APDIS - Pósteres
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- The innovation in the continuity : the list of existing periodicals in health libraries and documentation services in portugalPublication . Miguéis, Ana; Sustelo, Arminda; Ferreira, Manuela; Portela, GraçaThe “Associação Portuguesa de Documentação e Informação de Saúde” (APDIS) arouse from a network of libraries and documentation & information centres that work in Portugal with health institutions. Association main purpose is to increment healthcare investigation, training and development towards better healthcare delivery, by helping to provide healthcare information and improve information exchange both at national and international levels. The List of Existing Periodicals in Health Libraries and Documentation Services in Portugal is one of the first professional tools edited by the Association and results from a strong cooperation between health institutions. This effort lead by all APDIS members is already on its sixth edition so far.
- Papel colaborativo do bibliotecário‐formador no âmbito das atividades letivas : a experiência da FFULPublication . Lopes, SílviaAs bibliotecas universitárias são serviços fundamentais de apoio à investigação e às atividades letivas. Proporcionam acesso imediato à informação relevante, através de fontes de informação atualizadas. Processo de Bolonha introduziu diversas alterações à realidade do ensino e investigação em Portugal. Reorganização dos currículos dos cursos ao nível dos conteúdos e dos métodos de ensino. Desenvolvimento de competências de informação tem originado a deslocação dos bibliotecários para o campo do ensino.
- NECOBELACPublication . Carvalho, José
- Literacia da informação : formação de utilizadores nas bibliotecas académicas da área da saúde. O caso portuguêsPublication . Henriques, SusanaNo âmbito do projecto – Formação de Utilizadores na Biblioteca-CDI da FMUL, foi feita uma análise quantitativa sobre o estado da arte rela-tivamente ao desenvolvimento de projectos de formação de utilizadores nas bibliotecas académicas da área da saúde portuguesas, a partir da distribuição de um questionário on-line.
- Materiais digitais acessíveis onlinePublication . Martins, Carlos; Bransão, Manuel; Moreira, SérgioA Biblioteca da ESTSP possuía vários tipos de materiais cuja disponibilização ao público em livre acesso levantava sérios problemas ou era complexa e onerosa. Um primeiro tipo de materiais eram os CD/DVDs, cujo processo de tratamento era complexo, dispendioso (as etiquetas RFID próprias eram muito caras) e ineficaz (as caixas eram pouco visíveis nas estantes); um segundo tipo eram muitos materiais acompanhantes, como fichas de trabalho, colecções de imagens, entre outros, difíceis de preservar e de proteger do furto. Por último havia também alguns materiais em PDF alojados em servidores incertos para os quais era necessário verificar os hiperlinks com regularidade. A solução normal seria a aquisição de um programa que executasse as funções pretendidas, sendo que fomos de imediato confrontados com o valor muito elevado que nos foi pedido. A solução passava por uma alternativa ao suporte físico, tornando a informação acessível através de versão digital. Para tal foi configurado um computador com as seguintes características: processador core2duo 2.93ghz, 2Gb de RAM, dois discos de 500Gb e 250Gb, um contendo o conteúdo disponibilizado e outro exclusivo do sistema operativo. Para o devido efeito foi utilizado o Debian configurado como servidor Apache, Samba e FTP. Este último parametrizado para ser acessível apenas dentro da rede da escola através de um computador da Biblioteca, tendo sido instalado o Filezilla (cliente de FTP). No registo bibliográfico foi definido um campo e uma terminologia a aplicar. Os materiais nativamente em suporte digital são transferidos para o servidor, os materiais gráficos são digitalizados e em seguida transferidos. O resultado final é um registo bibliográfico em que o leitor acede via catálogo a partir de qualquer computador, aonde no final tem a menção de “acesso ao CD/DVD”, “acesso ao PDF” ou “acesso ao ebook”, clicando no respectivo link vai aceder aos ficheiros do CD/DVD, ao PDF ou ao ficheiro multimédia pretendido. Vários utilizadores podem aceder em simultâneo aos mesmos ficheiros e, fora da Escola, é possível aceder através da VPN (http://vpn.ipp.pt). Houve a necessidade de criar uma nova rotina de trabalho interna, de forma a manter sempre actualizados os ficheiros do arquivo e adicionando, em tempo útil, novos conteúdos. A recepção por parte dos utilizadores foi a ideal, sentindo-se satisfeitos pela simplicidade no acesso.
- Biblioteca Virtual em Saúde Prevenção e Controle de Câncer : um modelo de governança para redes cooperativasPublication . Feijó, Rodrigo; Costa, Letícia; Belchior, Walma; Simões, KátiaIntrodução: A Biblioteca Virtual em Saúde Prevenção e Controle de Câncer é um modelo de gestão da informação e conhecimento que organiza informações em um espaço público de forma referencial, bibliográfica e em texto completo. A Biblioteca desenvolve suas atividades por meio de uma rede cooperativa formada por instituições usuárias, intermediárias e produtoras de informação. Objetivos: A boa governança dessa rede cooperativa é primordial para o desenvolvimento e sustentabilidade do projeto e para que a Biblioteca alcance seus objetivos. Nesse sentido, uma estrutura foi estabelecida no intuito de definir claramente os papéis e responsabilidades de todos os envolvidos. Resultados: As instituições que fazem parte dessa rede colaborativa foram selecionadas no intuito de representar a diversidade regional presente no território brasileiro e também a diversidade de perfis de instituições ligadas ao controle do câncer que incluem, por exemplo, pesquisa, academia, governo, sociedades científicas e organizações representantes dos usuários. A governança da Biblioteca Virtual em Saúde Prevenção e Controle de Câncer se organiza pelas seguintes estruturas: Comitê Consultivo – Composto por instituições com reconhecido conhecimento na área, funciona como fórum de deliberação responsável pelas decisões estratégicas para o desenvolvimento, avaliação contínua, definição de critérios de qualidade das fontes de informação e promoção do projeto. Comitê Executivo – Formado por bibliotecas ou centros de informação ligados a instituições envolvidas com temas relevantes ao controle de câncer e que tem como funções operar as fontes de informação descentralizadamente e manter atualizados os conteúdos das fontes de informação. Secretaria Executiva – Representada pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) por ter condições políticas, econômicas, de recursos humanos e de tecnologias de informação para assumir a liderança do projeto e oferecer suporte e capacitação aos demais envolvidos no projeto. Rede Colaborativa – Formada por instituições interessadas em colaborar com a Biblioteca divulgando o projeto ou enviando material para alimentação do site, mas sem estarem ligadas a nenhum comitê. Matriz de responsabilidades – Documento que indica as atribuições das instituições que constituem os dois comitês e da Secretaria Executiva. Conclusão: A criação de redes cooperativas é iniciativa comum no campo da saúde pública. Entretanto muitas dessas iniciativas acabam não sendo plenamente implementadas por falta de instrumentos de gestão e governança. A experiência da Biblioteca Virtual mostra que ter tais estruturas claramente definidas, desde o princípio, facilita o trabalho colaborativo. O trabalho apresentado pode servir de modelo para outros projetos de cooperação.
- Faz da nossa biblioteca a tua biblioteca : aposta numa estratégia de proximidade na promoção dos Serviços da Biblioteca-CDI da Faculdade de Medicina da ULisboaPublication . Henriques, SusanaA implementação do Projecto de Formação de Utilizadores da Biblioteca-CDI da FMUL, no início do ano lectivo 2011/2012, reforçou a posição privilegiada que esta ocupa no seio da faculdade, enquanto parceira do ensino, da aprendizagem e da investigação e enquanto promotora da mudança, abraçando os desafios emergentes, apostando na inovação, na qualidade e na excelência dos serviços. Partindo do pressuposto de que o sucesso deste projecto contribuirá para assegurar à FMUL um lugar cimeiro como instituição de referência do ensino médico, da investigação biomédica e do desenvolvimento do Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML), importa garantir que os objectivos traçados sejam atingidos. Monitorizar a implementação do projecto, de acordo com os critérios definidos pelo Modelo de Gestão de Qualidade Organizacional adoptado pelas áreas Técnico-Administrativas da FMUL, através da ferramenta CAF – Estrutura Comum de Avaliação (ou Common Assessment Framework), permitiu-nos verificar aspectos positivos e negativos, procedendo a ajustes, reforçando estratégias. A recolha de evidências e análise dos pontos fracos e fortes possibilitou-nos uma avaliação e um repensar do trabalho desenvolvido no primeiro ano de implementação do projecto. Assim, identificam-se alguns pontos fortes reveladores do sucesso deste projecto: aumento do número de acções de formação desenvolvidas, diversificação do programa de formação disponível, reforço da equipa de formadores, criação de uma área de apoio à formação na página Web da Biblioteca-CDI, criação de uma área de apoio/tutoria no Moodle da FMUL, publicação de uma rubrica na NewsLetter da FMUL e reforço das parcerias com o Instituto de Formação Avançada e Centro de Medicina Baseada na Evidência. No entanto, continuam a verificar-se grandes dificuldades na captação dos alunos dos primeiros anos do Mestrado Integrado em Medicina (MIM), tendo sido este um dos pontos fracos identificados que maior preocupação nos causa. Tendencialmente, este grupo de utilizadores ainda olha para a Biblioteca apenas como um espaço para consulta da bibliografia recomendada e utilização das salas de leitura e multimédia. Na sua maioria não sentem necessidade de desenvolvimento de competências ao nível da literacia da informação, chegando à faculdade convencidos de que já as possuem. Pelo que, apesar da divulgação que é feita, a frequência destas formações só acontece numa lógica de “imposição” e raramente por iniciativa própria. Esta realidade está patente quando se analisa o perfil de utilizadores que frequentam as acções de formação desenvolvidas, sendo estes maioritariamente alunos do ensino pós-graduado – mestrados/doutoramentos. Verifica-se, então que aqueles que passaram os primeiros anos da faculdade, de certa forma à margem das potencialidades da sua Biblioteca e do apoio que esta disponibiliza para uma melhor gestão do processo de aprendizagem, regressam numa fase avançada da sua vida académica quando enfrentam enormes dificuldades na identificação, recuperação e gestão da informação essencial ao desenvolvimento dos seus trabalhos académicos com o nível que lhes é exigido. Focada na promoção da autonomia dos seus utilizadores, a Biblioteca-CDI tem vindo a reunir esforços para inverter este quadro, para que ao longo do MIM todos os alunos tenham oportunidade de desenvolver competências infoliterárias que lhes permitam gerir com maior autonomia e sucesso o seu processo de aprendizagem, garantindo uma maior facilidade na obtenção de bons resultados. A estratégia adoptada passa por implementar uma relação de maior proximidade com os novos alunos que a cada ano chegam à FMUL, pelo que a Biblioteca adoptou o lema “Faz da Nossa Biblioteca A tua Biblioteca”, fazendo-se presente nos momentos mais marcantes da vida da faculdade, divulgando os seus serviços e recursos junto dos novos alunos. Neste âmbito, promovendo serviços e recursos, a Biblioteca começa por marcar presença no acolhimento aos novos alunos na semana das matrículas, disponibilizando um quiosque para registo de utilizadores e distribuição de folhetos informativos sobre serviços e espaços da Biblioteca. Também na Semana de Introdução ao Curso de Medicina é feita uma comunicação: “A tua Biblioteca no Caminho do Conhecimento” com espaço a esclarecimento de dúvidas. Com a mesma perspectiva de proximidade, foi feito um protocolo com a Associação de Estudantes da FMUL (AEFMUL) para uma maior interacção desta com a Biblioteca, considerando que a AEFMUL representa um parceiro fundamental no estabelecimento de pontes entre a Biblioteca e os alunos mais jovens. Desta parceria resultam já algumas iniciativas interessantes, como o desenvolvimento de Workshops temáticos inseridos no projecto “Ser Aluno Hoje”, organizado anualmente pela AEFMUL, onde se abordam técnicas básicas de recuperação, organização e gestão da informação em saúde. Por outro lado, a AEFMUL tem colaborado positivamente noutras actividades, como a gestão dos espaços e das colecções, dando um contributo muito significativo. Ao nível da oferta formativa foram criados dois programas especialmente vocacionados para os alunos dos primeiros anos: “Tens um trabalho para fazer? A Biblioteca Ajuda” e “ À Sexta na Biblioteca”. À semelhança das salas de apoio ao estudo existentes nas escolas do secundário, estes dois programas procuram dar resposta a dúvidas e questões particulares dos alunos do primeiro ano do MIM, sem imposição dos temas, sendo estes apresentados pelo aluno ou grupo de alunos que se dirijam à sala de formação da Biblioteca-CDI, às sextas-feiras entre as 15h30 e as 17h. Aqui encontram sempre um colaborador da Biblioteca disponível para os ajudar. Para que esta área venha a atingir os seus objectivos é fundamental a aposta numa forte estratégia de marketing. No paradigma actual cabe à Biblioteca ir ao encontro dos seus utilizadores, apresentar os serviços disponíveis, promovendo a sua imagem enquanto parceiro fundamental no apoio ao ensino, à investigação e à prática profissional. A divulgação destas e de outras iniciativas é feita a partir de diversos canais de comunicação, desde a distribuição de pósteres e folhetos, mailing lists, newsletter da FMUL, página web da Biblioteca-CDI e redes sociais. Ainda não se recolheram evidências que permitam avaliar o sucesso desta estratégia, mas acreditamos na importância de envolver os novos alunos desde a primeira hora para que estes sintam a Biblioteca da sua faculdade como uma aliada, um espaço feito à sua medida, onde poderão sempre encontrar uma equipa disponível para os apoiar, estabelecendo uma parceria que se quer para a vida, em que aluno e Biblioteca têm a oportunidade de crescer lado a lado, abraçando todos os desafios que o futuro lhes reserve.
- A Biblioteca do ISCTE-IUL ao serviço dos alunos com Necessidades Educativas EspeciaisPublication . Amante, Maria João; Segurado, Teresa; Marçal, Bruno; Santos, Denise; Pinto, CéliaO presente poster tem em si diversos propósitos todos eles convergentes na questão do direito à informação num contexto em que os conteúdos e plataformas de partilha da produção científica assentam fundamentalmente em soluções e plataformas digitais. Esta questão acarreta em si enormes desafios, não só do ponto de vista técnico mas também comportamental, promovendo alterações profundas nas práticas e competências associadas aos profissionais de informação. Não obstante, a questão que igualmente nos podemos colocar vai no sentido não apenas de promover a difusão dos conteúdos, mas também a forma como essa partilha é feita, procurando assegurar que todos os utilizadores, independentemente de poderem sofrer de alguma limitação física ou cognitiva, têm acesso aos mesmos. Um dos objetivos consiste em partilhar a experiência e o trabalho desenvolvido numa instituição de ensino superior, ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, no âmbito do apoio a utilizadores com Necessidades Educativas Especiais – NEE, contribuindo deste modo para o respeito do princípio da equidade entre todos os estudantes, com especial enfoque para as ações promovidas pela sua Biblioteca, tanto a nível individual como em estreita colaboração com parceiros internos e externos à própria instituição. Pretende-se, desta forma, facilitar e assegurar a autonomia e independência dos utilizadores e adequar em termos de usabilidade e de acessibilidade o acesso à informação nos mais variados suportes com especial destaque para os recursos digitais preponderantes por diversos fatores: pertinência, atualidade, disponibilidade e genericamente menos dispendiosos. Entre inúmeras iniciativas levadas a cabo neste domínio no ISCTE-IUL, podemos salientar a criação de uma sala com equipamento destinado a alunos com NEE e que simultaneamente alberga recursos que permitem a visualização de conteúdos multimédia. Um espaço com estas características é particularmente importante quando se pretende a implementação de contextos de inclusão e de partilha. Propomo-nos igualmente a dar a conhecer um conjunto de boas práticas para a elaboração de documentos digitais que cumpram as regras de acessibilidade e a forma como pretendemos partilhar esse conhecimento junto da comunidade ISCTE-IUL, nomeadamente os produtos, canais e estratégias de comunicação a seguir. Em paralelo, contextualizando a nossa ação, pretendemos igualmente transmitir uma mensagem muito clara de que a criação de boas condições de trabalho para todos os alunos que chegam ao ISCTE-IUL, respeitando o princípio da igualdade e evitando uma política meramente assistencialista, é uma prioridade institucional. Podemos neste campo referir a constituição de um grupo de trabalho em Responsabilidade Social e Sustentabilidade, que organizou recentemente a 1ª edição da Semana da Responsabilidade Social Universitária, ou mesmo o reforço de parcerias e protocolos com instituições estratégicas, como é o caso da Fundação PT que, por via da disponibilização de financiamento, equipamentos, serviços ou mesmo de know how, nos permitem dar uma resposta mais eficaz às necessidades dos nossos utilizadores.
- Um catálogo ao encontro da geração GooglePublication . Brandão, Manuel; Silva, CarinaAs tecnologias Web 2.0, centradas no utilizador, permitem a disseminação de conhecimento através de uma nova forma de pesquisa, recuperação e utilização da informação. A aplicação destas ferramentas nos catálogos online das Bibliotecas Universitárias transforma-os em ambientes mais dinâmicos, com informação complementar, satisfazendo as necessidades informacionais dos utilizadores. Os utilizadores das gerações atuais, influenciados pelo Google, desenvolveram necessidades e competências que influenciam o seu comportamento na pesquisa de informação, pelo que se torna imprescindível para as Bibliotecas a sua actualização, indo de encontro dos seus utilizadores. O OPAC para a nova geração deve incluir uma série de funcionalidades que permitam uma recuperação de informação mais detalhada, sofisticada e prática. Neste contexto surgem as nuvens de tags. Este modelo de indexação é bem sucedido na web, podendo desta forma contribuir positivamente quando aplicado aos OPAC das Bibliotecas Universitárias. A nuvem de tags permite que os utilizadores tenham uma visão geral dos assuntos que se relacionam com o tema de pesquisa, bem como a recuperação de documentos com ele relacionados. Os utilizadores da Biblioteca da ESTSP fazem pesquisas no catálogo por termos excessivamente concretos e detalhados: não pesquisam “anatomia”, mas “metatarso”. Porém, a indexação nunca é tão fina que vá de encontro a este grau de especificidade das pesquisas. Para colmatar esta necessidade optou-se pela importação da nuvem de palavras do Google Books. Infelizmente, não é possível usá-la com a formatação original (o tamanho da palavra ou frase varia consoante a frequência com que surge no livro), sendo necessário copiar para uma ferramenta de edição, formatá-la manualmente e em seguida inserir os dados no campo 327 do Unimarc. Na mesma página do Google Books, clicando em “localizar numa biblioteca”, abre-se a página referente ao mesmo livro no WorldCat, onde geralmente existe um índice resumido que pode ser inserido no campo 330 do Unimarc. Estes dados ficam igualmente recuperáveis, alargando o leque de resultados de pesquisa. A pesquisa no catálogo pode ser feita em língua portuguesa ou inglesa, aparecendo esta informação na página inicial do catálogo, o que torna uma pesquisa muito mais relevante e alargada. No OPAC está também disponibilizado um script que permite a ligação do registo bibliográfico pretendido ao respectivo registo no Google Books, o que nos permite obter um conjunto de dados relacionados com o documento, nomeadamente a visualização de algumas páginas do livro (caso exista). Na vista detalhada do registo bibliográfico, toda esta informação aparece demasiado condensada, todavia, o OPAC tem uma função que amplia o campo aonde o cursor estiver. Uma empresa norte-americana – Syndetic – fornece um web service que adiciona ao registo bibliográfico imagens da capa, resumo e sumário da obra, em língua inglesa. Contudo, implica um pagamento anual o que se torna dispendioso. O OPAC, ao longo dos tempos, foi alvo de várias transformações e aperfeiçoamentos com vista à satisfação do utilizador e à eliminação de ruído. Em desenvolvimentos futuros dos catálogos, a pesquisa poderá ser feita no texto integral da obra, em breve numa biblioteca perto de si.
- Uniformizar para consolidar na área estratégica da saúde : o novo sistema de classificação e cotação adotado na Biblioteca da Faculdade de Farmácia da Universidade de LisboaPublication . Lopes, Silvia; Pinheiro, Cristina; Dinis, Ana Novas; Campos, IsabelIntrodução – Os sistemas de classificação e de cotação permitem, respetivamente, formalizar as noções contidas nos documentos com as expressões de pesquisa de informação, a organização física das coleções e a fácil e rápida localização das obras no espaço da Biblioteca1- 2. As bibliotecas com informação especializada e em livre acesso adotam muitas vezes o sistema de cotação alfanumérico associado ao sistema de classificação (cotação sistemática). A Classificação Sistemática do CNRS – Centre National de la Recherche Scientifique –, com uma secção específica da área da Farmácia que melhor corresponderia às necessidades de então (1979), serviu de base ao sistema de classificação adotado na Biblioteca da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa (FFULisboa)3. A evolução rápida das ciências e as descobertas científicas inerentes, as novas áreas temáticas e as diversas atualizações nos currículos do curso de Ciências Farmacêuticas tornaram o sistema anterior obsoleto, levando a equipa a equacionar a adoção de um novo sistema. Objetivo – Com a alteração dos sistemas de classificação e cotação pretende-se uma organização lógica, adequada à área científica das ciências farmacêuticas que permita maior autonomia do utilizador. Métodos – Identificadas as fragilidades dos sistemas utilizados, procedeu-se ao levantamento dos sistemas de classificação e cotação mais utilizados na área da saúde e nas bibliotecas da área estratégica da saúde da ULisboa. Dada a proximidade das áreas temáticas com as da Faculdade de Medicina da ULisboa (FMULisboa) e dado que as bibliotecas servem os mesmos públicos, os sistemas de classificação e cotação selecionados foram o da U.S. National Library of Medicine (NLM)4 complementados pela classificação da Library of Congress (LC)5. O planeamento do trabalho, a concluir antes do início do ano letivo 2016/2017, implicou desenhar a estrutura das novas cotas, criar uma tabela de conversão entre os sistemas de classificação e aquisição dos materiais. Por questões logísticas, iniciou-se a alteração dos sistemas de classificação e cotação pelas obras de referência e provas académicas. A alteração das obras da sala de leitura geral far-se-á de forma faseada. Primeiramente proceder-se-á à atribuição das novas classificações no interior da obra e livro de registo. A colocação das novas cotas, a alteração no catálogo bibliográfico e reorganização da sala de leitura, far-se-á no final do ano letivo 2015/2016 (férias curriculares do verão). Resultados – As alterações já efetuadas permitem-nos verificar a aceitação do novo modelo pelos utilizadores, identificando-o com o existente na biblioteca da FMULisboa e com a facilidade em localizar quer as secções quer as obras. Para a equipa técnica, as principais vantagens são a fácil identificação do nº exato de obras, a simplificação da arrumação das espécies e a facilidade em prever o crescimento das secções/áreas temáticas. Considerações finais – Os resultados obtidos com as alterações já realizadas demonstram que o novo sistema de classificação e cotação adotado corresponde inteiramente aos objetivos previamente definidos e que nortearam a nossa decisão, tendo em vista a uniformização e consolidação das linguagens documentais (sistemas de indexação, classificação e cotação) para as bibliotecas da área estratégica da saúde na Universidade de Lisboa.
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