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- O mundo enquadrado por Vasco MendesPublication . Alves, Marta Pinho
- Regresso ao quarto 666Publication . Alves, Marta PinhoO cinema, tal como foi habitualmente definido, pelo menos na sua formulação dominante, existe agora em paralelo com diversas outras modalidades. Este não mais depende da película e dos seus equipamentos próprios, é distribuído e visto em plataformas e espaços diversos e requer posturas que se distanciam da atitude convencional associada à sala escura. Mais intervenientes participam na sua construção e difusão e novas tipologias estéticas e narrativas são identificadas nos objetos que daí resultam. A reestruturação desta forma de expressão e de todos os seus elementos convencionais tem suscitado um amplo questionamento entre os seus teóricos e aqueles que têm contribuído para todas as etapas da sua construção e apresentação, acerca do que pode ser hoje entendido como pertencente ao território do cinema. O presente artigo propõe-se analisar os escritos recentes que têm sido dedicados a este tema, procurando identificar os seus principais argumentos e posições.
- Cinema pro-amPublication . Alves, Marta Pinho
- "O futuro do cinema é cor de laranja"Publication . Alves, Marta Pinho
- Monstros do tamanho normal no grande mundo analógicoPublication . Alves, Marta PinhoEste artigo toma como objecto de estudo dois filmes da obra do realizador, Tetsuo (Tetsuo I: O Homem de Aço) e Tetsuo II: BodyHammer (Tetsuo II: O Ciberpunk), que definimos como um díptico, ou seja, duas variações para uma mesma temática. Na nossa perspectiva, do ponto de vista temático, estes filmes surgem fundamentalmente alicerçados, embora com algumas derivações e incursões noutros domínios, na relação entre o sujeito e o ambiente urbano hipertecnologizado, característico de muitos territórios contemporâneos. Em cada dos filmes, um ou mais corpos letárgicos, dessensibilizados, emergem mediante um momento catalisador que lhes devolve o fulgor vital cerceado pela urbanidade, pela tecnologia e pela norma social representadas imageticamente pela cidade fria, altiva, sufocante. Os indivíduos tomam gradualmente consciência de si como matéria sensível e perecível. Nesta jornada é-lhes imposta como condição sine qua non a dor, que pode significar a dilaceração da carne ou a ruína emocional. No entanto, a conclusão do percurso beneficia-os com o regresso à noção de corporeidade e à capacidade de usufruir das emoções. É assim nosso propósito procurar compreender, mediante uma perspectiva crítica, o ímpeto tecnológico contemporâneo que equaciona possibilidades como a dismorfia, a obsolescência ou a abolição do corpo e a desfragmentação ou desmaterialização do espaço físico, originadoras de reflexões acerca do futuro do humano no cruzamento entre estas noções e o vasto e inusitado repertório imagético e conceptual que constitui o imaginário do cinema de Tsukamoto.
- Sustainability and its contradictory meanings in the digital media ecosystem: contributions from the portuguese scenarioPublication . Garcia, José Luis; Martinho, Teresa Duarte; Matos, José Nuno; Ramalho, Joana; Cunha, Diogo Silva da; Alves, Marta Pinho
- Cinema 2.0Publication . Alves, Marta PinhoO que é o cinema no momento em que a digitalização intervém em todos os seus domínios e reformula ou reorganiza os seus modos convencionais? Tem ainda sentido usar a expressão cinema ou é já de outra coisa que falamos quando a película, o material fundamental do cinema durante mais de um século, é cada vez mais rara, e os seus circuitos de circulação, formas de elaboração e atitudes de receção, se distanciam em larga medida das tornadas habituais naquele mesmo período? A presente obra sugere respostas para estas questões a partir da análise de modalidades de produção cinemática contemporâneas forjadas no tempo do digital. Recorrendo ao mapeamento de múltiplas manifestações e exemplos desenvolvidos contemporaneamente quer na esfera mainstream, quer em contextos marginais, propõe a compreensão do cenário cinemático em definição, observado a partir da perspetiva da produção. Daqui decorre a identificação de quatro núcleos fundamentais que determinam hoje, em parte, o fazer cinemático e que se opta designar por microcinema, cinema colaborativo, cinema pro-am e cinema ao vivo. Como indicia o prefácio do presente livro, da autoria de José Luís Garcia, este é um problema ainda em construção o que obriga à volatilidade e impossível encerramento das interpretações sobre o mesmo. Por essa razão, mais do que encontrar respostas definitivas e cabais, este trabalho tenta situar o leitor traçando coordenadas para viagem neste território e convida-o a formular reflexões.
- A cidade no cinema: breve genealogiaPublication . Alves, Marta Pinho
- O cinema ao vivo como modalidade de expressão cinemática do tempo do digital: As performances do coletivo artístico the light surgeonsPublication . Alves, Marta PinhoNo decurso do processo de digitalização do cinema e, portanto, de uma outra etapa de transformação tecnológica deste medium, novas possibilidades de criação cinemática têm sido esboçadas. Estas possibilidades não nascem desvinculadas de um passado complexo e diversificado e são mesmo, na maioria dos casos, resultado da confluência de ideias, tradições e experiências antes parcamente exploradas, marginalizadas ou obliteradas. Um dos exemplos aqui integrado é o Cinema ao Vivo. O presente artigo procura compreender os modos de expressão deste cinema, assim como as práticas, os dispositivos e as ferramentas colocadas ao seu serviço. Uma ilustração é proposta mediante a apresentação das criações de The Light Surgeons, um coletivo de artistas e cineastas sediado no Reino Unido, que detém um complexo e diversificado corpo de trabalho enquadrável nesta modalidade.
- O futuro do cinema e cor de laranja: há uma singularidade estética e narrativa no cinema feito em smartphone?Publication . Alves, Marta PinhoPor volta de 2005, os telemóveis passaram a estar equipados com câmaras de vídeo. Cineastas, artistas e ensaístas começaram a usá-los como instrumentos da sua escrita fílmica. As primeiras reflexões sobre o cinema assim elaborado, propostas pelo teórico Roger Odin ou pelo investigador e realizador Max Schleser, entenderam no como singular porque dotado de características próprias, fundadas na natureza do equipamento de registo e nas suas limitações técnicas. Na perspectiva destes analistas (e de outros que, posteriormente, reafirmaram essas intuições), o cinema produzido com telemóveis, que permitia apenas imagens pixelizadas, de baixíssima resolução, instáveis e de curta duração, configurava modos estéticos e narrativos específicos e uma particular relação com o espectador. O considerável aumento da resolução das câmaras de filmar disponíveis nestes aparelhos e o acrescento de outras funcionalidades técnicas, veio contribuir para a aproximação do cinema produzido pelos telemóveis a formas narrativas e estéticas mais próximas do mainstream, pondo em causa a inscrição do cinema assim produzido numa categoria própria. O presente artigo pretende entender, a partir de um mapeamento e caracterização dos filmes feitos com telemóveis que usam imagens de alta resolução, se permanece pertinente a ideia de uma especificidade associada a este cinema. Daí a pergunta colocada no título: Há uma singularidade estética e narrativa no cinema feito com smartphones?