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- Importância das Operações Aeromóveis e Aerotransportadas na Guerra ColonialPublication . Pereira, IvoO presente tema situa-se no campo da História, mais concretamente num período conturbado para Portugal, a Guerra Colonial. O conflito em que Portugal se viu envolvido não era algo inédito em África. Eram tempos de mudança e Portugal não ira fugir a essa mudança nos seus territórios ultramarinos, enfrentado movimentos de libertação nacional que transformariam o conflito numa guerra de características subversivas. A guerra levou à adopção e desenvolvimento de novas doutrinas pelas Forças Armadas principalmente o Exército para poder responder às ameaças com eficácia. O nosso tema visa a análise da preponderância que as Operações Aeromóveis e Aerotransportadas tiveram na Guerra Colonial. O nosso trabalho começa por um enquadramento conceptual, onde damos a conhecer o que era uma Operação Aeromóvel e Aerotransportada na época da Guerra Colonial, na actualidade, bem como a sua evolução no período de anos decorrido até à actualidade. Depois de darmos a conhecer o que é uma Operação Aeromóvel e Aerotransportada evidenciámos de que formas elas são importantes no contexto de uma guerra subversiva. No capítulo dois é analisada a importância que estas operações tiveram no desenrolar das acções militares levadas a cabo nos territórios ultramarinos Portugueses e como foram conduzidas. O capítulo engloba uma análise dos meios utilizados terminando com um “case study” sobre uma acção levada a cabo pelas forças Portuguesas. No último capítulo é feita uma síntese dos pontos mais importantes retirados do trabalho e finaliza-se com a conclusão respondendo à questão central
- O pelotão de Morteiros pesados em Operações de Apoio à PazPublication . Correia, DuarteCom a participação portuguesa em Operações de Apoio à Paz, deve existir uma permanente preocupação na melhoria do desempenho das Forças Nacionais Destacadas. Assim, no âmbito do Trabalho de Investigação Aplicada da Academia Militar, foi feito um estudo que incide no Pelotão de Morteiros Pesados. Tendo como objectivo investigar a necessidade da sua existência, na orgânica das Forças Nacionais Destacadas, verificando a sua contribuição e de que forma pode ser obtido o apoio de fogos das Forças Nacionais Destacadas. Como percurso metodológico, foi realizada uma extensa pesquisa bibliográfica, de forma a garantir uma base científica e credível. Posteriormente foram realizadas entrevistas a Comandantes, 2º Comandantes e Oficiais de Operações de Forças Nacionais Destacadas, aprofundando o estudo, aproveitando a experiência que estes adquiriram, nas missões em que participaram. Através das entrevistas efectuadas foi possível verificar, que o pelotão de morteiros pesados tem sido utilizado noutras vertentes, nunca tendo sido utilizado como uma parte do apoio de fogos das Forças Nacionais Destacadas. A investigação permitiu concluir que a inclusão do pelotão de morteiros pesados dependerá muito da missão em causa, pois factores como o consentimento, terreno e a missão devem ditar a orgânica da força.
- Desportos de Combate no ExércitoPublication . Carreira, IvoEste trabalho de Investigação está inserido no Tirocínio para Oficial de Infantaria da Academia Militar. Com o intuito de analisar a importância dos Desportos de Combate na formação dos militares foi aplicada uma entrevista semi-estruturada e um questionário a sete militares ligados ao ensino dos Desportos de Combate entre os dias 8 de Junho de 2009 e 3 de Agosto do mesmo ano. Através dos resultados obtidos verificámos que, actualmente, existem várias modalidades de Desportos de Combate (boxe, judo, esgrima e combate corpo a corpo) a serem ministradas no exército, apesar de não estarem contempladas em manuais devidamente aprovados. Constatámos, ainda, que existem dois cursos de formação que permitem a oficiais e sargentos darem formação nesta área. Embora estejam reunidas as condições mínimas (material, local, fardamento e carga horária) para a prática dos Desportos de Combate, concluímos que o aumento da carga horária e o investimento em material de protecção seria importante, na medida em que permitiria incutir maior realismo à sessão. O ensino dos desportos de Combate visa aumentar a auto confiança do militar, de forma a prepará-lo para uma situação real, onde poderá ter de aplicar os conhecimentos adquiridos. Foi privilegiado, em termos de competências do formador, o planeamento de treino por época e a organização e condução da sessão e os conhecimentos acerca da estruturação da mesma, conteúdos, progressões metodológicas e métodos de ensino. Por fim, foi possível encontrar uma alternativa, com vista a melhorar a organização desta matéria, que consiste em orientar a formação por níveis de aprendizagem (básico, complementar e expert).
- As Operações CIMIC nas Operações de Apoio à PazPublication . Galhano, CarlosOs conflitos que marcam a actualidade são caracterizados pelo papel cada vez mais interveniente que a população tem no que respeita à estabilização e à implementação civil nas áreas afectadas. No espectro das novas operações não-artigo 5º, mais especificamente nas operações de apoio à paz, o comandante, no seu planeamento, deve ter em onsideração todos os aspectos relacionados com os civis presentes no TO, criando as condições necessárias à cooperação entre a força militar e as autoridades civis, com o objectivo de apoiar o comandante no cumprimento da missão, assim como, alcançar uma estabilidade duradoura na região, contribuindo para a melhoria das condições de vida da população e crescente aceitação da força no TO. Este trabalho de investigação aplicada visa o estudo da Cooperação Civil-Militar, assim como os seus conceitos emergentes, nas operações de apoio à paz. Como tal, numa primeira fase, a metodologia empregue baseou-se na revisão da literatura, onde fazemos um enquadramento e caracterização das operações de apoio à paz e onde apresentamos a CIMIC e os seus conceitos emergentes com base na doutrina OTAN. Numa segunda fase, fazemos uma análise à forma como a CIMIC se encontra articulada no seio da OTAN e como decorre durante as fases de uma operação não-artigo 5º. Posteriormente, examinamos o caso nacional em duas vertentes, em que na primeira apresentamos a estrutura CIMIC, consubstanciada na Companhia Geral CIMIC, verificando a evolução ocorrida desde a sua fase de concepção, assim como os objectivos que pretende alcançar. Numa segunda vertente, analisamos o trabalho que as nossas FND realizaram no TO da UNIFIL, nomeadamente na área CIMIC, apurando o impacto que está a ter na população. Por fim, chegou-se à conclusão da importância que a CIMIC tem no seio da OTAN na condução das operações não-artigo 5º, assim como das capacidades CIMIC a nível nacional onde se verifica o desenvolvimento nesta área, comprovando-se com a execução de acções CIMIC nos TO da UNIFIL, que prestaram um contributo precioso a Portugal.
- O Papel Militar de Portugal na ONU no âmbito das Operações de Apoio à pazPublication . Santana, BrunoEste trabalho de investigação aplicada tem como finalidade a análise do Plano de Treino Integrado Operacional Português nas Operações de Apoio à Paz no âmbito da Organização das Nações Unidas, dando ênfase ao Teatro de Operações do Líbano, focalizando a actuação do Exército em ditas missões. Para tal, primeiramente irá ser definida a ameaça e a conflitualidade para a ONU e de Portugal, fazendo-se de seguida uma análise dos Teatros de Operações onde Portugal teve papel activo em termos de participação com Forças Nacionais Destacadas, tendo em conta o enquadramento histórico por trás de cada uma destas participações. De seguida, ir-se-á analisar o Plano de Treino e a forma como este é elaborado, passando de seguida à análise do Processo de Lições Aprendidas quer da OTAN, quer de Portugal. Por fim, ir-se-ão tecer algumas conclusões e propostas de investigação para futuros trabalhos.
- A importância da inteligência emocional na liderança militarPublication . Carna, LagnateCom a emergência das aptidões relacionadas com a inteligência emocional, as organizações actuais apostam cada vez mais na valorização do capital humano e na capacitação dos seus líderes com estas competências, a fim de se atingir a melhor performance no contexto de trabalho, o que requer a utilização das competências emocionais. Vários estudos indicam que os melhores líderes são os que possuem a capacidade de influenciar pessoas pelo domínio das emoções. Neste contexto, a presente investigação tem como objectivo central aferir a auto-percepção que os alunos do quarto ano da Academia Militar, da Academia da Força Aérea e da Escola Naval têm sobre as competências emocionais. O instrumento de validação usado é o questionário elaborado por Hendrie Weisinger. Assim, dividiu-se o trabalho em três partes, sendo a primeira a revisão da literatura, na qual se abordou conceitos relacionados com a liderança, as competências e a inteligência emocional, em particular as competências emocionais. Na segunda parte desenvolveu-se a metodologia da investigação, na qual se aplicou o inquérito por questionário. Por fim, na terceira parte fazse a apresentação e a discussão dos resultados, apresentando-se posteriormente as conclusões. De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que, embora estes alunos pertencerem às três academias diferentes, a auto-percepção que têm sobre as competências emocionais não apresentam grandes diferenças. Estes desenvolvem mais a competência inter-pessoal que a competência intra-pessoal, sendo o apoio emocional a competênciamais desenvolvida quer na Academia Militar, quer na Academia da Força Aérea assim como na Escola Naval.
- Operações de evacuação de não-combatentes - que tipo e escalão de força podem executá-las?Publication . Santos, GonçaloAs Operações de Evacuação de Não-combatentes têm como finalidade a evacuação dos cidadãos nacionais de um país em que haja uma crise ou um conflito. A sua missão é a evacuação em segurança dos cidadãos, sendo esta, no caso nacional, apoiada pela Força de Reacção Imediata. O presente estudo aborda a Componente Terrestre da Força de Reacção Imediata na participação de uma Operação de Evacuação de Não-Combatentes. Através do estudo das Operações de Evacuação de Não-combatentes e da realização dos Exercícios LUSÍADA, pretendeu-se apurar as capacidades e valências que possam ser necessárias à Componente Terrestre da Força de Reacção Imediata para estar apta à condução de uma operação deste tipo em ambiente operacional incerto. Esta análise possibilitou a identificação de algumas hipóteses sobre as Operações de Evacuação de Nãocombatentes, justificando, dessa forma, a importância da Força de Reacção Imediata para apoiar este tipo de operação. O trabalho iniciou-se com uma fase exploratória, clarificando o estado da questão. Posteriormente, procedeu-se a uma pesquisa bibliográfica com uma particular incidência em manuais, directivas, planos e outros trabalhos sobre Operações de Evacuação de Nãocombatentes, o Exercício LUSÍADA e a Força de Reacção Imediata, em busca de conceitos teóricos para sustentar o trabalho de campo. A investigação de campo baseou-se na condução de entrevistas a Oficiais relacionados com a Força de Reacção Imediata, o que permitiu dar resposta às perguntas de investigação e verificar as hipóteses formuladas. Conclui-se que a Componente Terrestre da Força de Reacção Imediata, embora esteja tecnicamente apta para a condução deste tipo de operação, está manifestamente subdimensionada, devido à parca capacidade de projecção da força e dificuldades logísticas. Para além destas conclusões verificou-se que a Componente Terrestre necessita de outras forças para além das que dispõe, bem como de rentabilizar determinadas valências que possui. Os resultados provenientes da análise das entrevistas e do Exercício LUSÍADA permitem afirmar que a Componente Terrestre precisa de ser redimensionada e reequipada face à probabilidade de actuar no ambiente operacional incerto, propondo-se o uso de uma Unidade Escalão Batalhão Pára-quedista para a Componente Terrestre.
- Conceito de emprego das Forças de Operações especiais no espectro de conflitualidade actualPublication . Caravana, BrunoO presente trabalho tem por tema o “Conceito de emprego das Forças de Operações Especiais no espectro da conflitualidade actual”. Os objectivos de estudo do trabalho são as Forças de Operações Especiais do Exército Português (FOEsp) com o intuito de pesquisar sobre o seu emprego operacional, em particular relativamente à forma como se organizam para o emprego das suas forças de modo à satisfação dos compromissos assumidos, bem como se os meios e capacidades actuais, garantem a proficiência no desempenho das suas tarefas e se o ciclo de prontidão contribui para a aquisição e manutenção das competências e capacidades dos seus militares e/ou subunidades. O trabalho conclui que as FOEsp estão preparadas para serem empregues nas operações militares actuais com capacidades e meios que as designam como aptas a executar, planear, dirigir e controlar OE, no cumprimento das suas missões, desde o tempo de paz até uma situação de crise ou conflito.
- Caracterização da Tomada de Decisão num BatalhãoPublication . Martins, JoséDurante as missões em Teatros de Operações estrangeiros que Portugal participa, muitas vezes surgem situações que não estavam planeadas e que os comandantes são obrigados a decidir num curto espaço de tempo. O presente trabalho de investigação aplicada, seguidamente apresentado e subordinado ao tema “Caracterização da tomada de decisão das forças nacionais destacadas: estudo de caso Comandos” incide na forma como os comandantes dos vários escalões pensam e organizam as suas ideias antes de tomar uma decisão inopinada. Através desta pesquisa procurou-se verificar se existem semelhanças no processo de tomada de decisão aos vários escalões de comando, principalmente quanto ao estilo de liderança e aos modelos de tomada de decisão que cada comandante adopta neste tipo de situações. Inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica, em publicações que abordavam o tema deste trabalho, e de seguida foi feita uma pesquisa de campo de natureza qualitativa, onde foram aplicadas entrevistas a oficiais que participaram na missão no Afeganistão, com o intuito de se analisar os modelos de tomada de decisão que estes perfilhavam antes de tomar decisões não-programadas. Deste estudo concluiu-se que os processos de tomada de decisão não-programada aos vários escalões é diferenciada pois a importância das decisões que estão albergadas a cada escalão é diferente e consoante aumenta o escalão mais difíceis são as decisões que têm de ser tomadas o que implica um maior planeamento e essas decisões reportam uma maior influência a toda a força. Dentro do mesmo escalão os modelos de tomada de decisão são muito semelhantes demonstrando que o tempo disponível e o tipo de decisões que são características dos vários escalões têm uma grande preponderância.
- As Forças de Quadrícula: Pontos de contacto entre as Guerras em África e os conflitos actuaisPublication . Leite, PedroPortugal materializou a sua primeira participação em Operações de Apoio à Paz em 1958. A partir de 1961 e até 1974, na sequência de uma Guerra-subversiva dos povos das suas colónias africanas, Portugal vê-se envolvido num conflito de natureza diferente, que forçou as autoridades políticas a importantes reformas e as Forças Armadas a adoptar novas doutrinas e tácticas, adequadas às características da contra-subversão. Actualmente e após a descolonização, Portugal tem conduzido a sua política externa no cumprimento dos acordos internacionais que mantém com organizações e países diversos, destacando com frequência forças militares para participarem em Operações de apoio à Paz um pouco por todo o mundo. O presente trabalho pretende analisar de que forma as doutrinas pioneiras, aplicadas pelas forças de quadrícula, na condução das operações militares nas Guerras de áfrica de 1961 a 1974, têm uma aplicação prática e actual nas Operações de Apoio à Paz. No primeiro capítulo tenta-se perceber o que são forças de quadrícula, como surge o conceito e como foi dirigido o seu emprego durante a Guerra de África de 1961 a 1974. No segundo capítulo é apresentada uma perspectiva evolutiva da Política Externa Nacional, enunciado os acordos internacionais que vinculam os países membros a disponibilizar as suas Forças Armadas para participar nas Operações de Apoio à Paz promovidas por diversas Organizações Internacionais em várias regiões do mundo. No terceiro capítulo, analisa-se o emprego de técnicas e procedimentos doutrinários nas Operações de Apoio à Paz, à luz das entrevistas realizadas a Oficiais participantes nos Teatros de Operações da Bósnia-Herzegovina, Kosovo, Timor-Leste e Afeganistão, apresentadas no capítulo quatro, onde se aborda o aprontamento e o aspecto doutrinário nacional actual. No quinto capítulo são apresentados os pontos de contacto entre os procedimentos das Operações de Apoio à Paz e os procedimentos das forças de quadrícula no decurso das Guerras de África 1961/1974. Numa perspectiva comparada, são analisadas as entrevistas executadas, no sexto capítulo. Em suma: aplicando uma metodologia dedutiva na revisão bibliográfica e com a execução e análise de entrevistas, pretende-se demonstrar a actualidade dos procedimentos conduzidos nas Campanhas de África de 1961 a 1974.