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Abstract(s)
Este estudo investiga a influência do capital psicológico na adaptação improvisada organizacional, centrando-se no papel mediador da preocupação organizacional em contextos organizacionais imprevisíveis e em rápida mudança. O objetivo principal do estudo é determinar se o capital psicológico promove a capacidade de adaptação improvisada dos trabalhadores, uma competência crucial em ambientes onde são essenciais respostas rápidas a desafios inesperados. O capital psicológico, que inclui esperança, resiliência, otimismo e autoeficácia, demonstrou ter um impacto positivo em vários comportamentos organizacionais, sugerindo o seu potencial como catalisador da adaptação improvisada organizacional.
Foram realizados dois estudos empíricos. No estudo 1, foi validada a versão portuguesa da escala de preocupação organizacional com uma amostra de 163 participantes, confirmando a sua fiabilidade e aplicabilidade ao contexto português. O estudo 2, com 84 participantes, utilizou um desenho com desfasamento temporal para testar o modelo de mediação proposto, medindo o capital psicológico e a preocupação organizacional no tempo 1 e avaliando a adaptação improvisada organizacional no tempo 2. Os resultados revelaram uma relação positiva significativa entre capital psicológico e a adaptação improvisada organizacional, com a preocupação organizacional a mediar parcialmente este efeito. As análises de regressão mostraram que tanto o capital psicológico como a preocupação organizacional contribuem significativa e positivamente para a adaptação improvisada organizacional, o que sugere que os empregados com capital psicológico elevado têm maior probabilidade de se envolverem em improvisação adaptativa quando se sentem empenhados no sucesso da sua organização.
Estes resultados alargam o corpo teórico relativo aos comportamentos adaptativos nas organizações, realçando a importância dos recursos psicológicos, como o capital psicológico, e do envolvimento afetivo, representado pela preocupação organizacional, como motores da adaptabilidade em tempo real. Para os gestores, esta investigação sugere que a promoção de um ambiente de trabalho que apoie o crescimento psicológico e o investimento emocional nos objetivos organizacionais pode ser uma estratégia fundamental para aumentar a resiliência, a inovação e a prontidão para enfrentar perturbações imprevistas. Assim, este estudo posiciona o capital psicológico e a preocupação organizacional como ativos chave no desenvolvimento de organizações ágeis e reativas que podem prosperar em condições de incerteza e volatilidade.
Description
Keywords
Capital psicológico Adaptação improvisada organizacional Preocupação organizacional Mediação