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As vantagens decorrentes da adoção de estratégias de intertextualidade em contexto letivo estão
já satisfatoriamente documentadas em alguns estudos. Os textos curriculares de 1991 prescreviam
orientações explícitas e referiam a rendibilidade didática deste conceito, destacando várias
propriedades pedagógicas resultantes do seu uso, quer na motivação para a leitura quer, ainda, no
enriquecimento dos horizontes literários dos alunos.
Todavia, e por razões diversas, a leitura intertextual raramente teve um lugar de primazia por entre
as práticas de trabalho neste ciclo, sendo (quase) sempre uma opção diferida para o 3º Ciclo e
Ensino Secundário. O atual Programa de Português inclui uma clara menção a este procedimento de
leitura para o 2º CEB. Com efeito, o referido texto programático menciona na seção de conteúdos, a
“Intertextualidade (DT C1.2) - Alusão, citação, paráfrase, paródia, plágio” (Português: 85), sendo que
os descritores de desempenho alertam para a necessidade de “Identificar relações, formais ou de
sentido, em vários textos, abrindo redes intertextuais.” Estas orientações são posteriormente vincadas
no programa do 3º CEB, onde se salientam os benefícios de que os alunos têm ao “Interpretar várias
modalidades e relações de intertextualidade” (p.134).
Ora, em função destas coordenadas programáticas propomos, após um breve recorte teórico do
conceito de intertextualidade, sugerir três propostas destinadas ao 2º CEB. Esses ensaios didáticos
poderão ilustrar a espessura estética, formal e semântica dos textos literários face a outros materiais
que concorrem para a aprendizagem da leitura.
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Leitura intertextualidade ensino da literatura leitura no 2º CEB Reading intertextuality literature teaching reading instruction
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Instituto Politécnico de Coimbra, Escola Superior de Educação de Coimbra