IPT - ESGT - Escola Superior de Gestão de Tomar
Permanent URI for this community
Browse
Browsing IPT - ESGT - Escola Superior de Gestão de Tomar by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Médicas"
Now showing 1 - 7 of 7
Results Per Page
Sort Options
- Os benefícios fiscais e apoios do estado na perspetiva das MisericórdiasPublication . Carvalho, João Miguel Marto de; Simões, Jorge Manuel Marques; Oliveira, Daniel Ferreira deCiente da extrema importância das instituições do terceiro setor, mais concretamente das Santas Casas da Misericórdia, o Estado sempre criou mecanismos de ajuda a estas instituições, para que estas pudessem e conseguissem alcançar a sua missão, chegando cada vez mais a um número maior de população (Caeiro, 2008). Exemplos desses mecanismos de ajuda são os benefícios fiscais e os apoios que o Estado atribui às Misericórdias. Face a isto, o objetivo principal desta investigação é tentar perceber se, em face dos benefícios fiscais e apoios por parte do Estado existentes, as Misericórdias do distrito de Santarém estão a usufruir de todos aqueles a que têm direito e que as suas obrigações legais e fiscais permitem. Para a recolha de dados foi efetuado um questionário junto das mesmas. Os questionários foram respondidos por indivíduos que desempenham funções na área financeira, embora se tenha verificado que nem todos possuem formação na área. Observou-se que, a grande maioria dos respondentes, conhece os benefícios fiscais e apoios do Estado. No que diz respeito aos benefícios fiscais, os indivíduos que afirmam que a sua instituição tem condições legais e fiscais para deles puder usufrui, afirmam que efetivamente usufruem. No entanto, tal facto já não acontece no que diz respeito aos apoios do Estado, dado que, em vários casos, os indivíduos afirmam conhecer o referido apoio e que a sua instituição tem condições legais e fiscais para dele puder usufruir, mas, depois, não assinalam que a sua instituição usufrui do mesmo. Tal situação pode prender-se com o facto de certos apoios serem limitados no tempo, ou seja, já existiram mas não existem na atualidade. No que concerne à opinião dos indivíduos sobre se os benefícios fiscais e os apoios do Estado são os suficientes e os adequados para a prossecução da sua atividade, verifica-se que, na sua grande maioria, os indivíduos consideram que ambos são insuficientes; já relativamente à adequabilidade, 2/3 dos indivíduos afirma que os benefícios fiscais são os adequados, afirmando a totalidade que os apoios do Estado são os adequados. Contudo, e, além de tudo o atrás mencionado, devido à baixa taxa de respostas obtidas ao questionário, não se torna possível inferir os resultados para a população.
- Contributo para a implementação de um sistema de gestão da qualidade no centro de dia na Associação Amparo Familiar de Mira de AirePublication . Carvalho, Anabela Valente de; Santos, NatérciaNo mercado altamente competitivo dos dias de hoje e no clima económico incerto em que se vive, a qualidade tornou-se, em qualquer área de negócio, um fator de sucesso. O fator de decisão para o cliente depende frequentemente da qualidade do produto ou serviço de uma empresa. Assim, uma das formas das empresas demonstrarem aos clientes a sua capacidade para fornecer produtos e serviços de qualidade é disporem de um sistema de gestão da qualidade. As Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), organizações de economia social, especializadas na ação social, refletem um papel muito importante para o Estado, bem como para a sociedade civil. O Instituto da Segurança Social (ISS, I.P.) criou Modelos de Avaliação da Qualidade das Respostas Sociais, e propõe às IPSS a implementação de um Sistema de Gestão de Qualidade promovendo um levantamento exaustivo das atividades realizadas, um registo cronológico das mesmas e o processamento da informação recolhida de modo a que se possam identificar as não conformidades e avaliar a qualidade das instituições. O trabalho desenvolvido no presente projeto consistiu no desenvolvimento de uma contribuição através da criação de processos chave, instruções de trabalho e impressos para a implementação de um sistema de gestão da qualidade na Associação Amparo Familiar de Mira de Aire na resposta social Centro de Dia.
- Gestão de resíduos hospitalaresPublication . Afonso, Cláudia Patrícia Mendo; Santos, NatérciaHoje em dia, os hospitais são estruturas complexas que promovem a recuperação da saúde dos pacientes, cuja prestação de serviços e cuidados de saúde requer a utilização intensiva de diversos recursos: humanos, financeiros, tecnológicos, energéticos e materiais. Esta situação tem conduzido a um crescimento dos custos com os cuidados de saúde e consequentemente também a um aumento da produção de resíduos hospitalares (RH). A existência de resíduos provenientes da prestação de cuidados de saúde a seres humanos constitui um importante problema de saúde pública e ambiental e determina uma atenção crescente na salvaguarda dos efeitos negativos que podem afetar as populações (Despacho 242/96, de 13 de agosto). Perante este cenário, torna-se imperioso sermos eco eficientes, isto é, sermos capazes de gerar mais produtos e serviços, com o menor uso de recursos e diminuir a produção de resíduos e poluentes. Os RH também têm uma vertente económica, o seu armazenamento, o transporte e os processos de tratamento constituem uma elevada fonte de despesa para as instituições de saúde. O presente trabalho tem como objetivo analisar os conhecimentos, as práticas e as perceções dos profissionais de saúde e dos alunos dos 2º e 4º anos do Curso Superior de Enfermagem, no Hospital de Sto. André - Leiria, através da aplicação de um questionário. Este estudo foi realizado nos serviços de Cirurgia I e II, Medicina I e II e Ortopedia I e II. Os resultados obtidos são idênticos nos dois grupos estudados e permitem concluir que existem problemas na gestão de RH, resultantes da falta de formação. Entre os profissionais de saúde, são os enfermeirosque mostram maior conhecimento na separação dos resíduos por classes ou categorias e os médicos menor conhecimento, com 75% e 61%de respostas corretas, respetivamente.Quanto à triagem dos resíduos, as maiores dúvidas estão relacionadas com os resíduos perigosos do Grupo IV,tais como, a separação de medicamentos, de citostáticos e de peças anatómicas identificáveis, o que se traduz numa maior percentagem destes resíduos a serem encaminhados para tratamento e destino final inadequado. Quanto aos acidentes com RH, os enfermeiros são o grupo profissional com mais acidentes com material corto/perfurante, mas os resultados permitem suspeitar que grande parte dos acidentes não são participados.
- Implementação de serviços de saúde em empresas de economia social com apoio social para pessoas com deficiênciaPublication . Moita, Patrícia Isabel Cândido; Neves, Maria do Rosário Baeta; Carvalho, Francisco Paulo Vilhena Antunes BernardinoAs empresas de economia social prestam um serviço fulcral às pessoas em situação de fragilidade social, económica e de saúde, disponibilizando para tal diversos serviços aos seus clientes. Para a prestação desses serviços as empresas de economia social dispõem de diversos técnicos, designadamente da área da saúde. No entanto, um dos principais problemas que se coloca a estas organizações prende-se com a sua sustentabilidade, seja económica, ambiental ou social. Assim, o presente estudo dedicou-se à verificação da existência de recursos de saúde nas empresas de economia social com apoio social para pessoas com deficiência, e tentou perceber se esses recursos poderiam ser rentabilizados no âmbito do sistema nacional de saúde proporcionando uma fonte de sustentabilidade para estas organizações. Para tal, realizou-se um estudo quantitativo a nível nacional com estas empresas, aplicando um inquérito por questionário, no sentido de verificar que recursos de saúde existem nestas organizações. Foi ainda realizado um estudo qualitativo – estudo de caso com uma empresa de economia social com apoio social para pessoas com deficiência – que pretendeu verificar se a rentabilização dos recursos de saúde existentes seria uma via de sustentabilidade para essa organização. Concluiu-se com este estudo que existem diversos técnicos de saúde nas empresas de economia social com apoio social para pessoas com deficiência, e que a rentabilização dos recursos de saúde existentes pode ser um fator de sustentabilidade destas organizações.
- Integração vertical em saúdePublication . Loureiro, Ruben Joaquim Pinto; Brou, Eduardo Fontão Mont'Alverne; Fernandes, Adalberto CamposAs Unidades Locais de Saúde são um modelo de Cuidados de Saúde Primários, Cuidados Hospitalares e Cuidados Continuados integrados verticalmente, que surge em 1999 como um projeto pioneiro através da Unidade Local de Saúde de Matosinhos e conta hoje com oito Unidades Locais de Saúde implementadas e em funcionamento. O objetivo desta dissertação consiste em avaliar a integração existente nas Unidades Locais de Saúde (ULS), compreendendo várias fases de investigação: verificar quais os possíveis fundamentos económicos para a integração vertical em saúde; análise dos contributos de outros autores acerca dos resultados e problemas identificados nas Unidades Locais de Saúde; revisão do estudo da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) de fevereiro de 2015 acerca do desempenho das Unidades Locais de Saúde e posterior comparação preliminar aos dados da Administração Central dos Serviços de Saúde (ACSS) para verificar as diferenças existentes na prestação de cuidados em unidades hospitalares integradas e unidades hospitalares não integradas. Por fim, pretende-se compreender os resultados recolhidos, aplicando um questionário a profissionais das Unidades Locais de Saúde existentes em Portugal, essencialmente a gestores de topo, onde se averiguará a necessidade de integração nestas organizações de saúde assim como a identificação de fracassos e alterações a sugerir para este modelo (Unidades Locais de Saúde). Os resultados obtidos nem sempre foram conclusivos, pois com base no estudo realizado, as Unidades Locais de Saúde apresentam condições para uma correta integração vertical verificando-se, contudo, que necessitam de orientações e incentivos específicos para uma melhor integração assim como, tempo de adaptação ao modelo integrado. Existem vários aspetos a melhorar, devendo as ULS’s apostar na oferta dos Cuidados de Saúde Primários (promoção e prevenção da saúde) e o incentivo na relação entre os diversos tipos de cuidado com o apoio da Telemedicina.
- Os principais ilícitos e irregulariedades no setor da saúde e as entidades de supervisão, regulação e de investigaçãoPublication . Mesquita, Jorge Miguel Moutinho; Almeida, Paula Alexandra da Cruz Silva Pina deOBJECTIVO: Pretende-se fazer uma enunciação dos principais ilícitos criminais, práticas e irregularidades, verificados no sector da saúde em Portugal no momento actual (2007-2015). As práticas em referência são cometidos por um conjunto de actores, desde: profissionais de saúde4, fornecedores, e até pelos próprios pacientes, que têm entre eles um complexo relacionamento, contrariando as normas e regulamentos vigentes, nas variadas redes de prestadores de saúde5 (público, privado ou social). Não se propõe um estudo sobre os ilícitos, praticas e irregularidades por cada autor ou sector, trata-se sim, de apresentar em sentido lato, uma visão holística, exemplificando com as várias notícias dos órgãos de comunicação social. De modo a repor a normalidade, o funcionamento, a segurança, a qualidade e ainda a sancionar ou exercer o poder punitivo contra estes diversos actores, estão na primeira linha de combate um conjunto de entidades oficiais de supervisão (IGAS, ACSS/CCF), regulação (ERS), judicial (TdC/CPC) e de investigação criminal (PGR/MP/DCIAP, PJ), que este estudo também tem por missão dar a conhecer e descrever, quanto: às suas competências e atribuições, actividade realizada e por fim uma descrição sumária de algumas acções noticiadas pelos Média. RESULTADOS: O crime de corrupção e conexos é o mais expressivo (75), comparativamente aos crimes relacionados com cuidados clínicos (29). As práticas de falsificação, fraude e burla predominam nos crimes de corrupção. A prática comum passa pela emissão de receituário falso, através do recurso indevido do nome de certos pacientes, obtendo fraudulentamente, o valor monetário das elevadas taxas de comparticipação, burlando o SNS. CONCLUSÕES: Sendo a saúde um dos sectores que envolve grandes verbas monetárias, relações complexas e de proximidade entre os diferentes agentes é com toda a transparência um sector vulnerável e ao mesmo tempo atrativo para a prática da corrupção. O ilícito mais visível é a corrupção, com a emissão de receituário falso.
- Proposta de um modelo de gestão de crise nas redes sociais para o setor da saúdePublication . Madureira, Loide da Silva Tomás; Marques, Célio GonçaloO aparecimento da Web 2.0 fez de todos os seus utilizadores produtores de conteúdos. Assim, existe maior facilidade de as pessoas expressarem o seu desagrado na Web. Situações que poderiam ser contidas, hoje podem assumir grandes proporções se não forem corretamente abordadas e controladas. As grandes crises geradas em redes sociais fizeram com que a generalidade do mundo empresarial entendesse a necessidade de estar preparado, o que não se reflete nas instituições de saúde. Todos os especialistas inquiridos consideram importante a presença das instituições hospitalares nas redes sociais mas, simultaneamente, alertam para a sua capacidade de exponenciar uma crise. Verifica-se também que os especialistas da área da saúde inquiridos não têm um plano de comunicação que envolva as crises nas redes sociais. É objetivo deste trabalho criar um modelo de fácil implementação que permita monitorizar as redes sociais e responder adequadamente em situações de crise. Assim, propomos com este trabalho um modelo constituído por três importantes passos. A primeira intervenção passa pela monitorização da Web, particularmente das redes sociais, usando ferramentas que informem cada vez que a instituição é mencionada nestes locais. Quando surge uma situação de crise, ou uma situação que a possa potenciar, é necessário ter em linha de conta quais as atitudes que devem ser tomadas face à situação. Para tal a instituição tem de ter um plano de comunicação definido e os colaboradores devidamente informados de como devem proceder. Por fim, é necessário analisar a crise, perceber o que correu mal para atualizar o plano e colmatar as falhas. Simultaneamente é necessário perceber os danos na imagem da instituição e promover ações que reponham a confiança dos doentes/utentes. A avaliação do modelo proposto só é possível na existência de uma crise, no entanto, a implementação, formação e treino podem mostrar algumas oportunidades de melhoria.