EM - IUEM - Psicologia Clínica e da Saúde
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Browsing EM - IUEM - Psicologia Clínica e da Saúde by advisor "Castro, Elisa Kern de"
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- Comunicação com doentes crónicos e familiares : perceção da satisfação e empatiaPublication . Pinto, Inês da Silva; Castro, Elisa Kern deA satisfação com a comunicação na saúde reflete a qualidade dos atendimentos prestados, contribui para uma adequada utilização dos serviços, para a adesão ao tratamento de doentes e para o aumento do bem-estar do paciente e da sua família. A comunicação requer treino para que o profissional de saúde possa agir de forma que atenda as necessidades do utente, de forma ética e correta. O presente estudo teve como objetivo avaliar a satisfação com a comunicação na saúde, a partir da perspetiva de doentes crónicos e familiares, e a sua relação com a perceção de empatia demonstrada pelos profissionais de saúde. A amostra foi constituída por 69 participantes, 33 doentes crónicos e 36 familiares de doentes crónicos com idade igual ou superior a 18 anos, que cumpriram os critérios de inclusão previamente definidos. Os dados foram recolhidos através de um questionário sociodemográfico e questões acerca da doença crónica, o Questionário de Avaliação da Satisfação do Utente na Comunicação com Profissionais de Saúde e a “Scale of Patient Perceptions of Physician Empathy – Versão Portuguesa”. Os resultados mostraram que não houve diferenças significativas entre os pacientes e familiares em relação à satisfação com a comunicação (U = 1172,000, p = 0,285) e a empatia, (U = 1082,500, p = 0,768). Além disso, a empatia mostrou-se significativamente correlacionada com a satisfação da comunicação (Comunicação Verbal: r = 0,639, p = 0,001; Comunicação não verbal: r = 0,547, p = 0,001; Empatia: r = 0,645, p = 0,001; Respeito: r = 0,555, p = 0,001; Resolução de Problemas: r = 0,407, p = 0,019; Material de apoio: r = 0,536, p = 0,001). Conclui-se que pacientes e familiares têm perceções semelhantes sobre a comunicação e a empatia dos profissionais de saúde, e essas duas variáveis (satisfação com a comunicação e suas dimensões e empatia), o que pode indicar que existe uma evolução nas habilidades aprendidas pelos profissionais de saúde.
- Estudantes universitários com doença crónica : autorregulação emocional, autocuidado e qualidade de vidaPublication . Marques, Mariana e Silva; Castro, Elisa Kern deA transição para o ensino superior acarreta maiores responsabilidades e autonomia, gestão do tempo, alterações nos hábitos e estilos de vida, entre outros. Estas mudanças poderão tornar-se mais complexas quando associados à experiência de uma doença crónica não transmissível – DCNT. O autocuidado e a autorregulação eficazes atuam na prevenção e melhoria dos efeitos da doença e, consequentemente, num melhor bem-estar e qualidade de vida. O objetivo do estudo foi analisar a relação entre a autorregulação, o autocuidado e a qualidade de vida de estudantes universitários com DCNT´s, bem examinar o possível papel preditor da autorregulação emocional e do autocuidado para a qualidade de vida desses jovens. A amostra é constituída por 121 participantes com idades entre os 18 e os 77 anos, 39.7% homens e 60.3% mulheres. A amostra foi recolhida através de um questionário online, que incluiu: questionário sociodemográfico e clínico; a Difficulties in Emotion Regulation Scale – Short Form; o Self-Care of Chronic Illness Inventory v4.c; e o World Health Organization Quality of Life – bref. Os resultados obtidos sugerem uma associação significativa entre a autorregulação emocional, o autocuidado e a qualidade de vida. Os homens apresentaram níveis mais elevados de regulação emocional, a nível de impulsos e consciência. A autorregulação emocional e o autocuidado foram variáveis preditoras da qualidade de vida (física, psicológica, social e ambiental). Conclui-se que uma autorregulação emocional e um autocuidado pouco eficazes resultam numa pior qualidade de vida em jovens universitários com DCNT´s.
- Perceção, atitudes perante a morte e sentido de vida em estudantes e profissionais de saúde sobre os cuidados paliativos pediátricosPublication . André, Carolina Alexandra Coelho; Andrade, Teresa Malveiro; Castro, Elisa Kern deEnquadramento: O sentido de vida e as atitudes perante a morte são temas bastante relevantes, nomeadamente no contexto dos Cuidados Paliativos Pediátricos (CPP). Os profissionais de saúde que atuam nesta área enfrentam desafios no seu dia a dia, que requerem uma reflexão sobre o papel que o sentido de vida desempenha no modo como lidam com a morte. No entanto, em Portugal, existe uma lacuna de estudos científicos que explorem a relação entre o sentido de vida e as atitudes perante a morte, especificamente entre profissionais de saúde que atuam em CPP e estudantes de áreas da saúde. Objetivos: O presente estudo apresenta como objetivo avaliar e comparar, em três grupos distintos que correspondem a diferentes fases de formação e áreas de formação (estudantes da área da saúde, profissionais de saúde em geral e profissionais de saúde que trabalham com CP), a perceção sobre os cuidados paliativos pediátricos, as suas atitudes perante a morte e o sentido de vida. Método: A amostra da investigação foi constituída por 132 participantes (112 do sexo feminino e 20 do sexo masculino), com idades compreendidas entre os 18 e os 67 anos. A perceção sobre os CPP foi avaliada através de um questionário sobre a familiarização do termo. As atitudes perante a morte foram avaliadas através do instrumento Death Attitude Profile Revised (Perfil de Atitudes Perante a Morte). De forma a avaliar o sentido de vida, foi utilizado o instrumento Purpose in Life Test (Teste do Sentido de Vida). Resultados: De acordo com os resultados desta investigação, comprova-se que o “Medo da Morte” e a “Perceção sobre os Cuidados Paliativos” tendem a ser maiores entre os participantes mais velhos. Relativamente ao sexo, as mulheres apresentam, em média, um sentido de vida superior ao dos homens. Constatou-se que à medida que o medo da morte diminui, o sentido de vida tende a aumentar. Existe correlação positiva com a antiguidade no serviço e com a formação na área dos cuidados paliativos. Conclusão: Os resultados deste estudo mostraram uma ligação entre as atitudes perante a morte e o sentido de vida, o que nos permite concluir que, para lidar melhor com a morte, é essencial trabalhar questões fundamentais sobre o nosso próprio sentido de vida.
- A regulação das emoções no quotidiano dos adolescentes institucionalizados : relação entre estratégias regulatórias e problemas de internalizaçãoPublication . Cordes, Raquel de Azevedo Vieira e; Gouveia, Patrícia; Castro, Elisa Kern deOs jovens em situação de acolhimento residencial passam por diversas situações negativas e geradoras de stress, como a retirada da família, maus-tratos, abusos físicos e psicológicos, entre outras. A literatura tem apontado que, perante estas situações, os jovens em instituições de acolhimento tendem a recorrer a estratégias de regulação emocional desadaptativas, influenciando assim o surgimento e desenvolvimento de problemas de internalização (e.g., sintomas depressivos e ansiosos). O principal objetivo deste estudo, foi examinar a relação entre a adequação da regulação emocional, as estratégias de regulação emocional utilizadas no dia-a-dia, e os problemas de internalização (e.g., sintomas depressivos e ansiosos), em jovens portugueses institucionalizados. Um total de 18 participantes responderam às escalas E.R.I.C.A, AERSQ-E, e EADS-C, seguindo o Método de Amostragem por Experiência (ESM) ao longo de três momentos de avaliação. Os resultados indicaram que existe correlação negativa entre a adequação da regulação emocional e a expressão criativa (r= -,61; p ≤ ,01), o suporte social (r= -,58; p ≤ ,01), a reação agressiva (r= -,65; p ≤ ,001), os sintomas de ansiedade (r= -,68; p ≤ ,01) e os sintomas de depressão (r= -,72; p ≤ ,001). Os adolescentes institucionalizados utilizaram com maior frequência as estratégias de regulação emocional reorganização positiva (M (T1)= 2,19; M (T2)= 2,18; M (T3)= 2,25), distração (M (T1)= 2,07; M (T2)= 2,20; M (T3)= 2,12) e ruminação/pensamentos negativos (M (T1)= 2,06; M (T2)= 2,09; M (T3)= 2,15). A adequação da regulação emocional e os problemas de internalização não apresentaram variações significativas no decorrer dos três momentos, ao passo que as estratégias de regulação emocional foram alvo de variação, relativamente ao recurso a cada estratégia. Nas comparações entre géneros, os rapazes apresentaram maior utilização das estratégias reorganização positiva em T1 (p= ,04; Posto Médio =13,00) e distração em T3 (p= ,02; Posto Médio = 13,33), enquanto as raparigas apresentaram maior utilização da estratégia suporte social em T2 (p= ,01; Posto Médio = 11,58).
- Vinculação institucional em crianças e adolescentes : desvendando as dificuldades na regulação emocional e os estilos de copingPublication . Nunes, Daniela Alexandra Belo; Gouveia, Patrícia; Castro, Elisa Kern deO estabelecimento de vínculos seguros entre crianças e adolescentes institucionalizadas e quem delas cuida na instituição apresenta-se como um fator importante para a sua regulação emocional e facilita o uso de estratégias de coping adaptativas. Considerando esta premissa, o estudo teve como objetivo de explorar a vinculação a uma figura de referência dentro da instituição de acolhimento e perceber a sua relação com fatores individuais, com a regulação emocional e com a frequência e a eficácia dos estilos de coping para fazer face a eventos stressantes. Participaram no estudo 60 crianças e adolescentes institucionalizados, com idades compreendidas entre os 8 e os 17 anos. Os participantes responderam a um questionário sociodemográfico, ao Inventário da Vinculação na Adolescência (IPPA), à Escala de Dificuldades na Regulação Emocional – Versão Adolescentes (EDRE-VA) e ao Schoolager’s coping Strategies Inventory (SCSI). Os resultados evidenciaram que o tempo de institucionalização, as dificuldades na regulação emocional e os estilos de coping foram preditores de vinculação segura com a figura de vinculação de referência na instituição, no entanto apenas nas dimensões da vinculação da comunicação e alienação. Este estudo enfatiza o papel crucial das dimensões da vinculação nas dificuldades de regulação emocional e nas estratégias de coping observadas em crianças e adolescentes institucionalizados.