Repository logo
 
Loading...
Profile Picture

Search Results

Now showing 1 - 9 of 9
  • Síndrome de Jeavons : redes neuronais, EEG e manifestações clínicas
    Publication . Borges, Daniel Filipe; Gomes, Roseli; Coelho, Paulo; Leal, Alberto
  • O papel do EEG Ambulatório 24h na investigação de doentes com suspeita de epilepsia : experiência de 4 anos
    Publication . Borges, Daniel Filipe; Silva, Heloísa; Santos, Andreia; Morim, Filipe; Leal, Alberto
  • Impacto do EEG Ambulatório de 24 Horas na abordagem clínica a doentes com suspeita de Epilepsia
    Publication . Batista, Carla; Borges, Daniel Filipe; Coelho, Paulo; Ferreira, Axel; Pereira, Telmo; Conde, Jorge
    Introdução: O eletroencefalograma constitui a técnica gold-standard para avaliar a atividade cortical epileptógenea. No entanto, a sua sensibilidade revela-se baixa nas modalidades de registo de curta duração, sendo que, neste contexto, a utilização do EEG Ambulatório de 24 horas (EEGa) veio permitir uma maior capacidade diagnóstica, enquanto registo prolongado, a custos controlados. Objetivo: Analisar o impacto do EEGa na avaliação de doentes com suspeita de epilepsia, através da sua sensibilidade e especificidade para esse diagnóstico clínico. Secundariamente, a) avaliar a sensibilidade em função da distância temporal à última crise, b) averiguar se existe relação entre a presença de atividade paroxística e lesão, c) avaliar o follow-up dos doentes e d) determinar possíveis fatores preditivos. Material e Métodos: Estudo observacional retrospetivo de uma amostra contínua dos pacientes com suspeita de epilepsia que realizaram EEGa entre maio de 2011 e maio de 2018 no Laboratório de Neurofisiologia da Unidade Local de Saúde de Matosinhos. Resultados: Amostra de 83 indivíduos, com idade média de 44.5 anos (79 adultos e 4 pediátricos). A sensibilidade foi de 97% e especificidade de 73% para o diagnóstico de epilepsia, com uma taxa de falsos positivos e falsos negativos de 5% e 7%, respetivamente. Conclusões: O EEGa deve ser um estudo neurofisiológico a considerar mais frequentemente na prática clínica, almejando um diagnóstico mais precoce de epilepsia ou contrariando este, designadamente nos casos em que os exames de primeira linha sejam normais e a convicção clínica permaneça. A brevidade obtida para o diagnóstico evita as expectáveis e demais consequências.
  • Epilepsia focal estrutural: quando a neurofisiologia e a neurorradiologia não (a)provam
    Publication . Borges, Daniel Filipe; Leal, Alberto; Correia, Filipe; Coelho, Paulo
    INTRODUÇÃO: A displasia cortical focal (FCD) é a causa mais comum de epilepsia focal estrutural farmacorresistente na infância e adolescência. No entanto, aproximadamente 45% das FCD confirmadas histologicamente permanecem indetectáveis na análise visual de rotina das RMce. Apesar das crescentes evidências em eleger a cirurgia como método eficaz no tratamento de epilepsias refractárias por FCD, esta permanece subutilizada. CASO CLÍNICO: Paciente do sexo masculino, 33 anos, seguido desde os 3 anos por episódios estereotipados de alteração sensitiva na hemiface esquerda, evoluindo para clonias desse território e envolvimento a posteriori do membro superior ipsilateral. Aos 15 anos houve remissão espontânea dos mesmos. Aos 27 anos, reinicia episódios semiologicamente sobreponíveis, de predomínio nocturno, precipitados por disrupção do ciclo circadiano por motivos laborais e assumido incumprimento terapêutico. A frequência era progressivamente mais elevada, mesmo após correcção das causas predisponentes. O histórico de investigação neurofisiológica incluiu EEG de rotina e sono e RMce, cujos resultados foram negativos. Pela persistência dos eventos, é admitido para Monitorização Vídeo-EEG, tendo sido documentadas múltiplas mioclonias faciais peribucais esquerdas isoladas com actividade paroxística frontal direita concomitante, exclusivamente após o aumento da densidade de eléctrodos nas áreas suspeitas de incluir os geradores. A RMce 3T dirigida, comprovou a existência de hipersinal em T2 e FLAIR da substância branca subcortical na profundidade do sulco pré-central direito, com perda de diferenciação córtico-subcortical e discreto espessamento do córtex, compatível com displasia cortical frontal posterior direita. CONCLUSÃO: O presente caso ilustra um quadro clínico no qual, mesmo atendendo às estereotipias das manifestações, poderíamos estar perante episódios paroxísticos de natureza não epiléptica, enfatizado pela persistente normalidade dos exames neurorradiológicos e neurofisiológicos. A resposta insatisfatória aos fármacos antiepilépticos, associado à semiologia ictal invariável, deve impelir esforço multidisciplinar ab initio de procura do mecanismo etiopatológico. Neste caso, foi possível determinar uma causa para a epilepsia refractária, logo, candidata a tratamento cirúrgico.
  • Clinical usefulness of the electroencephalogram in acute stroke: a preliminary study
    Publication . Borges, Daniel Filipe; Silva, Mariana; Ferreira, Axel; Coelho, Paulo Simões; Pereira, Telmo; Conde, Jorge
    Introduction: Stroke is the main cause of disability worldwide, being the first cause of death in Portugal. In the first hours of the event, the cranioencephalic CT scan (CT Scan) does not show the lesion in about 74% of cases, making validation of alternative diagnostic approaches of utmost importance. The electroencephalogram (EEG) may provide useful information for the diagnosis and prognosis of stroke. Objective: To study the potential usefulness of the EEG for the early diagnosis of acute stroke in patients with initial negative CT Scan, and for the evaluation of the functional status and risk of epilepsy. Methods: Retrospective analysis of patients with ischemic stroke who underwent EEG and acute phase CT scan between January 2014 and February 2018. Patient characteristics and stroke were classified according to the Oxfordshire Community Stroke Project (OCSP) criteria. The patients were functionally evaluated at 12 months post-stroke by the modified Rankin Scale (mRS) and the existence of post-stroke epilepsy was determined by telephone interview on February 2018. Results: Thirty patients (25 females and 5 males, mean age 70.5 years) were included. According to the OCSP were identified: 40% TACS, 37% PACS, 10% LACS and 13% POCS. 50% with acute vascular injury visible on the initial CT Scan performed with 7 hours of evolution in median. All patients underwent EEG with a median of 3 days of evolution, and slow focal activity was observed in all patients, and focal paroxysmal activity (PA) was seen in 17% of the participants. 17 patients (58% of patients) developed post-stroke epilepsy (PSE) with 4 of these having PA evidence in the initial EEG (24%). One of the patients with PA in the initial EEG did not develop epilepsy during a 4 years follow-up period. In patients without PA, the average of mRs at follow-up was 3.8 and the mortality was 24%, whereas in patients with PA, the mean of the mRs was 5.0 and the mortality was 40%. Conclusion: In this study, unlike CT Scan, the acute-phase EEG presented with abnormal features in all patients with acute stroke, therefore the EEG may potentially provide significant diagnostic information, estimates of risk for developing future epilepsy and also overall risk stratification. Further studies are needed to validate this hypothesis.
  • O papel do EEG Ambulatório de 24 Horas na investigação de doentes com suspeita ou diagnóstico de epilepsia : casuística da Unidade Local de Saúde de Matosinhos
    Publication . Borges, Daniel Filipe
    O electroencefalograma (EEG) é uma ferramenta de valor diagnóstico comprovado na investigação de pacientes com eventos clínicos suspeitos de crises epilépticas. Atendendo à neurofisiologia do sinal bioeléctrico e à curta duração dos registos EEG de rotina, a sensibilidade é baixa para eventos pouco frequentes como é o caso em muitas epilepsias, mesmo após o seu acréscimo através da repetição de exames, privação de sono e proximidade temporal ao evento ictal, falhando a detecção de anomalias electroencefalográficas relevantes para o diagnóstico numa proporção importante de doentes. Neste contexto, os avanços técnicos dos últimos anos, incluindo o EEG Ambulatório 24 Horas (EEGa), vieram melhorar significativamente a capacidade para registos prolongados a custos controlados, o que resultou em ganhos importantes na utilidade clínica.
  • EEG Ambulatório de 24 Horas: análise de custo-efectividade
    Publication . Borges, Daniel Filipe
    INTRODUÇÃO: A neurofisiologia do sinal bioeléctrico cerebral e a curta duração do EEG de rotina,conferem-lhe uma baixa sensibilidade para detecção de actividade patológica.O EEG Ambulatório 24 Horas (EEGa) veio melhorar significativamente a capacidade para registos prolongados a custos controlados. OBJECTIVOS: Analisar o desempenho do EEGa na investigação de doentes com suspeita ou diagnóstico de epilepsia, com o intuito de analisar a sua custo-efectividade, permitindo definir o seu lugar enquanto ferramenta diagnóstica nas epilepsias. METODOLOGIA: Estudo de coorte retrospectivo de 183 doentes que realizaram EEG de Maio/11 a Maio/18. A amostra foi dividida em 2 subgrupos: -suspeita de epilepsia (G1) -diagnóstico de epilepsia(G2). RESULTADOS: O G1 incluiu 88 doentes e o G2 95. O EEGa detectou alterações em 39,77% no primeiro grupo e em 80,00% do segundo. No G1,os doentes com exames previamente normais ascendeu aos 35 (19,13% da amostra e 39,78% intragrupo). Os lobos temporais foram a localização preferencial das alterações em ambos os grupos (74,29% no G1; 65,79% no G2).A investigação neurofisiológica prévia revelou que o G1 realizou em média 1,7 exames com custo médio por doente de 142.11€ vs o G2 com 3,6 exames e média de 327,06€,ou seja, 2,3 superior.O modelo de economia clínica expôs um custo por diagnóstico correcto de 121,55€ para o EEG de sono e 219,34€ do EEGa. CONCLUSÃO: O EEGa é eficaz quando os exames de rotina são normais em doentes com história clínica dúbia,o quadro clínico indicie epilepsia temporal ou sugira a existência de eventos não epilépticos. A análise económica revelou que o diagnóstico correcto de epilepsia é 1,8x mais oneroso no EEGa comparativamente ao EEG de sono, justificando clínica e economicamente a utilização do primeiro ao invés da repetição do segundo.