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BALAUS CUSTÓDIO, PEDRO

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  • De como os livros são pontes intertextuais : propostas de leitura para o 2º CEB
    Publication . Custódio, Pedro Balaus
    As vantagens decorrentes da adoção de estratégias de intertextualidade em contexto letivo estão já satisfatoriamente documentadas em alguns estudos. Os textos curriculares de 1991 prescreviam orientações explícitas e referiam a rendibilidade didática deste conceito, destacando várias propriedades pedagógicas resultantes do seu uso, quer na motivação para a leitura quer, ainda, no enriquecimento dos horizontes literários dos alunos. Todavia, e por razões diversas, a leitura intertextual raramente teve um lugar de primazia por entre as práticas de trabalho neste ciclo, sendo (quase) sempre uma opção diferida para o 3º Ciclo e Ensino Secundário. O atual Programa de Português inclui uma clara menção a este procedimento de leitura para o 2º CEB. Com efeito, o referido texto programático menciona na seção de conteúdos, a “Intertextualidade (DT C1.2) - Alusão, citação, paráfrase, paródia, plágio” (Português: 85), sendo que os descritores de desempenho alertam para a necessidade de “Identificar relações, formais ou de sentido, em vários textos, abrindo redes intertextuais.” Estas orientações são posteriormente vincadas no programa do 3º CEB, onde se salientam os benefícios de que os alunos têm ao “Interpretar várias modalidades e relações de intertextualidade” (p.134). Ora, em função destas coordenadas programáticas propomos, após um breve recorte teórico do conceito de intertextualidade, sugerir três propostas destinadas ao 2º CEB. Esses ensaios didáticos poderão ilustrar a espessura estética, formal e semântica dos textos literários face a outros materiais que concorrem para a aprendizagem da leitura.
  • Jovens leitores e um soneto português do séc. XVIII : uma aliança viável? : um ensaio no 2º ciclo do ensino básico
    Publication . Custódio, Pedro Balaus
    Do programa do 2º ciclo do Ensino Básico Português constam várias orientações sobre o ensino do texto poético, não apenas no que toca aos conteúdos e objetivos, mas ainda relativas à sugestão de textos a ler. Essas propostas são sempre coadjuvadas pelas listas incluídas no Plano Nacional de Leitura. Ora, no que diz respeito ao texto poético, inserido no domínio curricular designado por educação literária, será útil disponibilizar textos que se desviem das trajetórias que os manuais delineiam? Será possível enveredar por textos tradicionalmente lidos por um público estudante mais adulto? Serão os alunos capazes de enfrentar esse desafio de leitura e de compreensão, sem comprometermos a aprendizagem e os seus gostos? Este artigo visa, pois, descrever um ensaio realizado com alunos do 2º ciclo do ensino básico português, em que se oferece a leitura de um texto comummente lido e/ou trabalhado anos mais tarde, no ensino secundário. Trata-se do soneto “O colchão dentro do toucado” de Nicolau Tolentino, um autor do Séc. XVIII. Atentaremos, ainda, como a singeleza deste texto pode cativar os alunos para o texto poético, através de uma extraordinária simplicidade estilística, uma retórica despida de adornos e uma linguagem quase coloquial e popular, descritiva e gráfica que sabe misturar a ingenuidade, o imprevisto e a surpresa, características tão do agrado destas faixas de leitores mais jovens. Poderá este texto contribuir para as finalidades adstritas à educação literária do leitor do 2º ciclo do ensino básico? De que forma e com que meios proporemos a leitura de um texto do século XVIII a jovens do século XXI? São essas as perguntas às quais tentaremos responder de seguida.
  • Três poetas de visita à sala de aula : proposta didática para o 2º ciclo do ensino básico português
    Publication . Custódio, Pedro Balaus
    À semelhança dos conteúdos de um currículo, também as sugestões de leitura na sala de aula são reguladas pelos documentos programáticos que, para além de fixarem os textos, determinam os modos e as formas como eles devem estimular as diferentes competências de leitura e veicular, ainda, marcos de referência da nossa identidade histórica, cultural e literária. No caso específico do 2º ciclo do Ensino Básico, esse corpus está balizado não apenas pelas orientações contidas no programa, mas também, no acervo do Plano Nacional de Leitura. Não obstante esta prescrição, será viável que outros materiais didáticos e outros textos que suportam o desenvolvimento das competências de leitura possam aparecer na cena pedagógica em sala de aula? No tocante ao texto poético, cuja expressividade não é tão marcante por entre os textos que os alunos leem na sala, será possível propor textos de autores clássicos? Esta proposta persegue, pois, esse rumo ao sugerir a utilização didática de três textos poéticos muito distintos, de diferentes autores que não cabem, tradicionalmente, no escopo de leituras para esta faixa etária e maturidade leitora. São eles Natália Correia, Ary dos Santos e Manuel Alegre. Poderão estes textos constituir soluções de leitura literária dentro e/ou fora da sala? Conseguirão ser entendidos como propostas válidas? Atendendo a que cada texto proporciona horizontes de expetativas singulares, permitindo, por isso, oportunidades distintas de desenvolvimento de conhecimentos, competências e visões do mundo, lograrão eles constituírem-se como textos válidos no domínio da educação literária para este ciclo de ensino?
  • Como vos atreveis a mentir, Senhora? Rosas em Janeiro? : a revisitação de uma lenda : um diálogo intertextual no Ensino Básico
    Publication . Custódio, Pedro Balaus
    No atual panorama didático do texto literário no ensino básico, e graças às novas orientações curriculares neste âmbito, começam a (re)ganhar força os dispositivos e estratégias que aproveitam os recursos da intertextualidade em contexto letivo. O atual Programa de Português inclui uma clara menção a este procedimento de leitura para o 2º CEB. Estas orientações são posteriormente vincadas no programa do 3º CEB, onde se salientam os benefícios de “Interpretar várias modalidades e relações de intertextualidade”. Ora, em função destas coordenadas programáticas e, após um breve recorte teórico do conceito de intertextualidade, adiantamos uma proposta para o 2º CEB. Acreditamos que estes ensaios didáticos em torno da intertextualidade poderão ilustrar as potencialidades dos textos literários face a outros materiais que concorrem para a aprendizagem da leitura.