ESEP - Comunicações
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- Acompanhamento dos Estudantes / SupervisãoPublication . Carvalho Ribeiro, Isilda Maria Oliveira; Carvalho, António LuísProblemática: A formação inicial em Enfermagem envolve duas componentes essenciais: teórica e prática, que se articulam e se vão complementando ao longo dos quatro anos de formação académica. Enquanto a primeira aprendizagem decorre nas escolas superiores de Enfermagem, a segunda normalmente é nas instituições de saúde. Esta componente prática inclui os estágios do 4.º ano do curso de licenciatura em Enfermagem, que envolve estudantes e docentes das escolas superiores de Enfermagem e enfermeiros da prática clínica onde decorrem os estágios, designados por tutores. A motivação e justificação, para estudar esta temática, encontram-se na necessidade de reflexão acerca do acompanhamento dos estudantes/ supervisão e do papel do tutor. Metodologia: Optámos pelo modo de investigação um estudo de caso único, centralizando a nossa atenção no acompanhamento dos estudantes duma Escola Superior de Enfermagem da região Norte, em ensino clínico. Recorremos à observação participante, diários de aprendizagem e focus group. Dos dados recolhidos através da observação participante e do focus group emergiu o domínio “acompanhamento dos estudantes”, a partir do qual foi possível construir a taxonomia: como categorias e subcategorias, respetivamente: apoio: tutor, docente e equipa de enfermagem e papel do tutor: orientar, servir de espelho, prestar atenção e encorajar. Relevância e pertinência do trabalho para a área de pesquisa: Contribuir para um modelo de formação clínica onde o tutor é um profissional experiente, mais velho, que fica responsável pela formação do estudante. Um fator preocupante para os investigadores e mencionado por vários autores é a qualidade do acompanhamento dos estudantes, considerada por muitos como fator determinante para o sucesso do processo ensino/aprendizagem em contexto da prática clínica. Esta partilha de uma relação de parceria entre a escola e a instituição de saúde onde decorre o estágio, entre a teoria e a prática, entre docente/tutor e estudante, são essenciais na formação e no desenvolvimento de competências pelo estudante. Para além das questões relacionadas com o acompanhamento dos estudantes em contexto da prática clínica pelos tutores, existe ainda a questão da supervisão feita pelos docentes das escolas de Enfermagem. Apesar de desempenharem papéis diferentes, não são opostos, os seus papéis complementam-se numa relação de parceria, com vista a atingir o mesmo objetivo: o desenvolvimento profissional e humano do estudante, ou seja, o desenvolvimento de competências nas diferentes áreas do saber. Relação com a produção da área: O apoio do tutor na perspetiva do docente e comungada pela opinião dos estudantes é considerado um momento privilegiado, de reflexão, comunicação, visando o desenvolvimento de competências no estudante, e deve promover neste uma atitude de confiança, empatia e responsabilidade pela qualidade do ensino. O apoio do docente aborda a perspetiva da dimensão relacional e a importância da presença do docente no local de estágio como continuidade da escola. Embora, os estudantes considerem os enfermeiros da prática de cuidados como exemplo, também é de referir a alusão feita pelos tutores no sentido de que a presença do docente no local de estágio é um referencial, exercendo forte influência sobre a construção da identidade do estudante enquanto futuro profissional.
- Adequação do Child Drawing Hospital na avaliação do bem-estar de crianças hospitalizadas portuguesasPublication . Lima, Ligia; Lemos, M.S.A hospitalização tem sido identi$cada como uma vivência potencialmente geradora de ansiedade na idade pediátrica. Entre as várias estratégias de avaliação do impacto emocional da hospitalização surge o desenho, que comparativamente a outras formas de avaliação, facilita a comunicação de pensamentos e sentimentos, mesmo em situações em que a criança não possui grandes recursos para descrever o impacto da experiência do internamento. O “Child Drawing: Hospital (CD:H)” (Clatworthy, Simon e Tiedman, 1999) é um instrumento norteamericano de fácil administração e por esta razão, de grande utilidade no contexto hospitalar. Os autores do presente artigo desenvolveram um projecto de investigação com o objectivo de estudar a adequação do CH:D enquanto instrumento de avaliação da ansiedade/bem-estar de crianças hospitalizadas portuguesas. A amostra do estudo aqui apresentado foi recolhida numa instituição de saúde especializada em doenças oncológicas do Norte de Portugal e é constituída por 29 crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 12 anos. No âmbito de um estudo mais alargado, foram recolhidos dados, com recurso ao método de “Desenhar e escrever” (Williams, Wetton & Moon, 1989). A cada criança foi entregue uma folha de papel, sendo-lhe pedido que desenhasse em metade da folha uma pessoa saudável e na outra metade uma pessoa doente. A criança poderia ainda escrever algum texto embora neste estudo tenham sido apenas analisados os desenhos, recorrendo à grelha de análise do CH:D. Os resultados preliminares sugerem que o CD:H é um instrumento sensível e adequado para avaliar a in=uência da hospitalização no bem-estar da criança hospitalizada, através da avaliação do seu nível de ansiedade e através da presença de indicadores de perturbação emocional. O instrumento permite ainda identi$car níveis de ansiedade a partir dos quais se justi$cam vários tipos de intervenção destinados a promover o equilíbrio emocional da criança e a sua adaptação ao contexto hospitalar.
- Os Adolescentes e o ÁlcoolPublication . Reis Santos, Margarida
- O Alcoolismo, a família e as representações sociaisPublication . Teixeira, FernandoAs repercussões familiares surgem com as alterações comportamentais induzidas pelo álcool nos diferentes órgãos e sistemas e de forma notória a nível do SNC. Como nos diz Lantandresse (2008) a doença alcoólica não afeta apenas o doente alcoólico, mas toda a sua envolvência familiar. Este processo, leva a que os critérios de codependência se vão estabelecendo (Timmen & Michael, 1994) o que implica uma abordagem diferenciada do isolamento. O estudo pretende avaliar a eficácia de uma intervenção educativa em consulta de grupo, na melhoria da qualidade de vida de doentes alcoólicos com complicações gastrenterológicas, com a integração da família ou cônjuge. O estudo comparativo tipo caso-controlo, partiu de uma identificação dos utentes triados através da aplicação do CAGE e do SADD. Os que se revelaram positivos para os dois questionários, aceitaram participar voluntariamente e ainda cumpriam os critérios de inclusão foram inseridos em consulta de grupo semanal, com uma duração de 60’, foram alvo de intervenção educativa alicerçada no método FRAMES e no modelo Freire ano. Este grupo caso é aberto no seu funcionamento e integra familiares ou pessoas significantes. Os restantes utentes que se revelaram positivos mas não aceitaram integrar a consulta foram inseridos no grupo de controlo. Em ambos os grupos foi aplicado o SF36 a cada 6meses de acompanhamento e ate aos 18meses, como instrumento de avaliação da qualidade de vida. Os resultados preliminares apresentam uma variação entre os 22 e os 70 anos, com predomino do género masculino, cujo grau de dependência em relação ao álcool variava entre o moderado e o pesado (SADD). Os ganhos em saúde parecem ser mais significativos nos que têm apoio da família e integraram o grupo alvo de intervenção educativa.
- Ambientes da prática profissional na pandemia pela Covid-19: perceção dos enfermeiros de hospitais portuguesesPublication . Ribeiro, Olga; Pereira, Soraia; Pires, Regina; Trindade, Lectícia; Faria, Ana; Ventura-Silva, João
- Apoio parental: percepções dos adolescentes com diabetes mellitus tipo 1Publication . Couto, Fátima; França, Ana PaulaO apoio parental tem sido descrito como um factor relevante no processo de adesão ao regime terapêutico entre adolescentes. Assim, consideramos pertinente conhecer os sentidos atribuídos pelos adolescentes às atitudes de apoio parental, que se relacionam, quer com os autocuidados da diabetes, quer com a vida do adolescente em geral. Para a colheita de dados foi elaborado um questionário, nomeado “Questionário de Apoio Parental” (QAP) e aplicado a uma amostra constituída por 87 adolescentes. O tratamento de dados foi feito através de uma Análise em Componentes Principais (ACP) e de análise de conteúdo. Dos resultados da ACP surgiram três dimensões de apoio parental: Apoio Emocional; Apoio Instrumental e Controlo Parental. Da análise de conteúdo, emergiram sentidos positivos e negativos, atribuídos às atitudes parentais, dependentes da frequência com que as mesmas se manifestam. Dos sentidos positivos destacam-se a preocupação, o interesse e a confiança parental. Dos sentidos negativos destacam-se a falta de confiança, a falta de autonomia e de privacidade, o desinteresse, a falta de incentivo e falta de atenção. Tomando como base o Modelo de Parceria de Cuidados (Casey, 1988), os resultados obtidos permitem a intervenção com pais e adolescentes, no sentido de promover a adaptação da unidade familiar à doença. No mesmo sentido, podem também ser prevenidos conflitos relacionados com o processo de adesão ao regime terapêutico, bem como baixos níveis de adesão decorrentes de conflitos entre pais e adolescentes.
- Atitudes de estudantes de enfermagem finalistas sobre o envelhecimentoPublication . Nilza Caldevilla, Maria; Abreu, MargaridaIntrodução: Em Portugal existem aproximadamente dois milhões de idosos, o que representa 20% da população residente (PORDATA, 2013). Sendo as atitudes aprendidas socialmente, a formação e a educação representam o papel principal para a implementação de atitudes positivas e assertivas perante a velhice (Pinto, 2012). Metodologia: Estudo de natureza quantitativo, exploratório e descritivo. Duzentos e vinte e um estudantes de enfermagem do quarto ano, constituíram a amostra. O instrumento de colheita de dados utilizado foi o Inventário de Atitudes em Relação à Velhice, desenvolvido por Sheppard (1981). Na análise dos dados recorremos a medidas de frequência, tendência central e dispersão. Resultados: O estudo envolveu 29 estudantes do sexo masculino e 192 estudantes do sexo feminino, com uma idade média de 22,2 anos. A média das pontuações atribuídas pelos estudantes nos itens do Inventário de Sheppard foi de 2,03 (DP = 0,42). Em geral, este valor indica que as respostas foram positivas. A pontuação para cada fator do Inventário de Atitudes em Relação à Velhice estavam abaixo do ponto médio nas dimensões “ Expectativas quanto à atividade “ e “ Expectativas em relação a satisfação “ (= 1,70, DP = 0,51 e = 1,71, SD = 0, 65, respetivamente) e valor acima do ponto médio da escala dimensão “ A ansiedade sobre a morte” e “ Sentimentos em relação à velhice” ( = 2,07, DP=0,72 e = 2,70, DP = 0,50, respetivamente). Discussão: Estes resultados estão em consonância com os de Eltantawy (2013). Conclusão: Os estudantes de enfermagem do 4º ano demonstram atitudes positivas, em relação à velhice. Estes resultados sugerem a necessidade de continuar a enfatizar os conhecimentos teóricos acerca do processo de envelhecimento e a prestação de cuidados a idosos durante o percurso académico dos estudantes para promover a construção de atitudes positivas em relação à velhice e contribuir para melhorar a qualidade dos cuidados de enfermagem prestados aos idosos.
- Atitudes de estudantes de Enfermagem sobre o envelhecimentoPublication . Abreu, Margarida; Nilza Caldevilla, MariaIntrodução: Em Portugal, tem aumentado o número de pessoas idosas com necessidades de cuidados de saúde específicos. Os cuidados prestados às pessoas idosas está diretamente relacionada com as atitudes dos profissionais de saúde, nomeadamente os enfermeiros e estudantes de enfermagem. O nosso objetivo é explorar as atitudes dos estudantes de enfermagem em relação à velhice. Metodologia: Estudo de natureza quantitativo, exploratório e descritivo. Cento e quarenta estudantes de enfermagem do primeiro ano, constituíram a amostra. O instrumento de colheita de dados utilizado foi o Inventário de Atitudes em Relação à Velhice, originalmente desenvolvido por Sheppard (1981) e adaptado para o português por Neri (1986). Na análise dos dados recorremos a medidas de tendência central. RESULTADOS: O estudo envolveu 14 estudantes do sexo masculino e 126 estudantes do sexo feminino, com uma idade média de 18,7 anos. A média das pontuações atribuídas pelos estudantes nos itens de Inventário de Sheppard foi de 2,05 (DP=0,32). Em geral, este valor indica que as respostas foram negativas. A pontuação para cada fator do Inventário de Atitudes em Relação à Velhice estavam abaixo do ponto médio nas dimensões "Expectativas quanto à atividade" e "Expectativas em relação a satisfação" (X=1,70, DP=0,39 e X=1,66, SD=0, 56, respetivamente) e valor acima do ponto médio da escala dimensão "A ansiedade sobre a morte" (X=2,82, DP=0,71). DISCUSSÃO: Estes resultados, espelhando atitudes negativas dos estudantes em relação à velhice, estão em consonância com os de Celik et al. (2010). CONCLUSÃO: Os estudantes de enfermagem do 1.º ano demonstram atitudes negativas, em relação à velhice X=2.05 (SD=0.32). Compete aos professores , do ensino superior, da área da saúde, desmistificar os estereótipos que acompanham o envelhecimento.
- Atitudes, Conceções e Práticas dos Enfermeiros na Prestação de Cuidados às Famílias em Cuidados de Saúde PrimáriosPublication . Barbieri-Figueiredo, MC; Reis Santos, Margarida; Andrade, Luísa; Vilar, Ana Isabel; Martinho, Júlia; Fernandes, IldaIntrodução: Assistir as famílias numa perspetiva sistémica, quer para promover a saúde, através do adoção de estilos de vida saudáveis, quer para promover o autocuidado no sentido de diminuir ou aliviar os sofrimentos emocionais, físicos e espirituais da doença, requer o aprofundamento e/ou aquisição de conhecimentos e habilidades de intervenção dirigidas à família. São muitos os fatores que contribuem para que os cuidados de enfermagem se mantenham centrados no indivíduo e não na família, desde as representações dos enfermeiros sobre família e enfermagem de família, a metodologia da organização dos cuidados de enfermagem, a escassez de recursos humanos e materiais até aos conteúdos e metodologias de formação. Metodologia: Os dados foram colhidos através de um questionário on-line constituído por 2 Escalas: “A Importância das Famílias nos Cuidados de Enfermagem – Atitudes dos Enfermeiros (IFCE-AE)”, e “Percepção dos Enfermeiros sobre a Enfermagem com Famílias (PEEF)”, numa amostra de 244 enfermeiros que exercem funções em Contexto comunitário na Administração Regional de Saúde do Norte. Resultados: Os valores médios obtidos na versão modificada da Escala “Importância da Família nos Cuidados de Enfermagem - Atitudes dos Enfermeiros (IFCE-AE)” foram superiores a 4 nas subescalas Família: parceiro dialogante e recurso de coping (4,17) e Família: recurso nos cuidados de enfermagem (4,32), e inferiores a 2 na subescala Família como um fardo (1,99). Na Escala “Percepção dos Enfermeiros sobre a Enfermagem com Famílias (PEEF)” obtivemos valores médios de 2,60 na subescala Perceção da Prática da Enfermagem com Famílias e 3,37 na subescala Importância Atribuída à Enfermagem com Famílias. Conclusão: Os valores obtidos em ambas as escalas evidenciam que os enfermeiros que exercem as suas funções em contexto comunitário possuem atitudes favoráveis à inclusão das famílias nos cuidados de enfermagem e atribuem elevada importância à enfermagem centrada famílias. Essas atitudes são potencializadas pela formação pós-graduada, quer a formação numa área especializada da enfermagem, quer a formação específica na área da enfermagem de família.
- Atuação na cessação tabágica em contexto de saúde ocupacional: uma revisão integrativa da literaturaPublication . Feitor, Sofia; Peixoto, Maria José; Bastos, Fernanda