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- O SIG e a Auditoria no ExercitoPublication . Carvalho, AndréActualmente os procedimentos de Auditoria regulamentados para o Exército, estão inevitavelmente dependentes de um elevado trabalho no terreno e de um extenso planeamento, facto que, com os actuais recursos afectos a esta actividade, está perigosamente comprometido. Capacitar esta área de recursos é inexequível com um trabalho, contudo formular mecanismos que permitam que com os mesmos recursos se contribua para uma maior eficiência da auditoria, é sem dúvida um desafioaliciante, embora vulnerável á percepção que os futuros utilizadores têm sobre o sistema e sobre a sua importância, elemento indiscutivelmente condicionador da sua implementação. Por forma a se percepcionar a opinião dos utilizadores do SIG, sobre a informação financeira que o mesmo disponibiliza e sobre as necessidades sentidas no âmbito da auditoria, procedeu-se à formulação de um questionário, direccionado a alguns oficiais de AdministraçãoMilitar, a exercer funções na estrutura financeira do Exército, sobre o qual recaiu uma abordagem quantitativa. As opiniões manifestadas revelaram necessidades em distintas áreas, perspectivando-se contudo apenas as respeitantes à auditoria, às quais se tentou responder através da implementação da “Auditoria Assistida por Computador”, elaborada com recurso a uma abordagem qualitativa, guarnecida pela informação recolhida, que consideramos ser um acréscimo de valor para a organização. A implementação no Exército de um tipo de auditoria subdesenvolvido na generalidade das organizações, integrantes ou não da Administração Pública, representa não só um maior aproveitamento das capacidades do sistema como uma maior capacidade de actuação perante erros ou distorções que se possam verificar, sem prejuízo do já escasso tempo disponível e recorrendo aos recursos humanos já existentes.
- Os apoios internacionais de Portugal durante a Guerra ColonialPublication . Venâncio, JoséEste trabalho tem como objectivo estudar a evolução dos apoios internacionais de Portugal durante o período da guerra Colonial com um maior relevo para a cooperação com a África do Sul. O período em análise inicia-se em 1956, marcado internacionalmente pela Crise do Suez, acontecimento no qual os EUA não hesitam em opor-se à política colonial inglesa, constituindo uma antevisão das dificuldades que Portugal iria ter para encontrar apoio à sua política para África nos seus principais aliados desde a II Guerra Mundial, os EUA e a própria Inglaterra. O período de estudo termina com a queda do Governo Marcello Caetano em Abril de 1974, enquanto marco do fim da política colonial portuguesa. Pelo caminho, Portugal orientou a sua política externa pela busca à sua continuidade em África, operando uma primeira mudança nos seus apoios internacionais em finais da década de 50 e início da década seguinte. Era a aproximação à França e à RFA, países que surgem como alternativa ao afastamento norte-americano e inglês e que vão ser o principal apoio do regime de Salazar durante a década de 60, garantindo uma cooperação económica e militar vital para a continuidade da Guerra Colonial, marco da resistência portuguesa à descolonização. Contudo, no final da década de 60 Portugal vai efectuar uma nova alteração nos seus apoios, consequência directa da sua decisão de apoiar a independência da Rodésia e também do arrefecimento da cooperação franco-germânica, passando a haver uma maior aproximação aos dois regimes brancos da África Austral, a Rodésia e, especialmente, a África do Sul. É este país que nos finais da Guerra Colonial se vai constituir como o principal aliado de Portugal, através de parcerias em grandes projectos de interesse recíproco em África como a barragem de Cabora Bassa, passando pela cooperação militar com o fornecimento de material de guerra e apoio operacional a Portugal.