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- Caracterização da Tomada de Decisão num BatalhãoPublication . Martins, JoséDurante as missões em Teatros de Operações estrangeiros que Portugal participa, muitas vezes surgem situações que não estavam planeadas e que os comandantes são obrigados a decidir num curto espaço de tempo. O presente trabalho de investigação aplicada, seguidamente apresentado e subordinado ao tema “Caracterização da tomada de decisão das forças nacionais destacadas: estudo de caso Comandos” incide na forma como os comandantes dos vários escalões pensam e organizam as suas ideias antes de tomar uma decisão inopinada. Através desta pesquisa procurou-se verificar se existem semelhanças no processo de tomada de decisão aos vários escalões de comando, principalmente quanto ao estilo de liderança e aos modelos de tomada de decisão que cada comandante adopta neste tipo de situações. Inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica, em publicações que abordavam o tema deste trabalho, e de seguida foi feita uma pesquisa de campo de natureza qualitativa, onde foram aplicadas entrevistas a oficiais que participaram na missão no Afeganistão, com o intuito de se analisar os modelos de tomada de decisão que estes perfilhavam antes de tomar decisões não-programadas. Deste estudo concluiu-se que os processos de tomada de decisão não-programada aos vários escalões é diferenciada pois a importância das decisões que estão albergadas a cada escalão é diferente e consoante aumenta o escalão mais difíceis são as decisões que têm de ser tomadas o que implica um maior planeamento e essas decisões reportam uma maior influência a toda a força. Dentro do mesmo escalão os modelos de tomada de decisão são muito semelhantes demonstrando que o tempo disponível e o tipo de decisões que são características dos vários escalões têm uma grande preponderância.
- Caracterização das Competências de Liderança dos Oficiais Subalternos de Infantaria em Operações MilitaresPublication . Silva, DanielA realização deste trabalho teve por base o estudo de desenvolvimento das competências de liderança durante o exercício de funções de comando do Oficial Subalterno. Incide concretamente na caracterização das competências de liderança dos Oficiais Subalternos de Infantaria em Operações Militares (CRO). O presente estudo tem como objectivo estudar quais as competências de liderança mais utilizadas e desenvolvidas pelos Oficiais Subalternos de Infantaria para um desempenho de excelência no exercício das suas funções no comando de uma Força Nacional Destacada (FND) em Operações de Resposta à Crise (CRO). A metodologia utilizada assentou numa primeira fase numa pesquisa bibliográfica e numa segunda fase na realização de entrevistas e a aplicação de um questionário a 22 Oficiais Subalternos de Infantaria. A amostra constituiu-se por 11 Oficiais Subalternos de Infantaria com prática de comando de FND em CRO e 11 Oficiais Subalternos de Infantaria com prática de comando de Forças em Território Nacional. Através desta investigação procurou-se caracterizar e relacionar as competências de liderança dos respectivos comandos de Forças em diferentes contextos. Constatou-se que existem competências de liderança específicas para o desempenho de excelência dos Oficiais Subalternos de Infantaria no exercício das funções de Comando nas FND, e que existem algumas diferenças em relação aos Comandantes das Forças Nacionais Territoriais.
- Características das Competências de Liderança dos Oficiais Superiores de Infantaria nas Operações de Apoio à PazPublication . Monteiro, SeveroO presente trabalho de investigação aplicada (TIA) encontra-se subordinado ao tema: “Características das Competências de Liderança dos Oficiais Superiores de Infantaria nas Operações de Apoio à Paz” e enquadra-se no âmbito do Trabalho Final de Curso dos cadetes – Alunos da Academia Militar Portuguesa. Tem como objectivo estudar quais as competências de liderança mais utilizadas e desenvolvidas pelos Oficiais Superiores de Infantaria para um desempenho de excelência no exercício das suas funções no comando de uma Força Nacional Destacada (FND) em Operações de Apoio à Paz. Para o nosso trabalho de investigação, a amostra constituiu-se de 9 Oficiais Superiores com prática de comando em OAP e 9 Oficiais Superiores com comando de Forças em Território Nacional. Através desta investigação procurou-se caracterizar e relacionar as competências de liderança dos respectivos comandos de Forças em diferentes contextos. A metodologia utilizada assentou, numa primeira fase, numa pesquisa bibliográfica e, numa segunda fase, na realização de 18 entrevistas a Oficiais Superiores e na aplicação de um inquérito. Do estudo concluiu-se que os Oficiais Superiores, no exercício das funções de Comando nas FND, têm competências de liderança específicas para o desempenho de excelência, assim como existem algumas diferentes dos Comandantes das Forças em Território Nacional.
- Caracterização da tomada de decisão num Batalhão de Infantaria nas Operações de Apoio à PazPublication . Martins, JoséDurante as missões em Teatros de Operações estrangeiros que Portugal participa, muitas vezes surgem situações que não estavam planeadas e que os comandantes são obrigados a decidir num curto espaço de tempo. O presente trabalho de investigação aplicada, seguidamente apresentado e subordinado ao tema “Caracterização da tomada de decisão das forças nacionais destacadas: estudo de caso Comandos” incide na forma como os comandantes dos vários escalões pensam e organizam as suas ideias antes de tomar uma decisão inopinada. Através desta pesquisa procurou-se verificar se existem semelhanças no processo de tomada de decisão aos vários escalões de comando, principalmente quanto ao estilo de liderança e aos modelos de tomada de decisão que cada comandante adopta neste tipo de situações. Inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica, em publicações que abordavam o tema deste trabalho, e de seguida foi feita uma pesquisa de campo de natureza qualitativa, onde foram aplicadas entrevistas a oficiais que participaram na missão no Afeganistão, com o intuito de se analisar os modelos de tomada de decisão que estes perfilhavam antes de tomar decisões não-programadas. Deste estudo concluiu-se que os processos de tomada de decisão não-programada aos vários escalões é diferenciada pois a importância das decisões que estão albergadas a cada escalão é diferente e consoante aumenta o escalão mais difíceis são as decisões que têm de ser tomadas o que implica um maior planeamento e essas decisões reportam uma maior influência a toda a força. Dentro do mesmo escalão os modelos de tomada de decisão são muito semelhantes demonstrando que o tempo disponível e o tipo de decisões que são características dos vários escalões têm uma grande preponderância.
- A importância da inteligência emocional na liderança militarPublication . Carna, LagnateCom a emergência das aptidões relacionadas com a inteligência emocional, as organizações actuais apostam cada vez mais na valorização do capital humano e na capacitação dos seus líderes com estas competências, a fim de se atingir a melhor performance no contexto de trabalho, o que requer a utilização das competências emocionais. Vários estudos indicam que os melhores líderes são os que possuem a capacidade de influenciar pessoas pelo domínio das emoções. Neste contexto, a presente investigação tem como objectivo central aferir a auto-percepção que os alunos do quarto ano da Academia Militar, da Academia da Força Aérea e da Escola Naval têm sobre as competências emocionais. O instrumento de validação usado é o questionário elaborado por Hendrie Weisinger. Assim, dividiu-se o trabalho em três partes, sendo a primeira a revisão da literatura, na qual se abordou conceitos relacionados com a liderança, as competências e a inteligência emocional, em particular as competências emocionais. Na segunda parte desenvolveu-se a metodologia da investigação, na qual se aplicou o inquérito por questionário. Por fim, na terceira parte fazse a apresentação e a discussão dos resultados, apresentando-se posteriormente as conclusões. De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que, embora estes alunos pertencerem às três academias diferentes, a auto-percepção que têm sobre as competências emocionais não apresentam grandes diferenças. Estes desenvolvem mais a competência inter-pessoal que a competência intra-pessoal, sendo o apoio emocional a competênciamais desenvolvida quer na Academia Militar, quer na Academia da Força Aérea assim como na Escola Naval.
- Operações de evacuação de não-combatentes - que tipo e escalão de força podem executá-las?Publication . Santos, GonçaloAs Operações de Evacuação de Não-combatentes têm como finalidade a evacuação dos cidadãos nacionais de um país em que haja uma crise ou um conflito. A sua missão é a evacuação em segurança dos cidadãos, sendo esta, no caso nacional, apoiada pela Força de Reacção Imediata. O presente estudo aborda a Componente Terrestre da Força de Reacção Imediata na participação de uma Operação de Evacuação de Não-Combatentes. Através do estudo das Operações de Evacuação de Não-combatentes e da realização dos Exercícios LUSÍADA, pretendeu-se apurar as capacidades e valências que possam ser necessárias à Componente Terrestre da Força de Reacção Imediata para estar apta à condução de uma operação deste tipo em ambiente operacional incerto. Esta análise possibilitou a identificação de algumas hipóteses sobre as Operações de Evacuação de Nãocombatentes, justificando, dessa forma, a importância da Força de Reacção Imediata para apoiar este tipo de operação. O trabalho iniciou-se com uma fase exploratória, clarificando o estado da questão. Posteriormente, procedeu-se a uma pesquisa bibliográfica com uma particular incidência em manuais, directivas, planos e outros trabalhos sobre Operações de Evacuação de Nãocombatentes, o Exercício LUSÍADA e a Força de Reacção Imediata, em busca de conceitos teóricos para sustentar o trabalho de campo. A investigação de campo baseou-se na condução de entrevistas a Oficiais relacionados com a Força de Reacção Imediata, o que permitiu dar resposta às perguntas de investigação e verificar as hipóteses formuladas. Conclui-se que a Componente Terrestre da Força de Reacção Imediata, embora esteja tecnicamente apta para a condução deste tipo de operação, está manifestamente subdimensionada, devido à parca capacidade de projecção da força e dificuldades logísticas. Para além destas conclusões verificou-se que a Componente Terrestre necessita de outras forças para além das que dispõe, bem como de rentabilizar determinadas valências que possui. Os resultados provenientes da análise das entrevistas e do Exercício LUSÍADA permitem afirmar que a Componente Terrestre precisa de ser redimensionada e reequipada face à probabilidade de actuar no ambiente operacional incerto, propondo-se o uso de uma Unidade Escalão Batalhão Pára-quedista para a Componente Terrestre.
- Importância das Operações Aeromóveis e Aerotransportadas na Guerra ColonialPublication . Pereira, IvoO presente tema situa-se no campo da História, mais concretamente num período conturbado para Portugal, a Guerra Colonial. O conflito em que Portugal se viu envolvido não era algo inédito em África. Eram tempos de mudança e Portugal não ira fugir a essa mudança nos seus territórios ultramarinos, enfrentado movimentos de libertação nacional que transformariam o conflito numa guerra de características subversivas. A guerra levou à adopção e desenvolvimento de novas doutrinas pelas Forças Armadas principalmente o Exército para poder responder às ameaças com eficácia. O nosso tema visa a análise da preponderância que as Operações Aeromóveis e Aerotransportadas tiveram na Guerra Colonial. O nosso trabalho começa por um enquadramento conceptual, onde damos a conhecer o que era uma Operação Aeromóvel e Aerotransportada na época da Guerra Colonial, na actualidade, bem como a sua evolução no período de anos decorrido até à actualidade. Depois de darmos a conhecer o que é uma Operação Aeromóvel e Aerotransportada evidenciámos de que formas elas são importantes no contexto de uma guerra subversiva. No capítulo dois é analisada a importância que estas operações tiveram no desenrolar das acções militares levadas a cabo nos territórios ultramarinos Portugueses e como foram conduzidas. O capítulo engloba uma análise dos meios utilizados terminando com um “case study” sobre uma acção levada a cabo pelas forças Portuguesas. No último capítulo é feita uma síntese dos pontos mais importantes retirados do trabalho e finaliza-se com a conclusão respondendo à questão central
- As Campanhas de Moçambique em 1895 –A táctica e a organização das forças expedicionáriasPublication . Pires, OtílioO presente trabalho encontra-se subordinado ao tema “As Campanhas de Moçambique em 1895 – A Táctica e a Organização das Forças Expedicionárias”, sendo que, com este trabalho pretende-se analisar a organização militar, as tácticas e o armamento empregue durante as campanhas de pacificação e apresentar conclusões sobre o impacto militar das mesmas. A metodologia aplicada na elaboração do trabalho assenta exclusivamente na análise documental de fontes e bibliografia ,estando o trabalho dividido em cinco capítulos e terminando com as considerações finais. A Conferência de Berlim realizada em 1884 simboliza o início da corrida à África, visto que, foi nela onde foram definidas as regras para as potências que pretendiam uma ocupação efectiva em África. Nesse período, a Província de Moçambique estava no centro do furacão de disputas entre Portugal e as outras potências europeias, devido, principalmente, a sua posição estratégica peculiar. Porém, o grande problema a ocupação planeada pelo Governo português, e principalmente por António Ennes, era o Império de Gaza, governado por Ngungunyani. A opção militar, através das forças expedicionárias, foi a opção adoptada, que tinha como principal objectivo a pacificação da Província e fundamentalmente a efectivação da posse, através da destruição do Império de Gaza. A investigação realizada permitiu concluir que no âmbito militar a campanha significou a implementação de novos processos de guerra em África, através do emprego da táctica do quadrado e da utilização de armamento moderno por parte de Portugal. Relativamente ao Império de Gaza, apesar de ter uma força numericamente maior e de utilizar uma táctica de combate bastante eficaz, o facto do seu Exército não ter acompanhado o desenvolvimento do armamento ligeiro acabou por ser ditador na derrocada do seu Império.
- As Forças de Quadrícula: Pontos de contacto entre as Guerras em África e os conflitos actuaisPublication . Leite, PedroPortugal materializou a sua primeira participação em Operações de Apoio à Paz em 1958. A partir de 1961 e até 1974, na sequência de uma Guerra-subversiva dos povos das suas colónias africanas, Portugal vê-se envolvido num conflito de natureza diferente, que forçou as autoridades políticas a importantes reformas e as Forças Armadas a adoptar novas doutrinas e tácticas, adequadas às características da contra-subversão. Actualmente e após a descolonização, Portugal tem conduzido a sua política externa no cumprimento dos acordos internacionais que mantém com organizações e países diversos, destacando com frequência forças militares para participarem em Operações de apoio à Paz um pouco por todo o mundo. O presente trabalho pretende analisar de que forma as doutrinas pioneiras, aplicadas pelas forças de quadrícula, na condução das operações militares nas Guerras de áfrica de 1961 a 1974, têm uma aplicação prática e actual nas Operações de Apoio à Paz. No primeiro capítulo tenta-se perceber o que são forças de quadrícula, como surge o conceito e como foi dirigido o seu emprego durante a Guerra de África de 1961 a 1974. No segundo capítulo é apresentada uma perspectiva evolutiva da Política Externa Nacional, enunciado os acordos internacionais que vinculam os países membros a disponibilizar as suas Forças Armadas para participar nas Operações de Apoio à Paz promovidas por diversas Organizações Internacionais em várias regiões do mundo. No terceiro capítulo, analisa-se o emprego de técnicas e procedimentos doutrinários nas Operações de Apoio à Paz, à luz das entrevistas realizadas a Oficiais participantes nos Teatros de Operações da Bósnia-Herzegovina, Kosovo, Timor-Leste e Afeganistão, apresentadas no capítulo quatro, onde se aborda o aprontamento e o aspecto doutrinário nacional actual. No quinto capítulo são apresentados os pontos de contacto entre os procedimentos das Operações de Apoio à Paz e os procedimentos das forças de quadrícula no decurso das Guerras de África 1961/1974. Numa perspectiva comparada, são analisadas as entrevistas executadas, no sexto capítulo. Em suma: aplicando uma metodologia dedutiva na revisão bibliográfica e com a execução e análise de entrevistas, pretende-se demonstrar a actualidade dos procedimentos conduzidos nas Campanhas de África de 1961 a 1974.
- Defesa de Portugal durante a 2ª invasão francesa - Estudo da ação retardadoraPublication . Fonseca, ArturFruto da acção imperiosa da defesa do território nacional aquando da Segunda Invasão Francesa, o Exército português e os seus aliados procuraram movimentar-se e encetar as múltiplas manobras militares conducentes à vitória de 1809. Não obstante as inúmeras obras e estudos de referência sobre este assunto, apresentamos agora uma outra óptica de cariz explicitamente militar sobre o assunto supracitado. Além do que é focado ou interpretado pelos estudos historiográficos, a interpretação especificamente militar de um assunto, este também de natureza estritamente bélica, impõem--se como uma necessidade. Qual foi, em boa verdade, o conjunto de movimentações militares, tanto díspares como as entendidas numa única manobra geral, e que conhecemos como a «Segunda Invasão Francesa»? De todas as três Invasões Francesas, os movimentos militares em torno da conquista e manutenção da cidade do Porto, bem como o impreterível controlo de todo o norte do País e da Galiza, são dos acontecimentos militares da Guerra Peninsular menos conhecidos, mas não de somenos importância. Aqui tentamos delinear um esboço sintetizado do embate entre os contingentes nacionais e do auxílio inglês face ao crescendo poderio francês, sem esquecer o papel efectivo dos espanhóis, e que marcaram indelevelmente todo o decurso da guerra. Entendemos a denominada «acção retardadora», evocada em epígrafe, como a condição necessária para conseguir o tempo desejado e retomar as contra-ofensivas nacionais e aliadas na expulsão do inimigo do território nacional a partir de meados de 1809. O âmago da Segunda Invasão Francesa está, efectivamente, na génese da implementação do Liberalismo em Portugal, pois não seria por acaso que da cidade do Porto, tão duramente fustigada pelos combates de 1809, se desenvolveu o gérmen das causas liberais e constitucionais entre nós, desembocando no processo político-militar da revolução de 24 de Agosto de 1820. Estávamos, portanto, no nascimento do Portugal Novo e o findar do Portugal Velho.
