ESSA - Escola Superior de Saúde do Alcoitão
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A Escola Superior de Saúde do Alcoitão (ESSALCOITÃO) é um estabelecimento privado de ensino superior, resultante da conversão da antiga Escola de Reabilitação, criada a 4 de Junho de 1966 e instituída pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML).
Integrada no sistema educativo nacional como estabelecimento de ensino superior particular desde 1994, a ESSALCOITÃO conta com mais de 50 anos de experiência na formação de Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais e Terapeutas da Fala. Foi, de resto, a primeira escola em Portugal a formar estes profissionais. Efetivamente, a SCML foi responsável, no país, pela criação dos primeiros cursos de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, em 1957, e de Terapia da Fala, em 1962. Mais recentemente, foi criado o Departamento de Politica e Trabalho Social.
Além dos cursos de licenciatura e de mestrado em Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Terapia da Fala, todos eles acreditados pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), a ESSA promove diversos cursos de pós-graduação e de formação contínua.
A missão da escola completa-se com a realização de atividades de investigação e desenvolvimento e com a prestação de serviços de apoio à comunidade, nas áreas da sua atividade científica e tecnológica.
Ao longo dos anos, tem mantido uma forte componente de internacionalização, estando filiada nas redes europeias de escolas congéneres:
- Fisioterapia (ENPHE - European NetworK of Physiotherapy in Higher Education);
- Terapia Ocupacional (ENOTHE – European Network of Occupational Therapy in Higher Education);
- Terapia da Fala (NetQues - Network for Tuning Standards and Quality of Education Programmes in Speech and Language Therapy across Europe).
Possui também a Carta Universitária Erasmus, que lhe permite a participação nos programas comunitários de mobilidade de alunos e docentes, como é o caso do programa Sócrates/Erasmus.
No plano da cooperação internacional destaca-se ainda, nos últimos anos, o apoio à criação em Moçambique de cursos de licenciatura em Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Terapia da Fala e Serviço Social, através de uma relação protocolar da SCML com o ISCISA (Instituto Superior de Ciências da Saúde), em Maputo.
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Browsing ESSA - Escola Superior de Saúde do Alcoitão by Field of Science and Technology (FOS) "Saúde da Mulher"
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- Adaptação cultural e linguística da Kaiser Physical Activity Survey (KPAS) para Português EuropeuPublication . Sousa, Ana Luísa; Cavalheiro, Luís; Lopes, AntónioIntrodução: A Kaiser Physical Activity Survey (KPAS) é um instrumento fiável e razoavelmente preciso para estimar a atividade física entre gestantes. Objetivo: Traduzir para Português Europeu e adaptar para a cultura portuguesa a versão oficial do instrumento KPAS. Métodos: A equivalência semântica da versão portuguesa desta medida foi obtida pela tradução, retroversão, consecução de uma versão de consenso e análise da qualidade da tradução realizada por três clínicos; e a validade de conteúdo pela análise de compreensão e aceitação realizada por um painel de 13 grávidas com caraterísticas sociais e culturais dissemelhantes. Resultados: Foi obtida equivalência conceptual, linguística e de conteúdo. Da opinião geral das participantes na análise de equivalência de conteúdo resultou o consenso de que o questionário é, no geral, claro, fácil de compreender, fácil de responder, não é demasiado longo, está adaptado à situação da pessoa e as instruções são claras. O tempo médio de preenchimento da KPAS foi de 15,3 ± 6,6 minutos. Conclusões: A KPAS foi traduzida e adaptada para a cultura portuguesa, originando a versão portuguesa oficial da KPAS.
- Adaptação cultural e linguística do Protection, Amount, Frequency, Adjustment, Body image (PRAFAB) para o português europeuPublication . Costa, Maria Inês; Gonçalves, Rui Soles; Lopes, AntónioIntrodução: A severidade da incontinência urinária deve ser tida em conta nos algoritmos terapêuticos e no processo de tomada de decisão. O instrumento de medição Protection, Amount, Frequency, Adjustment, Body image (PRAFAB) mensura a severidade da incontinência urinária feminina. O objetivo deste estudo é adaptar cultural e linguisticamente a versão original do PRAFAB para o português europeu. Metodologia: O processo de adaptação cultural e linguística realizou-se em duas fases: Equivalência semântica, constituída pela tradução e retroversão; Validação de conteúdo, que consistiu na revisão clínica da qualidade da tradução por uma Médica e uma Fisioterapeuta consideradas especialistas na área, e no pré-teste cognitivo, usando uma amostra de 15 mulheres com Incontinência Urinária. Resultados: Foi obtida a equivalência semântica e de conteúdo. Duas traduções e uma retroversão serviram de base à obtenção de uma versão modificada na língua portuguesa. Não foram identificados problemas pelas clínicas. A amostra do pré-teste considerou o questionário curto, compreensível e adequado à população a que se dirige. O tempo de preenchimento médio do PRAFAB foi de 1,74 ±1,01 minutos. Conclusão: O PRAFAB foi adaptado cultural e linguisticamente para o português europeu, dando origem à versão portuguesa denominada por: Questionário PRAFAB de determinação da severidade da perda de urina.
- Adaptação cultural e linguística para a população portuguesa do instrumento de medição "The Pelvic Girdle Questionnaire"Publication . Silva, Andreia Filipa Fernandes; Cavalheiro, Luís; Lopes, António
- Adaptação cultural, linguística e validação para a população portuguesa do instrumento de medição: Australian Pelvic Floor QuestionnairePublication . Mesquita, Marina; Cavalheiro, LuísIntrodução: As disfunções do pavimento pélvico têm um impacto negativo na qualidade de vida das mulheres. Essas disfunções incluem maioritariamente: incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos dos órgãos pélvicos. O questionário Australian Pelvic Floor Questionnaire é um instrumento de medição de auto preenchimento usado para avaliar a função do pavimento pélvico, contém quatro domínios: Função da bexiga, Função dos intestinos, Prolapsos dos órgãos pélvicos e Função sexual. Serve para avaliar a frequência, gravidade e o impacto dos sintomas do pavimento pélvico na qualidade de vida. O objetivo deste estudo é adaptação cultural, linguística e a validação da versão original do Australian Pelvic Floor Questionnaire para o português europeu. Metodologia: Este estudo é um estudo metodológico, não experimental. O processo de adaptação cultural, linguística e validação realizou-se por três fases: equivalência semântica, constituída pela tradução e pela retroversão, validade de conteúdo, constituída pela revisão clínica da qualidade da tradução (três Fisioterapeutas especialistas na área de Saúde da Mulher) e pelo pré-teste cognitivo (constituído por nove mulheres com disfunção do pavimento pélvico) e a última fase constituída pela avaliação das propriedades psicométricas (constituído por 50 mulheres com disfunção do pavimento pélvico), fiabilidade (coerência interna, reprodutibilidade e erro padrão da medição), validade (de construção) e efeitos chão\ teto. Resultados: Na primeira fase do processo foi obtida a equivalência semântica e de conteúdo. A amostra do pré-teste considerou o questionário compreensível e adequado à população com disfunção do pavimento pélvico. Na avaliação das propriedades psicométricas o APFQ demonstrou um alfa de Cronbach alto, para os domínios da Função da bexiga 0,837, Função dos intestinos 0,756, Prolapso dos órgãos pélvicos 0,840 e Função sexual de 0,756. Na Pontuação total de 0,714. Na reprodutibilidade, os valores de ICC variaram entre 0,934 e 0,976 nos respetivos domínios, na Pontuação total foi 0,948. Conclusão: O Australian Pelvic Floor Questionnaire foi adaptado culturalmente, linguisticamente e validado para o português europeu. A versão portuguesa apresentou valores aceitáveis de validade e uma boa fiabilidade, demostrando poder ser útil, tanto na avaliação clínica das disfunções do pavimento pélvico, como na investigação.
- Aleitamento materno na região do Algarve: prevalência e fatores condicionantesPublication . Oliveira, Flávia; Vicente, SóniaIntrodução: O leite materno é considerado o melhor e mais completo alimento nos primeiros seis meses de vida do bebé e apesar da evidência científica crescente sobre os seus benefícios, a prevalência do aleitamento materno mantém-se abaixo do esperado. Em Portugal, existem poucos dados sobre a prevalência do aleitamento materno na região do Algarve e, nenhum dado sobre os fatores que o possam condicionar. Objetivo: Determinar a prevalência e os fatores condicionantes do aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida na Região do Algarve. Metodologia: Estudo observacional, descritivo e transversal, com recolha de dados entre 1 de julho e 30 de setembro de 2023 através de um questionário online de autopreenchimento. A amostra, de conveniência, é constituída por 464 mães de bebés entre os seis meses e os dois anos de idade residentes na região do Algarve. Resultados: A prevalência do aleitamento materno exclusivo (AME) foi diminuindo ao longo dos seis primeiros meses. Na alta hospitalar foi de 73,1%, no primeiro mês 75,9%, no quinto 59,5% e sexto mês 38,1%. Os fatores que se associaram a uma menor duração do AME foram: primiparidade (p=0,02), não frequentar sessões sobre aleitamento materno durante a gravidez (p=0,038), não ter experiência prévia em aleitamento materno (p=0,011), experiência prévia negativa (p=0,001), menor duração da experiência prévia (p0,001), toma de leite artificial no hospital (p0,001), menor habilitação literária (p=0,011), ausência de contacto pele com pele no parto (p0,001), cesariana (p0,001). Os fatores que se revelaram preditivos da duração do AME foram: toma de leite artificial no hospital (Beta = -0,402, p < 0,001) e a duração da experiência prévia (Beta=0,206, p = 0,003). Conclusão: A realização deste estudo, tendo em conta que foi o primeiro do género na região do Algarve, foi importante para ajudar a caracterizar a região no panorama nacional sobre a prevalência do aleitamento materno e fatores condicionantes. Os resultados obtidos poderão ser utilizados para a elaboração de estratégias locais visando a promoção, o apoio e o incentivo ao aleitamento materno em conformidade com as necessidades da população. Este estudo permite servir de referência para futuros estudos na região do Algarve, para comparação de resultados e para alargar o conhecimento nesta temática através do levantamento de outros fatores.
- Atitudes e crenças dos estudantes de fisioterapia do 4º ano relativamente à abordagem da saúde sexualPublication . Rego, Beatriz; Antunes, AndreiaIntrodução: A saúde sexual é uma necessidade humana básica que deve receber a devida atenção de todos os profissionais de saúde. No entanto, este não é um tema abordado na prática clínica, pelo fato de haver falta de conhecimento e desconforto por parte dos Fisioterapeutas. Algumas das barreiras identificadas são a ausência de formação nesta área no ensino superior e as atitudes e crenças dos estudantes de Fisioterapia. Posto isto, é importante percebermos quais as atitudes e crenças desta população e alertá-los para a importância da abordagem da saúde sexual com os futuros utentes. Objetivo: Investigar e caracterizar as atitudes e crenças dos estudantes do 4º ano de Fisioterapia, de escolas portuguesas, em relação à abordagem da saúde sexual na sua futura prática profissional. Metodologia: Estudo descritivo correlacional, com a construção e aplicação de um questionário de autopreenchimento, aplicado a estudantes de Fisioterapia do 4º ano, de escolas portuguesas. Resultados: A amostra foi constituída por 146 estudantes de Fisioterapia do 4º ano. Verificou-se que 47,9% dos estudantes concordam que irão falar abertamente sobre a saúde sexual com os seus utentes e 57,5% referem que a abordagem global do fisioterapeuta deve incluir o tema. A maioria dos estudantes (66,4%) sabe que a condição clínica e os tratamentos a que o utente é sujeito, pode afetar a sua saúde sexual. 71,9% dos estudantes referem necessitar de mais formação após a licenciatura. Os inquiridos que não abordaram o tema da saúde sexual ao longo da sua licenciatura referiram mais insegurança para falar de assuntos relacionados com a saúde sexual com os seus futuros utentes, comparativamente aos estudantes que responderam que este foi um tema abordado no seu currículo escolar (p<0,001). Conclusão: Os estudantes da amostra acreditam que a saúde sexual é essencial para a qualidade de vida de todos os indivíduos. No entanto, é notório a falta de conhecimento e de formação, o que limita os futuros fisioterapeutas a falar sobre o tema com os utentes, pelo fato de se sentirem inseguros e desconfortáveis. Este estudo identifica a pertinência da introdução da temática “Saúde Sexual” no currículo da licenciatura em Fisioterapia, de modo a haver uma maior consciencialização sobre a abordagem da saúde sexual
- Atitudes e crenças dos fisioterapeutas relativamente à abordagem da saúde sexualPublication . Farinha, Sara; Antunes, AndreiaIntrodução: A saúde sexual está intimamente ligada à saúde global e é um domínio importante da qualidade de vida. Diversas condições podem afetar a saúde sexual, pelo que se torna necessário que esta seja abordada de forma rotineira pelos fisioterapeutas. Objetivo: Caraterizar as atitudes e crenças dos Fisioterapeutas a intervir em Portugal, relativamente à integração da saúde sexual do utente na abordagem do fisioterapeuta. Metodologia: Foi realizado um estudo observacional descritivo correlacional, de levantamento de dados através de um questionário de autopreenchimento, construído pela equipa de investigação. Resultados: Existiu um total de 454 respostas válidas. A maioria dos fisioterapeutas considerou que deve haver uma abordagem global (90%) e que deveria ser prática comum questionar os utentes sobre a saúde sexual (71,6%). Características como um contexto de intervenção privado, espaço de intervenção fechado, média de 1 utente por hora e formação específica na área parecem favorecer a abordagem da saúde sexual. Conclusão: Os resultados obtidos neste estudo revelam que os fisioterapeutas parecem ter atitudes e crenças positivas no que toca à abordagem da saúde sexual em Fisioterapia, porém, parece ser quase unânime de que o conhecimento adquirido na formação base não é o suficiente, pelo que, é importante que as instituições de ensino incluam a saúde sexual nos seus currículos.
- Atitudes e crenças dos utentes de fisioterapia relativamente à abordagem da saúde sexualPublication . Coelho, Rita; Antunes, AndreiaIntrodução: A Saúde Sexual é uma parte essencial da saúde global e do bem-estar de cada indivíduo, podendo ser afetada por inúmeras condições clínicas. Os profissionais de saúde devem ser capazes de a abordar na sua prática clínica diária, apesar da evidência mostrar necessidades não correspondidas e perspetivas divergentes entre utentes e profissionais. Objetivo: Caracterizar as atitudes e crenças dos utentes de Fisioterapia, em Portugal, relativamente à abordagem da saúde sexual pelo fisioterapeuta. Metodologia: Estudo observacional descritivo correlacional, que consistiu na construção e aplicação de um questionário de auto-preenchimento destinado aos utentes. Resultados: Foram recolhidas 276 respostas válidas. Verificou-se que a maioria dos utentes considera que o fisioterapeuta deve abordar a saúde no global (87%) e compreende que esta pode afetar a sua saúde sexual (85,9%). 67,8% refere questionar o seu fisioterapeuta acerca do tema, enquanto apenas 48,2% refere ser abordado pelo profissional. Foram identificados fatores sociodemográficos que favorecem a abordagem da saúde sexual, nomeadamente, o género feminino, os utentes casados ou em união de facto, a escolaridade elevada, a intervenção em espaço privado e a área da saúde pélvica. Conclusão: De uma forma geral, os utentes de Fisioterapia em Portugal dão importância à sua saúde sexual e estão interessados e disponíveis para a abordar com o fisioterapeuta. Assim, torna-se essencial a capacitação dos profissionais e a inclusão da saúde sexual na formação base dos fisioterapeutas.
- Avaliação da atividade física numa amostra de mulheres grávidas e validade de critério do Kaiser Physical Activity Survey (KPAS) com acelerometriaPublication . Bexiga, Maria João; Rosado, Maria da LapaIntrodução: O KPAS, inicialmente desenvolvido para avaliar a atividade física em mulheres, foi posteriormente validado para mulheres grávidas. Destacando-se pela inclusão de diversos domínios, como tarefas domésticas, atividades ocupacionais, atividades diárias, desporto e exercício, proporciona uma visão abrangente do padrão de atividade física. Esta pesquisa explora as potencialidades e limitações do KPAS, visando compreender a sua eficácia e contribuir para o aprimoramento contínuo de instrumentos precisos e culturalmente adaptados. Objetivo: avaliar os níveis de Atividade Física em gestantes e correlacionar os resultados do KPAS com acelerometria. Metodologia: A amostra incluiu mulheres grávidas da zona Norte de Portugal. Os instrumentos de medida utilizados foram a versão portuguesa do KPAS e do acelerómetro ActiGraph wGT3X-BT. Resultados: A amostra final incluiu 39 mulheres grávidas, com média de idade de 32.12 (DP=4.31) anos. A correlação de Spearman mostrou associações entre o total ponderado do KPAS r=.377 e a secção II r=.373, com o gasto calórico semanal, diário e por hora obtido pelo acelerómetro. Conclusão: Este estudo revela que a maioria das grávidas seguiu as recomendações da OMS. O KPAS mostrou-se confiável, correlacionando-se positivamente com a acelerometria. Sua ênfase nas atividades diárias destaca sua utilidade, recomendando-o na prática clínica para avaliação eficaz da atividade física durante a gravidez, com benefícios para a saúde materna e fetal.
- Avaliação da qualidade de vida de mães de crianças com paralisia cerebral e desenvolvimento típicoPublication . Cruz, Mariana; Martins, Maria Elisabete; Sancho, Maria de FátimaIntrodução: O nascimento de uma criança afeta a qualidade de vida (QdV) dos pais, tendo especial impacto quando existe uma condição como a Paralisia Cerebral (PC). A QdV das mães, principais cuidadoras, é particularmente afetada existindo vários fatores que a influenciam. Objetivos: a) Investigar se existem diferenças na QdV de mães de crianças com PC, comparativamente às mães de crianças com desenvolvimento típico (DT); b) Analisar o impacto de diferentes fatores de influência na QdV das mães de crianças com PC e de crianças com DT. Metodologia: Estudo descritivo, transversal e correlacional. A amostra foi constituída por mães de crianças com DT (37) e de crianças com PC (39) que cumpriram os critérios de inclusão. Foi solicitado o preenchimento do “Instrumento Abreviado de Avaliação da Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde / World Health Organization Quality of Life – Bref (WHOQOL-BREF)” e de um breve questionário para a caracterização sociodemográfica e análise dos fatores de influência. Os cálculos estatísticos realizaram-se através do SPSS, versão 24.0, utilizando-se a estatística descritiva para caraterização da amostra e testes paramétricos para avaliar a possível associação entre as variáveis. O nível de significância utilizado foi de 5%. Resultados: Verificaram-se diferenças significativas em todos os domínios da escala de QdV, verificando-se que o grupo de mães de crianças com PC tem pior QdV a nível geral (p=0,004), físico (p=0,018), psicológico (p=0,033), nas relações sociais (p= 0,000) e no domínio ambiente (p= 0,002), comparativamente com o grupo de mães de crianças com DT. No que refere à idade materna, verificou-se uma diferença no limiar da significância, sendo que as mães mais velhas (>40 anos) de crianças com PC apresentavam uma QdV geral (p= 0,080) mais baixa. Já as mães ativas profissionalmente, apresentaram diferenças significativas particularmente ao nível da QdV geral (p=0,034), físico (p=0,002) e ambiente (p= 0,024). Verificaram-se diferenças significativas na QdV geral (p= 0,034), para quem apresenta uma melhor condição financeira e diferenças no limiar da significância (p= 0,065), no que refere à idade das crianças com PC, revelando as mães das crianças mais novas uma QdV geral mais elevada. Conclusão: As mães de crianças com PC apresentaram uma QdV menor, comparada com as mães de crianças com DT. A idade materna, atividade profissional, condição financeira e idade das crianças com PC parecem ter influência na QdV das mães. Contudo, não foi possível encontrar a mesma relação para o tipo/estrutura familiar, suporte familiar, nível de severidade e tipo clínico da PC.