ISEC Lisboa - Mestrado em Ciências da Educação - Área de Especialização em Administração Educacional
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- Carreira Docente no Ensino Artístico Especializado—Área da Música Que Regulação?Publication . Coutinho, José Manuel Andrade; Gonçalves, Cecília de AlmeidaA presente investigação tem como objectivo estudar a carreira docente do ensino artístico especializado público, área da música e o modo como tem sido influenciada a sua regulação, analisando a participação dos vários grupos de intervenientes: docentes, sindicatos e Tutela. O ponto de partida deste estudo, na perspectiva das políticas públicas em educação, foi a “Experiência Pedagógica de 1971”, que integrou o ensino artístico (música e dança) no ensino regular. Posteriormente, a aplicação da legislação que criou as condições para a integração dos professores das escola públicas de Música numa carreira docente foi analisada, nomeadamente o Decreto-Lei nº 310/83, de 1 de Julho, (que os integrou nas carreiras docentes dos respectivos níveis do ensino e que criou, entre outras medidas; Quadros Transitórios); o Decreto-Lei nº 234/97, de 3 de Setembro, que integrou nos Quadros de Nomeação Definitiva os professores em funções com mais de cinco anos de serviço docente; e finalmente o Decreto-Lei nº 69/2009, de 20 de Março, último diploma que estabeleceu o regime de concursos e a subsequente integração dos docentes nos quadros dos estabelecimentos públicos do ensino artístico especializado da área da Música. Através desta investigação foi possível concluir que a regulação de controlo exercida pela Tutela tem sido predominante, tendo havido, em certas fases do processo, uma regulação conjunta com a colaboração de docentes (designadamente através das direcções das escolas) e de um sindicato. A regulação autónoma por parte das escolas nesta matéria verificou-se, na maior parte dos casos, contra a legislação vigente, mas não tendo nunca sido apresentadas, por parte dos docentes, propostas alternativas concretas para este tipo de ensino, apesar dos seus discursos recorrentes sobre as especificidades do ensino da música.
- O Conselho Geral: representações dos actores e participaçãoPublication . Veva, Manuel João Belém; Almeida, Ana PatríciaA administração e gestão das escolas tem sido marcada por ciclos de reforma acompanhando a evolução sócio – económica e cultural da sociedade proclamando a “democratização do ensino” e a “igualdade de oportunidades” com base no reforço da representação/participação das famílias e comunidades na direcção estratégica dos estabelecimentos de ensino. Esta investigação tem como objectivo central identificar as representações dos membros do Conselho Geral sobre o modo de funcionamento e desempenho do órgão no contexto de reforço de autonomia previsto no dec - lei nº 75/2008, de 22 de Abril, no agrupamento X do Concelho do Barreiro. Para o efeito foi realizado um estudo de caso num Conselho Geral de um Agrupamento de um Concelho do Barreiro situado na margem sul do Tejo, no distrito de Setúbal no qual se procurou dar resposta a questões como: quais as representações dos membros do Conselho Geral quanto ao modo de funcionamento e desempenho do órgão?; quais as representações dos membros do Conselho Geral quanto à forma de participação dos diferentes actores/grupos representados?; quais as representações que os membros do Conselho Geral têm sobre a importância do órgão no funcionamento e organização do agrupamento? Ao longo do estudo recorreu-se a uma investigação empírica do tipo qualitativo e a várias técnicas de recolha de dados como seja o inquérito, a entrevista semi estruturada e a observação directa. O estudo de caso forneceu pistas que permitiu recolher evidências para concluir que estamos longe da retórica assumida pela “participação decretada” veiculada no dec – lei nº 75/2008, porquanto esta investigação deixou a nu que a mesma não se mostra suficiente para alcançar os pressupostos do referido normativo, nomeadamente o reforço da participação das famílias e comunidades locais na direcção estratégica das escolas, não se assumindo como suficiente a simples alteração do quadro normativo para que as mudanças possam ocorrer, muito menos partir do pressuposto que a mudança legislativa só por si vai operar as mudanças pretendidas. No entanto no caso do agrupamento em estudo começam a surgir sinais positivos e um desses sinais é a consciência e a importância que os conselheiros atribuem ao Conselho Geral assim como os assuntos nele tratados e a contribuição que o mesmo poderá assumir na definição da política educativa e na organização e funcionamento do agrupamento. Neste sentido a actuação do Conselho Geral tem contribuído para uma maior democraticidade e maior participação de todos na vida da escola.
- Plano TIC: promotor de mudança?Publication . Gama, Susana Filipa Rodrigues; Almeida, Ana PatríciaPressupondo que a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na escola se deverá realizar de uma forma integrada e pedagogicamente adequada, questiona-se o grau de preparação dos docentes. Com efeito, vários estudos (Clark, 1994; Ponte e Ribeiro, 2000 e Costa 2007) apontam para a frágil preparação dos docentes nesta área, surgindo este trabalho como uma forma de contribuir para a resolução deste problema. Através da análise das necessidades sentidas pelos docentes de um Agrupamento de Escolas (doravante designado por Agrupamento), no que respeita às suas competências na utilização das TIC e do levantamento de recursos físicos e materiais do Agrupamento nesta área, foi concebido um Plano TIC numa perspectiva integral, que permitisse dar resposta não apenas às necessidades de formação dos professores mas igualmente a outros problemas parcelares identificados a partir do diagnóstico. Optou-se, desta forma, por uma metodologia de Trabalho de Projecto de natureza qualitativa. O trabalho dividiu-se em duas grandes fases: a) Uma primeira fase, de diagnóstico, que envolveu a aplicação de um questionário a todos os docentes do Agrupamento, a realização de uma entrevista à Coordenadora TIC e o levantamento de todos os recursos físicos e materiais na área das TIC; b) Uma segunda fase, decorrente da análise dos dados recolhidos através do diagnóstico que envolveu a concepção de um Plano TIC que permitisse dar resposta aos problemas identificados na fase anterior. Com efeito, após a análise dos resultados obtidos, tornou-se fundamental conceber um projecto que desse resposta à seguinte questão: que estratégias adoptar de forma a incentivar o envolvimento dos docentes do Agrupamento em estudo, na utilização das novas tecnologias e inverter a tendência actual? A inexistência de um plano de formação, aliado à falta de recursos materiais e humanos é visto como um obstáculo à utilização das TIC no Agrupamento. A carência de formação específica nesta área, ou de formação adequada às necessidades dos docentes é também um dos sinais apontados para a desmotivação e desinteresse sentidos. Assim e com o intuito de ir ao encontro de alguns dos problemas diagnosticados, pretendeu-se elaborar um projecto de intervenção no âmbito das tecnologias de educação que se centrasse essencialmente na área da formação e da sensibilização/estímulo à utilização das TIC nas práticas educativas.
- A organização da formação docente: uma nova perspectiva centrada na escolaPublication . Martins, Carlos Roxo; Almeida, Ana PatríciaEste estudo centra-se na organização da formação docente centrada na escola e pretende contribuir para uma reflexão e debate alargado sobre esta temática, que se reveste de particular pertinência no panorama atual da educação em Portugal. Cada vez mais é objeto de forte interesse na área da administração educacional, a formação docente centrada na escola. Com efeito, as razões que dão a este tema particular interesse e pertinência prendem-se com a necessidade de implementar o previsto no actual diploma de administração e gestão das escolas no que respeita à definição do plano de formação docente e que prevê que este seja concebido a partir do levantamento de necessidades de formação docente da Escola ou Agrupamento de Escolas (artigo 33º, alíneas d), i) e j) do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril). Com o intuito de contextualizar esta problemática foi traçada uma perspectiva histórica da formação docente em Portugal, bem como uma análise sobre as organizações escolares e a autonomia das escolas. De seguida e com o objectivo de enquadrar metodologicamente o estudo empírico é descrita a metodologia deste estudo. Desta forma, foi realizado um estudo de caso, numa escola de 2º e 3ºciclos do Ensino Básico de um agrupamento de escolas do concelho de Sintra, onde se procedeu à recolha de dados, junto dos docentes e da direção do agrupamento, tendo-se optado pelo questionário e entrevistas como instrumentos de recolha de dados. Os resultados que sobressaem demostram a existência de dificuldades na adoção de metodologias adequadas para a identificação das necessidades de formação dos professores, bem como um desfasamento entre a resposta dada pela instituição e as reais necessidades e prioridades dos docentes.
- Avaliação das perceções de qualidade percebida sobre os percursos escolares alternativos no sistema básico do ensino Português atual pelos principais atores sociais escolaresPublication . Sardinha, Ana Paula Faustino; Lopes, HenriqueEste estudo situa-se no âmbito das perceções de qualidade percebida sobre os percursos escolares alternativos ao ensino regular implementados nas escolas públicas portuguesas. Estes cursos representam uma opção ao ensino regular e pretendem evitar o abandono escolar e aumentar a escolarização dos portugueses. No entanto, devido às suas particularidades impõem, mudanças súbitas nas escolas.Com a introdução dos cursos de educação e formação e cursos profissionais, interessa compreender qual a perceção que os diferentes atores sociais escolares têm, atualmente, sobre a qualidade destes cursos. O conceito de qualidade é importante e pertinente para estudar esta temática, para o seu desenvolvimento aborda-se o conceito de qualidade, qualidade percebida e satisfação. Para melhor se compreender a implementação destes cursos nas escolas portuguesas interessa também compreender qual o seu papel nas escolas públicas e de que forma os diferentes atores sociais escolares os percecionam. Com o intuito de contextualizar os cursos de educação e formação e os cursos profissionais será, também, realizada uma resenha histórica do ensino em Portugal desde o início do século XX. Ao longo deste trabalho foi também realizada uma abordagem à teoria das representações sociais. Esta investigação incidiu em cinco turmas do ensino regular e oito turmas do ensino não regular. Contribuíram também para este estudo docentes que lecionam ou já lecionaram cursos do ensino não regular. A escola onde decorreu o estudo é uma escola pequena do interior do País e com poucos alunos, pelo que não foi possível efetuar generalizações relativas ao tema em estudo. Assim, pretendeu-se que esta investigação favoreça a reflexão e a discussão sobre a temática em estudo. Os resultados obtidos permitem concluir que os diferentes atores sociais escolares não estão satisfeitos com o funcionamento destes percursos escolares e que estes necessitam de efetivos recursos matérias, físicos e humanos para poderem funcionar com qualidade nas escolas públicas em Portugal.
- Relatório de atividade e desenvolvimento profissional. A direção de turmaPublication . Pina, Cristina Maria de Matos; Ferreira, MarcoNo presente relatório encontram-se descritas as atividades e a experiência acumulada ao longo de mais de vinte anos na área da Administração Educacional, incluindo os cargos desempenhados, com especial destaque para a Direção de Turma, que constitui o objecto central deste trabalho. Pretende-se, a partir da experiência acumulada ao longo de vinte anos, no desempenho de um cargo de gestão intermédia, a Direção de Turma, inserida num campo mais vasto que é a Administração e Gestão de uma escola, conduzir à reflexão sobre o que é atualmente e o que pode vir a ser o papel do Diretor de Turma. Em especial o Diretor de Turma dos Cursos de Educação e Formação (CEF´s) e dos Cursos Profissionais. O Diretor de Turma, no âmbito das competências que lhe são atribuídas pela legislação nacional e pelo Regulamento Interno da escola, é um dos principais atores na coordenação pedagógica das atividades a desenvolver pela turma. Por outro lado, é o interveniente principal nas relações que se estabelecem entre a escola e a comunidade educativa, com destaque para a relação entre a escola e os pais/encarregados de educação, tendo o aluno como ator central no processo de ensino-aprendizagem. Com o aumento dos anos de escolaridade obrigatória e as condições criadas pela legislação nacional, os jovens permanecem na escola durante mais anos, mesmo que não progridam no nível de escolaridade. Numa tentativa de dotar os alunos do nível de escolaridade obrigatória, foram criados os Cursos de Educação e Formação (CEF´s) e os Cursos Profissionais, prevendo, a legislação, mecanismos para que os alunos permaneçam na escola até ao final do ano letivo mesmo quando ultrapassam o limite de faltas, independentemente da sua idade. Tais condições são propiciadoras de clima inadequado para a progressão dos alunos da turma, influenciando deste modo os números do sucesso escolar. Considerando o Diretor de Turma como responsável da coordenação pedagógica das atividades a desenvolver pela turma, apresenta-se uma proposta de intervenção na qual se prevê uma reorganização, na prática, do processo de ensino-aprendizagem a partir da liderança exercida pelo Diretor de Turma, que deverá ser um professor dotado de facilidade de comunicação e bom relacionamento no domínio das relações interpessoais, com o devido apoio da Direção da escola.
- Impacte da certificação da qualidade ISO 9001 em educação vista pelos atores sociais: um estudo de caso numa Escola BásicaPublication . Alexandre, Ana Paula Simões; Gonçalves, Cecília de AlmeidaApós a integração de Portugal na CEE em 1986 verifica-se no nosso país uma europeização das políticas educativas, cumulativamente marcada pela influência da OCDE. Estas políticas advogam uma ideologia de modernização, referenciando o mundo da educação ao mundo empresarial. O discurso político passa pela defesa de políticas educativas de mercado de livre escolha, pela introdução de rankings e pela gestão por resultados e performance, entre outros. Face às exigências de garantia de qualidade solicitadas pela comunidade, os agentes educativos têm recorrido a referenciais de gestão de qualidade. Com a presente investigação, no âmbito do Mestrado em Administração Educacional, procurámos descrever e interpretar processos de gestão baseados nas políticas neoliberais, averiguando o impacte da certificação da qualidade ISO 9001 numa escola de ensino básico particular segundo a perceção dos stakeholders envolvidos. Para tal realizámos uma investigação qualitativa utilizando como estratégia de pesquisa o estudo de caso e como instrumentos de recolha de dados a análise documental e o inquérito por entrevista. Face aos objetivos de investigação definidos e às questões de investigação formuladas, foi possível concluir que os principais obstáculos à aplicação de um sistema de gestão da qualidade parecem relacionar-se com a burocratização dos processos e os elevados custos financeiros associados. As principais motivações parecem estar relacionadas com a forte concorrência do mercado no ensino privado, utilizando-se muitas vezes a certificação como uma ferramenta de marketing. Os principais benefícios internos resultantes da aplicação deste sistema revelaram significativas melhorias organizacionais internas em áreas como a comunicação, a motivação dos colaboradores, a clarificação das responsabilidades e obrigações destes e uma maior consciencialização geral para o conceito de qualidade. Quanto aos benefícios externos, estes parecem estar associados a aspetos relacionados com a promoção e melhoria de imagem, sendo os resultados dos rankings publicitados como indicadores de qualidade. Uma gestão dinâmica, empenhada e capaz de empenhar, motivar e manter essa motivação ao longo de todo o processo de implementação, reunindo os recursos humanos em torno de objetivos comuns, parece constituir-se como um fator crítico de sucesso primordial.
- Políticas de integração de alunos que têm o português como língua não materna Projeto de Intervenção Contributo para a integração dos alunos de PLNM no 1ºCicloPublication . Barata, Rui Miguel Leitão; Almeida, Ana PatríciaAs mudanças ocorridas na sociedade portuguesa, nas últimas décadas, colocam às escolas desafios constantes. Num esforço suplementar, estas instituições procuram fazer da diversidade cultural um fator de coesão e de integração. Cada vez mais o PLNM1 faz parte do quotidiano de algumas escolas do nosso país e como tal, o fator integração revela-se não só como um agente de inclusão, bem como agente de grande influência no sucesso educativo dos alunos em que o português não é a sua língua materna. Este trabalho de projeto procura ir ao encontro de uma necessidade pedagógica, sentida pelo corpo docente do agrupamento horizontal X, no que concerne a processos e mecanismos de integração de alunos estrangeiros nas escolas do 1ºCEB2. Tendo por base a análise dos questionários dos docentes do agrupamento de escolas X, no que respeita à integração dos alunos, formação e práticas pedagógicas ao nível do PLNM, foi concebido este projeto. Em boa verdade, visa sugerir propostas de atividades, não apenas na integração dos alunos que têm o PLNM, mas também ir de encontro às necessidades de formação dos professores e práticas pedagógicas ou a outros problemas, parcelares, identificados a partir do diagnóstico. Optou-se, desta forma, por uma metodologia de trabalho de projeto de natureza qualitativa, dividido em duas grandes fases: a primeira fase, de diagnóstico, que consistiu na aplicação de um questionário a todos os docentes do agrupamento e numa análise documental; a segunda fase, decorrente da análise dos dados recolhidos através do diagnóstico, composta pela conceção de um projeto que permitisse dar resposta aos problemas identificados na fase anterior. Após a análise dos resultados obtidos, tornou-se fulcral conceber um projeto que fosse ao encontro à questão de partida: Que políticas educativas e que atividades adotar no agrupamento X, de forma a integrar os alunos que têm o PLNM?
- O estado e a autonomia das escolas: relatório de actividade e desenvolvimento profissionalPublication . Santos, Sandra Alcina Gonçalves dos; Ferreira, Marco; Almeida, Ana PatríciaO presente Relatório de Actividade e de Desenvolvimento Profissional apresenta uma análise sintética sobre as questões da administração educacional, nomeadamente a autonomia das escolas e o papel dos serviços centrais e regionais de educação no processo de desenvolvimento dessa autonomia. É, por um lado, uma reflexão sobre a minha experiência profissional na área da administração da educação na escola e nos serviços regionais de educação, bem como, decorrente desta experiência, uma proposta de organização dos serviços regionais de educação.
- O trabalho de projecto no Ensino Secundário: Contributo para uma cultura de mudançaPublication . Damião, Isabel Maria Pires de Azevedo Nunes Alves; Almeida, Ana PatríciaEste estudo pretende compreender a forma como a metodologia do Trabalho de Projeto, é implementada no Ensino Secundário e propor melhorias no sentido de rentabilizar a utilização desta metodologia no contexto de ensino-aprendizagem. Este tema é atual no seio educativo e enquadra-se na última reforma do Sistema Educativo. Faz, por isso, parte do quotidiano das escolas. A Área de Projeto, o espaço onde se desenvolve a metodologia de Trabalho de Projeto, por ter uma natureza transdisciplinar e interdisciplinar, e por ser uma área integrada do conhecimento através de práticas curriculares em que os problemas são questionados e as atividades negociadas, tem um potencial enriquecedor para os alunos e justifica, por si só, a inclusão nos currículos nacionais. A investigação norteia-se por objetivos de contribuir para que a metodologia de Trabalho de Projeto seja aplicada a todos os níveis de escolaridade do ensino secundário, de descrever as potencialidades da metodologia de Trabalho de Projeto, de identificas as potencialidades que esta metodologia permite no desenvolvimento de competências dos alunos. Procura-se, também, identificar as principais dificuldades na implementação de projetos, compreender a importância da aprendizagem através do desenvolvimento de projetos e promover, na organização educativa, uma cultura de desenvolvimento de projetos, através do conhecimento e da aplicação da metodologia de Trabalho de Projeto. A investigação do ponto de vista metodológico utiliza a metodologia de trabalho de projeto com o intuito de propor um Projeto de Intervenção que possa provocar melhorias e mudanças no contexto em estudo. Assim, optou-se por um trabalho de natureza qualitativa, recorrendo-se à análise de conteúdo de entrevistas semiestruturadas, realizadas a vários intervenientes, de modo a abranger um maior leque de diversidades e perspetivas, acerca da temática em estudo. O produto final deste estudo é um Projeto de Intervenção, em que se apresenta uma proposta concreta de melhoria e mudança na forma de aplicar a metodologia de Trabalho de Projeto no Ensino Secundário.