ISEC Lisboa - Mestrado em Riscos e Proteção Civil
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Browsing ISEC Lisboa - Mestrado em Riscos e Proteção Civil by advisor "Ângelo, Rui"
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- Agrupamentos de corpos de bombeiros, do presente ao futuro. Análise da sua constituição ao nível municipal e supra municipalPublication . Ginja, Vitor Manuel da Silva; Ângelo, Rui; Lopes, José PedroNo presente, o Regime Jurídico das Associações Humanitárias de Bombeiros bem como o Regime Jurídico dos Corpos de Bombeiros, prevêem a constituição de Agrupamentos de Corpos de Bombeiros, na perspetiva da promoção da gestão comum das suas atividades de socorro. Até ao momento atual constata-se a existência, ainda em fase embrionária, de dois Agrupamentos sitos nos municípios de Espinho e Mafra. Pretende-se com este trabalho analisar a realidade atual e os possíveis contributos para a constituição de Agrupamentos de Corpos de Bombeiros Associativos e Municipais, com vista a uma melhor gestão organizada, abrangente e eficaz, no ciclo da emergência. Assim, neste sentido e na base de cenários identificáveis, foram construídas um conjunto de questões cujas respostas nos permitem aferir da capacidade operacional e logística dos corpos de bombeiros, isoladamente ou constituídos em Agrupamentos. Identificaram-se áreas de estudo comparativo nos concelhos de Cascais, Mafra e Santarém. Procedeu-se a análise de realidades europeias, nomeadamente em Espanha e França. O método Indutivo e Dedutivo foi a metodologia de investigação utilizada. Como conclusão verifica-se que as variáveis “população”, “tempo de resposta” e “custo (€) de operação”, associadas ao planeamento do “risco municipal”, deverão constituir as variáveis de decisão conducentes a uma tipificação dos corpos de bombeiros por forma a rentabilizar as estruturas de socorro dentro de cada município e ao nível supra municipal. No futuro, dado que o estado da arte legislativa e da gestão operacional atual não dinamiza, nem incentiva, a constituição de agrupamentos conclui-se, ser necessária, a reformulação da tipificação dos corpos de bombeiros bem como da gestão operacional ao nível de Regiões e Comunidades Intermunicipais.
- A carga de trabalho no combate aos incêndios florestais: Um modelo de horário de trabalho e papel do adjunto de segurançaPublication . Lima, Rolando Fernandes; Ângelo, RuiA presente tese tem como tema de fundo o estudo da problemática ligada à segurança dos bombeiros do distrito de Viana do Castelo e suas implicações na Gestão do Tempo dos Operacionais nos teatros de operações. O objetivo deste projeto de investigação pretende compreender se existe correlação entre o elevado número de ocorrências e o tempo de trabalho associado, que normalmente coincidem com o combate a incêndios florestais no período do verão, e os acidentes de trabalho, bem como aferir se a figura de Adjunto de Segurança desempenha um papel ativo nessas ocorrências. Numa primeira fase é realizado um enquadramento geral do distrito de Viana do Castelo considerando as condições geográficas, demográficas, ocupação do solo, altimetria e cartografia de risco de incêndio florestal, atuais. Segue-se uma curta caracterização dos doze Corpos de Bombeiros do Distrito de Viana do Castelo. Numa terceira fase, foi efetuada a análise dos dados recolhidos das ocorrências dos corpos de bombeiros e dos feridos e mortos daí resultantes, bem como de um questionário aos operacionais, que procura aferir a perceção de cada um dos bombeiros que o preenche da existência de uma relação direta entre o tempo de trabalho nos teatros de operações e os acidentes de trabalho. Os resultados desta análise permitiram concluir que não existe nenhum controlo do tempo efetivo de trabalho destes operacionais, que por vezes ultrapassam as 50 horas consecutivas nos teatros de operações, sem que exista qualquer mecanismo que informe o Comandante de Operações e Socorro sobre essa excedência. Conclui-se que o que está estipulado na Diretiva Operacional Nacional nº2 do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais, nomeadamente no que se refere às competências do Adjunto de Segurança, não são aplicadas nos teatros de operações pela inexistência dessa figura. Propõe-se assim, um novo horário que permita mitigar os acidentes e criar uma estrutura orgânica que detete operacionais em risco, tentando evitar, deste modo, fatores geradores de acidentes, visando melhorar as condições de segurança no trabalho dos operacionais, em teatros de operações no âmbito dos incêndios florestais.
- Impacto do Clube de Proteção Civil nos alunos do 2.º E 3.º ciclos do ensino básicoPublication . Pestana, Emanuel Covas; Ângelo, RuiNeste estudo procurou-se verificar se os clubes de proteção civil estão a ter impacto nos alunos do 2.º e 3.º ciclos de acordo com as seguintes variáveis: pedido de ajuda em caso emergência, meios de 1.ª intervenção (extintores), evacuação da escola, riscos naturais e riscos tecnológicos e medidas de autoproteção para diversos riscos. Pretendeu-se investigar a existência de diferenças significativas no conhecimento adquirido por parte dos alunos que já frequentaram o clube de proteção civil com os alunos que nunca o frequentaram. Participaram nesta investigação 120 alunos, que responderam a um questionário tendo em conta os conhecimentos sobre as variáveis acima mencionadas. Foram formados dois subgrupos, um primeiro de alunos que nunca pertenceram ao clube de proteção civil, com 60 indivíduos e um segundo de alunos que já pertenceram ao clube também com 60 indivíduos, no qual o primeiro formou o subgrupo de controlo e o segundo o subgrupo experimental. Os resultados obtidos no estudo comparativo sugerem-nos que existem diferenças significativas entre os dois subgrupos na maioria das variáveis escolhidas: pedido de ajuda em caso de emergência, meios de 1.ª intervenção (extintores), riscos naturais e riscos tecnológicos e nas medidas de prevenção e autoproteção, o que fazer para evitar um incêndio florestal, o que fazer durante uma vaga de frio. As variáveis, evacuação da escola em caso de emergência e medidas de prevenção e autoproteção, o que fazer durante as ondas de calor e o que fazer para poupar água não tiveram uma diferença estatisticamente significativa. Com o presente estudo concluiu-se que os clubes de proteção civil constituem uma mais valia na sensibilização dos alunos do 2.º e 3.º ciclos no que respeita a torná-los o primeiro agente de proteção civil.
- Um modelo de organização e funcionalidade para os serviços municipais de proteção civilPublication . Morais, Sérgio Miguel Silva; Ângelo, RuiEm Portugal, o sistema de proteção civil encontra-se estruturado em três níveis: a nível nacional, regional e municipal, sendo que ao longo dos últimos anos grande parte da afirmação do sistema de proteção civil tem sido maioritariamente a partir dos patamares superiores ao do municipal. No entanto, vários autores defendem atualmente que o nível municipal é a base, o pilar do sistema nacional de proteção civil. Neste contexto assumem particular relevância os serviços municipais de proteção civil (SMPC). Apesar desta asserção, a execução que os responsáveis políticos dão a este entendimento é variável, a analisar pela diversidade de realidades que localmente se encontram nos SMPC, quando existem. Por outro lado, as divergências sobre a conceção destas estruturas são evidentes quando, por exemplo, se analisa o modo como estes serviços estão estruturados, seja na sua dependência, forma, recursos, ou mesmo nas competências desenvolvidas. Todas estas considerações determinaram a seguinte questão de investigação: “Qual o papel dos Serviços Municipais de Proteção Civil no âmbito das competências de Planeamento, Formação e Sensibilização, e Operações?”. Assim, o principal objetivo desta investigação consiste em contribuir para o aperfeiçoamento das estruturas municipais de proteção civil, mediante a apresentação de uma proposta de modelo de organização funcional para os SMPC de Portugal Continental. Ao longo do presente trabalho são apresentadas um conjunto de considerações relevantes sobre a atual condição dos SMPC, analisadas as principais valências técnicas e operacionais desenvolvidas por estas estruturas municipais, analisada a forma como estas se encontram organizadas quanto à sua dependência, coordenação e composição, e apresentado um conjunto de sugestões passíveis de contribuir para a melhoria da legislação que regula o setor. Para o efeito desenvolveu-se um estudo exploratório através do Método Indutivo. A utilização deste método científico possibilitou a conceção de um arquétipo através da análise da informação relevante dos dados recolhidos. Quanto às técnicas de recolha de informação, estas basearam-se em questionários, entrevistas, observação e análise bibliográfica. As principais ilações que resultam do presente estudo refletem a necessidade de se proceder a uma revisão de algumas competências dos SMPC, clarificação de outras, bem como uma reforma incisiva na figura do comandante operacional municipal (COM), a qual deverá ser efetuada em estreita articulação com a figura do coordenador do SMPC. Simultaneamente efetuam-se um conjunto de recomendações em ordem à melhoria da articulação entre os SMPC e outras entidades e órgãos do sistema nacional de proteção civil.
- Plano Setorial de Apoio Psicossocial à PopulaçãoPublication . Mestre, Luis; Ângelo, RuiA avaliação em pormenor do plano municipal de emergência de proteção civil de Portimão, permitiu perceber a organização ao nível do socorro à população em caso de acidente grave ou catástrofe, em todas as suas vertentes, verificando-se que o mesmo não contempla um planeamento detalhado e organizado relativamente ao apoio psicossocial às populações. A pesquisa bibliográfica incidiu neste tema, possibilitando obter informação sobre a forma como funcionam nos outros países as zonas de concentração e apoio à população (ZCAP). A criação de um Plano setorial de apoio à população, obedece a um conhecimento profundo da população onde ele será aplicado em caso de necessidade, levando em conta não só a sua dimensão, mas também as suas caraterísticas, assim como uma referenciação adequada dos locais onde podem ser instaladas ZCAP. Para o efeito foram construídas listas de verificação que permitem definir qual o melhor local e qual a melhor infraestrutura onde implementar uma ZCAP, sendo para o feito considerado o risco existente a cada momento. Torna-se ainda necessário neste processo organizacional, definir quem faz o quê, de que forma se constituem as equipas que constituem as ZCAP, que embora na dependência do Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC), devem saber claramente a sua função para que em caso de acidente grave ou catástrofe possam atuar autonomamente. Foi possível chegar à conclusão que muito já é feito e de forma distinta do que se faz em Portugal, principalmente na vertente da organização e planificação das ZCAP, em que nada é deixado ao acaso e todos sabem qual é a sua função dentro da estrutura. Torna-se assim imprescindível criar um Plano Setorial de Apoio Psicossocial às Populações (ZCAP) para que a resposta no apoio psicossocial às populações possa ser tão organizada como a resposta na vertente do socorro.