IANA - Comunicações em Eventos Científicos
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Browsing IANA - Comunicações em Eventos Científicos by Author "Botas, Philippe"
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- Abordagem integrada das infecções do aparelho urinário baixo não complicadas na mulherPublication . Botas, Philippe; Santos, Pedro; Pimenta, José; Rader, Josef; China, Ana; Silva, OdilaIntrodução: As infecções do aparelho urinário baixo são, depois das respiratórias, as mais frequentes nos cuidados de saúde primários (CSP). A correta abordagem clínica é consensual e fundamentada por várias recomendações, implícitas também na recente norma da Direcção Geral de Saúde (DGS). Objectivo: Avaliar e garantir a qualidade da abordagem diagnóstica e terapêutica da cistite não complicada na mulher, a nível dos CSP. Metodologia: Dimensão estudada: adequação técnico-científica; Unidade de estudo: mulheres com ≥16 anos de 6 ficheiros das unidades de saúde onde trabalham os autores, codificadas com U71 (ICPC-2) entre Janeiro e Março 2011 (avaliação) e entre Fevereiro e Abril 2012 (reavaliação); critérios de exclusão: gravidez, alterações anatómicas ou funcionais do aparelho urinário, cistite recorrente, imunossupressão, história recente de instrumentação urológica, antibioterapia recente; Tipo e fonte de dados: processo clínico informatizado (SAM®); Colheita de dados: pelos autores; Tratamento de dados: Excel®; Tipo de Avaliação: interna e retrospectiva; Critérios avaliados: 1. As utentes com sintomas de cistite devem realizar fita-teste ou urina II; 2. Se o teste for positivo não deve ser pedida urocultura; 3. Se o teste for negativo deve ser pedida urocultura; 4. Deve ser prescrito o antibiótico e dose recomendados; 5. A terapêutica deve ter a duração recomendada; 6. Se remissão dos sintomas, não deve ser pedida urocultura após o tratamento; Intervenção: Informativa e educacional com apresentação de resultados e discussão de abordagens recomendadas. Resultados: Foram incluídas 42 utentes na avaliação e 44 na reavaliação. Os resultados obtidos na avaliação e reavaliação foram, respectivamente: critério 1) 76% e 84% (Δ=10,5); 2) 79 e 87% (Δ=10,1); 3) 100% e 83% (Δ=-17); 4) 43% e 76% (Δ=76,7); 5) 6% e 59% (Δ=883,3); 6) 43% e 52% (Δ=20,9). Discussão Comparativamente à avaliação inicial, verificou-se uma melhoria global dos parâmetros avaliados, à excepção do critério 3. Destaca-se sobretudo a evolução da prescrição de antibiótico, com doses e duração da terapêutica recomendada. Este estudo deve ser alargado a outros ambientes de trabalho no contexto da recente norma da DGS.
- Consulta em espera: interromper a interrupçãoPublication . Botas, Philippe; Pereira, Carolina; Carvalho, Rosa; Magalhães, Ana Rita; Cruz, Ana Rita; Santiago, Luiz Miguel; Neto, Maria GlóriaIntrodução e objetivo: Um estudo na Irlanda registou 25% de consultas com interrupção, em 50% por telefone. Em Espanha, 91% e 54% das consultas de médicos de família tiveram interrupção, com duração média de 35 e 16 segundos. Ao identificar as interrupções como um problema, o objetivo é implementar medidas no sentido de as reduzir. Metodologia: Avaliação e melhoria contínua da qualidade. Unidade de estudo: consultas de MGF de 5 médicos de família de uma Unidade de Saúde (US). Períodos de avaliação: 28/10 a 8/11 de 2013 e 8/4 a 17/4 de 2014. Aleatorização simples de períodos de consulta de MGF de pelo menos 2 horas. Recolha de dados por 1 observador participante (médico). Critérios de avaliação: fonte da interrupção; agente da interrupção; justificação da interrupção; impacto da interrupção; fator externo/fator interno (origem da fonte de interrupção). Medidas corretoras: apresentação de resultados e discussão de estratégias; Google Talk; armário com material; fluxograma de marcação de consultas; sinaléticas na sala de espera; memorando no consultório; divulgação de informação organizacional. Estatística descritiva e inferencial (χ2 para variáveis nominais e U de Mann-Whitney). Resultados: 1ª avaliação: 37 de 63 consultas (58,7%) com pelo menos uma interrupção. 66 interrupções com duração média de 42 segundos (86,4% significativas; 82% não justificadas). A principal fonte de interrupção foi a porta (43,9% das interrupções (n=29), na sua maioria significativas (n=27)). As interrupções por fator externo foram mais significativas (p=0,041). 2ª avaliação: 27 de 61 consultas (44,3%) com pelo menos uma interrupção. 48 interrupções com duração média de 58 segundos (70,8% significativas; 92,9% não justificadas). A principal fonte de interrupção foi o telemóvel (27,1% das interrupções (n=13), na sua maioria não significativas (n=9)). Redução de 24,5% na proporção de consultas com interrupção (p=0,076) e de 27,3% no número de interrupções. Diferença com significado para a fonte de interrupção (p=0,013), com redução de interrupções pela porta. Reduziu-se o número de interrupções significativas (p=0,036) e por fator externo (p=0,053). Discussão: Participação de todos os elementos da US, com reconhecimento da melhoria. A duração média da interrupção aumentou, o que é explicado por problemas informáticos. As medidas implementadas permitiram a redução do número de interrupções significativas e por fator externo. A considerar vieses de observador e de comportamento.
- Consulta.1@mgf.pt: já agora doutor…Publication . Botas, Philippe; Santiago, Luiz Miguel; Constantino, Liliana; Miranda, PaulaEnquadramento: Os avanços tecnológicos proporcionam novas abordagens de comunicação entre o médico e o utente, que podem complementar a consulta de Medicina Geral e Familiar (MGF). Em Portugal, o correio electrónico começa a ser adoptado com maior frequência como meio de comunicação e a sua utilização é fundamentada por normas de orientação clínica. Investigadores relataram resultados positivos das abordagens cognitiva comportamental e educacional via internet, em indivíduos com depressão. Descrição do caso: Mulher de 28 anos, auxiliar de acção médica, com poucas consultas na unidade de saúde, pertencente a uma família monoparental, de classe média. Em Abril/2011, vem a consulta aberta solicitar preenchimento de declaração para efeitos de ingresso no ensino superior. Em entrevista oportunista, revelou um humor deprimido, acompanhado de labilidade emocional, baixa auto-estima, desânimo em relação ao futuro e baixa tolerância ao stress e ao fracasso. A separação conjugal há dois anos, durante a gravidez, destacou-se como situação de crise que motivou o desajuste actual. A avaliação pela psicofigura de Mitchell evidenciou a dependência emocional da utente, que se centra em expectativas do ex-companheiro regressar, e denunciou um fraco suporte familiar, dominado por uma relação conflituosa com a mãe. A avaliação pela escala de readaptação social de Holmes e Rahe somou um valor de 201. Quanto ao plano terapêutico, a paciente rejeitou a opção farmacológica. Foi-lhe proposto comunicar com o seu médico de família por correio electrónico, que aceitou. Ao longo desta comunicação, desenvolveu-se um processo de introspecção orientado, com resolução progressiva dos sintomas depressivos em 4 meses. Discussão: O caso descrito ilustra a utilidade atribuída ao correio electrónico na perspectiva de capacitar a utente e permitir um investimento sustentável por parte do médico, sem necessidade de optar pela “medicamentalização”, logo na primeira abordagem. Mais do que rotular com um diagnóstico, procurou-se ajudar a utente a compreender os seus sentimentos, a desenvolver estratégias de coping e a delinear objectivos concretos. Muitas vezes o tempo de consulta em MGF não é compatível com as necessidades do utente. Este relato de caso é um exemplo prático da utilidade do correio electrónico como um meio de comunicação complementar, em particular num caso seleccionado de utente com perturbação depressiva.
- Consultation hold: interruptions during General Practice consultationsPublication . Botas, Philippe; Pereira, Carolina; Santiago, Luiz Miguel; Cruz, Ana Rita; Carvalho, RosaIntroduction: The impact of interruptions (IR) in consultations is recognized. A study in Ireland identified IR in 53 of 212 consultations (25%) and the most common source was the phone. In Spain, 91% and 54% of consultations of two family doctors had an IR, with a mean duration of 35 and 16 seconds. Objective: To characterize the IR in consultations of the researchers’ Health Unit, in the centre of Portugal. Methods: Cross-sectional study. Authorization granted by Official Ethics Committee. General and Family Medicine consultations periods with at least 2 hours were randomized, by doctor in 2 weeks of evaluation. Informed consent was signed by patients. The researcher physician sat in the corner of the consulting room and recorded the information in a specifically designed data sheet. Significant IR was defined as the one lasting more than 5 seconds and/or changing the flow of the consultation. Inside and outside IR was defined according to origin in relation to consulting room. Data were analyzed by descriptive and nonparametric inferential statistics. Results: 37 of 63 consultations (58.7%) had at least one IR, with a mean duration of 42 seconds. No significant difference comparing weeks (p=0.440) or morning/afternoon periods (p=0.556). 19 consultations had 1 IR (51.4%), followed by 2 IR (10), 3 IR (6), 4 and 5 IR (1). In 34 consultations (91.9%) the IR were considered significant and in 30 consultations (83.3%) were considered unjustified. Of 66 IR, 57 (86.4%) were significant. The commonest source was the door [29 (43.9%) of the total and 27 (47.4%) of the significant IR], mainly caused by a physician [specialist (24%) and intern (21%)], followed by patient (21%), nurse (17%) and technical assistant (17%). Other sources were patient or doctor’s phone mobile (18.2%), lack of material (12.1%), consulting room telephone (10.6%), electronic problem (7.6%) and exit from office (7.6%). Lack of material and 3 cases of exit from office were considered justified. Outside factors had greater impact on consultations (p=0.041). Discussion: In this study at least half of the consultations had an IR. The door stands out as the main source and had a high impact. The IR by an intern may represent peculiarities of the formation. The inside factors, mainly the phone mobile and exit from office, are related to core doctor/patient and revealed to have a lesser impact. Correction measures can improve performance for even the justified IR can be avoided.
- Evolução da referenciação em Medicina Geral e Familiar num Centro de Saúde no centro de PortugalPublication . Botas, Philippe; Santiago, Luiz Miguel; Constantino, Liliana; Miranda, Paula; Matias, Catarina; Simões, Ana Rita; Neto, Maria GlóriaIntrodução e Objectivo: A referenciação é uma das competências nucleares do Especialista em Medicina Geral e Familiar (eMGF). O Estudo Europeu sobre Referenciação revelou uma Taxa de Referenciação (TR) de 5,56%, em Portugal em 1992 e em 2003 num Centro de Saúde no Norte de Portugal a TR foi de 10,11%, sendo a Otorrinolaringologia, a Ginecologia e a Cirurgia as especialidades com maior volume de referenciação. A evolução temporal da referenciação, mostrando a sua tendência, deve ser estudada pelo que se procurou caracterizar num Centro de Saúde predominantemente urbano, entre 2007 e 2011, a quantidade de referenciação aos cuidados de saúde secundários com indicadores populacionais padronizados, e as especialidades de referenciação. Metodologia: Estudo observacional, retrospectivo dos dados de referenciação de todos os médicos do CSE (11 eMGF e 5 Internos), em volume e em especialidade, por ano, pelo programa SAM-ESTAT, entre Janeiro de 2007 e Outubro de 2011, sendo calculadas a TR, (n referenciações ano/n total consultas)*100, e o número de referenciações por dia ajustado à população no meio de cada período de estudo (CRA) – (n referenciações*1000/população no meio do período*365), 304 dias para o ano 2011. Foram caracterizadas as 6 especialidades de maior referenciação em cada ano. Resultados: Em 2007, registaram-se 2067 referenciações (14,7% dos utentes com consulta (UC)); em 2008, 2639 (17% dos UC); em 2009, 3125 (18,6% dos UC); em 2010, 3100 (18% dos UC); e em 2011, 2673 (15,9% dos UC). A TR e o CRA foram de 3,93% e 0,34‰ em 2007; 4,77% e 0,42‰ em 2008; 5,51% e 0,48‰ em 2009; 5,64% e 0,46‰ em 2010; 5,69 % e 0,47‰ em 2011. Por ordem de volume, as especialidades mais referenciadas foram Ortopedia, Dermatologia, Estomatologia, Ginecologia, Otorrinolaringologia, Cirurgia e Oftalmologia em 2009, em detrimento de Ginecologia. Discussão: No período estudado verifica-se crescimento da TR, para valores semelhantes aos de 1992, e do CRA, indicador de comparabilidade com outros contextos. As três especialidades mais referenciadas sugerem a necessidade de resposta técnica (ortopedia e medicina dentária) e esclarecimento/orientação clínica (dermatologia). A redução da referenciação para Ginecologia e o aumento para Oftalmologia reflectem opções técnico-científicas da prática da MGF. O volume de referenciação e o tipo de especialidade permitem conhecer a aquisição de competências e verificar as áreas de necessidade de desenvolvimento profissional contínuo.
- Hipertensos: que diferenças entre controlados e não controladosPublication . Botas, Philippe; Santiago, Luiz Miguel; Pereira, Carolina; Cruz, Ana Rita; Carvalho, Rosa; Pimenta, Gonçalo; Neto, Maria GlóriaIntrodução: A Hipertensão Arterial (HTA) é uma patologia muito frequente, com elevada morbilidade e mortalidade e custos terapêuticos farmacológicos importantes. Em Portugal estima-se uma prevalência de HTA de 42,62%. A abordagem farmacológica inicial por diuréticos, a cronoterapia e o impacto negativo de alguns medicamentos no controlo têm fundamentação científica. Objetivos: Determinar a prevalência e comparar diferenças entre pacientes hipertensos controlados e não controlados. Metodologia: Estudo observacional, analítico, em Junho de 2013, na população de três ficheiros clínicos de médicos de uma Unidade de Saúde Familiar no concelho de Coimbra, com HTA diagnosticada e registada pela codificação ICPC-2 (com ou sem complicações) a 13 de Maio de 2013. Amostra aleatória com reposição, calculada para um intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 6% em cada um dos ficheiros, após listagem por ordem ascendente do número nacional de utente, assumindo uma frequência de controlo de 50%. Dados colhidos pelos autores, por consulta de todos os processos aleatorizados, no programa específico de HTA e no ambiente de prescrição do Sistema de Apoio ao Médico, após parecer positivo da Comissão de Ética da Administração Regional de Saúde do Centro. Controlo de HTA para os casos de três últimos registos <140/90 mmHg. Resultados: População de n=972 (prevalência da HTA de 20,2%). Amostra de n=201 indivíduos, sendo 104 homens (51,7%) e 86 com menos de 65 anos (42,8%) (p=0,127 entre sexo e grupo etário). Para n=130 (64,7%) da amostra há controlo da HTA. A lesão em órgão alvo é significativamente mais frequente nos pacientes com HTA controlada (33,1% vs 19,7%, p=0,031). Quando há toma de pelo menos 1 medicamento anti-hipertensor à noite há maior frequência de controlo (56,9% vs 29,6%, p<0,001). A simultaneidade de prescrição de anti-inflamatórios não esteroides (AINE) é mais frequente nos pacientes com HTA não controlada (11,3% vs 3,8%, p=0,043). Discussão: Verifica-se o maior controlo da HTA em comparação com outros estudos em Portugal. Identificaram-se como factores significativamente mais frequentes no controlo da HTA, o acidente cardiovascular prévio, a toma de pelo menos um anti-hipertensor à noite e a ausência de prescrição simultânea de AINE. Os dados estão de acordo com as evidências disponíveis e também sugerem que o facto de ter complicações poderá ser fator motivador de maior atenção por parte da pessoa e/ou maior investimento pela equipa de saúde.
- Identidade Familiar em (Re)construção: um percurso sentidoPublication . Botas, Philippe; Santiago, Luiz Miguel; Miranda, PaulaEnquadramento: Os cuidados centrados na pessoa compreendem a caracterização do contexto familiar. A avaliação da família depende de quem e como a avalia, é mutável no tempo e pode contribuir no processo terapêutico. Descrição de Caso: Mulher de 28 anos, desempregada, pertencente a uma família alargada, de classe média. Desde 2010, verificou-se aumento do número de consultas, em contexto de queixas gastrointestinais persistentes e diagnóstico de múltiplos pólipos no cólon em Janeiro/2011. Referenciação para Gastrenterologia, iniciando a abordagem multidisciplinar. Ao longo das consultas no Centro de Saúde revelou um humor deprimido, com labilidade emocional e insónia, estabelecendo-se diagnóstico de perturbação depressiva. O falecimento da avó materna em 2005, que considerava como mãe, é um acontecimento significante no presente. O genograma com psicofigura de Mitchell, datado a 28 de Agosto de 2011, destaca o agregado familiar monoparental e relações intra-familiares conflituosas e escassas. Centrada na relação com os pais e a irmã, perspectiva a família como disfuncional. O plano terapêutico abrangeu a escuta terapêutica e estratégias de coping. Em consulta a 17/10/2011 solicitou-se a concretização do círculo familiar, ao que respondeu: “Oh senhor doutor… Eu não tenho família” (sic). A representação que fez não incluiu os pais nem a irmã. Perspectivou a sua família como moderadamente disfuncional ao considerar a relação com a madrinha, filha e companheiro. Na consulta em Abril/2012 verificou-se o desenvolvimento de algumas estratégias de coping. A reestruturação do genograma destacou a remodelação do agregado familiar (inclusão da irmã), com implicações na dinâmica familiar. Discussão: Perante critérios para avaliação familiar, a compreensão e actualização periódica do contexto familiar são essenciais na abordagem à pessoa, permitindo sinalizar condições que podem influenciar a experiência com a doença e permite definir a família como elemento de suporte ou gerador de stress. A perda de um elemento significante pode determinar uma crise de identidade familiar. Diferentes instrumentos de avaliação familiar fornecem informações distintas e têm indicações específicas. A sua aplicação longitudinal pode fornecer dados diferentes ao longo do tempo, como observámos através do genograma. O processo de avaliação da família poderá contribuir para a introspecção terapêutica. O círculo familiar tem características que o destacam como um instrumento mais hábil neste contexto.
- Medical treatment of superficial thrombophlebitis of the lower limb: heparin or anti-inflammatory?Publication . Botas, Philippe; Pimenta, José; Santos, Pedro; Santiago, Luiz MiguelAbstract: Objectives The objective of this review is to clarify the best treatment for superficial thrombophlebitis (ST) of the lower limb (LL), regarding nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) and low-molecularweight heparin (LMWH). Data sources Pubmed database, evidence-based medicine websites, General Directorate of Health, Portuguese Association of General Practitioners, MGFamiliar.net, Index of Portuguese Medical Magazines. Review methods Research of clinical guidelines (CG), Systematic reviews (SR) and original studies using the MeSH terms: venous thrombosis; heparin, low-molecular-weight; anti-inflammatory agents. The search was limited to articles published between 2008 and 2011. Exclusion criteria were: repeated articles; ST during hospital admittance; ST not in the LL; pediatric ST; ST prophylaxis; Complicated ST; Risk factor related ST. American Family Physician’s Strength of Recommendation Taxonomy (SORT) was used to assess the level of evidence. Results 215 articles were obtained. We have selected one CG, two SR and one randomized clinical trial (RCT). Evidence supports that there is improvement in patients’ symptoms with ST treated with LMWH or NSAIDs compared with placebo, reducing the incidence of recurrences and complications, without differences in safety profile in the short term. The evidence also highlights the anticoagulation as first-line therapy. The simultaneous use of NSAIDs and LMWH showed greater efficacy in symptomatic relief than LMWH alone in a RCT. Conclusions LMWH and NSAIDs are the two options with evidence supporting its use as first-line treatment (SOR B). Anticoagulation for at least 4 weeks is indicated especially when severity criteria are identified (SOR B). More randomized clinical trials are needed, particularly regarding the choice between LMWH or NSAIDs or its’ simultaneous use, doses and treatment’s length.
- Para além da consulta…Publication . Botas, Philippe; Santiago, Luiz Miguel; Constantino, Liliana; Miranda, PaulaEnquadramento: A hipertensão arterial (HTA) é o problema crónico de saúde mais comum nas sociedades ocidentais, com regras estabelecidas de avaliação longitudinal para o diagnóstico, obrigando a trabalho clínico com o paciente para aceitação do diagnóstico e do plano terapêutico. A pressão arterial (PA) é uma medida fisiológica de grande variabilidade, condicionada por vários factores que devem considerados no processo de avaliação. Descrição do Caso: Sexo feminino, 44 anos, assistente de tesouraria, sem registo de problemas activos e com antecedentes familiares de enxaqueca, pertencente a uma família nuclear, percepcionada como altamente funcional, de classe média-alta em fase V do ciclo de vida de Duvall. Recorre à consulta em Fevereiro/2011, com quadro de cefaleia e PA elevada. Foi confirmada PA elevada e enquadrou-se a avaliação do diagnóstico de enxaqueca. Feito aconselhamento para alteração do estilo de vida, com indicação para auto-medição da pressão arterial (AMPA). Consultas de reavaliação a 11 de Março, 7 de Abril e 4 de Maio. O registo da PA em ambulatório revelou um padrão de valores mais elevados ao fim do dia, identificando-se condições de trabalho stressantes. A medição da PA em consulta foi mais elevada do que valores de auto-medição. Realizou tonometria planar de absorção a 14/03/2011 que indicou aumento da PA central. A destacar na restante avaliação complementar uma dislipidémia mista. Estabeleceu-se o diagnóstico de HTA sem complicações. A escalada terapêutica iniciou-se com a prescrição de Verapamilo 120mg ao jantar, seguida da associação de Perindopril 4mg ao jantar (posteriormente na dose de 8 mg, id) e de Propranolol 10 mg 2id. A PA está agora controlada bem como a cefaleia. Discussão: A apresentação deste caso tem como objectivo alertar para a importância de uma abordagem holística e metódica na prática clínica. Perante o diagnóstico de HTA, deve ser considerada a influência de múltiplos factores. A evidência aponta a AMPA como método de avaliação diagnóstica mais indicado ao capacitar e empoderar o utente. O controlo adequado da PA beneficia deste processo de decisão clínica partilhada assim como da utilização dos medicamentos segundo perspectiva terapêutica individualizada e integrada.
- Referral in the General Practice in the centre of Portugal: electronic data from two groups of Health CentresPublication . Botas, Philippe; Santiago, Luiz Miguel; Miranda, Paula; Pereira, CarolinaIntroduction: Referral is one of the core competencies of General Practitioners. In 1992, the European study of referrals from Primary to Secondary care indicated a referral rate (RR) of 5.56% in Portugal. In 2003, the RR related to a Health Centre (HC) in the north of Portugal was 10.11 %. At 2012’s WONCA Europe, the authors presented a research introducing a standardized population indicator, Adjusted Referral Calculation (ARC), to study referral in a HC. Objective: Following on from previous research, investigators intended to characterize the informatics generated data of referral, in two groups of Health Centres (GHC) in the centre of Portugal, between 2009 and 2011. Methods: Cross-sectional study. Referral data registered in the computerized system SAM estatística. For each HC, we calculated the RR, (n referral/n total consultations)*100, and the ARC, (n referral*1000/population at the middle of the year*365), that characterizes the number of referral by day adjusted to population at the middle of each year. We analyzed statistical differences in RR and ARC between the two GHC using the Student t test for independent samples. Results: Considering each HC, the RR ranged between 1.48%-5.8% and the ARC between 0.16‰-0.75‰. The lowest and highest values occurred in two HC from the same GHC. The values of RR average ranged between 3.5%-3.79% and 4.74%-5.04%, and the values of ARC average ranged between 0.44‰-0.48‰ and 0.46‰-0.47‰, of the two GHC, respectively. There was no significant difference comparing the RR and ARC averages between the two GHC, except the RR in 2011 (p=0,026). Discussion: The results of RR average for each GHC are lower than what was estimated to Portugal in the European study from 1992. The methodology didn’t consider referral data which wasn’t registered in the program used. However, the authors believe that almost all referrals are made trough the path we studied here. In this research, we found that the lowest and highest values of RR and ARC were recorded in two HC geographically near to each other. This finding promotes reflection about factors that influence the process of referral. ARC allows a more complete analysis between different contexts and complements the information from RR.