EN - TMI - Curso Marinha
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing EN - TMI - Curso Marinha by Field of Science and Technology (FOS) "Assuntos Militares"
Now showing 1 - 9 of 9
Results Per Page
Sort Options
- Contributos dos Oficiais de Marinha para a Meteorologia em Portugal no Século XXPublication . Soares, André Filipe Oliveira; Canas, António José Duarte CostaA Meteorologia, como ciência, tem o seu impacto no estudo e desenvolvimento em várias áreas na nossa sociedade. O ser humano usou os fenómenos da atmosfera para seu proveito desde a antiguidade. Ao conhecê-los melhor foi capaz de melhorar o seu modo de vida, usando, principalmente na agricultura. Foi graças a este aproveitamento, que começaram a surgir as grandes civilizações da humanidade que conhecemos, devido à sua agricultura próspera. A ciência iria sofrer algumas alterações ao longo dos anos, mas foi a partir do século XVII, que começa a haver estudos intensos e pormenorizados através de indivíduos independentes, como também, de estações meteorológicas criadas ao longo dos tempos. Contudo, só no século XIX, o oficial americano Maury, em 1856, com a ajuda das suas cartas de ventos e correntes marítimas, consegue encurtar uma viagem de 180 dias para 100, mostrando a importância do estudo da Meteorologia e sugere, em Bruxelas, criar um sistema mundial de observações meteorológicas. Só no século XIX e XX é que houve um grande avanço, em Portugal, inicialmente com o aparecimento de Miguel Marino Franzini. A seguir, houve a construção do observatório D.Luiz, criado pelo Dr. Dias Pegado, que mais tarde ia ter como diretor o Almirante Brito Capelo desde 1875 até 1901 sua morte. Foi devido a este passo, que Portugal iria contribuir, com a sua participação, inicialmente através do Almirante, em Congressos Mundiais. Seguidamente, temos três Engenheiros Hidrógrafos que tentaram contribuir para a meteorologia, não só em Portugal Continental, como também ao longo do Império Português. Mais tarde, houve a participação dos Oficiais Carvalho Brandão e Freitas Morna, que, após a criação do Serviço Meteorológico da Marinha, foram os primeiros chefes deste serviço, dando as suas opiniões do melhoramento da Ciência, através das suas obras.
- Controlo de Divulgação Estatística na MarinhaPublication . Mendes, Maria Leonor de Sousa; Moura, Ricardo Pinto ; Lobo, Victor SousaNo contexto de uma sociedade em constante evolução tecnológica, o reconhecimento da privacidade como um requisito essencial tem se intensificado de maneira significativa. À medida que a tecnologia avança e os dispositivos se tornam cada vez mais interconectados, a proteção dos dados pessoais e a segurança da informação têm assumido uma importância fundamental. A importância da proteção de dados torna-se ainda mais crucial no contexto das informações e operações militares, destacando a segurança nacional, as missões críticas e a proteção dos militares, militarizados e civis da organização. Este trabalho tem como objetivo o estudo de métodos de Controlo de Divulgação Estatística (CDE) aplicados a bases de dados do foro naval, isto é, uma base de dados que engloba dados sobre embarcações de pesca e fiscalizações realizadas às mesmas por navios da Marinha Portuguesa. Para tal, foram utilizados dados reais, que foram transformados para garantir a sua proteção. Posteriormente, foi analisada a qualidade dos dados protegidos comparando-os com os dados originais. Nestes dados foram usadas as técnicas de adição de ruído, arredondamento, recodificação global, supressão local, imputação parcial e deslocamento geográfico. Com base nos resultados obtidos, neste trabalho foi possível demonstrar a eficácia das técnicas de proteção escolhidas através da comparação de histogramas de variáveis originais e protegidas, comparação de médias e variâncias, e ainda, através de matrizes de correlação de Pearson, Kendall e Point-Biserial. A qualidade demonstrada dos dados neste trabalho contribuiu para o avanço do conhecimento sobre o CDE e das estratégias de proteção de dados na Marinha Portuguesa, estimulando investigações futuras no âmbito deste tema.
- Estudo da Navegação nos Primeiros 100 anos dos Anais do Clube Militar NavalPublication . Cassindy, Neidynilson Kenedy; Canas, António José Duarte CostaO ponto de partida para a realização desse trabalho, relativamente ao estudo e desenvolvimento da navegação referente ao primeiro século de existência dos Anais do Clube Militar Naval (de 1870 até 1970), foi o Índice dos Anais do Clube Militar Naval, índice esse que existe até o ano de 2005. A partir desse índice, construiu-se uma base de dados interativa em Excel, onde se fez uma compilação geral com as seguintes temáticas: navegação, história da navegação, instrumentos de navegação e navegação aérea. Uma vez que a Navegação é uma ciência que alberga em si várias especificidades de assuntos, houve a necessidade de separar a temática navegação por tópicos, desta feita, subdividiu-se a temática navegação pelos seguintes assuntos: navegação astronómica. navegação estimada, navegação moderna, manuais de navegação e navegação oceânica. Seguidamente fez-se o tratamento dos dados, onde após ser feita a separação por temática, tópicos de navegação, autores e décadas, o passo seguinte foi a construção dos gráficos, para então poder-se obter os resultados e dar respostas em termos de números para se compreender as estatísticas do quanto se escreveu, quem escreveu e os porquês que se escreveu sobre navegação durante o primeiro século de existência dos Anais do Clube Militar Naval.
- Implementação do Cyber Range da Escola Naval : Uma Prova de ConceitoPublication . Luís, Nuno Miguel Bicas; Silva, Rui Miguel Soares ; Lobo, Vítor SousaA sociedade encontra-se a atravessar a chamada era digital, estando esta bastante dependente da utilização da Internet. A Internet tornou-se vital em diversas áreas essenciais como a saúde, a educação o e o setor financeiro. A enorme adesão à utilização o da Internet, quase total nas sociedades mais evoluídas, leva também a que esta sirva de meio para a execução de atividades criminosas. Como tal, é necessário formar especialistas em cibersegurança e ciberdefesa, fornecendo-lhes os recursos necessários à sua formação. Nesta dissertação irá ser desenvolvida uma solução open source que servirá o propósito de um cyber range, utilizando os equipamentos disponibilizados pela Escola Naval. Serão ainda desenvolvidos diversos cenários para treino em cibersegurança. Será também abordada a visão do governo português relativamente ao ciberespaço, relacionando as suas diretivas com a edificação de novas estruturas e de novos organismos responsáveis pela cibersegurança e pela ciberdefesa em Portugal. A solução construída constitui uma prova de conceito sobre o planeamento, a implementação e a administração de um cyber range, que dadas as limitações do equipamento disponibilizado, não foi possível de edificar. Esta é uma solução sim que permite a produção e recolha de dados relativamente ao tráfico de uma rede e à cibersegurança, assim como servir de meio de treino em segurança ofensiva.
- A Marinha Portuguesa no OrientePublication . Machado, Francisco de Sousa Lopes; Neves, Bruno GonçalvesNo final da década de trinta do século XIX dá-se início à primeira intervenção estrangeira no território chinês, nesse século. Para garantir a soberania dos territórios na região, o governo português decide criar em Macau uma Estação Naval. Desde a sua implementação, até ser substituída pela Marinha Colonial, a Estação Naval e os navios a ela atribuídos foram essenciais na proteção das rotas comerciais portuguesas e no combate à pirataria local. A Estação Naval e seus meios foram também fundamentais para Macau, auxiliando a manter a ordem pública e protegendo o território de rebeliões num dos períodos mais num dos períodos mais conturbados da história contemporânea chinesa. A Estação Naval foi absolutamente essencial, não só para Portugal, mas também para todas as potências que operavam na região, pois em tempo de conflito interno ou de intervenção estrangeira na China, a Estação Naval devido à neutralidade portuguesa, era capaz de canalizar os seus recursos no combate à pirataria, que aumentava significativamente na região. Até ser substituída pela Marinha Colonial, em 1912, a Estação Naval demonstrou ser um importante instrumento de soberania portuguesa no Mar da China e Japão.
- Maximização da utilização dos meios da Marinha Portuguesa no apoio à investigação científica e preservação do oceanoPublication . Duarte, Madalena Mendes; Vultos, Daniel Namorado dos ; Soares, Ivo dos Santos ; Ramos, Nuno DuarteEsta dissertação tem como objetivo explorar a possibilidade de maximização da utilização dos meios da Marinha Portuguesa no apoio à investigação científica e à preservação do oceano, em consonância com os princípios do desenvolvimento sustentável. Desta forma, primeiramente é abordado o conceito de desenvolvimento sustentável, expondo a sua importância para garantir um equilíbrio entre o desenvolvimento económico, social e ambiental. São apresentadas as principais diretrizes e metas estabelecidas a nível global para promover o desenvolvimento sustentável e a importância da participação da Marinha Portuguesa nesse contexto. Seguido da abordagem ao conceito de poluição do mar, quais os acidentes marítimos mais relevantes nos últimos anos e de que forma a Marinha Portuguesa interveio no combate à poluição por hidrocarbonetos. Passando pelo tema da investigação científica, destacando a relevância da constante procura de conhecimento científico como ponto essencial para a tomada de decisões e promoção da preservação do oceano. Terminando com algumas recomendações para maximizar a utilização dos meios da Marinha Portuguesa, em particular as unidades navais, no apoio à investigação científica e à preservação do oceano. Visto que, através do desenvolvimento sustentável, do combate à poluição do mar e da colaboração estreita com a comunidade científica, utilizando os recursos disponíveis de forma eficiente, a Marinha Portuguesa pode desempenhar um papel fundamental na proteção dos ecossistemas marinhos e na promoção de um futuro sustentável para as gerações presentes e futuras.
- Modelação e Análise Geoespacial das infrações pesqueiras na costa portuguesaPublication . Vala, Alexandra Frazão; Moura, Ricardo Pinto; Simões, Paula Cristina Pires ; Martins, João José MaiaComo um estado costeiro, Portugal tem a responsabilidade de realizar uma vigilância ativa sobre a área correspondente à sua jurisdição e soberania. É crucial garantir que todas as embarcações estejam a cumprir a legislação em vigor e que Portugal garanta que as entidades fiscalizadoras tenham meios habilitados para a realização das ações de fiscalização. Decorrente da crescente preocupação pela sustentabilidade do setor da pesca e da renovação de espécies, é fundamental garantir que todas as embarcações estejam em conformidade com as regulamentações para a segurança existentes e que respeitam as cotas de pesca atuais para proteger a biodiversidade. Este estudo foi elaborado a partir das ações de fiscalização realizadas às embarcações da pesca comercial pela Marinha Portuguesa e dos dados do sistema de Monitorização Contínua da Atividade da Pesca. Neste âmbito, foi realizada uma análise temporal e geoespacial das ações de fiscalização marítima e dos dados fornecidos que monitorizam a atividade das embarcações de pesca. Este conjunto de dados georreferenciados descreve os resultados das ações de fiscalização entre 2015 e 2022 e as rotas de tráfego e atividade de pescas entre 2021 e 2022. Como caso local de estudo, foi restringida a uma área, denominada por Algarve, onde foram desenvolvidas métricas para medir a Intensidade do esforço de pesca através da (número de horas de metros de embarcação por km2 ), e a Diversidade através do (número de artes únicas), calculadas mensalmente. Adicionalmente, foi incluída uma classificação de nível para as artes de pesca e calculada a sua Intensidade da Pesca, anualmente.
- Modelo de Certificação de Competências de Oficiais de Quarto à Ponte da Guarda Costeira de Cabo VerdePublication . Fortes, Cláudio da Luz Gonçalves; Rodrigues, Sofia Alexandre dos Santos ; Pereira, David CardosoA certificação de Oficiais de Quarto à Ponte (OQP’s) tem um importante papel para a segurança dos navegantes e da navegação. A inexistência de um modelo de certificação de OQP’s na Guarda Costeira de Cabo Verde (GCCV) motivou a presente dissertação, e como tal, no final da mesma pretende-se propor um modelo que possa preencher esta lacuna. Para isso foram definidas três questões fundamentais: quais os requisitos mínimos de formação, conhecimentos e certificação internacional para o desempenho das funções de OQP; quais as competências fundamentais para o desempenho das funções de OQP; e por último, mas não menos importante, que modelo de certificação de OQP será adequado à GCCV? Estas perguntas darão auxílio e orientação ao longo do desenvolvimento desta investigação, permitindo assim alcançar o objetivo definido na mesma. Para dar resposta a estas perguntas proceder-se-á a revisão da literatura e a aplicação de uma entrevista. A revisão da bibliografia tem como um dos objetivos fazer o enquadramento conceptual sobre as competências e as suas componentes tanto de modo geral, como específico, inerentes e ligadas ao desempenho das funções de OQP. Ainda na revisão bibliográfica apresentam-se as doutrinas e convenções intrínsecas ao treino e avaliação de OQP’s e uma suma narração sobre a GCCV e as suas missões. A entrevista foi o ponto-chave da investigação, complementando e comprovando algumas noções observadas durante a revisão da literatura, permitindo alcançar os objetivos definidos. Com a entrevista foi possível analisar o IGFLOT 08 (B), e aferir algumas regras dispostas no mesmo, permitindo chegar a determinadas conclusões e propor alterações. Após estas conclusões, passou-se à exposição, por tomos, daquilo que se propõe como um modelo adequado para a certificação de OQP’s da GCCV. Por último, esta investigação propõe um modelo e algumas sugestões de estudos futuros que visam contribuir para o desenvolvimento e modernização da GCCV, quer no âmbito do Search and Rescue (SAR), quer no âmbito da fiscalização.
- Modelo de Gestão Hidrográfica para o Porto de LisboaPublication . Batista, Tiago Ferreira; Dias, M Geraldes ; Martinho, M SantosA importância das cartas náuticas para garantir a segurança da navegação encontra-se ligada à confiabilidade dos dados nelas contidos. De forma a manter a segurança nos canais de navegação tipicamente usados, é necessário priorizar zonas de forma a rentabilizar os levantamentos realizados. Para cumprir com este objetivo é necessário identificar zonas críticas e definir as necessidades que cada zona apresenta, relativamente à ordem e frequência de levantamentos hidrográficos. Neste trabalho foi adaptado o Hydrographic Health Model, utilizado pela NOAA, que tem como objetivo maximizar o retorno hidrográfico dos levantamentos, permitindo uma melhor gestão dos meios hidrográficos. O trabalho centrou-se no porto de Lisboa, composto por vários terminais de carga, de cruzeiros e de ferries, apresentando também duas barras de entrada. Inicialmente, foi realizada uma análise a dados obtidos por Automatic Identification System, que permitiu a criação de um mapa de densidades e um mapa onde é possível localizar as zonas onde os navios navegam com menor resguardo ao fundo, identificando desta forma zonas críticas para a segurança da navegação. Foram depois efetuadas análises ao modelo batimétrico da área de estudo, a todos os levantamentos realizados pelo Instituto Hidrográfico na área, às zonas de confiança em vigor nas cartas eletrónicas de navegação, e por último à natureza do fundo. Todas estas análises serviram como base para o cálculo do Hydrographic Gap, um método capaz de medir as diferenças entre a distribuição espacial ideal das zonas de confiança e a distribuição espacial existente. Este cálculo teve como inputs a idade dos levantamentos, bem como o coeficiente de decaimento. Não tendo estes valores, foi necessário estimar um valor que nos permitisse identificar o decaimento da área. Deste modo, foi criado um modelo, utilizando os levantamentos realizados pelo Instituto Hidrográfico na Barra Sul do Rio Tejo, que permitisse a medição das alterações do fundo. Com este cálculo realizado foi criado um mapa, que permite a visualização do Hydrographic Gap na área de estudo. Com todas estas informações foi realizada uma análise crítica dos dados recolhidos, sendo posteriormente realizadas recomendações acerca do tempo útil das zonas de confiança, bem como as zonas que poderiam beneficiar de uma ordem de levantamento superior.