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- Desportos de Combate no ExércitoPublication . Carreira, IvoEste trabalho de Investigação está inserido no Tirocínio para Oficial de Infantaria da Academia Militar. Com o intuito de analisar a importância dos Desportos de Combate na formação dos militares foi aplicada uma entrevista semi-estruturada e um questionário a sete militares ligados ao ensino dos Desportos de Combate entre os dias 8 de Junho de 2009 e 3 de Agosto do mesmo ano. Através dos resultados obtidos verificámos que, actualmente, existem várias modalidades de Desportos de Combate (boxe, judo, esgrima e combate corpo a corpo) a serem ministradas no exército, apesar de não estarem contempladas em manuais devidamente aprovados. Constatámos, ainda, que existem dois cursos de formação que permitem a oficiais e sargentos darem formação nesta área. Embora estejam reunidas as condições mínimas (material, local, fardamento e carga horária) para a prática dos Desportos de Combate, concluímos que o aumento da carga horária e o investimento em material de protecção seria importante, na medida em que permitiria incutir maior realismo à sessão. O ensino dos desportos de Combate visa aumentar a auto confiança do militar, de forma a prepará-lo para uma situação real, onde poderá ter de aplicar os conhecimentos adquiridos. Foi privilegiado, em termos de competências do formador, o planeamento de treino por época e a organização e condução da sessão e os conhecimentos acerca da estruturação da mesma, conteúdos, progressões metodológicas e métodos de ensino. Por fim, foi possível encontrar uma alternativa, com vista a melhorar a organização desta matéria, que consiste em orientar a formação por níveis de aprendizagem (básico, complementar e expert).
- Caracterização da Tomada de Decisão num BatalhãoPublication . Martins, JoséDurante as missões em Teatros de Operações estrangeiros que Portugal participa, muitas vezes surgem situações que não estavam planeadas e que os comandantes são obrigados a decidir num curto espaço de tempo. O presente trabalho de investigação aplicada, seguidamente apresentado e subordinado ao tema “Caracterização da tomada de decisão das forças nacionais destacadas: estudo de caso Comandos” incide na forma como os comandantes dos vários escalões pensam e organizam as suas ideias antes de tomar uma decisão inopinada. Através desta pesquisa procurou-se verificar se existem semelhanças no processo de tomada de decisão aos vários escalões de comando, principalmente quanto ao estilo de liderança e aos modelos de tomada de decisão que cada comandante adopta neste tipo de situações. Inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica, em publicações que abordavam o tema deste trabalho, e de seguida foi feita uma pesquisa de campo de natureza qualitativa, onde foram aplicadas entrevistas a oficiais que participaram na missão no Afeganistão, com o intuito de se analisar os modelos de tomada de decisão que estes perfilhavam antes de tomar decisões não-programadas. Deste estudo concluiu-se que os processos de tomada de decisão não-programada aos vários escalões é diferenciada pois a importância das decisões que estão albergadas a cada escalão é diferente e consoante aumenta o escalão mais difíceis são as decisões que têm de ser tomadas o que implica um maior planeamento e essas decisões reportam uma maior influência a toda a força. Dentro do mesmo escalão os modelos de tomada de decisão são muito semelhantes demonstrando que o tempo disponível e o tipo de decisões que são características dos vários escalões têm uma grande preponderância.
- Contributos de Moçambique para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa no âmbito militarPublication . Bechane, JonatoFruto de uma mudança no sistema internacional, derivado da transformação de um mundo bipolar para um outro multipolar; onde a monotonia perde lugar dando espaço a democracia e uma sociedade de livre pensamento; as nações sentem necessidade cada vez mais de cooperarem umas com as outras criando organizações com interesses mútuos 1. Uma das organizações que surgiu neste âmbito foi a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). E surgiu num contexto do final da guerra fria, quando os conflitos entre os Estados deram lugar a uma nova tipologia de conflitos, designadamente acentuando o valor da cooperação internacional no domínio da Segurança e Defesa. Organizações internacionais que não eram meramente de índole militar como o caso da CPLP, no intuito de fortalecer a segurança e defesa dos seus países membros incorporam esta nova vertente de cooperação nos seus estatutos. O presente trabalho aborda os “contributos de Moçambique para a CPLP no âmbito militar”. Nele se faz uma abordagem gradual dos temas até se restringir simplesmente aos contributos militares de Moçambique para a organização. No capítulo I faz-se uma análise teórica da CPLP. No capítulo II retrata-se a forma como a componente da defesa e segurança da organização está estruturada e qual o modo do seu funcionamento. No capítulo III, perspectiva-se de uma forma abrangente as Forças Armadas de Defesa de Moçambique, a sua constituição, e termina-se fazendo uma alusão aos contributos militares de Moçambique para a CPLP. Por último, apresentamos as conclusões onde esboçamos uma análise global sobre o tema em estudo e deixamos as nossas perspectivas
- Caracterização das Competências de Liderança dos Oficiais Subalternos de Infantaria em Operações MilitaresPublication . Silva, DanielA realização deste trabalho teve por base o estudo de desenvolvimento das competências de liderança durante o exercício de funções de comando do Oficial Subalterno. Incide concretamente na caracterização das competências de liderança dos Oficiais Subalternos de Infantaria em Operações Militares (CRO). O presente estudo tem como objectivo estudar quais as competências de liderança mais utilizadas e desenvolvidas pelos Oficiais Subalternos de Infantaria para um desempenho de excelência no exercício das suas funções no comando de uma Força Nacional Destacada (FND) em Operações de Resposta à Crise (CRO). A metodologia utilizada assentou numa primeira fase numa pesquisa bibliográfica e numa segunda fase na realização de entrevistas e a aplicação de um questionário a 22 Oficiais Subalternos de Infantaria. A amostra constituiu-se por 11 Oficiais Subalternos de Infantaria com prática de comando de FND em CRO e 11 Oficiais Subalternos de Infantaria com prática de comando de Forças em Território Nacional. Através desta investigação procurou-se caracterizar e relacionar as competências de liderança dos respectivos comandos de Forças em diferentes contextos. Constatou-se que existem competências de liderança específicas para o desempenho de excelência dos Oficiais Subalternos de Infantaria no exercício das funções de Comando nas FND, e que existem algumas diferenças em relação aos Comandantes das Forças Nacionais Territoriais.
- Características das Competências de Liderança dos Oficiais Superiores de Infantaria nas Operações de Apoio à PazPublication . Monteiro, SeveroO presente trabalho de investigação aplicada (TIA) encontra-se subordinado ao tema: “Características das Competências de Liderança dos Oficiais Superiores de Infantaria nas Operações de Apoio à Paz” e enquadra-se no âmbito do Trabalho Final de Curso dos cadetes – Alunos da Academia Militar Portuguesa. Tem como objectivo estudar quais as competências de liderança mais utilizadas e desenvolvidas pelos Oficiais Superiores de Infantaria para um desempenho de excelência no exercício das suas funções no comando de uma Força Nacional Destacada (FND) em Operações de Apoio à Paz. Para o nosso trabalho de investigação, a amostra constituiu-se de 9 Oficiais Superiores com prática de comando em OAP e 9 Oficiais Superiores com comando de Forças em Território Nacional. Através desta investigação procurou-se caracterizar e relacionar as competências de liderança dos respectivos comandos de Forças em diferentes contextos. A metodologia utilizada assentou, numa primeira fase, numa pesquisa bibliográfica e, numa segunda fase, na realização de 18 entrevistas a Oficiais Superiores e na aplicação de um inquérito. Do estudo concluiu-se que os Oficiais Superiores, no exercício das funções de Comando nas FND, têm competências de liderança específicas para o desempenho de excelência, assim como existem algumas diferentes dos Comandantes das Forças em Território Nacional.
- Caracterização da tomada de decisão num Batalhão de Infantaria nas Operações de Apoio à PazPublication . Martins, JoséDurante as missões em Teatros de Operações estrangeiros que Portugal participa, muitas vezes surgem situações que não estavam planeadas e que os comandantes são obrigados a decidir num curto espaço de tempo. O presente trabalho de investigação aplicada, seguidamente apresentado e subordinado ao tema “Caracterização da tomada de decisão das forças nacionais destacadas: estudo de caso Comandos” incide na forma como os comandantes dos vários escalões pensam e organizam as suas ideias antes de tomar uma decisão inopinada. Através desta pesquisa procurou-se verificar se existem semelhanças no processo de tomada de decisão aos vários escalões de comando, principalmente quanto ao estilo de liderança e aos modelos de tomada de decisão que cada comandante adopta neste tipo de situações. Inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica, em publicações que abordavam o tema deste trabalho, e de seguida foi feita uma pesquisa de campo de natureza qualitativa, onde foram aplicadas entrevistas a oficiais que participaram na missão no Afeganistão, com o intuito de se analisar os modelos de tomada de decisão que estes perfilhavam antes de tomar decisões não-programadas. Deste estudo concluiu-se que os processos de tomada de decisão não-programada aos vários escalões é diferenciada pois a importância das decisões que estão albergadas a cada escalão é diferente e consoante aumenta o escalão mais difíceis são as decisões que têm de ser tomadas o que implica um maior planeamento e essas decisões reportam uma maior influência a toda a força. Dentro do mesmo escalão os modelos de tomada de decisão são muito semelhantes demonstrando que o tempo disponível e o tipo de decisões que são características dos vários escalões têm uma grande preponderância.
- A importância da inteligência emocional na liderança militarPublication . Carna, LagnateCom a emergência das aptidões relacionadas com a inteligência emocional, as organizações actuais apostam cada vez mais na valorização do capital humano e na capacitação dos seus líderes com estas competências, a fim de se atingir a melhor performance no contexto de trabalho, o que requer a utilização das competências emocionais. Vários estudos indicam que os melhores líderes são os que possuem a capacidade de influenciar pessoas pelo domínio das emoções. Neste contexto, a presente investigação tem como objectivo central aferir a auto-percepção que os alunos do quarto ano da Academia Militar, da Academia da Força Aérea e da Escola Naval têm sobre as competências emocionais. O instrumento de validação usado é o questionário elaborado por Hendrie Weisinger. Assim, dividiu-se o trabalho em três partes, sendo a primeira a revisão da literatura, na qual se abordou conceitos relacionados com a liderança, as competências e a inteligência emocional, em particular as competências emocionais. Na segunda parte desenvolveu-se a metodologia da investigação, na qual se aplicou o inquérito por questionário. Por fim, na terceira parte fazse a apresentação e a discussão dos resultados, apresentando-se posteriormente as conclusões. De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que, embora estes alunos pertencerem às três academias diferentes, a auto-percepção que têm sobre as competências emocionais não apresentam grandes diferenças. Estes desenvolvem mais a competência inter-pessoal que a competência intra-pessoal, sendo o apoio emocional a competênciamais desenvolvida quer na Academia Militar, quer na Academia da Força Aérea assim como na Escola Naval.
- Operações de evacuação de não-combatentes - que tipo e escalão de força podem executá-las?Publication . Santos, GonçaloAs Operações de Evacuação de Não-combatentes têm como finalidade a evacuação dos cidadãos nacionais de um país em que haja uma crise ou um conflito. A sua missão é a evacuação em segurança dos cidadãos, sendo esta, no caso nacional, apoiada pela Força de Reacção Imediata. O presente estudo aborda a Componente Terrestre da Força de Reacção Imediata na participação de uma Operação de Evacuação de Não-Combatentes. Através do estudo das Operações de Evacuação de Não-combatentes e da realização dos Exercícios LUSÍADA, pretendeu-se apurar as capacidades e valências que possam ser necessárias à Componente Terrestre da Força de Reacção Imediata para estar apta à condução de uma operação deste tipo em ambiente operacional incerto. Esta análise possibilitou a identificação de algumas hipóteses sobre as Operações de Evacuação de Nãocombatentes, justificando, dessa forma, a importância da Força de Reacção Imediata para apoiar este tipo de operação. O trabalho iniciou-se com uma fase exploratória, clarificando o estado da questão. Posteriormente, procedeu-se a uma pesquisa bibliográfica com uma particular incidência em manuais, directivas, planos e outros trabalhos sobre Operações de Evacuação de Nãocombatentes, o Exercício LUSÍADA e a Força de Reacção Imediata, em busca de conceitos teóricos para sustentar o trabalho de campo. A investigação de campo baseou-se na condução de entrevistas a Oficiais relacionados com a Força de Reacção Imediata, o que permitiu dar resposta às perguntas de investigação e verificar as hipóteses formuladas. Conclui-se que a Componente Terrestre da Força de Reacção Imediata, embora esteja tecnicamente apta para a condução deste tipo de operação, está manifestamente subdimensionada, devido à parca capacidade de projecção da força e dificuldades logísticas. Para além destas conclusões verificou-se que a Componente Terrestre necessita de outras forças para além das que dispõe, bem como de rentabilizar determinadas valências que possui. Os resultados provenientes da análise das entrevistas e do Exercício LUSÍADA permitem afirmar que a Componente Terrestre precisa de ser redimensionada e reequipada face à probabilidade de actuar no ambiente operacional incerto, propondo-se o uso de uma Unidade Escalão Batalhão Pára-quedista para a Componente Terrestre.
- Importância das Operações Aeromóveis e Aerotransportadas na Guerra ColonialPublication . Pereira, IvoO presente tema situa-se no campo da História, mais concretamente num período conturbado para Portugal, a Guerra Colonial. O conflito em que Portugal se viu envolvido não era algo inédito em África. Eram tempos de mudança e Portugal não ira fugir a essa mudança nos seus territórios ultramarinos, enfrentado movimentos de libertação nacional que transformariam o conflito numa guerra de características subversivas. A guerra levou à adopção e desenvolvimento de novas doutrinas pelas Forças Armadas principalmente o Exército para poder responder às ameaças com eficácia. O nosso tema visa a análise da preponderância que as Operações Aeromóveis e Aerotransportadas tiveram na Guerra Colonial. O nosso trabalho começa por um enquadramento conceptual, onde damos a conhecer o que era uma Operação Aeromóvel e Aerotransportada na época da Guerra Colonial, na actualidade, bem como a sua evolução no período de anos decorrido até à actualidade. Depois de darmos a conhecer o que é uma Operação Aeromóvel e Aerotransportada evidenciámos de que formas elas são importantes no contexto de uma guerra subversiva. No capítulo dois é analisada a importância que estas operações tiveram no desenrolar das acções militares levadas a cabo nos territórios ultramarinos Portugueses e como foram conduzidas. O capítulo engloba uma análise dos meios utilizados terminando com um “case study” sobre uma acção levada a cabo pelas forças Portuguesas. No último capítulo é feita uma síntese dos pontos mais importantes retirados do trabalho e finaliza-se com a conclusão respondendo à questão central
- As Campanhas de Moçambique em 1895 –A táctica e a organização das forças expedicionáriasPublication . Pires, OtílioO presente trabalho encontra-se subordinado ao tema “As Campanhas de Moçambique em 1895 – A Táctica e a Organização das Forças Expedicionárias”, sendo que, com este trabalho pretende-se analisar a organização militar, as tácticas e o armamento empregue durante as campanhas de pacificação e apresentar conclusões sobre o impacto militar das mesmas. A metodologia aplicada na elaboração do trabalho assenta exclusivamente na análise documental de fontes e bibliografia ,estando o trabalho dividido em cinco capítulos e terminando com as considerações finais. A Conferência de Berlim realizada em 1884 simboliza o início da corrida à África, visto que, foi nela onde foram definidas as regras para as potências que pretendiam uma ocupação efectiva em África. Nesse período, a Província de Moçambique estava no centro do furacão de disputas entre Portugal e as outras potências europeias, devido, principalmente, a sua posição estratégica peculiar. Porém, o grande problema a ocupação planeada pelo Governo português, e principalmente por António Ennes, era o Império de Gaza, governado por Ngungunyani. A opção militar, através das forças expedicionárias, foi a opção adoptada, que tinha como principal objectivo a pacificação da Província e fundamentalmente a efectivação da posse, através da destruição do Império de Gaza. A investigação realizada permitiu concluir que no âmbito militar a campanha significou a implementação de novos processos de guerra em África, através do emprego da táctica do quadrado e da utilização de armamento moderno por parte de Portugal. Relativamente ao Império de Gaza, apesar de ter uma força numericamente maior e de utilizar uma táctica de combate bastante eficaz, o facto do seu Exército não ter acompanhado o desenvolvimento do armamento ligeiro acabou por ser ditador na derrocada do seu Império.