ESSA - Departamento de Terapia da Fala
Permanent URI for this community
Browse
Browsing ESSA - Departamento de Terapia da Fala by Subject "Acidente vascular cerebral"
Now showing 1 - 10 of 12
Results Per Page
Sort Options
- Contributo para a validação da versão portuguesa do questionário Speech Handicap Index em pessoas com disartria pós-AVCPublication . Varandas, Miguel; Rodrigues, Inês TelloObjetivo: Pretendeu-se contribuir para a validação do instrumento Speech Handicap Index (SHI) para pessoas com disartria pós-Acidente Vascular Cerebral (AVC). Como objetivo secundário foram analisadas as qualidades clinimétricas de fidedignidade e validade discriminante e convergente entre o SHI e o Quality of Life in the Dysarthric Speaker (QoL DyS). Métodos: Estudo de natureza metodológica, transversal, descritivo e comparativo, no qual se analisaram os resultados obtidos na aplicação do SHI e QoL-DyS em dois grupos, um composto por pessoas com disartria pós-AVC e outro com participantes saudáveis. Cada indivíduo procedeu ao autopreenchimento da versão portuguesa do SHI e Qol-DyS, facultado por terapeutas da fala. A fidedignidade foi analisada através da consistência interna (alfa de Cronbach). Foi analisada a validade discriminante entre os dois grupos e a validade convergente (correlação de Spearman entre SHI e QoL-DyS). Resultados: A amostra incluiu 60 participantes (20 pessoas com disartria pós-AVC e 40 participantes saudáveis). O SHI mostrou ser um questionário viável (0% de dados omissos), prático (preenchimento em cerca de cinco minutos), fidedigno (consistência interna total α=0.983) e válido para distinguir as diferenças entre grupos com e sem diagnóstico de disartria pós-AVC (p>0.01), com uma forte validade convergente (t=-7.482; p>0.01) e com uma correlação entre a entre o valor total de SHI e a autoclassificação da fala estatisticamente significativa, moderada e positiva (r=0.677; p<0,01). Conclusão: O SHI demostrou ser um instrumento viável, prático, fidedigno e válido para indivíduos com diagnóstico de disartria pós-AVC. Os resultados do estudo reforçam o impacto da disartria na percepção da qualidade de vida.
- Contributo para a validação do Quick Assessment of Apraxia of Speech (QAAS) para o português EuropeuPublication . Tavares, Ana Margarida; Nogueira, Dália
- Contributo para a validação final da versão portuguesa do questionário Speech Handicap Index em indivíduos com disartria pós acidente vascular cerebralPublication . Cabral, Rita; Rodrigues, Inês TelloObjetivos: Contribuir para a validação final da versão portuguesa do questionário Speech Handicap Index (SHI) em indivíduos com disartria após-Acidente Vascular Cerebral (AVC), analisar o impacto da disartria nos indivíduos através da auto-perceção das alterações da produção de fala e analisar a perceção global do impacto das alterações de fala do indivíduo com disartria pós-AVC comparativamente à perceção do terapeuta da fala. Métodos: Estudo de natureza observacional, descritivo, transversal e correlacional composto pela aplicação da versão portuguesa do questionário SHI a uma amostra de 47 indivíduos (31 indivíduos no grupo experimental e 16 no grupo de controlo). Para a análise de dados foi utilizado Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 27.0. A fidelidade da consistência temporal (teste-resteste) do SHI foi realizada em 15 indivíduos (grupo experimental n=11 e grupo de controlo n=4). Resultados: O SHI demonstrou ser um questionário viável (0% de dados omissos), prático (com preenchimento médio inferior a 10 minutos), fidedigno (coerência interna total excelente α=0,90), reprodutível (ICC=0,75) e válido para identificar diferenças entre os grupos estudados com e sem diagnóstico de disartria pós-AVC (p<0,05). Os valores globais confirmam que quanto maior é o grau de disartria, mais elevados são os resultados do SHI. Conclusão: O SHI é um instrumento viável, prático, fidedigno e apropriado para indivíduos com diagnóstico de disartria pós-AVC e poderá ser uma ferramenta importante para a avaliação clínica da qualidade de vida destas pessoas.
- Disfagia após acidente vascular cerebral: comparação entre o uso do instrumento de triagem Volume-Viscosity Swallow Test e a avaliação instrumental por videoendoscopiaPublication . Ferreira, Mariana; Dixe, Maria dos Anjos; Mestre, Susana
- Functional Oral Intake Scale (FOIS): contributo para a validação cultural e linguística para o português EuropeuPublication . Dias, Cláudia; Nogueira, Dália; Lopes, Inês
- Fundamentos e aplicabilidade clínica da estimulação magnética transcraniana na reabilitação das afasias:Publication . Tello Rodrigues, InêsA recuperação após um Acidente Vascular Cerebral (AVC) é baseada nos mecanismos de plasticidade neuronal e na forma como o sistema nervoso central se reorganiza para compensar a perda das áreas afetadas. Neste contexto específico, as técnicas de neuromodulação, onde se enquadra a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT), têm tido avanços promissores e suscitado grande interesse por parte da comunidade científica pelo seu potencial terapêutico, especialmente nas sequelas pós-AVC. A EMT resulta da produção de campos magnéticos modulados, induzindo a produção de correntes eléctricas no córtex cerebral, modificando a excitabilidade intra-cortical e ativando ou inibindo estruturas corticais e subcorticais distantes ao longo de conexões específicas. Neste sentido, a EMT pode promover os mecanismos de neuroplasticidade e está associada à recuperação funcional de pacientes que sofreram AVC´s. Pretende-se, com este artigo, apresentar uma atualização da literatura sobre este tema de forma a evidenciar as diferentes aplicações clínicas desta técnica especificamente na reabilitação de pessoas com afasia após AVC.
- Perceção do risco de disfagia e impacto na qualidade de vida por adultos moçambicanos pós-acidente vascular cerebralPublication . Mavie, Aniceto; Guimarães, IsabelIntrodução: Considerando a alta incidência de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e a escassez de estudos sobre disfagia e qualidade de vida nesta população em Moçambique. Objetivo: O objetivo primário foi determinar o risco de disfagia e seu impacto na qualidade de vida percecionado por adultos com lesão cerebral decorrente de AVC atendidos no Hospital Provincial da Matola em Moçambique. Os objetivos secundários foram: (i) Determinar as diferenças de acordo com a condição (pós-AVC e controlos); (ii) Relacionar o impacto mais negativo da disfagia na qualidade de vida em pessoas pós-AVC com os resultados da avaliação clínica oromotora. Métodos: Estudo com duas etapas: (i) Estudo metodológico de adaptação linguístico-cultural das versões portuguesas do Índice de Desvantagem da Deglutição (DHI) e do Eating Assessment Tool 10 (EAT-10) para a língua changana; (ii) Estudo caso-controlo com recurso à avaliação através do EAT-10, DHI, Escala Funcional de Ingestão por via Oral (FOIS) e Frenchay Dysarthria Assessment – versão 2 (FDA). Para comparação entre e dentro dos grupos, foram utilizados os testes não paramétricos Mann-Whitney U e Kruskal-Wallis e a relação entre variáveis foi avaliada com a correlação de Spearman. Resultados: Participaram no estudo 94pessoas, 45 pessoas pós-AVC e 49 sem AVC (grupo de controlo). Os sintomas referidos pelas pessoas pós-AVC foram a sialorreia (55.6%), tosse ou engasgo (37.8%), dor ou dificuldade ao engolir (4.4%), regurgitação (2.2%) e dificuldades de mastigação (22.2%). Os pacientes pós-AVC não percecionaram risco significativo de disfagia (P-EAT-10<3), mas relataram impacto negativo físico e funcional na qualidade de vida. A diferença entre os grupos foi significativa. Verificou-se correlação forte (>0.70) a fraca (<0.50) entre os itens físico e funcional do DHI com impacto mais negativo e a função oromotora (FDA-2). Conclusão: As pessoas pós-AVC não percecionaram risco de disfagia, mas demonstram impacto negativo significativo na qualidade de vida nos domínios físico e funcional. Existiu relação forte entre o impacto da disfagia na qualidade de vida e a função oromotora.