e os conceitos relacionados com ela, posteriormente efectua-se a transposição desses conceitos para a Guarda e uma descrição do Programa Escola Segura. Na segunda parte trata-se o estudo - de - caso e apresentam-se a análise e discussão dos resultados obtidos com o trabalho de campo desenvolvido, as conclusões e as recomendações. A metodologia utilizada na primeira parte foi essencialmente a análise documental e na segunda parte a aplicação de inquéritos por questionário aos alunos da referida escola, para saber as suas opiniões, uma vez que esse é o principal objectivo do trabalho. Apurou-se que a imagem da Guarda nesta população é positiva, sendo influenciada pelo comportamento do seu efectivo, pela família, pares e media, como também pelo contacto directo estabelecido com o seu efectivo e pelo Programa Escola Segura. Este estudo contribui para chamar a atenção para o facto de ser necessário alertar todos os militares para o papel que desempenham na criação da imagem da instituição que servem, e sugerir a continuação deste estudo a nível nacional, para aplicação de novas medidas de comunicação com o público estudado.
- «
- 1 (current)
- 2
- 3
- »