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- Avaliação da qualidade de vida de mães de crianças com paralisia cerebral e desenvolvimento típicoPublication . Cruz, Mariana; Martins, Maria Elisabete; Sancho, Maria de FátimaIntrodução: O nascimento de uma criança afeta a qualidade de vida (QdV) dos pais, tendo especial impacto quando existe uma condição como a Paralisia Cerebral (PC). A QdV das mães, principais cuidadoras, é particularmente afetada existindo vários fatores que a influenciam. Objetivos: a) Investigar se existem diferenças na QdV de mães de crianças com PC, comparativamente às mães de crianças com desenvolvimento típico (DT); b) Analisar o impacto de diferentes fatores de influência na QdV das mães de crianças com PC e de crianças com DT. Metodologia: Estudo descritivo, transversal e correlacional. A amostra foi constituída por mães de crianças com DT (37) e de crianças com PC (39) que cumpriram os critérios de inclusão. Foi solicitado o preenchimento do “Instrumento Abreviado de Avaliação da Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde / World Health Organization Quality of Life – Bref (WHOQOL-BREF)” e de um breve questionário para a caracterização sociodemográfica e análise dos fatores de influência. Os cálculos estatísticos realizaram-se através do SPSS, versão 24.0, utilizando-se a estatística descritiva para caraterização da amostra e testes paramétricos para avaliar a possível associação entre as variáveis. O nível de significância utilizado foi de 5%. Resultados: Verificaram-se diferenças significativas em todos os domínios da escala de QdV, verificando-se que o grupo de mães de crianças com PC tem pior QdV a nível geral (p=0,004), físico (p=0,018), psicológico (p=0,033), nas relações sociais (p= 0,000) e no domínio ambiente (p= 0,002), comparativamente com o grupo de mães de crianças com DT. No que refere à idade materna, verificou-se uma diferença no limiar da significância, sendo que as mães mais velhas (>40 anos) de crianças com PC apresentavam uma QdV geral (p= 0,080) mais baixa. Já as mães ativas profissionalmente, apresentaram diferenças significativas particularmente ao nível da QdV geral (p=0,034), físico (p=0,002) e ambiente (p= 0,024). Verificaram-se diferenças significativas na QdV geral (p= 0,034), para quem apresenta uma melhor condição financeira e diferenças no limiar da significância (p= 0,065), no que refere à idade das crianças com PC, revelando as mães das crianças mais novas uma QdV geral mais elevada. Conclusão: As mães de crianças com PC apresentaram uma QdV menor, comparada com as mães de crianças com DT. A idade materna, atividade profissional, condição financeira e idade das crianças com PC parecem ter influência na QdV das mães. Contudo, não foi possível encontrar a mesma relação para o tipo/estrutura familiar, suporte familiar, nível de severidade e tipo clínico da PC.
- Gestão de Pessoas: O papel do Coaching no desenvolvimento profissional e pessoalPublication . Cruz, Beatriz; Reis, IsabelO coaching é considerado um processo que preconiza o desenvolvimento do desempenho do coachee (cliente) tanto para vida profissional como pessoal, utilizando técnicas pelo profissional coach (Marques, 2012). O coaching acaba por ser muitas vezes confundido com outras práticas de desenvolvimento profissional, como a Psicoterapia, o Aconselhamento e a Formação (Barosa-Pereira, 2007), na presente dissertação apresentamos as suas diferenças. O coaching pode desempenhar diversos papéis numa organização, como o desenvolvimento eficiência da organização, o desenvolvimento de habilidades, preparar os colaboradores para mudanças de carreira e ainda, para aperfeiçoar os resultados no negócio (Goldismith, 2003). A presente dissertação é de natureza qualitativa e procura investigar o papel dos processos de coaching no desenvolvimento pessoal e profissional, elegendo-se a metodologia do tipo qualitativa, fundamentada em entrevistas a coachees. Para esse efeito, foi contruído um guião de entrevista e entrevistados 14 coachees. Os participantes têm idades compreendidas entre os 30 e os 54 anos sendo que 13 são mulheres e 1 é homem, têm áreas de atuação profissional diversificadas. Após a análise às respostas dos inquiridos, realizou-se a categorização da informação. Conseguimos ter a perceção que com as sessões de coaching, os coachees inquiridos consideram que desenvolveram diversas competências com este processo, como a licença, a autoconfiança, visão estratégica entre outras e, ainda, que este processo lhes trouxe benefícios enquanto profissionais como, empatia com o outro, confiança em si próprio e foco em cumprir os objetivos. Como já era esperado, encontrar uma definição de Coaching consensual não foi possível na análise de dados, isto, vem fortalecer o conceito de Ives (2008) quando o mesmo menciona que a definição do conceito nos dias de hoje ainda cria controvérsia. Contudo, o Coaching na maioria das vezes surge associado ao desenvolvimento pessoal (entrevistados: “é um processo de autodesenvolvimento”; “o coaching é uma forma de trabalhar o desenvolvimento pessoal”; “é sem dúvida um processo de desenvolvimento pessoal”; “através de técnicas orienta no desenvolvimento pessoal do outro”).