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A Biblioteca da Academia Militar, especializada em Ciências Militares, tem a sua prioridade orientada no sentido do desempenho das funções de comando, direção e chefia por parte dos futuros oficiais dos Quadros Permanentes do Exército e da Guarda Nacional Republicana. A Biblioteca afirma-se como pilar para as atividades de ensino e investigação desses quadros e procura facultar, nas melhores condições de utilização, os recursos bibliográficos e o património documental e informativo necessários ao desempenho das funções de ensino, investigação e educação permanente da AM.
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Browsing AM - Academia Militar by Subject "1ª Guerra Mundial"
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- As Campanhas Militares Portuguesas em Angola e Moçambique Durante a 1ª Grande Guerra: Uma Comparação LogísticaPublication . Martins, DiogoO presente trabalho de investigação tem por objetivo caracterizar o apoio logístico prestado às forças militares nas colónias portuguesas de África. Tem como estudo de caso a comparação das campanhas militares de Angola e de Moçambique e a adaptação do apoio logístico às necessidades das várias expedições em combate nos dois teatros de operações durante a 1ª Guerra Mundial. Como objetivo geral deste trabalho pretende-se analisar como foi realizado o apoio logístico nos teatros de operações de Angola e de Moçambique e perceber se este apoio foi ou não o necessário às forças militares empregues nas operações militares durante a 1ª Grande Guerra. Durante o decorrer da investigação foram elaboradas várias questões derivadas com o intuito de responder à questão central “Como foi processado o apoio logístico às forças militares portuguesas em Angola e Moçambique durante a 1ª Grande Guerra?”. Para a elaboração deste trabalho de investigação a metodologia utilizada enquadrase na pesquisa e investigação histórica baseada na consulta e recolha de informação, e consequente tratamento de fontes primárias impressas complementada com outras fontes bibliográficas nacionais, através da pesquisa documental, diretamente relacionadas com o tema a explorar. Desta análise conclui-se que, durante a 1ª Guerra Mundial, apesar dos esforços feitos para que o apoio logístico fosse capaz de assistir a todos os pedidos efetuados pelas forças empenhadas nas operações militares este não conseguiu chegar a todas as frentes, por vezes, pela falta de material, outras, por falta de pessoal, ou ainda devido à desorganização dos serviços administrativos sediados nas colónias. Houve, no entanto, um melhoramento do apoio logístico durante o decorrer das campanhas.
- As Campanhas Militares Portuguesas em Angola, durante a 1ª Guerra MundialPublication . Campino, RubenA 1ª Guerra Mundial confirmou a péssima situação em que Portugal se encontrava. A crise não era apenas económica, mas também social e política. Com o deflagrar da 1ª Guerra Mundial, Portugal tinha de se unir para estabelecer objetivos nacionais relativamente ao processo de pacificação dos territórios ultramarinos, devido ao interesse confirmado pela Alemanha. Assim, foram efetuadas campanhas em Angola, no sentido de pacificar o restante território a sul, onde a soberania nacional ainda não se fazia sentir. A sua tarefa era dificultada pela falta de condições necessárias às operações militares pois as estruturas não se encontravam preparadas para operações com a magnitude da Campanha de 1914-15. A rede estradal e ferroviária foi desenvolvida tendo em consideração o interesse das relações comerciais e não as forças militares e suas manobras. O Trabalho de Investigação Aplicada tem como objetivo geral identificar a evolução na tipologia de operações, logística e organização das unidades, nas operações realizadas pelas forças portuguesas em Angola durante a 1ª Guerra Mundial (1914-15). Para isso é fundamental que se reúnam dados, das forças portuguesas, alemãs e indígenas. A recolha de informação foi realizada em vários arquivos e bibliotecas, nomeadamente a Biblioteca na Academia Militar Sede, Biblioteca no Aquartelamento Militar da Amadora, Biblioteca do Exército e Arquivo Histórico Militar. Compilaram-se os dados a partir de fontes documentais primárias e impressas, assim como várias fontes secundárias assentes numa ampla bibliografia, essencial para a investigação, privilegiando a análise de conteúdos que constituíram a base de trabalho. Podemos concluir que a maior parte da responsabilidade pelos maus resultados em Angola, advém da fraca preocupação do governo português no que respeita à preparação dos exércitos. Afinal, o nosso inimigo não seriam os índigenas, mas sim o bem preparado e equipado exército alemão. A incompetência da estrutura política relativamente ao comportamento das forças militares portuguesas limitou a ação perante o desrespeito alemão pelas fronteiras angolanas. A improvisação esteve sempre presente nas campanhas militares portuguesas, deixando à mercê o nosso talento de improvisadores já que tudo faltou. Na campanha de Angola em 1914, ocorrem dois fatores para os maus resultados: a precipitação do incidente em Naulila, que origina a impossibilidade do canal logístico alimentar corretamente as operações militares, e um conjunto de erros táticos da parte do Tenente-Coronel Alves Roçadas o que conduziu à sublevação dos povos indígenas. Ao longo da campanha de Angola em 1915, sob o comando do General Pereira de Eça, as lições aprendidas anteriormente são tidas em consideração e durante 3 meses são apenas postas em prática preocupações logísticas promovendo o sucesso da operação.
- As Campanhas militares portuguesas em Moçambique durante a 1ª Guerra Mundial: O objectivo de recuperar Quionga e a passagem para a margem Norte do RovumaPublication . Gonzaga, AmósNo presente trabalho, que se encontra subordinado ao tema: “As campanhas militares portuguesas em Moçambique durante a 1ª Guerra Mundial: O objectivo de recuperar Quionga e a passagem para a margem Norte do Rovuma”, enfatizamos duma maneira geral os acontecimentos, relacionados com as campanhas militares portuguesas, que se deram no Norte Moçambique, entre 1914 e 1918, isto é, deste o início da 1ª Guerra Mundial até ao armistício. Caracterizamos a actuação das expedições enviadas por Portugal para Moçambique face à ameaça alemã, analisámos, ainda, as modalidades de acção dos beligerantes, portugueses e alemães, procedendo à destrinça das vantagens e limitações durante o conflito na região Norte de Moçambique. A metodologia utilizada para a análise da campanha acima referida foi, entre outras, o método diacrónico que se baseou num estudo da campanha utilizando princípios e fundamentos actuais, presentes no regulamento de campanha e no manual de estratégia do COR Abel Cabral Couto de 1988. A análise da campanha permite-nos perceber que Portugal conseguiu alcançar o seu objectivo, de guarnecer a fronteira a norte do Rovuma, reconquistar Quionga e conquistar alguns postos na margem Norte do Rovuma. No entanto, as tropas portuguesas não obtiveram resultados satisfatórios devido a diversos factores, tais como: a incompetência do comando militar no terreno, o facto do comando português estar embutido de doutrinas militares clássicas e aplicar no essencial as tácticas que tinham dado bom resultado nas campanhas de pacificação e o facto de a população apoiar as colunas alemãs, fornecendolhes alimentos e informações .
- O Emprego da Artilharia Portuguesa no Teatro Europeu da 1ª Guerra MundialPublication . Lamas, JoãoO presente trabalho tem como objetivo caraterizar os Grupos de Baterias de Artilharia que marcaram presença no Teatro de Operações Europeu na região de Flandres, entre 21 de março e 14 de junho de 1918, procurando descrever o seu emprego e doutrina tática vigente e o seu desempenho nas principais operações em que participaram, identificando a tipologia de missões por eles realizadas. Decorridos dois anos após o início do primeiro conflito armado de nível mundial, a cooperação existente entre Portugal e Inglaterra precipita a entrada do nosso país na guerra declarada pelo Império Alemão. As revoluções industriais que antecederam este conflito possibilitaram o emprego de novas armas com caraterísticas nunca anteriormente exploradas em contexto de guerra, obrigando os beligerantes a adaptar as suas táticas militares à nova forma de combater, a guerra estática. Portugal foi influenciado pela doutrina tática inglesa, em especial no que se refere ao emprego dos Grupos de Baterias de Artilharia, traduzido pela proximidade das suas Baterias às linhas inimigas, pelo seu tempo de permanência na frente de combate e pela ligação que mantinham com a Infantaria. A Alemanha, exausta de anos a combater em várias frentes, decide, em 1918,arriscar a vitória na guerra, apostando em 4 grandes operações ofensivas, das quais a segunda operação afetou diretamente forças portuguesas. A 1ª Guerra Mundial e em particular essas operações consagram aquela que foi a única experiência de combate em ambiente convencional vivida por tropas portuguesas nos últimos 100 anos da nossa história. Para a elaboração deste trabalho procedemos à pesquisa de informação em obras de referência e no Arquivo Histórico Militar, de modo a compilar e analisar os acontecimentos desde o início da 1ª Guerra Mundial até ao seu término, em especial no que respeita à participação da Artilharia Portuguesa neste conflito. Esta pesquisa possibilitou a análise da intervenção dos Grupos de Baterias de Artilharia e a descrição que efetuamos neste trabalho, que parte de aspetos gerais e se desenvolve até um enfoque no particular. Assim, retratámos a sua organização tática,disposição no terreno, táticas utilizadas e o seu desempenho nas principais operações em que participaram, proporcionando uma melhor compreensão do seu papel neste conflito. Concluímos, assim, que os Grupos de Baterias de Artilharia passaram por diferentes organizações e foram empregues em diferentes tipos de missões, das quais destacamos as Brragens Fixas e as Barragens Rolantes, integrados com unidades de Infantaria, tendo cada uma das suas Baterias a missão de apoiar um Batalhão de Infantaria.