ESAD - Comunicação
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- Glocalness: identidade e memória no design português contemporâneoPublication . Silva, HelenaEsta dissertação versa sobre as manifestações da cultura visual e do design português contemporâneo que, na medida em que se apropriam de expressões regionais, registos etnográficos, tradições culturais ou imagens de um passado representativo, revelam evidentes traços identitários que são reinterpretados e recriados. Parece existir hoje, no design português contemporâneo, uma clara tendência para assumir com orgulho que existe tal coisa como uma identidade cultural nacional, agora liberta do carácter propagandístico que a ditadura de Salazar lhe impôs e também do medo de existir (Gil, 2004) que lhe condicionou a expressão até ao final do século XX. Esta tendência é naturalmente reflexo da crescente emergência de expressões locais a nível global, que contraria (ou antes combate, face à ameaça da equalização, da anulação da alteridade, da submissão) a tese hegemónica da globalização a que a ordem económica aparentemente condenou o mundo contemporâneo. É da conjugação da nostalgia de tempo e de lugar que resulta o crescente interesse pelos produtos e imagens da tradição, pelos seus objectos mas sobretudo pelos seus contextos, que se procuram fazer resistir à erosão sócio-económica provocada pela lógica corporativa multinacional. O objectivo deste trabalho é assim o de identificar, mapear e interpretar expressões de glocalidade, na tentativa de contribuir para a caracterização e compreensão desta tendência no design e cultura visual portuguesa contemporânea.
- Cartazes de filmes de Manoel de Oliveira: de aniki-bóbó a o gebo e a sombraPublication . Rosas, AnaEsta dissertação de Mestrado, intitulada Cartazes de Filmes de Manoel de Oliveira: De Aniki-Bóbó a O Gebo e a Sombra, insere-se no âmbito da história do design de comunicação em Portugal e desenvolve uma análise de cartazes de filmes, do circuito português, do realizador Manoel de Oliveira. Sendo o estudo do cartaz em Portugal ainda bastante lacunar, o estudo do cartaz de cinema é, consequentemente, raro. Foi nosso objectivo identificar o autor do cartaz e compreender de que modo a sua concepção representa ou reinterpreta o filme a partir do cineasta sem, contudo, o contradizer. Tornou-se claro o facto de os cartazes portugueses desenvolvidos num contexto onde o designer ou o autor estabelece um diálogo direto com o cineasta, e não dispensando o visionamento do filme, corresponderam às melhores soluções projetuais. Com efeito, esse processo metodológico utilizado por designers e autores como Manuel Guimarães, Armando Alves, Judite Cília, João Botelho, Henrique Cayatte, e Francisco Laranjo, ao partirem do visionamento do filme e da sua compreensão comunicando diretamente com Oliveira, afastou-se de determinados modelos estandardizados de concepção do cartaz de cinema o que levou a que se concretizassem cartazes mais comprometidos com as temáticas do cineasta. Identificamos e agrupamos os cartazes e respectivos filmes em quatro categorias temáticas: Autobiográfico, filmes com explícitas referências à cidade do Porto e à vida do cineasta, entre os quais, Aniki-Bóbó (1942), ou Viagem ao Princípio do Mundo (1997); Feminino vs. Masculino, argumentos literários que desenvolvem certas convenções das personagens femininas e masculinas, filmes como Vale Abraão (1993) ou Party (1996); Histórico, analisando referências à história e língua portuguesas como em Non (1990) ou Um Filme Falado (2003) e Teatral, a categoria focada no estudo de cartazes de filmes cuja base são peças de teatro e representações operáticas como O Meu Caso (1986), ou Os Canibais (1988).
- Jogos de Tabuleiro - estudo dos sistemas visuaisPublication . Lopes, Diogo; Marques, Eliasos jogos de Tabuleiro são artefactos que acompanham a humanidade desde as civilizações mais antigas. Objetos de coleção, entretenimento e de educação, são também simula- ções de práticas sociais. Ao longo da evolução tecnológica, os Jogos de Tabuleiro tornaram-se visualmente complexos, utilizando diferentes mecanismos gráficos para comunicar com o jogador a sua mecânica de jogo. A existência de vários símbolos/signos gráficos no objeto de estudo, torna possível a sua integração como tema de investigação no campo de trabalho do Design de Comunicação, na medida que a sua função é essencial, para que a mecânica do jogo possa ser entendida e operacionalizada corretamente pelos indivíduos. Deste modo, o tabuleiro de um jogo é um suporte gráfico, com o qual o jogador interage e onde a informação da mecânica é transmitida visualmente através de um pequeno conjunto de regras. Este suporte, comporta necessariamente um conjunto de elementos visuais que tornam a mensagem visível, sendo esta constituída por várias camadas de informação. A investigação apresentada neste documento incide precisamente nestes layers. O presente trabalho encontra-se divido em três fases: a fase inicial consiste na pesquisa das referências históricas do tema. A segunda fase procura compreender as mecânicas subjacentes aos jogos, e os elementos que o definem como jogo de tabuleiro. A terceira e última fase reflete a confluência da primeira e da segunda etapa da presente pesquisa, correspondendo à observação, registo e análise de um grupo de jogos com o intuito de compreender o seu funcionamento sob o ponto de vista visual, adquirindo informação através da desconstrução e análise visual dos jogos. O objetivo é analisar e identificar os sistemas de comunicação visual que os Jogos de Tabuleiro Proprietários contêm. Nesta perspetiva, pretende-se que este projeto de investigação não só proporcione uma ampla compreensão dos Jogos de Tabuleiro como objetos de design, mas também que demonstre a análise desconstrutiva dos objeto de estudo assim como a identificação e definição dos seus sistemas visuais.
- O design de cartaz político no Porto (de 1974 a 1986): um estudo visualPublication . Santos, JoanaA análise que a presente dissertação desenvolve insere-se no campo da história do design gráfico em Portugal, concretamente do cartaz, no período compreendido entre 1974 e 1986. Estuda-se um objecto ainda pouco explorado: o cartaz político portuense. De forma a poder desenvolver uma investigação rigorosa e consistente, recolheram-se os dados de forma direta, contactando alguns dos protagonistas do processo em estudo. A história oral foi o método que potenciou essa pesquisa. A análise dos cartazes apoiou-se na história e na semiótica, de forma a compreender o cartaz como testemunho de acontecimentos políticos, sociais e artísticos do período em estudo. Tenciona-se perceber o contexto, processo, operadores, causas, motivações e objectivos do cartaz, inserido num período determinante da história portuguesa. Da investigação resulta um extenso arquivo visual e uma análise gráfica e semiótica que possibilita um maior conhecimento das características formais e comunicacionais do cartaz político produzido no Porto nas décadas de 70 e 80.
- Phósphoros : Rótulos com históriaPublication . Castro, ClaudiaO presente trabalho de investigação pretende dar a conhecer parte do espólio da indústria fosforeira portuguesa, mais concretamente, os rótulos aplicados nas embalagens de fósforos, produzidas e comercializadas entre o último quartel do século XIX até à última década do século XX. A indústria fosforeira portuguesa teve a particularidade de subsistir durante um período que abrangeu a monarquia, a república e a ditadura portuguesa. Este aspecto permitiu analisar possíveis cruzamentos entre as condicionantes sócio-políticas, a importância da vida quotidiana e o clima intelectual e cultural da época. Trata-se, portanto, de uma pesquisa imagética, que procura desde o início abordar o seu percurso histórico, incluindo as suas mudanças funcionais e simbólicas decorrentes das transformações culturais, sociais, económicas e tecnológicas. Deste modo, percorrem-se pontos considerados cruciais para ser possível compreender de que forma os factores sublinhados foram influentes na expressão gráfica do objecto de estudo. Partindo desta abordagem transdisciplinar, procedeu-se a uma leitura interpretativa do material em investigação que correspondeu a um trabalho de análise e sistematização dos padrões gráficos e temáticos relacionados com as características dos rótulos, a enumeração e enquadramento dos mesmos. O livro “Phosphoros - Rótulos com História”, projecto editorial que acompanha este documento escrito, surge com o objectivo de ilustrar documentalmente todo o material recolhido durante a investigação, seguindo o eixo de análise realizada e descrita anteriormente.
- O designer de comunicação como mapeador do território de imagens ligadas ao graffitiPublication . Pinho, AnaNo contexto contemporâneo urbano em que vivemos, o designer de comunicação tem contribuído cada vez mais para a melhoria do espaço público, através da imagem. Este procura integrá-la em locais, espaços e ambientes, que vão informar, dinamizar, embelezar e mudar a nossa cidade. No entanto, apesar do papel do designer ser fundamental e a imagem utilizada ser uns dos meios de comunicação mais importantes para a sociedade, existem assim, outros meios possíveis que partilham também do mesmo ato, a comunicação. Fala-se então, das imagens que retratam o graffiti no espaço urbano. Esta tese, eminentemente prática, pretende analisar e questionar o papel do designer de comunicação como mapeador do território de imagens ligadas ao graffiti. No decurso de uma investigação a movimentos urbanos e contraculturas, na forma como o graffiti e a street art se manifestam, pretende-se assim investigar as práticas e influências comunicacionais inseridas nas nossas cidades. Nos dias de hoje, cada vez mais, se começam a cultivar novas intervenções por parte dos designers, a variados níveis. Será que o designer de comunicação está apto para incorporar no seu projeto outros movimentos tal como o graffiti? Poderá o graffiti ser um movimento capaz de ajudar na dinâmica, no desenvolvimento e crescimento das cidades? Com base numa investigação e revisão bibliográfica, esta tese apresenta o movimento do graffiti, desde a sua origem até aos dias de hoje, tendo em conta as práticas do designer de comunicação, como interveniente na análise das imagens ligadas ao graffiti, mapeando-as em diversos territórios na zona do Grande Porto. Caracterizam-se estes movimentos, defenindo-os pela diferença, graffiti e street art, abordando o papel do designer de comunicação na sociedade, a importância da comunicação visual e, posteriormente, como prática final a análise das imagens no espaço urbano.
- A street fashion no Porto: soluções editoriais para a street fashionPublication . Figueiredo, SaraA moda é, comummente, compreendida como sendo conduzida pela consciência da actualidade e do efémero, é definida como a mais intensa definição do que é actual, do que é o hoje, o agora e o daqui a pouco. Este projecto tem, assim, como objectivo a exploração do tema da Street Fashion no Porto através da fotografia e das formas como essas imagens podem ser organizadas, simultaneamente, temática e visualmente no âmbito do design editorial. Desta forma, o intuito deste projecto de investigação será testar várias formas, modelos de design, onde os conteúdos possam ser fotografados, organizados e desenhados recorrendo a diferentes tipos de suportes impressos. O papel do designer gráfico não está, necessariamente, limitado à criação de soluções visuais, mas também contribui, invariavelmente, para a forma como os conteúdos são recolhidos, categorizados e organizados.
- Subjective timepieces: a personal approach to the notion of timePublication . Vale, GonçaloAo longo da história, o tempo teve sempre um papel central na vida das pessoas, e tem sido usado para organizar actividades no tempo,da mesma maneira que os mapas fazem com o espaço. Os sistemas usados para medi-lo sempre dependeram das necessidades de quem os utiliza, e como tal tem vindo a evoluir desde tempos antigos. As necessidades actuais são diferentes de qualquer outro período da história, devido a factores como a aceleração cultural. Este projecto questiona se existem sistemas que se adaptem melhor a estas necessidades, que os métodos clássicos que se encontram disponíveis desde os tempos mais antigos. Os mecanismos de sistemas antigos e existentes têm vindo a ser estudados, de forma a ser interpretada a sua forma de uso e funcionamento, esse conhecimento tem sido utilizado de forma a adaptar-se as necessidades actuais. Como tal, o tempo subjectivo foi medido, porque era preciso, e era uma área com muito espaço ainda por explorar. Os sistemas resultantes deste projecto levam à reflexão sobre a noção de tempo de cada um, e permitem obter nova informação da representação do tempo subjectivo de uma forma visual, que pode ser relacionada e comparada de novas formas.
- Uma análise visual dos mapas da cidade do Porto: Mapping MapsPublication . Ferreira, NelmaMapping refere-se a um processo inacabado, ao processo de organização de dados e informação. Mapa refere-se ao objecto que apresenta informação organizada consoante o assunto que aborda. Num tempo em que existem cada vez mais tecnologias que proporcionam uma multiplicação de informação em grandes escalas, existe também uma maior dificuldade para gerir essa quantidade crescente de informação bem como a sua fiabilidade. O mapping aparece como um meio para se conseguir organizar a informação e inter-relacionar os diferentes assuntos, no entanto, esta não é uma área completamente nova sendo que o objecto propriamente dito, o mapa, surgiu como um meio para representação de lugares. Ao longo do tempo o mapa foi ganhando diferentes formas e servindo diferentes funções, e hoje em dia ele pode ser aplicado aos mais diferentes assuntos, sendo que o processo é o mais importante, pois é aí que se tomam as várias decisões que definem as diferentes hierarquias e importâncias que se vão dar aos elementos. É necessário perceber de que forma é que os mapas foram evoluindo e de maneira influenciaram as representações dos nossos dias, porque ainda existem muitos elementos que continuam a fazer parte da linguagem intrínseca a este meio de comunicação.
- Timeline dos Direitos Humanos: o design como ferramenta de acção socialPublication . Magalhães, LaraApós 62 anos da entrada em vigor da Declaração Universal dos Direitos Humanos, e de acordo com os relatórios anuais da Amnistia Internacional e da Organização das Nações Unidas, são poucos os países que não cometem qualquer tipo de violação aos direitos dos seus cidadãos. O artigo 1º da Declaração, que nos diz que "todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos", é ainda um ideal utópico, longe da realidade do panorama internacional dos dias de hoje. Para além disso, os níveis de conhecimento dos indivíduos em relação aos seus direitos, declarações e convenções a eles referentes, seja por falta e educação ou divulgação, seja por mera falta de interesse, continuam aquém do desejado. Poderá o Design de Comunicação assumir-se como uma ferramenta capaz de ajudar a inverter esta tendência? A ideia de que uma imagem vale mais do que mil palavras é um fascinante conceito. Se verdadeira, mais do que vender um simples produto, publicitar um evento ou sinalizar um local, esta ideia torna-se, por si só, uma arma de comunicação massiva, a nível global, capaz de difundir uma mensagem, de apelar a uma causa, de fazer agir numa acção necessária, de fazer pensar... Neste contexto pretende-se aliar a área do Design de Comunicação à Educação dos Direitos Humanos procurando, para tal, desenvolver um projecto capaz de transmitir, de uma forma geral e apelativa, os avanços e recuos do desenvolvimento dos direitos dos cidadãos do mundo, desde a Antiguidade até à redacção da Declaração Universal, contribuindo, através do carácter social do Design, para uma sociedade mais consciente e informada.