IP - ISEITA - Mestrados
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing IP - ISEITA - Mestrados by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Sociais"
Now showing 1 - 4 of 4
Results Per Page
Sort Options
- Capital psicológico, conflito trabalho família, satisfação no trabalho, depressão, ansiedade e stress:Publication . Carapeto, Pedro; Silva, CatarinaO trabalho como profissional de educação é bastante complexo e exigente, envolvendo expectativas muitos altas em relação ao seu desempenho. Esta complexidade prende-se com a excessiva carga de trabalho, a pressão emocional, a interação com os estudantes, bem como com a necessidade equilibrar as responsabilidades profissionais e pessoais. Devido à necessidade de examinar esta temática de uma forma mais profunda, o presente trabalho procurou compreender de que forma os fatores relacionados ao capital psicológico – incluindo resiliência, autoeficácia, otimismo e esperança – se relacionam com os níveis de satisfação profissional, bem como com os níveis de depressão, ansiedade e stress nos profissionais de educação. Adicionalmente, procurou-se investigar de que forma o conflito trabalho-família e a satisfação profissional percebida medeiam estas relações. Para o efeito, aplicamos um questionário online a uma amostra de 78 profissionais de educação, com uma média de idades de cerca de 50 anos (M = 50,45, DP = 10,76). Foram utilizadas quatro escalas no questionário, nomeadamente, a Compound Psycocap Scale (Lorenzo et al., 2016), Copenhagan Psychosocial Questionnarie (Kristensen et al, 2000), Depression, Anxiety and Stress Scale (Lovibond & Lovibond, 1995) e Escala Satisfação Profissional (Lima et al., 1994). Este estudo confirma que existe uma relação entre o capital psicológico e a satisfação nos profissionais da educação, mas podemos também verificar que existem diferenças entre os técnicos e professores ao nível psicológico no que se refere ao conflito trabalho-família e na depressão, ansiedade e stress. Verifica-se a necessidade de se ampliar a investigação de modo a se conseguir compreender melhor o estado de saúde mental nos profissionais da educação, melhorando as condições de trabalho dos mesmos, de modo a conseguir-se uma melhoria da saúde dos profissionais, evitando que fiquem com depressão, ansiedade e stress.
- O efeito do capital psicológico na adaptação improvisada:Publication . Nardis, Ana Lúcia; Silva, CatarinaEste estudo investiga a influência do capital psicológico na adaptação improvisada organizacional, centrando-se no papel mediador da preocupação organizacional em contextos organizacionais imprevisíveis e em rápida mudança. O objetivo principal do estudo é determinar se o capital psicológico promove a capacidade de adaptação improvisada dos trabalhadores, uma competência crucial em ambientes onde são essenciais respostas rápidas a desafios inesperados. O capital psicológico, que inclui esperança, resiliência, otimismo e autoeficácia, demonstrou ter um impacto positivo em vários comportamentos organizacionais, sugerindo o seu potencial como catalisador da adaptação improvisada organizacional. Foram realizados dois estudos empíricos. No estudo 1, foi validada a versão portuguesa da escala de preocupação organizacional com uma amostra de 163 participantes, confirmando a sua fiabilidade e aplicabilidade ao contexto português. O estudo 2, com 84 participantes, utilizou um desenho com desfasamento temporal para testar o modelo de mediação proposto, medindo o capital psicológico e a preocupação organizacional no tempo 1 e avaliando a adaptação improvisada organizacional no tempo 2. Os resultados revelaram uma relação positiva significativa entre capital psicológico e a adaptação improvisada organizacional, com a preocupação organizacional a mediar parcialmente este efeito. As análises de regressão mostraram que tanto o capital psicológico como a preocupação organizacional contribuem significativa e positivamente para a adaptação improvisada organizacional, o que sugere que os empregados com capital psicológico elevado têm maior probabilidade de se envolverem em improvisação adaptativa quando se sentem empenhados no sucesso da sua organização. Estes resultados alargam o corpo teórico relativo aos comportamentos adaptativos nas organizações, realçando a importância dos recursos psicológicos, como o capital psicológico, e do envolvimento afetivo, representado pela preocupação organizacional, como motores da adaptabilidade em tempo real. Para os gestores, esta investigação sugere que a promoção de um ambiente de trabalho que apoie o crescimento psicológico e o investimento emocional nos objetivos organizacionais pode ser uma estratégia fundamental para aumentar a resiliência, a inovação e a prontidão para enfrentar perturbações imprevistas. Assim, este estudo posiciona o capital psicológico e a preocupação organizacional como ativos chave no desenvolvimento de organizações ágeis e reativas que podem prosperar em condições de incerteza e volatilidade.
- O papel do capital psicológico e do suporte social no ajustamento académico e bem-estar no ensino superior:Publication . José, Isabel; Rosinha, AntónioA crescente preocupação com o bem-estar e adaptação dos estudantes no ensino superior, este estudo analisa o impacto do ajustamento de estudantes do ensino superior em várias universidades do país. A amostra foi de 100 estudantes, com idades variadas entre 18 e 50 (M = 27; DP = 8,156). A amostra é predominante feminina com (53%) em comparação ao sexo masculino (47%). No que concerne a exercer alguma atividade profissional (53%) dos participantes exercem alguma profissão, enquanto 43% não. No que diz respeito ao ano de frequência verificou-se uma variedade de respostas, sendo que por 19% de estudantes do primeiro ano, 26% do segundo ano, 27% do terceiro ano e 28% de mestrandos, não tivemos nenhum estudante de doutoramento. Para recolha de dados utilizou-se um inquérito composto por instrumentos como Compound PsyCap Scale, a Escala Multidimensional de Suporte Social Percebido, o QVA-r (Questionário de Vivências Acadêmicas) a Escala de Bem-Estar Mental de Warwick-Edinburgh (WEMWBS). Os resultados indicam uma média de 4,13, que evidencia níveis elevados entre os estudantes. Além disso, as análises de consistência interna das escalas utilizadas mostram que, apesar de algumas dimensões apresentaram alfa de cronbach abaixo do ideal, as escalas de suporte social e bem-estar possuem alta confiabilidade. A discussão dos resultados destaca a importância do suporte social e do capital psicológico no ajustamento e no bem-estar. Em conclusão, a pesquisa tem implicações teóricas e práticas significativas, ressaltando a necessidade de ressaltar a necessidade de apoiar os estudantes em suas jornadas acadêmicas para promover seu bem-estar e ajustamento.
- O papel modelador do capital psicologico na relação entre o clima organizacional e o bem-estarPublication . Miguel, Arlete; Rosinha, AntónioO estudo explora o papel modelador do Capital Psicológico na relação entre o Clima Organizacional e o Bem-Estar dos colaboradores. O Clima Organizacional tem sido amplamente associado a diversas variáveis no contexto laboral, incluindo o bem-estar dos trabalhadores, enquanto o Capital Psicológico, composto por esperança, resiliência, otimismo e autoeficácia, surge como um recurso pessoal que pode influenciar essa relação. O principal objetivo desta investigação é analisar como o Capital Psicológico modera a associação entre o Clima Organizacional e o Bem-Estar dos colaboradores. O estudo contou com uma amostra de 116 participantes, com idades compreendidas entre os 18anos e mais de 65 anos, sendo 57,8% do sexo feminino e 42,2% do sexo masculino. Foram utilizados três instrumentos principais: o Questionário de Clima Organizacional, a Escala de Bem-Estar Psicológico e a Escala de Capital Psicológico. O procedimento envolveu a aplicação online dos questionários, garantindo o anonimato dos participantes. Os resultados indicaram uma relação positiva e significativa entre o Clima Organizacional e o Bem-Estar, e o Capital Psicológico moderou esta relação, reforçando-a em indivíduos com maior nível de capital psicológico. A discussão centrou-se na importância de promover o Capital Psicológico nas organizações, uma vez que este recurso pessoal contribui para um maior bem-estar dos colaboradores, especialmente quando o Clima Organizacional é favorável. Conclui-se que o Capital Psicológico desempenha um papel modelador na relação entre o Clima Organizacional e o Bem-Estar, sugerindo que intervenções organizacionais focadas no desenvolvimento deste recurso poderão ter implicações positivas tanto para os indivíduos quanto para a organização, aumentando o bem-estar e, consequentemente, o desempenho organizacional. As implicações teórico-práticas deste estudo sugerem que as organizações devem investir no fortalecimento do Capital Psicológico dos seus colaboradores para otimizar o ambiente de trabalho e promover a saúde psicológica.