ESECS - Dissertações de Mestrado
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Browsing ESECS - Dissertações de Mestrado by advisor "Arco, Helena"
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- Apoio social e suporte no autocuidado ao idoso diabético de um concelho do Norte AlentejanoPublication . Tobias, Carina Isabel Nobre; Arco, HelenaAs redes sociais de apoio formal e informal poderão constituir um importante contributo para a promoção de um envelhecimento ativo, principalmente em situação de doença crónica. Este trabalho tem como tema: “Apoio social e o suporte no autocuidado ao idoso diabético de um concelho do Norte Alentejano”. Na presente investigação foi utilizado um estudo descritivo, mobilizando metodologias quantitativas e qualitativas. A escolha da população incidiu nos idosos diabéticos de um concelho do Norte Alentejano, desenvolvendo este estudo na Associação Humanitária de Apoio aos Diabéticos desse concelho. Os participantes no estudo constituiram um grupo de 22 idosos, sendo 10 do sexo masculino e 12 do sexo feminino. Os instrumentos de recolha de dados utilizados foram as entrevistas semiestruturadas e a escala de avaliação do Apoio Social de Matos e Ferreira (2000) aos idosos diabéticos. De acordo com os resultados obtidos verificou-se que os idosos se sentiam apoiados nas várias dimensões do apoio social, quer fosse apoio informativo, emocional ou instrumental. Contudo, verificaram-se diferenças significativas entre homens e mulheres no que diz respeito ao apoio instrumental. Os homens apresentam uma média estatisticamente superior à das mulheres. Conclui-se que a maioria destes idosos procura ajuda e obtém resposta através de uma rede de apoio social alargada (formal e informal).
- O idoso com Alzheimer : impactos no trabalho quotidiano percecionados pelos cuidadores de um larPublication . Alves, Maria Ivone Gião; Arco, HelenaNos últimos anos tem-se verificado o aumento da longevidade que conduz muitas vezes a situações de dependência a diversos níveis. Estas situações são, maioritariamente, causadas por demências, que limitam o individuo no desempenho de algumas, se não todas as atividades de vida diárias. A demência de Alzheimer é responsável por mais de metade de todos os casos de demências. Está associada ao envelhecimento, conduzindo à morte dos neurónios, provocando perda das capacidades mentais e capacidades físicas, dependendo de caso para caso e dos estádios de desenvolvimento (Leitão, 2006). Devido à perda progressiva de autonomia, os portadores da demência de Alzheimer, carecem de assistência de terceiros no dia-a-dia para realizarem as atividades de vida. O convívio com portadores de demência de Alzheimer, muitas vezes não é pacífico, devido à irritabilidade, agitação, e tendência para a insolência, o que requer diversos comportamentos. Pretende-se conhecer os impactos no desenvolvimento do trabalho quotidiano percecionados pelos profissionais que cuidam e interagem com os clientes portadores da demência de Alzheimer de um lar de idosos, permitindo, fomentar ações e direcionar estratégias que levem à prevenção e à melhoria da qualidade de vida para todos, mediante a realização de um estudo, este de cariz qualitativo, elegendo-se a entrevista semi estruturada.
- Institucionalização do idoso e identidade : estudo de caso de idosos institucionalizadosPublication . Lourenço, Paulo Manuel da Rocha; Arco, HelenaO envelhecimento é um fenómeno natural, um processo irreversível e com efeitos em toda a esfera da sociedade. A institucionalização do idoso é muitas vezes uma realidade, consequência da falta de uma resposta satisfatória às suas necessidades existenciais no seio da sua comunidade. Com a ida para o lar, este vai ao encontro de um ambiente coletivo de regras e imposições que poderão não ser consonantes, com a sua história de vida, onde tudo funciona de igual modo para todos. A Identidade de um indivíduo é aquilo que ele tem de mais precioso, a sua perda é sinónimo de alienação, sofrimento, angústia e mesmo de morte. Como questão de partida: - De que forma o processo de institucionalização do idoso influência a sua reconfiguração identitária? E objetivo geral: - Compreender as implicações da institucionalização na reconfiguração identitária do idoso. Optou-se por um estudo de caso com uma abordagem fenomenológica. A população em estudo, foram idosos residentes no lar de uma região da Beira Baixa. Dos resultados obtidos, concluiu-se que a institucionalização é o último recurso para a garantia da continuidade do ciclo de vida, com alguma qualidade e dignidade. Constituiu uma forma de fuga à solidão, isolamento e a situações de doença, uma vez que a família se encontra ausente ou distante, por motivos profissionais e sociais. Uma adaptação à nova realidade da institucionalização levou sem dúvida, a uma nova reconfiguração identitária por parte do idoso institucionalizado.
- Promover o envelhecimento ativo: o desafio da institucionalização sob o olhar do enfermeiroPublication . Rebelo, Mónica Adélia Pereira; Arco, Helena; Martins, Alexandre CotovioCom o número, cada vez maior, de pessoas idosas na sociedade, emergem novas questões ligadas ao envelhecimento. O sucesso inegável, inerente a esta realidade, nomeadamente no que se refere às políticas de saúde pública e ao desenvolvimento social e económico do mundo, esbate com a evidente incapacidade de as gerações mais novas cuidarem dos seus idosos. A Institucionalização, é, neste contexto, uma realidade do envelhecimento, que, considerando a dimensão deste fenómeno e desafios que este impõe, carece da devida análise, no que concerne à adoção de medidas promotoras de um Envelhecimento Ativo, que permita, ao idoso institucionalizado, mobilizar as suas potencialidades, de acordo com o seu estado de saúde/doença. Tendo como objetivo refletir sobre o efeito da institucionalização do idoso no processo de envelhecimento ativo, na perspetiva do profissional de enfermagem, desenhou-se um estudo de paradigma qualitativo. Os resultados, sugerem que a institucionalização do idoso se pode constituir como condicionante ao processo de envelhecimento ativo. O clima e cultura organizacional instituídos, são determinantes na forma como o idoso vivencia esse processo, influenciando, ainda, o desempenho dos enfermeiros, considerados profissionais estratégicos, no que concerne à difusão, adesão e implementação de medidas promotoras de um envelhecimento ativo.