ESEL - Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
Permanent URI for this community
Browse
Browsing ESEL - Escola Superior de Enfermagem de Lisboa by Issue Date
Now showing 1 - 10 of 1778
Results Per Page
Sort Options
- O empowerment da familia cuidadora do doente neuro-oncológicoPublication . Dias, Ana Rita Marinho André Cesário
- Programa de intervenção de enfermagem à criança-adolescente e sua familiaPublication . Barradas, Mécia Rodrigues
- A problemática da dor total na pessoa com doença oncológica em cuidados paliativosPublication . Cardoso, Ruben Alexandre Marques
- Promoção do auto-cuidado na mulher submetida a cirurgia da mamaPublication . Rocha, Manuel Martins
- Cuidados de enfermagem centrados na grávida e família em risco de parto pré-termoPublication . Mesquita, R. Alexandra
- A liberdade de movimentos e posturas da mulher em trabalho de partoPublication . Pereira, Sandra Marina Laranjinha Fernandes de Oliveira; Delgado, Maria JoãoO objectivo deste relatório de estágio é apresentar o percurso académico realizado em contexto de Bloco de Partos e serviço de Neonatologia, durante o 4º semestre do 1º Mestrado em Enfermagem Saúde Materna e Obstétrica, que me permitiu a obtenção de competências especializadas para o exercício de enfermeiro especialista em enfermagem de saúde materna e obstetrícia. Durante o ensino clínico elaborei um projecto individual de estágio no âmbito da liberdade de movimentos e posturas da mulher em trabalho de parto. Procurei, na assistência de enfermagem especializada ao parto de baixo risco, promover o papel activo da mulher durante o processo do nascimento. Para uma prática avançada dos cuidados especializados, recorri à evidência científica, realizando uma revisão sistemática da literatura para sustentar o projecto de estágio.
- Cuidados de enfermagem à criança com cateter venoso centralPublication . Grilo, Catarina; Diogo, Paula; Gonçalves, Maria EduardaSendo que o crescimento e o desenvolvimento da criança ocorre em sequências e padrões previsíveis, que reflectem o crescimento físico e o desenvolvimento psicossocial, cognitivo e moral, estes geralmente são referenciados como uma unidade, expressando a soma das inúmeras alterações que ocorrem durante a vida. HOCKENBERRY (2006) ao citar American Nurses Association (2003), define Cuidar em enfermagem como “a prevenção da enfermidade, o alívio do sofrimento, assim como a protecção, a promoção, o restabelecimento da saúde no cuidado de indivíduos, famílias, grupos, comunidades e populações”. Em enfermagem pediátrica o cuidado é centrado não apenas na criança mas na sua família, pois esta é o seu núcleo de suporte (OLIVEIRA et al, 2005). É fundamentar que o enfermeiro proporcione e valorize suporte emocional e criatividade na arte do cuidar, requerendo habilidade técnica e empática (PARO et al, 2005:152). Para CASEY (1993b:233), "os cuidados centrados na família, prestados em parceria com esta, são a filosofia de enfermagem pediátrica da década de noventa. As crenças e valores que sustentam essa filosofia incluem o reconhecimento de que os pais são os melhores prestadores de cuidados à criança.” A base deste modelo, é a negociação alicerçada no respeito pela família e suas necessidades e desejos. A resposta da criança à dor é cada vez mais influenciada pelas suas experiências dolorosas prévias e pela reacção emocional dos pais durante o procedimento. Assim sendo, torna-se fundamental a prestação de cuidados atraumáticos, eliminar ou diminuir o sofrimento físico e psicológico da criança e sua família (HOCKENBERRY, 2006). Aquando da hospitalização a preparação psicológica da criança e família é extremamente importante. O enfermeiro, sempre que possível, deve explicar à criança e família a sua necessidade de hospitalização, e alguns aspectos sobre o mesmo, sendo fundamental uma boa integração à nova unidade. Durante este processo é fundamental que dependendo da faixa etária o enfermeiro direccione o seu discurso e olhar para a criança, demonstrando a sua importância valorizando-a. É fundamental que o enfermeiro adquira uma postura, gestos, tom de voz, olhar, expressão facial, … pois qualquer cuidado de enfermagem já por si é uma fonte comunicação. Contudo, o rosto é a parte do corpo que mais informação proporciona e de mais fácil e rápido acesso. Frente à necessidade de aprofundar conhecimento nos cuidados centrados na criança com ou sem um dispositivo médico, tendo por base uma relação terapêutica eficaz, surgiu…o interesse por esta área, de modo a minimizar o stress da criança/jovem face à hospitalização. Este relatório tem como objectivo descrever, analisar e reflectir o trabalho realizado em estágio sobre o tema “Para um percurso de desenvolvimento de competências de enfermeiro especialista nos Cuidados de Enfermagem à Criança com Cateter Venoso Central”. O relatório tem como propósito descrever de forma objectiva as experiências e actividades desenvolvidas durante o estágio, bem como fazer uma análise crítica e através de uma reflexão pessoal e com os contributos da revisão bibliográfica feita. A metodologia utilizada foi a de projecto e prática-reflexiva que culmina neste relatório, focando aspectos do cuidar centrado na criança, estratégias de comunicação e intervenções para minimizar riscos de infecção subjacentes ao uso de um dispositivo em contexto hospitalar, contribuindo para a formação de adultos em contexto de trabalho Neste contexto é necessário prestar cuidados de enfermagem que englobem a promoção, a manutenção e a recuperação da saúde das crianças, envolvendo a participação da família. O enfermeiro, como agente de mudança, deve buscar conhecimento e formação que lhe permitam humanizar os cuidados de enfermagem, verificando-se fundamental a existência de guias de boas práticas de cuidados de enfermagem, de modo a proporcionar cuidados especializados de qualidade.
- Parto e adolescentes...Publication . Osório, Helena Maria Morais; Serra, Isabel; Cardoso, MárioCom este Relatório de Estágio pretendo apresentar o percurso realizado durante o ER, no 2º ano do 1º CMESMO, da ESEL, no que se refere ao aprofundamento teórico sobre as intervenções de enfermagem durante o trabalho de parto, com as adolescentes, sobre a reflexão levada a cabo e ainda sobre as competências adquiridas neste percurso. Como ponto de partida para a revisão sistemática da literatura, metodologia utilizada na elaboração deste RE, formulei a seguinte questão em formato PI[C]O: “Quais as intervenções de enfermagem (I) que proporcionam às parturientes adolescentes (P) uma experiência positiva (O)?” A identificação de literatura realizou-se utilizando bases de dados electrónicas, a partir do motor de busca EBSCO. Os termos de pesquisa utilizados foram: childbirth, adolesc* e experienc*. Obtive um total de 113 artigos e destes li os resumos de forma a fazer uma primeira avaliação. Seleccionei, mediante os critérios de inclusão e de exclusão, três artigos. A estes adicionei um artigo e um trabalho académico, sendo que o primeiro foi publicado na Revista da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo e o segundo é uma Dissertação de Candidatura ao grau de Mestre em Ciências de Enfermagem submetida ao Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar. Os aspectos mais referidos pelas adolescentes foram: características da equipa e sua interacção com ela (simpatia, confiança, disponibilidade, que não emite juízos de valor e que a cuida com respeito pelas suas características individuais); presença do acompanhante; atitude do progenitor masculino com relação à gravidez; percepção de dor menor do que a esperada; duração curta do trabalho de parto; ter o apoio da família de origem; ser elogiada quando os seus comportamentos são positivos e, por último, a forma como a equipa de enfermagem orienta no relaxamento, na respiração e nos esforços expulsivos.
- Articulação entre serviços de origem e a unidade de urgência médica na abordagem da pessoa com doença renal em hemodiálisePublication . Barreiros, Paulo Manuel Máximo; Cristóvão, Filipe; Baltazar, PauloOs doentes renais enfrentam uma variedade de problemas, físicos e psicossociais que requerem vigilância e tratamento adequado, capaz de promover a sua adaptação progressiva e sustentada às contrariedades e desafios decorrentes da doença. O número de pessoas com doenças renais têm vindo a aumentar, a etiologia destas é multifactorial, em parte associada ao envelhecimento da população e decorrente das co-morbilidades associadas. Acresce que as pessoas vivem mais e melhor, e houve significativos avanços no tratamento e aumento crescente da oferta de cuidados, conseguindo-se significativa diminuição na progressão das doenças. A eficaz articulação e complementaridade entre os diversos intervenientes do sistema de saúde, desde políticos, profissionais de saúde e doentes, traduz-se em ganhos para a saúde e qualidade de vida destes doentes, permitindo-lhes conviver melhor com a sua doença e geri-la da melhor forma possível promovendo, assim a sua autonomia para controlar a sua própria saúde. A insuficiência renal é uma situação clínica caracterizada por uma perda maior ou menor da função renal. A insuficiência renal aguda (IRA) caracteriza-se pela rápida perda da função renal em consequência de danos renais, resultando em retenção de produtos de degradação nitrogenados como a creatinina e a ureia e produtos não nitrogenados, que normalmente são excretados pelo rim. A insuficiência renal crónica (IRC) caracteriza-se pela deterioração progressiva e irreversível da função renal, onde os mecanismos homeostáticos entram em falência, resultando em urémia (SAES, 1999). As causas principais do IRC são: glomerulonefrites crónicas, pielonefrites crónicas, hipertensão arterial, rim poliquístico, diabetes e entre outras (BARROS e SANTOS, 2001). Perante o quadro de insuficiência renal, é frequentemente necessário realizar hemodiálise, que consiste no processo de remoção de produtos de degradação nitrogenados e não nitrogenados acumulados no sangue, através de um tipo de circulação extra-corporal, onde são utilizados filtros de baixa permeabilidade de forma intermitente para remoção de substâncias de baixo peso molecular no sangue (KNOBEL, 1999). Porém em caso de insuficiência renal crónica, este tipo de tratamento não regenera a função renal, nem compensa as perdas das actividades metabólicas ou endócrinas dos rins. A diálise deverá ser feita pelo resto da vida, a menos que o doente seja submetido a um transplante renal (SAES, 1999). A segurança e eficácia deste método de tratamento de substituição da função renal têm conhecido um progresso contínuo, tornando-o seguro e capaz de manter a vida - 7 - destas pessoas por longos períodos. Mas, esta evolução não é suficiente para evitar as complicações do tratamento, da doença renal e das co-morbilidades. Neste relatório descrevo as minhas actividades nos estágios do 1º Curso de Mestrado em Enfermagem Área de Especialização em Enfermagem Médico-cirúrgica, Área específica de intervenção, Enfermagem Nefrológica, da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa. Neste sentido elaborei um plano de actividades adequado ao problema em estudo, articulação entre serviços de origem e a Unidade de Urgência Médica na abordagem da pessoa com doença renal em hemodiálise. Esta componente prática do curso compreendeu dois períodos de estágio: o primeiro na Unidade de Urgência Médica (UUM) do Centro Hospitalar de Lisboa Central, Entidade Pública Empresarial (CHLC, E.P.E.) e o segundo no Serviço de Urgência polivalente (SU) da mesma instituição. A complexidade do doente renal requer uma abordagem interprofissional e intersectorial, como tal considerei oportuno a realização do ensino clínico nestes serviços, como forma de desenvolver competências no domínio da responsabilidade profissional, ética e legal, na melhoria contínua dos cuidados, na gestão de cuidados e no desenvolvimento de aprendizagens profissionais, baseado no modelo de actividades de vida desenvolvimento por Nancy Rooper. E também como forma de melhorar a articulação interprofissional e intersectorial entre serviços, e deste modo aperfeiçoar a assistência ao doente renal em hemodiálise. Neste relatório descrevo as actividades em cada um dos campos de estágio e as implementações sugeridas. Enumero os objectivos e finalidade, reflicto sobre a pertinência das actividades desenvolvidas, identifico as lacunas e áreas de intervenção a desenvolver futuramente no contexto de actuação na área da enfermagem médico-cirúrgica, vertente de nefrologia e descrevo as competências adquiridas. Os dois períodos de estágio foram muito proveitosos, pois permitiram-me abrir novas perspectivas no campo da enfermagem médico-cirúrgica, vertente de nefrologia e fomentarão uma interligação e reflexão da minha experiência profissional.