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- Identidade e imagem do Brasil nos Jogos Rio 2016: um estudo de caso em place brandingPublication . Amorim, Radharani Claro de; Morais, João Daniel Faria Gomes, 1973-Em um cenário global marcado pela intensificação da globalização e pela competição entre territórios por atenção, turismo, tecnologia e investimentos, o conceito de place branding surgiu como ferramenta estratégica para a promoção de cidades e países. Na era da comunicação em rede, eventos de grande escala como os Jogos Olímpicos tornaram-se plataformas ideais para construção e projeção de imagens. A partir disso, esta dissertação analisa as estratégias de place branding nos Jogos Rio 2016 com base no framework de Kavaratzis, que categoriza a comunicação em três dimensões: primária, secundária e terciária. O estudo observa os megaeventos não apenas como impulsores econômicos, mas como espaços simbólicos que influenciam percepções globais. Para o Brasil, sediar os Jogos foi uma tentativa de reposicionamento internacional, alinhada à imagem de país alegre, acolhedor, diverso e moderno. No entanto, a narrativa criada enfrentou tensões e se distanciou dos desafios reais vividos no contexto. A dissertação adota abordagem qualitativa e descritiva, com base em análise documental e discursiva de fontes secundárias, como campanhas, peças publicitárias, notícias e redes sociais. Os resultados mostram que, apesar do desempenho simbólico, as estratégias enfrentaram limitações práticas diante das tensões internas e do olhar externo. O caso Rio 2016 evidencia tanto o potencial quanto os limites do place branding em contextos globalizados.
- O efeito do capital psicológico na adaptação improvisada:Publication . Nardis, Ana Lúcia; Silva, CatarinaEste estudo investiga a influência do capital psicológico na adaptação improvisada organizacional, centrando-se no papel mediador da preocupação organizacional em contextos organizacionais imprevisíveis e em rápida mudança. O objetivo principal do estudo é determinar se o capital psicológico promove a capacidade de adaptação improvisada dos trabalhadores, uma competência crucial em ambientes onde são essenciais respostas rápidas a desafios inesperados. O capital psicológico, que inclui esperança, resiliência, otimismo e autoeficácia, demonstrou ter um impacto positivo em vários comportamentos organizacionais, sugerindo o seu potencial como catalisador da adaptação improvisada organizacional. Foram realizados dois estudos empíricos. No estudo 1, foi validada a versão portuguesa da escala de preocupação organizacional com uma amostra de 163 participantes, confirmando a sua fiabilidade e aplicabilidade ao contexto português. O estudo 2, com 84 participantes, utilizou um desenho com desfasamento temporal para testar o modelo de mediação proposto, medindo o capital psicológico e a preocupação organizacional no tempo 1 e avaliando a adaptação improvisada organizacional no tempo 2. Os resultados revelaram uma relação positiva significativa entre capital psicológico e a adaptação improvisada organizacional, com a preocupação organizacional a mediar parcialmente este efeito. As análises de regressão mostraram que tanto o capital psicológico como a preocupação organizacional contribuem significativa e positivamente para a adaptação improvisada organizacional, o que sugere que os empregados com capital psicológico elevado têm maior probabilidade de se envolverem em improvisação adaptativa quando se sentem empenhados no sucesso da sua organização. Estes resultados alargam o corpo teórico relativo aos comportamentos adaptativos nas organizações, realçando a importância dos recursos psicológicos, como o capital psicológico, e do envolvimento afetivo, representado pela preocupação organizacional, como motores da adaptabilidade em tempo real. Para os gestores, esta investigação sugere que a promoção de um ambiente de trabalho que apoie o crescimento psicológico e o investimento emocional nos objetivos organizacionais pode ser uma estratégia fundamental para aumentar a resiliência, a inovação e a prontidão para enfrentar perturbações imprevistas. Assim, este estudo posiciona o capital psicológico e a preocupação organizacional como ativos chave no desenvolvimento de organizações ágeis e reativas que podem prosperar em condições de incerteza e volatilidade.
- O papel modelador do capital psicologico na relação entre o clima organizacional e o bem-estarPublication . Miguel, Arlete; Rosinha, AntónioO estudo explora o papel modelador do Capital Psicológico na relação entre o Clima Organizacional e o Bem-Estar dos colaboradores. O Clima Organizacional tem sido amplamente associado a diversas variáveis no contexto laboral, incluindo o bem-estar dos trabalhadores, enquanto o Capital Psicológico, composto por esperança, resiliência, otimismo e autoeficácia, surge como um recurso pessoal que pode influenciar essa relação. O principal objetivo desta investigação é analisar como o Capital Psicológico modera a associação entre o Clima Organizacional e o Bem-Estar dos colaboradores. O estudo contou com uma amostra de 116 participantes, com idades compreendidas entre os 18anos e mais de 65 anos, sendo 57,8% do sexo feminino e 42,2% do sexo masculino. Foram utilizados três instrumentos principais: o Questionário de Clima Organizacional, a Escala de Bem-Estar Psicológico e a Escala de Capital Psicológico. O procedimento envolveu a aplicação online dos questionários, garantindo o anonimato dos participantes. Os resultados indicaram uma relação positiva e significativa entre o Clima Organizacional e o Bem-Estar, e o Capital Psicológico moderou esta relação, reforçando-a em indivíduos com maior nível de capital psicológico. A discussão centrou-se na importância de promover o Capital Psicológico nas organizações, uma vez que este recurso pessoal contribui para um maior bem-estar dos colaboradores, especialmente quando o Clima Organizacional é favorável. Conclui-se que o Capital Psicológico desempenha um papel modelador na relação entre o Clima Organizacional e o Bem-Estar, sugerindo que intervenções organizacionais focadas no desenvolvimento deste recurso poderão ter implicações positivas tanto para os indivíduos quanto para a organização, aumentando o bem-estar e, consequentemente, o desempenho organizacional. As implicações teórico-práticas deste estudo sugerem que as organizações devem investir no fortalecimento do Capital Psicológico dos seus colaboradores para otimizar o ambiente de trabalho e promover a saúde psicológica.
- O impacto da pandemia no desenvolvimento da linguagem e fala. Perceção das terapeutas da fala de equipas locais de intervenção precocePublication . Vasconcelos, Maria da Conceição de Matos Pereira Ventura de; Rosário, Carlos doEste trabalho permitiu-nos conhecer a perceção das terapeutas da fala sobre o impacto da pandemia Covid-19 no desenvolvimento da fala e linguagem. As várias teorias de como aprendemos a falar e o quão importante é esse marco para outras etapas do desenvolvimento. Nele abordámos a temática da Intervenção Precoce, as áreas que a influenciam, a sua implementação em Portugal. Elencámos os modelos teóricos de referência. Demos enfase à intervenção centrada na família. Referimos também os contextos de desenvolvimento em condições adversas, sendo a pandemia de Covid-19 uma condição adversa. Relacionámos a teoria de Bronfenbrenner, no seu modelo Bio ecológico, em que ele considera que o desenvolvimento ocorre numa hierarquia de cinco sistemas com níveis progressivamente mais abrangentes, são eles: o microssistema, o mesossistema, o exossistema, o macrossistema e o cronossistema, todos estes sistemas foram afetados com a pandemia de Covid-19 o que, consequentemente, teve repercussões no desenvolvimento e comportamento das crianças. Para este estudo utilizámos dois instrumentos um inquérito e uma entrevista semiestruturada.
- Nanotecnologia em medicina dentária : integração de nanopartículas remineralizantes em adesivos dentáriosPublication . Agoune, Khail; Rodrigues, Alexandra Pinto; Botelho, João; Delgado, AntónioA nanotecnologia na medicina dentária constitui uma área em pleno desenvolvimento, destacando-se a integração de nanopartículas remineralizantes em adesivos dentários. Estas nanopartículas têm demonstrado potencial na promoção da remineralização do esmalte e da dentina, contribuindo para a reparação de áreas desmineralizadas e para o reforço da estrutura dentária. A incorporação destas nanopartículas em adesivos dentários pode melhorar a adesão dos materiais restauradores aos tecidos dentários, além de auxiliar na prevenção da progressão de patologias como a cárie dentária. Os avanços nas tecnologias à escala nanométrica têm permitido o desenvolvimento de materiais dentários mais eficazes e duráveis. As nanopartículas, devido ao seu tamanho reduzido, podem interagir de forma mais eficiente com a estrutura dentária, contribuindo para a melhoria das propriedades mecânicas e funcionais dos materiais de restauração. Adicionalmente, algumas nanopartículas introduzidas nos adesivos, apresentam propriedades antibacterianas, podendo contribuir para a redução da atividade bacteriana na cavidade oral e para a manutenção de um microbioma oral equilibrado, prevenindo infeções dentárias e gengivais. O objetivo desta revisão narrativa é explorar a integração de nanopartículas remineralizantes em adesivos dentários, bem como a sua influência na saúde oral. Em particular, examinámos o seu potencial impacto na prevenção e tratamento de patologias orais comuns, como a cárie dentária. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science entre 2007 e 2024. Esta pesquisa permitiu-nos compreender o funcionamento das nanopartículas e os seus benefícios no domínio da adesão dentária.
- A experiência do daltónico no e-commerce: o sistema coloradd em ambientes onlinePublication . Neves, Carolina Ferreira Marta Mora; martinez, Luísa; Ramos, FilipeOs ambientes de loja física, em contexto de comportamento do consumidor, têm sido amplamente estudados. No entanto, se a visão é o sentido determinante para exercer o ato de compra e para tomar qualquer tipo de decisão, quando expostos a estímulos em loja, conforme Hussain (2019), indivíduos que apresentem dificuldade na identificação de cores (i.e.,daltonismo), apresentarão limitações e considerações totalmente diferentes em relação a considerar a visão o fator decisivo para realizar as suas compras? A literatura mostra que, os consumidores daltónicos valorizam mais a sua experiência numa loja física, ao invés da online, uma vez que, todo o envolvimento que compõe uma loja física, cria a experiência de compra do consumidor. O visual e a estética de um produto, exercem um grande impacto no momento da decisão de compra. Com base neste contexto, o objetivo principal desta dissertação é compreender como é que o consumidor daltónico reage quando exposto num ambiente de loja online, uma vez que, tem uma diferente capacidade sensorial e consecutivamente limitações em relação à descodificação da cor (Abreu et al., 2021). Assim, foi considerado o sistema Color ADD onde foi feita uma análise sobre o impacto do mesmo, em ambiente de e-commerce. Os resultados verificaram que, apesar destes consumidores apresentarem lacunas e dificuldades em descodificar certas cores, o impacto do ColorADD não foi significativo para o seu envolvimento. Foi aplicada uma metodologia quantitativa através de um questionário online direcionado apenas a indivíduos com dificuldade na identificação de cores (i.e.,daltonismo). Esta pesquisa sobre o envolvimento do consumidor online torna-se relevante para os profissionais de marketing e para o desenvolvimento de estratégias a nível digital uma vez que, níveis mais elevados de envolvimento do consumidor estão associados a uma maior intenção de compra.