ESAP - Escola Superior Artística do Porto
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A Escola Superior Artística do Porto (Esap) tem como entidade instituidora a Cooperativa de Ensino Superior Artístico do Porto (CESAP), entidade de utilidade pública, sem fins lucrativos, constituída em Maio de 1982 e legalizada por escritura publicada no Diário da República n.º 202, III série, de 1 de Setembro de 1982, tendo autorização de funcionamento concedida pelo despacho 129/mec/86, de 28 de Junho. A diversidade das áreas de actividade e de saber existentes – Arquitectura, Artes Plásticas, Fotografia, Design e Comunicação Multimédia, Cinema e Audiovisual, Teatro e Produção Cultural – permite uma prática pedagógica em que a interacção e o cruzamento entre os cursos leccionados na ESAP, se constituem como uma característica própria do Projecto da Escola Superior Artística do Porto.
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Browsing ESAP - Escola Superior Artística do Porto by advisor "Cannatà, Michele"
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- 6 Habitações na Fonte VelhaPublication . Godinho Pereira Peixoto Silva, Francisco Miguel; Cannatà, MicheleCom base nos motivos que definem o papel do arquiteto na sociedade - a sua capacidade de interpretar e refletir as condições do seu tempo e de relacionar o carácter do seu trabalho com as identidades e necessidades do público que encontra - desenvolvemos um estudo centrado na análise do carácter do espaço doméstico e social nas zonas residenciais. Uma vez que o tema principal é o espaço arquitetónico da casa e a perceção anterior da casa como um espaço representado por uma imagem de um grupo de indivíduos ou uma ilusão de estabilidade, através da análise da integração espacial destes espaços, tentamos traçar os dados encontrados e traçar o retrato social que reflete o estado da casa em Portugal no início dos anos 2000 (Bachelard, 2003). Neste caso, a discussão dialética entre os espaços exteriores e interiores da casa é impulsionada pela natureza dos espaços públicos e privados dos habitantes da célula residencial. O projeto visa satisfazer as necessidades básicas e legítimas das pessoas de privacidade, conforto, proteção e laços familiares naturais num espaço onde se sentem protegidas, controladas e sociologicamente manipuladas na sua situação e cultura atual, porque o lar é um espaço, uma liberdade e um lugar onde é possível uma grande orientação (Mateus, 2016). No sentido mais geral, uma casa (do latim casa), habitação (do latim domum) é um conjunto de paredes, mobiliário e telhado que as pessoas constroem para criar um espaço vital que proporciona proteção contra fenómenos naturais externos (tais como chuva, vento, calor e frio) e ataques de terceiros. Desta forma, a casa pode ser entendida não só como uma estrutura que proporciona abrigo, mas também como uma construção cultural da sociedade. Como tal, corresponde ao arquétipo de casa, ou seja, o lugar onde as pessoas vivem a sua vida privada e onde a parte mais importante da sua privacidade (ou seja, a representação da sua propriedade) tem lugar. Embora as pessoas atualmente se tenham afastado das suas casas (uma vez que passam a maior parte do seu tempo fora de casa, no trabalho, a descansar ou a viajar pela cidade), o lar sempre foi associado à ideia de família e a palavra é frequentemente utilizada neste sentido. Enquanto na visão tradicional da estrutura social a família é vista como a unidade básica da sociedade, a casa é a unidade básica do assentamento urbano e é essencial para a sua existência e desenvolvimento. Começamos, portanto, por examinar as origens e a natureza da arquitetura de uma perspetiva histórica, o que leva a questões como: porquê e a quem serve a arquitetura, como surgiu a arquitetura, e o que é a arquitetura em geral? Analisamos então o conceito de habitat e a sua relação com a natureza e o ambiente. Em relação a este trabalho trata-se da criação de um conjunto de habitações unifamiliar no terreno familiar. Serão 6 habitações em banda com um piso subterrâneo e 2 superiores, com 2 quartos e um escritório em que se pode converter num quarto, outro fator distintivo é um (buraco) que vem da cobertura a garagem dando entradas de luz e ventilação. Contem logradouros e na face da rua ir-se-á criar, mas não desenvolver a fundo, uma casa de lixo para as habitações e um espaço para uma loja. Os casos de estudos serão a Casa Azuma do arquiteto japonês, Tadao Ando, devido à organização dos espaços e do espaço aberto no meio da habitação, e as casas da Malagueira do arquiteto Siza Vieira, por causa dos tipos diferentes de habitações que se podia criar num espaço mais reduzido.
- CASA DE FÉRIAS: ORIGEM, REFERÊNCIAS, PROJETO.Publication . Rosa, Diogo; Cannatà, MicheleUm projeto de uma casa de férias. Um trabalho de projeto para atingí-lo. Goios, Barcelos, mais concretamente a Rua de Escavinhos, é o local escolhido pelo cliente para a execução de um projeto. O plano, delineado pelo cliente, visa a construção de uma nova casa de férias de utilização esporádica. Este trabalho, como o título indica: “Uma casa de férias: Origem, Referências, Projeto.”, pretende levar-nos num caminho sobre três pontos de pensamento intelectual e intuitivo do arquiteto. Sendo assim, pretende-se apresentar, durante o trabalho de projeto, o processo que se desenvolveu ao longo da tese, a origem, onde ocorre troca de ideias entre o autor e os proprietários, o confronto das motivações e impulsos pessoais com as condicionantes e mais valias que se foram colocando, desde o programa, o próprio relacionamento com os clientes e a topografia. Numa segunda fase da viagem, encontramos a busca pelas referências, que nos leva à procura no consciente e subconsciente, não só na arquitetura, mas em pinturas e filmes. No final, encontramos o terceiro e último capítulo, o projeto, onde este se mostra desde o início até à constante evolução e desenvolvimento do trabalho realizado nalgumas fases. Desta forma, termina-se este ciclo, que corresponde ao fim do percurso académico, trabalho que se apresenta na presente dissertação, e que tem como objetivo formar e preparar para a prática da arquitetura em contexto real.
- Centro Animal no Douro InternacionalPublication . Silva, André; Cannatà, MicheleEste trabalho consiste num tema pouco desenvolvido em Arquitetura que é a proteção Animal. Para melhor desenvolvimento deste tema foi escolhido o Parque Natural do Douro Internacional, na região de Trás-os-Montes, no Distrito de Bragança. Com a ajuda do presidente da Junta de Picote, uma das Freguesias deste distrito, que pertence ao concelho de Miranda do Douro, foi proposto numa zona mais especifica de intervenção desta proposta com o fim de poder ajudar os animais, principalmente, os que estão em vias de extinção, e este Parque Natural é o perfeito exemplo para este projeto. Este projeto abrange uma grande area, com pouca densidade arbória, mas com um terreno bastante acentuado. Esta zona é conhecida pelas escarpas em granito, principalmente junto ao rio Douro. Assim sendo, foi proposto semi enterrar um dos edificios, de maneira a aproveitar ao máximo, estes declives, assim como, não destruir a paisagem. Existem varios caminhos e percursos pedonais, que fazem ligação entre os edificios. Tanto Picote como Barrocal do Douro, são vilas com muita história, alguma dessa história tém vários séculos, como o centro de Picote. E, como exemplo mais recente, o moderno de Barrocal do Douro, que vai desde a pequena habitação, até a contrução da Barragem. Desta maneira, criou-se uma continuidade entre o antigo e o novo, e entre o rural e o Moderno, na evolução da vila e da tecnologia. Este trabalho irá propor uma nova arquitetura para esta zona, e com novos materiais, mas sem abandonar a Arquitetura rural e a Arquitetura Moderna.
- Centro de Interpretação do Moderno no Douro InternacionalPublication . Benevides, Tharly; Cannatà, MicheleNada pode modificar o passado. O que resta dele são as imagens que guardamos em nossa memória, assim como os resquícios físicos que se mantem visíveis no presente. De forma a compreender e dar a entender acontecimentos passados o ser humano utiliza-se de mecanismos para remontar a história, tornando possível a compreensão ou criação de teorias sobre diferentes temas. No imenso universo da compreensão existe o que chamamos interpretação, onde é possível através de diversos meios transpor o passado para a realidade atual de uma forma mais fácil de ser compreendida. Atualmente a disseminação de espaços interpretativos tornam-se cada vez mais comuns na europa, aproveitando-se de sua rica história. Em diversos casos a implantação de alguns desses espaços utiliza-se de edifícios que estiveram presentes em boa parte dos acontecimentos históricos aos quais se quer dar a conhecer. O presente trabalho procura enfatizar a importância da definição do programa no projeto de um centro de interpretação funcionando como um fator transformador que permite a requalificação de parte de um conjunto patrimonial arquitetónico no qual está inserido, tornando possível o seu pleno aproveitamento pela comunidade. Esta, por sua vez, é dinamizada através da apropriação de um equipamento cultural pela criação de empregos, serviços e atividades culturais contempladas diretamente pelo programa e indiretamente pela movimentação de pessoas que visitam o centro.
- CLUBE NÁUTICO DE MARECOS E A SUA ENVOLVENTEPublication . Coelho, João; Cannatà, MicheleA restruturação de uma paisagem envolve várias características e todas elas têm um enorme impacto entre o antes e depois, por mais pequena que seja a intervenção. O objetivo é procurar, através da história do local, restruturar a paisagem da praia de Marecos de forma a permeabilizar a circulação automóvel e pedonal e fazer uma arquitetura que, de alguma forma, se torne ausente da paisagem, refletindo-a, tentando contrariar a grande alteração paisagística. Para alcançar a ideia final, a comparação entre contraste e integração da arquitetura na paisagem que a acolhe foi fundamental, como também foi de grande importância o estudo evolutivo das frentes ribeirinhas para o centro das cidades. O resultado final é um projeto que encontra uma solução para este terreno que combate os espaços de circulação mútuos, o estacionamento em espaços verdes, a ausência de areal e caso seja confrontado com alguma cheia, todos os equipamentos e automóveis estarão salvaguardados através das cotas estabelecidas.
- DUAS CASAS EM GRIJÓ, VILA NOVA DE GAIAPublication . Soares, Ângela; Cannatà, MicheleEste projeto tem, como base, a intervenção num terreno que, atualmente, se encontra sem qualquer tipo de uso, que possui a possibilidade de construção e cujo dono é meu familiar. O terreno em questão fica localizado na freguesia de Grijó, no concelho de Vila Nova de Gaia. A ideia para este projeto surge a partir de uma conversa, com os futuros herdeiros, sobre a possibilidade de pensar e projetar uma casa para cada um deles, naquele espaço. Este trabalho foca-se, então, em dois projetos habitacionais no mesmo terreno, tentando responder e resolver problemas que surgem ao longo do seu desenvolvimento, tendo em atenção os pedidos dos clientes. Neste trabalho são considerados vários fatores determinantes tais como o estudo do existente, considerando todas as suas condicionantes e particularidades, assim como a vivência e essência do lugar. Tendo em conta o percurso percorrido e todo o conhecimento conseguido até este momento, é exposta uma sugestão de projeto para as ditas casas.
- DUAS CASAS EM MATOSINHOS – ARQUITECTURA HABITACIONAL URBANAPublication . Paula, Cecília; Cannatà, MicheleO presente trabalho resulta do gradual processo de investigação, reflexão critica e exercícios de projecto sobre o tema Arquitectura Habitacional Urbana. Duas Casas em Matosinhos surge de uma encomenda feita por uma amiga, que adquiriu um terreno na cidade de Matosinhos, Portugal e almeja construir duas habitações para venda. As Habitações devem seguir um programa para atender moradores ainda não definidos, que vão adquirir o imóvel após sua construção. Foram feitas investigações sobre a demanda do programa, análise sobre a inserção do terreno no espaço urbano, directrizes projectuais que poderiam ser abordadas e regulamentos municipais que deveriam ser considerados. A escolha de obras de referência também fez parte do processo de reflexão. Finalmente, aqui é exposto o projecto final com o registo da evolução dos desenhos para o resultado final.
- ESCOLA SECUNDÁRIA DO I E IIPublication . Polenha, Eva; Cannatà, MicheleEste projeto é resultado de uma vasta pesquisa, face as questões identitárias da cultura angolana, relacionada diretamente com a arquitetura e com a forma do povo angolano viver e usar o espaço. O objetivo foi culminar todos estes elementos, num equipamento escolar. Neste presente trabalho, aborda-se questões da educação, exaltado a importância da mesma e da arquitetura escolar. O estudo da arquitetura vernacular angolana, e todos os casos de estudos escolhidos, foram bastante importantes na elaboração do projeto de arquitetura, pois permitiu-me compreender melhor questões fundamentais para a elaboração do projeto, tanto ao nível conceitual, mas também formal e construtivo. O equipamento escolar, escola do I e II ciclo do bairro do Tande, faz parte do plano de urbanização do bairro do Tande e tem como objetivo de dinamizar a área em questão, aumentando o número de escolas na área, sendo que, o número de equipamentos escolares publico é inferior ao que deveria existir para albergar numero de crianças com idade escolar ( 9-17 anos); este equipamento é também um espaço, que poderá ser utilizado não apenas pelos alunos mas também pela comunidade ao redor, tento como função de um espaço escolar, cultural e social. Esta função enquadra-se por um lado desenvolver actividades extra-curriculares e por outro actividades de extensão, integrando a comunidade à escola e vice-versa.
- Habitação Evolutiva no Porto – Projeto em ContumilPublication . Ribeiro, Ludmila Andrade de Mattos; Cannatà, MicheleEste projeto apresenta como base a intervenção em um terreno localizado em Contumil na Freguesia de Campanhã na cidade do Porto. Este terreno atualmente apresenta-se sem qualquer tipo de uso, tornando-se um vazio urbano. O trabalho propõe a desenvolver um núcleo urbano e destacar a adoção de medidas que permitam realizar um projeto habitacional com tipologias de caracter evolutivo, capaz de adaptar-se ao seu futuro habitante. A contextualização do tema é apresentada por uma analise histórica e na necessidade humana na busca de uma habitação que atenda não só as necessidades do presente mais também do futuro.
- HABITAR NO PARQUEPublication . Marinho, Mariana; Cannatà, MicheleEntre margens do Rio Douro, a cidade do Porto desfruta de uma estrutura urbana e paisagem incomparável. Percorrendo pela cidade do Porto, pela zona histórica da cidade, deparamo- nos com uma crescente degradação e abandono do edificado, originando a falta de população no lugar. Em tempos actuais em que visitantes e jovens se direcionam só para a baixa do Porto, é de grande importância perceber o abandono aos núcleos históricos mais reservados e esquecidos da cidade. O importante não é só a recuperação do próprio edificado em si, mas também a importante recuperação dos valores do lugar, indo ao encontro do regresso da vivência do núcleo histórico. Falando de Portugal, Norte do País, rico em paisagens invejáveis, muitas delas esquecidas, outra talvez não conhecidas que se podem tornar em pequenos grandes lugares da cidade do Porto. Paisagens estas da Natureza com implantação de alguns edifícios tradicionais em completa degradação muitas delas em ruína, como se ali não existisse vida. Como se o tempo tivesse parado mas com possibilidade de um passado voltar a um futuro ainda melhor. Pretende-se com este trabalho, a estratégia de reaviver a aldeia esquecida do Norte Portugal, com um equipamento de apoio a todos os visitantes e moradores do lugar