ESEL - Dissertações de Mestrado
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Browsing ESEL - Dissertações de Mestrado by advisor "Alves, Patrícia Vinheiras"
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- A família como foco de intervenção de enfermagem no cuidar da pessoa com doença oncológica em unidade de internamentoPublication . Gomes, Cláudia Patrícia Soares; Alves, Patrícia VinheirasO presente relatório foi desenvolvido no âmbito do Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica (EMC), vertente Enfermagem Oncológica (EO), surgindo a temática “A família como foco de intervenção de enfermagem no cuidar da pessoa com doença oncológica em unidade de internamento”, a partir da análise das minhas necessidades de desenvolver conhecimentos e competências nesta área, assim como constitui uma necessidade da equipa de enfermagem do serviço onde trabalho. A metodologia de trabalho utilizada foi a de projeto, constituindo este relatório uma análise crítica do percurso de estágio realizado em três locais distintos. Os estágios decorreram num período temporal de 5 meses, numa unidade de cuidados paliativos de um Hospital; num serviço de transplantes de medula óssea e respetivo hospital de dia de um Hospital Oncológico, culminando com um estágio no meu contexto de trabalho, num serviço de medicina interna. Visando os objetivos traçados, as estratégias e atividades que realizei nos locais de estágio centraram-se na observação e colaboração na prestação de cuidados de enfermagem à pessoa e família com doença oncológica, em reflexões sobre a prática com enfermeiros peritos, reflexões “na ação” e “sobre a ação” e reflexões escritas segundo o ciclo de Gibbs de momentos considerados significativos de aprendizagem, realização de sessões de sensibilização às equipas de enfermagem, adaptação do MDAIF, elaboração de documentos de apoio à prática de enfermagem (guia de apoio aos registo de enfermagem: diagnósticos e intervenções à família, procedimento sectorial e instrução de trabalho: avaliação e intervenção à família), de auditorias aos registos, de documentos de apoio à família (guia de acolhimento à família/pessoa significativa), culminando com a elaboração do presente relatório de estágio. Este percurso permitiu-me desenvolver competências de enfermeira especialista em EMC, vertente EO, contribuindo para a promoção da melhoria de cuidados no meu contexto de trabalho: serviço de Medicina Interna do hospital A.
- A pessoa com doença oncológica de cabeça e pescoço submetida a cirurgiaPublication . Jesus, Cristiana da Fonseca de; Alves, Patrícia Vinheiras; Neves, SandraCom a cirurgia, a pessoa com doença oncológica de cabeça e pescoço, pode sofrer alterações estéticas e funcionais significativas, tendo implicações consideráveis na sua vida (Miguel, Gudiño, Silva, 2014). É fundamental “perceber as alterações e o impacto sofrido, para melhor compreender e ajudar a pessoa (...) a realizar uma readaptação saudável à família e comunidade” (Santos, 2011, p.88). O enfermeiro será um elemento facilitador desta adaptação, ao longo do internamento, inserido num processo estruturado de preparação da alta. A partir da reflexão sobre a minha prática a cuidar destes doentes, surgiu a necessidade de trabalhar esta preparação da alta, nascendo como questão de partida para este percurso: “Quais as intervenções de enfermagem na preparação para a alta da pessoa com doença oncológica de cabeça e pescoço submetida a cirurgia? Para dar resposta à questão e desenvolver competências de enfermeiro especialista em enfermagem médico-cirúrgica, foi utilizada a metodologia de projeto, tendo sido delineado e realizado um estágio em três locais: unidade de convalescença; serviço de urologia; serviço de cirurgia de cabeça e pescoço, otorrinolaringologia e endocrinologia. Ao longo deste percurso foi feita pesquisa no motor de busca EBSCO, recorrendo às bases de dados CINAHL e MEDLINE. Foi feita observação da prática, prestados cuidados ao longo do estágio e consequentemente elaboradas diversas reflexões escritas sobre as intervenções utilizando o ciclo de Gibbs. Produzidos documentos de apoio à prática de cuidados (instrumentos de orientação e de preparação para a alta), de forma a promover a sua melhoria, tendo sido feitas sessões de formação à equipa de enfermagem para os divulgar. A realização deste relatório, visa analisar critica e reflexivamente o percurso académico realizado. Com este percurso, foi possível desenvolver competências de enfermeiro especialista em enfermagem médico-cirúrgica, área de especialização em enfermagem oncológica, contribuindo assim para a melhoria dos cuidados ao doente com doença oncológica de cabeça e pescoço e consequentemente, ao crescimento como pessoa e profissional.
- Acolhimento ao cliente oncológico proposto para intervenção cirúrgica na modalidade one day surgeryPublication . Costa, Sónia Alexandra Simões; Alves, Patrícia VinheirasEste relatório de estágio surge no âmbito do 3º Curso de Mestrado e Especialização em Enfermagem na área Médico- Cirúrgica, na vertente Enfermagem Oncológica e tem como objetivo descrever e analisar reflexivamente e com base na evidência científica, o percurso realizado durante o estágio e demonstrar as competências desenvolvidas nesta área de especialização. Com base nas minhas necessidades de desenvolvimento de competências, nas necessidades dos enfermeiros e dos clientes do Serviço Cirurgia Geral onde trabalho, a temática desenvolvida foi o acolhimento do cliente oncológico proposto para intervenção cirúrgica na modalidade “One Day Surgery”, ancorando o percurso na teoria das transições de Afaf Meleis. Utilizou-se a metodologia de projeto, tendo sido efetuado estágio em três Serviços - Unidade de Cirurgia de Ambulatório de um Hospital de Lisboa; Unidade de Cirurgia de Ambulatório de um Hospital de Lisboa; Serviço de Cirurgia Geral de um Hospital de Lisboa. Ao longo do percurso foi feita pesquisa bibliográfica em bases de dados - EBSCO (Cinahl, Medline, Cochrane, Database, Mediclatina, Nursing e Allied, Health Collection), efetuada reflexão na prática e sobre a prática com a equipa, reflexão escrita utilizando o ciclo reflexivo de Gibbs, elaborados documentos que servem como instrumentos de trabalho para os enfermeiros no acolhimento ao cliente proposto para intervenção cirúrgica na modalidade “One Day Surgery”, documentos para os clientes que têm o propósito de os orientar no regresso a casa e facilitar a transição e realizadas sessões de reflexão/ informação no acolhimento ao cliente proposto para intervenção cirúrgica na modalidade “ One Day Surgery”. Este percurso teve impacto positivo no serviço onde trabalho pela dinamização impressa na equipa, no sentido de repensarem as práticas a estes clientes, promover estratégias facilitadoras no bem-estar dos clientes e família e melhorar a qualidade dos cuidados prestados. Foi possível assim, desenvolver as competências de enfermeiro especialista em Enfermagem Médico- cirúrgica a que me propus, atingindo o estado de perito (Benner,2001).
- Acompanhamento de enfermagem à pessoa com doença oncológica e família no período pré e intraoperatórioPublication . Peredo, Fernanda Maria Gonçalves Martins; Alves, Patrícia VinheirasA pessoa com doença oncológica é frequentemente sujeita a cirurgia como forma de diagnóstico da sua doença, de tratamento ou com um intuito paliativo. O contacto prévio entre o enfermeiro do Bloco Operatório e a pessoa doente e família, tem como objetivo conhecê-los, estabelecer uma relação de ajuda e explicar todos os momentos que envolvem o período perioperatório. Ao refletir e analisar sobre a prática de cuidados, foi sentida uma lacuna no acompanhamento à pessoa que vai ser submetida a procedimento cirúrgico e família, surgindo a necessidade de realizar um projeto de intervenção intitulado “Acompanhamento de enfermagem à pessoa com doença oncológica e família no período pré e intraoperatório.” Este projeto é realizado no âmbito do 10º Curso de Mestrado na área de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica, vertente Enfermagem Oncológica perspetivando o desenvolvimento de competências de enfermeira especialista e de Mestre e da European Oncology Nursing Society, com o intuito de melhorar a qualidade dos cuidados de enfermagem prestados à pessoa com doença oncológica e família no período pré e intraoperatório. A questão de partida deste projeto é: “Quais as intervenções de enfermagem no acompanhamento à pessoa com doença oncológica e família no período pré e intraoperatório?” A metodologia utilizada foi a de trabalho de projeto, realizando-se um estágio em três contextos distintos. Este documento é o seu relatório, onde se analisa e reflete criticamente e com base na evidência científica o trajeto efetuado, abordando as aprendizagens, assim como os resultados obtidos. Considero que neste percurso desenvolvi as competências a que me propus, para tal, efetuou-se uma revisão scoping, recorreu-se à observação da prática, à prestação de cuidados, à construção de documentos de orientação e apoio à prática e ainda se utilizou a reflexão de aprendizagens significativas com os orientadores dos locais de estágio e a reflexão escrita individual sobre eventos significativos. Destaco a importância das intervenções autónomas de enfermagem de acompanhamento à pessoa e à família no período pré e intraoperatório, como uma influência positiva na vivência do período perioperatório. Futuramente, perspetivo fazer a divulgação deste projeto em jornadas científicas, de modo a contribuir para a melhoria das práticas no acompanhamento de enfermagem efetuado no período pré e intraoperatório.
- Acompanhamento de enfermagem à pessoa laringectomizada em ambulatórioPublication . Coutinho, Lilia Andrea Almeida; Alves, Patrícia VinheirasO cancro é uma das doenças crónicas com maior impacto biopsicossocial e familiar. O cancro da laringe, um dos tipos mais comuns da região da cabeça e pescoço, constitui atualmente um problema a nível de saúde pública mundial. Tendo em conta a sua vulnerabilidade, as pessoas laringectomizadas necessitam de cuidados individualizados, prestados por uma equipa experiente, com vista à sua completa readaptação funcional. Devido à sua proximidade privilegiada, o enfermeiro desempenha um papel fulcral no acompanhamento da pessoa laringectomizada e família após a alta hospitalar. Perante esta problemática, tendo em conta a evidência científica existente e de acordo com necessidades profissionais sentidas, surgiu a realização de um projeto na área do acompanhamento de enfermagem à pessoa laringectomizada e família em contexto de ambulatório, que tinha como finalidade o desenvolvimento de competências de enfermeira especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica, de acordo com a Ordem dos Enfermeiros e o core curriculum da European Oncology Nursing Society, de forma a promover o autocuidado e melhorar o processo de readaptação funcional da pessoa laringectomizada e sua família. A metodologia utilizada foi a de projeto, desenvolvido durante 5 meses, que contemplou a realização de estágios na consulta de enfermagem de um serviço de Otorrinolaringologia, na consulta de enfermagem de um Hospital de Dia Oncológico e num serviço de Medicina com vertente oncológica de um hospital de Lisboa, assim como a realização de visitas à consulta de enfermagem de follow-up ao doente laringectomizado de um hospital de Lisboa, tendo culminado com um estágio no serviço onde trabalho - Hospital de Dia Oncológico de um hospital de Lisboa. As principais estratégias e atividades desenvolvidas ao longo dos locais de estágio passaram pela observação da prática de enfermagem, conversas informais com doentes e profissionais, reflexões escritas sobre eventos significativos de aprendizagem e pelo registo das necessidades dos doentes e intervenções de enfermagem, culminando no hospital onde trabalho com a elaboração de um plano de consulta de enfermagem de follow-up à pessoa laringectomizada e família, a implementar no serviço de Otorrinolaringologia, a realização de um protocolo de articulação entre o serviço de Otorrinolaringologia e o Hospital de Dia Oncológico do mesmo hospital e o envolvimento da equipa de enfermagem para a aplicação de estratégias de boa prática no acompanhamento à pessoa laringectomizada e família. Sugere-se um maior investimento na temática, bem como a continuação do projeto, com vista à melhoria do acompanhamento de enfermagem à pessoa laringectomizada/família e consequente melhoria da capacidade para o autocuidado.
- Comunicação com a pessoa em fim de vidaPublication . Martins, Daniela Azevedo Mota Resende; Alves, Patrícia VinheirasA comunicação no contexto da intervenção em enfermagem é uma pedra basilar e, especificamente, a comunicação com a pessoa em fim de vida é uma área particular pela distinta competência profissional que exige. Esta foi a temática selecionada para desenvolver, durante um percurso de estágio em três contextos diferentes, competências de enfermeiro especialista na área de Enfermagem Médico-Cirúrgica. A temática intitulada “Comunicação com a Pessoa em Fim de Vida: Intervenção de Enfermagem” deve-se a uma necessidade pessoal de desenvolver competências nesta área mas, também para responder a uma necessidade da equipa de enfermagem. O presente relatório evidencia o percurso efetuado, através de uma análise crítica e reflexiva do mesmo, com base na evidência científica e ancorada na Teoria de Enfermagem Centrada na Pessoa apresentando os resultados obtidos. Nos dois primeiros momentos de estágio desenvolvi competências técnicas, científicas e relacionais na área tendo, para tal, utilizado a pesquisa bibliográfica, a observação da prática, a discussão com peritos da área, a colaboração na prestação de cuidados e a reflexão baseada na metodologia reflexiva do Ciclo de Gibbs na qual foram mobilizados os conhecimentos teóricos atuais e as recomendações para as boas práticas. No terceiro momento, que corresponde ao meu contexto de trabalho, apliquei as competências desenvolvidas nos locais anteriores e intervi junto da equipa de enfermagem. Inicialmente foi realizado um questionário para a identificação das principais áreas de interesse da equipa de enfermagem, no âmbito da comunicação com a pessoa em fim de vida, e posteriormente foram planeadas sessões de formação para dar resposta aos temas identificados. No serviço ficou disponível um poster sobre a transmissão de más notícias, um folheto informativo sobre a gestão do impacto da má notícia e uma pasta partilhada nos computadores com documentos sobre as temáticas, sendo acessível a toda a equipa. Pretendo, num futuro próximo, continuar a aprofundar este tema e realizar formações de cariz prático para a equipa de enfermagem no âmbito do treino de estratégias comunicacionais.
- Comunicação do enfermeiro com a pessoa com doença oncológica em situação paliativa e seus familiares :Publication . Garcia, Dina Marlene Filipe Cançado; Alves, Patrícia VinheirasO presente documento constitui uma análise crítica, reflexiva e fundamentada do estágio desenvolvido no âmbito da unidade curricular estágio com relatório do Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica, vertente Enfermagem Oncológica. Pretende demonstrar o desenvolvimento de competências comuns e específicas de enfermeiro especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica, na área da pessoa em situação crónica e paliativa, preconizadas pela Ordem dos Enfermeiros e o core curriculum da European Oncology Nursing Society, demonstrando também as competências referidas na lei de bases do sistema educativo do ensino superior português para atribuição do grau de Mestre em Enfermagem. A partir da minha necessidade de formação e de um diagnóstico de situação efetuado num serviço onde exerci funções, foi selecionada como temática deste percurso, a comunicação do enfermeiro com a pessoa com doença oncológica em situação paliativa e seus familiares: contributos para a melhoria de cuidados. A implementação de um projeto de formação/intervenção referente a esta temática teve subjacente a realização de um estágio em três contextos distintos: equipa intrahospitalar de suporte em cuidados paliativos, unidade de internamento de cuidados paliativos e um internamento médico-cirúrgico. Durante este percurso foi realizada uma revisão scoping da literatura; a construção de documentos de orientação e de apoio à prática de Enfermagem; a observação da prática; a prestação de cuidados; a reflexão na e sobre a ação de forma individual, com os pares e os orientadores dos locais de estágio; a reflexão escrita sobre eventos significativos da aprendizagem e a formação dos enfermeiros. Considero que neste percurso desenvolvi as competências de enfermeiro especialista a que me propus, e que consegui envolver a equipa de Enfermagem do serviço onde implementei o projeto promovendo espaços de reflexão e discussão de situações complexas de comunicação, e o repensar da sua prática neste âmbito. Reconhecendo que as competências de comunicação podem ser aperfeiçoadas pelo treino e formação, ao perspetivar o futuro, pretendo continuar a aprofundar conhecimentos relativos a esta temática, realizando um projeto formativo na instituição onde exerço funções atualmente.
- Comunicação e gestão de más notícias à pessoa com doença oncológica :Publication . Gomes, Cláudia Isabel Sanches Fernandes; Alves, Patrícia VinheirasA comunicação está no centro da relação entre enfermeiro e doente, sendo o enfermeiro o profissional que melhor pode compreender os significados que o doente atribui às suas vivências (Travado & Reis, 2015). Por isso, o enfermeiro tem um papel primordial na comunicação, e principalmente na gestão de más notícias, sendo importante definir e valorizar a sua intervenção junto da pessoa (Warnock, Foster & Soreny, 2010). No âmbito do 11º Curso de Mestrado em Enfermagem na Área de Especialização de Enfermagem Médico-Cirúrgica, na Área Específica de Intervenção de Enfermagem Oncológica foi elaborado este presente relatório que pretende analisar e refletir todo o caminho percorrido durante o estágio. O estágio teve os seguintes objetivos: desenvolver competências de enfermeiro especialista no âmbito da comunicação e gestão de más notícias à pessoa com doença oncológica, assim como promover a melhoria dos cuidados de enfermagem no âmbito da comunicação e gestão de más notícias à pessoa com doença oncológica. O locais de estágio, uma Unidade de Transplantação de Progenitores Hematopoiéticos e numa Unidade Funcional de Internamento Cirúrgico, foram escolhidos tendo em conta os objetivos anteriormente identificados. Como referencial teórico foi escolhida a teoria do Cuidado Transpessoal de Jean Watson. Watson (2002) defende que através da comunicação com a pessoa, o enfermeiro estabelece uma relação, no sentido de ajudar a pessoa a encontrar significados para as suas vivências durante o seu percurso de doença. Com o intuito de atingir os objetivos supra citados recorri à pesquisa de evidência científica, utilização de instrumentos encontrados na pesquisa, à observação da prática e prestação de cuidados. A reflexão crítica foi imprescindível na aquisição de competências e na elaboração de documentos de apoio à prática com o intuito de promover a melhoria dos cuidados
- Controlo da dor na promoção do conforto do doente oncológico em situação paliativa :Publication . Costa, Soraia de Fátima Simão; Alves, Patrícia VinheirasA dor é um dos sintomas mais frequentemente associados ao cancro e, como tal, mais temido por quem o experiencia, dado o sofrimento que provoca. É considerada uma experiência pessoal, cujo significado varia de pessoa para pessoa e impacta no conforto e bem-estar do doente oncológico em situação paliativa, condicionando as suas decisões e comportamentos. Ademais, a dor é subjetiva e multidimensional, pelo que dada a sua complexidade, a intervenção do enfermeiro no controlo da dor deve ser multifatorial, centrada na pessoa, atendendo à singularidade e individualidade de cada um, com vista à promoção do conforto. A formação diferenciada nesta área revela-se essencial. Assim, e tendo em conta as minhas necessidades formativas e da equipa onde me insiro, face ao controlo da dor do doente oncológico em situação paliativa, com vista à promoção do conforto, delineei um projeto de formação e intervenção com o intuito de desenvolver competências científicas, técnicas e relacionais de enfermeiro especialista e de mestre no âmbito da intervenção do enfermeiro no controlo da dor como medida promotora de conforto à pessoa com doença oncológica e família em situação paliativa e contribuir para a melhoria contínua dos cuidados de enfermagem neste âmbito. Para isso, realizei estágio em quatro contextos clínicos diferenciados: Unidade de Cuidados Paliativos A (UCP), Unidade de Dor A, UCP B e Unidade de Dor B, desenvolvendo a minha prática reflexiva face à intervenção do enfermeiro na prevenção e controlo da dor do doente oncológico em situação paliativa, através da observação da prática de cuidados de peritos e dos resultados obtidos na revisão de scoping realizada. A operacionalização do projeto de intervenção foi delineada de acordo com a metodologia de projeto. O presente relatório constitui uma análise crítica ao meu percurso, fundamentado com evidência científica, e alicerçado pelo Modelo de Cuidados Centrado na Pessoa de McCormack e McCance (2006) e pela Teoria do Conforto de Kolcaba (2003), demonstrando as atividades realizadas e as competências de enfermeira especialista e mestre, bem como as competências descritas pela European Oncology Nursing Society desenvolvidas.
- Cuidados de enfermagem á pessoa com doença oncológica em fim de vida, valorizando a comunicação e o controlo de sintomas na promoção do confortoPublication . Rodrigues, Sónia Isabel de Jesus Correia; Alves, Patrícia VinheirasEm contexto hospitalar, o enfermeiro tem um papel fundamental junto da pessoa em fim de vida, porque é o profissional que está mais próximo e melhor conhece o doente e a família. Considerando que a pessoa em fim de vida e a sua família apresentam necessidades complexas, que envolvem fatores físicos, psicológicos e existenciais, e que necessitam de cuidados especializados prestados por uma equipa multidisciplinar da qual o enfermeiro faz parte, faz sentido que estes profissionais enveredem por um percurso de formação que lhes possibilite cuidar destes doentes com qualidade. Assim sendo, e tendo em conta as necessidades pessoais, profissionais e do serviço onde trabalho, surgiu um projeto na área dos cuidados ao doente oncológico em fim de vida, na comunicação e no controlo de sintomas, nomeadamente no âmbito do controlo da dor e do sono. Assim, inserido na UC Estágio com Relatório do 4º Mestrado de Enfermagem Médico-Cirúrgica – Vertente Enfermagem Oncológica, e com a finalidade de desenvolver competências de enfermeiro especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica, de forma a promover a melhoria de cuidados aos doentes em fim de vida e suas famílias no serviço onde trabalho, desenvolvi um estágio, durante cinco meses, em 3 locais distintos. Estes foram escolhidos intencionalmente, por serem locais onde seria possível desenvolver as competências pretendidas – um Serviço de internamento de Cuidados Paliativos, numa Unidade de Assistência Autónoma, onde está incluída uma Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos, culminando no meu local de trabalho, um Serviço de Internamento de Medicina. O presente relatório constitui a análise crítica e reflexiva deste percurso, ancorado na evidência científica e na teoria de conforto de Katharine Kolcaba, demonstrando os resultados obtidos. Durante os estágios, fiz pesquisa em bases de dados como a Ebsco, MEDLINE e PubMED, na biblioteca da ESEL e na biblioteca pessoal, observação da prática de enfermagem, colaborei na prática de cuidados aos doentes em fim de vida e famílias, realização de conversas com os profissionais, doentes e famílias, reflexões com os orientadores sobre a prática e reflexões escritas sobre a prática de eventos significativos. Realizei ações de formação, sensibilizando a equipa de enfermagem para a melhoria da prática nos cuidados à pessoa em fim de vida, e elaborei normas de atuação/intervenção no controlo da dor e nas perturbações do sono. Com este percurso foi possível desenvolver competências de enfermeiro especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica, tendo conseguido atingir o nível de proficiente, segundo Benner. Pretendo continuar a investir e a desenvolver-me nesta área, sempre com o intuito de proporcionar melhores cuidados, ao doente e à família, numa fase em que devemos contribuir para uma melhor qualidade de vida.
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