ESEL - Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
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- A enfermagem de reabilitação na promoção da autonomia da pessoa com mobilidade reduzida decorrente de acidente vascular cerebral e seu cuidador no contexto domiciliárioPublication . Amaro, Susete Maria Gomes; Negrão, Maria Adelaide PitaO Acidente Vascular Cerebral [AVC] é uma doença de instalação súbita e uma ameaça à saúde e bem-estar das pessoas. É caracterizado por uma elevada incidência, mas também, por uma elevada mortalidade e morbilidade, assim como, pela dependência que provoca, alterando a funcionalidade da pessoa e da estrutura familiar. A importância de abordar a problemática da promoção da autonomia da pessoa com AVC e seu cuidador em contexto domiciliário, surgiu devido ao contexto de cuidados de saúde actual, em que assistimos a uma política de cuidados de saúde a nível dos cuidados diferenciados, direccionada para o tratamento da doença com internamentos mais curtos e um regresso a casa precoce. Quando regressa ao contexto domiciliário, a pessoa e sua família/cuidador, depara-se com necessidades até então inexistentes, decorrentes de alterações subjacentes ao AVC, exigindo novas aprendizagens e readaptações. A reabilitação da pessoa com AVC em contexto domiciliário exige tempo, persistência e motivação, e tem como objectivo, melhorar a função, promover a autonomia e prevenir incapacidades por complicações secundárias. Com o objectivo de desenvolver competências como Enfermeiro Especialista de Reabilitação, desenvolvi um projecto no âmbito da problemática já enunciada. O meu desempenho com base em conhecimentos científicos, habilidades e atitudes, fomentou a aquisição de competências específicas em enfermagem de reabilitação, com vista a conseguir concretizar os planos terapêuticos. Identifiquei as alterações de saúde e capacidades da pessoa e seu cuidador, incluí-os no planeamento de cuidados, e na perspectiva de procura de autonomia em todas as actividades possíveis no seu contexto de vida, motivei a pessoa a fazer tudo o que lhe era possível com ou sem ajuda, estimulando permanentemente a sua participação. No sentido da maximização do seu potencial de reabilitação, as instalações foram adaptadas, de modo a que a pessoa participasse no maior número de actividades possível, e os recursos possíveis e susceptíveis de participar no plano de reabilitação da pessoa com AVC, foram mobilizados contribuindo para o seu sucesso.
- A pessoa com AVC, promoção do autocuidado nas AVDPublication . Vieira, Marco Ivo Coimbra Fino Oliveira; Gândara, ManuelaO aumento da esperança de vida, a diminuição da mortalidade e o decorrente aumento do envelhecimento da população portuguesa traduz-se no aumento do número de pessoas com Acidente Vascular Cerebral (AVC), sendo atualmente em Portugal a principal causa de morte e de incapacidade tendo as suas sequelas grande impacto na dinâmica de vida da pessoa, confrontando-se esta com um súbito défice no autocuidado na realização das Atividades de Vida Diária (AVD). Tornando-se cada vez mais premente uma resposta eficaz por parte dos profissionais de saúde, onde se insere a intervenção especializada do enfermeiro de reabilitação. Por todo o impacto que esta patologia tem na sociedade atual e na minha práxis, esta problemática constituiu um foco de interesse e motivação. Sendo a hemiplegia ou hemiparesia a alteração mais manifesta do AVC, traduzindo-se num compromisso no autocuidado das AVD, das quais se destacam a higiene e vestuário, defini como objetivo central a desenvolver no estágio “promover o autocuidado da pessoa com AVC nas atividades de vida diária de higiene e vestuário”. Constituiu-se como fundamental a compreensão das principais dificuldades enfrentadas no internamento pela pessoa com AVC, de entre as quais as que se prendem com a realização das referidas AVD. Esta identificação das principais condicionantes para o autocuidado, permitem ao enfermeiro de reabilitação através de um processo educativo, dinâmico, continuo e progressivo, no qual se destaca a centralidade do utente nas decisões, a adequação dos cuidados ao contexto domiciliário da pessoa, a individualidade dos mesmos, o estudo da inclusão de possíveis produtos de apoio e o envolvimento precoce da família no processo de cuidados visando um planeamento de alta atempado, promover o autocuidado da pessoa. Tendo como principal objetivo da sua recuperação funcional, a reintegração na família, comunidade e sociedade, tendo as suas intervenções especializadas um papel essencial na limitação do impacto da incapacidade da pessoa com AVC.
- As experiências dos prestadores de cuidados da pessoa com acidente vascular cerebral na atividade de vida vestir-sePublication . Veríssimo, Diamantino da Cruz; Sá, Maria do CéuFoi realizado um estudo exploratório, descritivo e de matriz metodológica qualitativa, com o objetivo de conhecer as experiências dos Prestadores de Cuidados da Pessoa com hemiparésia/hemiplegia pós Acidente Vascular Cerebral [AVC] em relação à Atividade de Vida [AV] Vestir-se. O estudo teve como referencial teórico o modelo teórico de enfermagem de Roper, Logan, & Tierney (2001). Como método de colheita de dados utilizou se a entrevista. Para a análise de conteúdo foram atendidas as premissas de Bardin (2009), tendo emergido os seguintes principais resultados: Das dificuldades descritas pelos Prestadores de Cuidados, destacaram-se as inerentes à situação clínica da pessoa com AVC assim como o equipamento inadequado e as barreiras arquitetónicas. As estratégias utilizadas focaram-se principalmente na seleção do vestuário e calçado mais adequado, na utilização de produtos de apoio e na forma de vestir/despir a Pessoa com AVC. Ao nível das experiências formativas dos Prestadores de Cuidados, a maioria das descrições foi positiva e diversificada incluindo-se experiências formativas em instituições de saúde, a valorização feita a experiências pessoais e profissionais anteriores e a utilização da pesquisa na internet. Da análise dos dados destaca-se ainda que prestador de cuidados deverá apresentar requisitos relacionais afetivos como carinho, amor, empatia e compreensão e possuir, simultaneamente, capacidades técnicas. Os Prestadores de Cuidados referem dificuldades na gestão de sentimentos para com a Pessoa com AVC e uma grande sobrecarga de trabalho, especialmente quando os recursos da comunidade escasseiam. No que diz respeito à educação para a saúde, recomenda-se que na formação dos Prestadores de Cuidados, se valorizem as suas experiências anteriores e que o processo formativo se situe em diferentes níveis de prestação de cuidados, acompanhando o percurso da pessoa com AVC. Destaca-se o papel do enfermeiro de reabilitação, o qual poderá ser o profissional de referência em todo o processo formativo. Dadas as limitações deste estudo, cujos resultados apenas emergem em função da amostra estudada, não podendo ser extrapolados, sugere-se a realização de novos estudos, utilizando-se diferentes e novas abordagens metodológicas.
- Avaliação e reabilitação da pessoa com alterações de deglutição pós-AVCPublication . Alves, Sónia Filipa Spínola Alves; Santos, João; Freitas, OtiliaAs alterações da deglutição são uma sequela comum após o AVC e têm um impacto negativo no prognóstico do cliente. A elaboração e implementação de um programa de avaliação e reabilitação das pessoas com alterações de deglutição, por parte do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação (EEER), pode constituir uma mais-valia tanto para o cliente, quanto para a melhoria da qualidade dos cuidados de enfermagem. Objetivo: adquirir competências de EEER, especificamente, na avaliação e reabilitação da pessoa com alterações de deglutição pós-AVC. Metodologia: análise crítica da mobilização de conhecimentos teórico adquiridos em vários contextos, da experiência e competências adquiridas no ensino clínico. Resultados: a maioria das atividades planeadas no projeto foram executadas à excepção de uma. Realizei outras atividades além das planeadas, contribuindo de forma decisiva para aumentar e diversificar o leque de experiências e aprendizagens. Fiz um estudo descritivo onde foi possível constatar-se que 64,7% dos clientes da amostra apresentavam sinais de disfagia. Elaborei um instrumento de avaliação constituído por duas fases: uma fase de avaliação indireta da deglutição (estado de consciência, capacidade para gerir a saliva e tossir eficazmente) e uma fase de avaliação direta da deglutição (capacidade do cliente deglutir de forma segura e eficiente água com diferentes consistências e volumes). O programa de reabilitação incluiu dois tipos de intervenções: compensatórias (mudanças posturais e alterações da consistência dos alimentos e líquidos, entubação nasogástrica) e de reeducação da função (estimulação tatil e térmica intra e peri-oral, exercícios da motricidade oral, exercícios de Shaker). As manobras de deglutição são concomitantemente intervenções compensatórias e de reeducação da função Conclusões: a avaliação e reabilitação junto da pessoa com alterações de deglutição pós- AVC é complexa e exige que o EEER detenha um elevado leque de conhecimentos nesta área do conhecimento. Com a realização deste relatório sugere-se uma maior enfâse desta temática nos currículos escolares, a implementação nos serviços, de protocolos de avaliação da deglutição e de estratégias de intervenção junto das pessoas com alterações de deglutição e a realização de estudos sobre a eficácia das intervenções do EEER.
- Continuidade de cuidados à pessoa em situação crítica vítima de AVC :Publication . Marques, Ana Sofia Fernandes; Durão, Maria CândidaO número de pessoas vítimas de doenças cardiovasculares continua a ser a principal causa de mortalidade na população portuguesa, apesar de uma tendência constante de decréscimo nos últimos anos. Neste sentido, é crucial estudar como podemos melhorar os cuidados prestados às pessoas vítimas de acidente vascular cerebral, sendo que a minimização das possíveis complicações concorre para a melhoria do outcome neurológico e, assim, promove a capacitação da pessoa para a sua recuperação/reabilitação. A qualidade dos cuidados prestados à pessoa vítima de acidente vascular cerebral na fase aguda é fundamental para uma melhoria do outcome neurológico, pelo que é necessária uma intervenção especializada de enfermagem na continuidade dos cuidados, sendo que a mesma explana a importância da atuação do enfermeiro desde o momento da prevenção, deteção precoce dos sinais de alerta, bem como na minimização dos riscos e complicações associadas à patologia. Esta temática estabeleceu um guia orientador para o percurso de aquisição e desenvolvimento de competências, sendo que o mesmo é baseado no modelo de Dreyfus, o qual nos reporta para a importância da prática sustentada na evidência, numa perspetiva dinâmica e evolutiva de forma a alcançar a excelência dos cuidados prestados (Benner, 2001). Neste sentido, para o desenvolvimento destas competências, realizei estágio em contexto de serviço de urgência, de unidade de cuidados intensivos e de unidade cerebrovascular, nos quais desenvolvi atividades que me permitiram alcançar os objetivos previamente definidos, de acordo com o curso de mestrado na área da especialização da pessoa em situação crítica (Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, 2010).
- Cuidado transicional ao cuidador informal da pessoa com acidente vascular cerebral :Publication . Peixoto, Ana Mafalda Ribeiro; Marques, Maria FátimaA doença neurológica tem um elevado impacto social e económico a nível das doenças mundiais, surgindo o Acidente Vascular Cerebral (AVC) como responsável pela principal causa de morte e incapacidade física prolongada em Portugal. Desta forma, apresenta grandes implicações a vários níveis, incidindo as maiores alterações a nível sensoriomotor, acarretando assim grandes incapacidades e limitações à pessoa em realizar atividades de vida diária de forma autónoma e independente, necessitando assim da presença de um cuidador como forma de assegurar as necessidades do dia-a-dia. O cuidador informal surge muitas vezes de forma inesperada tendo de assumir um novo papel sem preparação prévia. No entanto, são um elo de ligação fundamental entre a pessoa com AVC e os enfermeiros prestadores de cuidados especializados, sendo neles depositado o comprometimento de assegurar a continuidade de cuidados na transição hospital – casa. O cuidado transicional foca-se em estratégias que permitam assegurar a continuidade de cuidados perante uma mudança na vida de uma pessoa e sua família. Segundo o modelo teórico das transições de Meleis (2010), a transição está relacionada com a mudança, desencadeando um processo psicológico que envolve uma adaptação de aceitação à nova realidade. Desta forma, no âmbito do curso de mestrado em enfermagem, na área de especialização em enfermagem de reabilitação, este relatório pretende descrever e refletir acerca do percurso formativo comportado na aquisição de conhecimentos através de evidência científica, tal como, na reflexão e análise da prática ao longo dos ensinos clínicos. Pretende salientar as intervenções do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação na aptidão do cuidador informal em adquirir novos conhecimentos e competências de forma a manter a continuidades de cuidados com qualidade à pessoa com AVC no domicílio, garantindo qualidade de vida e bem-estar.
- Cuidados de enfermagem de reabilitação à pessoa com AVC em situação de afasiaPublication . Ramos, Ana Lúcia Batista; Marques, Maria de Fátima MendesO Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma patologia neurológica, com instalação súbita que se tornou um problema de maior relevância em termos de saúde pública, por constituir a primeira causa de morte e de incapacidade permanente em Portugal. A afasia sendo uma alteração cognitiva, caraterizada por distúrbios da linguagem, é uma das sequelas mais incapacitantes que resulta do AVC, na medida em que o utente se depara com muitos obstáculos na adaptação às dificuldades comunicacionais. A comunicação permite desenvolver relações com a família, com os amigos e com a sociedade. Uma pessoa em situação de afasia, pelas suas dificuldades de compreensão, de expressão, de leitura e de escrita, confronta-se com uma enorme limitação na sua participação na vida familiar, profissional e social, podendo conduzi-la a patologias secundárias, como a depressão. Desta problemática emergiu o reconhecimento da importância que deve ser dada pela enfermagem de reabilitação, em incorporar nos seus cuidados à pessoa e família em situação de afasia, intervenções que não só reeduquem a funcionalidade cognitiva e reduzam a afasia como incapacidade, mas também que a capacitem para a reinserção social e exercício da cidadania. Compete ao Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação compreender as necessidades biopsicossocioculturais e espirituais de cada pessoa, para maximizar as suas capacidades comunicacionais, que podem ir além da linguagem verbal. Os resultados deste percurso académico sugeriram que existem estratégias de comunicação não-verbal que podem ser adequadas às necessidades da pessoa, que se refletem em resultados eficazes na sua adaptação à situação de afasia, na reformulação da sua identidade e desenvolvimento de habilidades que possibilitam a diminuição da desvantagem decorrente da disfunção da linguagem. Nestas circunstâncias, promove-se a eficácia do processo de transição saúde doença e a adaptação saudável da pessoa às situações da sua vida.
- Cuidados de enfermagem de reabilitação à pessoa com HSA por rutura de aneurismaPublication . Pereira, Bruno José Almeida; Gândara, Manuela; Braga, RicardoO Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a primeira causa de morte em Portugal, ultrapassando nos últimos anos as doenças cardiorrespiratórias. A Hemorragia Subaracnoideia (HSA) apresenta um grau de fatalidade bastante elevado constituindo-se como uma grande causa de limitações psicomotoras e incapacidade nas pessoas afetadas. O Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação (EEER) apresenta competências que lhe permitem intervir atempadamente sobre a pessoa que padece desta patologia em todas as suas fases, planificando e adequando as suas intervenções de forma a maximizar as potencialidades da pessoa e a prevenir possíveis complicações decorrentes. Os cuidados de enfermagem de reabilitação à pessoa com HSA por rutura de aneurisma poder-se-ão iniciar na fase pós resolução do aneurisma (cirúrgica ou endovascular) mas de forma progressiva. O percurso que realizei com os doentes com HSA por rutura de aneurisma desde os Cuidados Intensivos, passando pelos Cuidados Intermédios até á Enfermaria permitiu-me uma abordagem global e integradora tendo delineado planos de atuação adequados às suas necessidades específicas. O objetivo deste relatório foi descrever, analisar e refletir sobre as atividades realizadas em contexto do ensino clínico no sentido de aquisição de competências específicas como EEER. Durante esse processo foram realizadas pesquisas bibliográficas sobre HSA por rutura de aneurisma, AVC e intervenções de enfermagem de reabilitação . No sentido de completar a aquisição de competências de EEER foi incorporado um outro estágio na área da reabilitação respiratória. Como fundamentação teórica este relatório encontra-se ancorado no pensamento de Dorothea Orem, nomeadamente na sua Teoria do Défice de Autocuidado.
- Cuidados transicionais no regresso a casa da pessoa com alteração motora após acidente vascular cerebral :Publication . Chaparro, Miriam Filipa Verga; Serra, MiguelO Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de incapacidade na população europeia adulta e poderá existir um aumento da prevalência desta patologia na população ao longo dos anos, assim com o aumento da longevidade, torna-se importante que o foco de atenção passe pelas doenças crónicas não transmissíveis. As sequelas pós-AVC podem ser múltiplas, mas os défices da função motora são fortemente determinantes nas alterações da mobilidade da pessoa e poderão gerar um aumento da dependência com consequente diminuição da qualidade de vida. Estes fatores advêm e estão fortemente ligados à limitação sentida pela pessoa na realização do seu autocuidado e no desempenho das atividades de vida diárias (AVD), tal como nas restrições de participação na sociedade em que se inserem. Neste sentido, o Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação (EEER) desempenha um papel facilitador durante o processo de transição da pessoa com AVC e sua família, pois permite que o outro se adapte à sua situação de doença atual e de aumento de dependência, através de um contributo ativo na capacitação da pessoa e de uma preparação para o regresso a casa tão precoce quanto possível. A Teoria do Défice do Autocuidado de Enfermagem (TDAE) e o Transicional Care Model (TCM) nortearam este trabalho tendo em vista o facto da pessoa com alteração motora apresentar um aumento da dependência e passar um processo de transição, tendo utilizado como metodologia para a criação deste trabalho, a revisão narrativa da literatura e a seguinte questão de investigação: “qual o contributo do EEER à pessoa com alteração motora após AVC no regresso ao domicílio?”. Este relatório apresenta como objetivo a descrição e análise crítica e reflexiva das atividades desenvolvidas durante o período de estágio, fomentando o processo de aprendizagem que culmina na aquisição de competências fundamentais para o meu desenvolvimento profissional e pessoal enquanto futura EEER e para a obtenção de grau de Mestre.
- Do hospital para o domicílioPublication . Domingos, João Pedro Figueiredo; Pinto, Vanda MarquesO processo de regresso a casa constitui uma transição situacional que pode colocar a pessoa com Acidente Vascular Cerebral (AVC) em situação de vulnerabilidade e onde o Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação (EEER) pode intervir através das suas competências específicas de modo a facilitar esta transição. Tendo por base um projeto de formação suportado pela teoria da transição de Meleis, definiu-se como objetivo, desenvolver competências relativas à intervenção do EEER junto da pessoa com AVC e cuidador, na transição situacional vivida no regresso a casa após a alta hospitalar. A experiência de ensino clínico num serviço de Neurocirurgia e Unidade de Cuidados na Comunidade permitiu compreender que o regresso a casa da pessoa com AVC representa uma transição situacional que pode ser geradora de outros tipos de transição que decorrem de forma simultânea. A transição situacional apresenta propriedades específicas destacando-se como pontos críticos o momento antes da alta hospitalar e o regresso ao domicílio. A avaliação de EEER contemplando as condições da transição e a identificação dos intervenientes são fundamentais para a identificação das necessidades da pessoa, família e cuidador. Ao longo da transição o EEER pode implementar múltiplas intervenções de vários âmbitos, representando a continuidade de cuidados do hospital para o domicílio um momento critico. Destaca-se como principais resultados da intervenção os objetivos definidos nos planos de cuidados, a mestria e reformulação de identidade. Como conclusão verifica-se que uma intervenção organizada e articulada do EEER pode ser fundamental para facilitar este processo de transição, residindo na continuidade de cuidados o principal desafio na melhoria dos cuidados.