ISVOUGA - Dissertações de Mestrado em Gestão de Empresas
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Browsing ISVOUGA - Dissertações de Mestrado em Gestão de Empresas by advisor "Martins, Carlos"
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- A importância dos aspetos societários e benefícios fiscais à capitalização das empresasPublication . Silva, Elisabete; Martins, CarlosO planeamento fiscal é uma ferramenta fundamental para se obter uma boa gestão de recursos financeiros. As empresas podem aliar a obtenção de incentivos fiscais, disponibilizados pelo Estado, com a minimização dos custos fiscais, capitalizando as sociedades. Uma forma simples de alcançar alguns benefícios fiscais é fazendo alterações aos atos societários das empresas. O objetivo desta dissertação é aferir se as empresas e os profissionais da contabilidade fazem planeamento fiscal e se fazem alterações societárias com a finalidade de alcançar benefícios fiscais, mais concretamente, a Remuneração Convencional do Capital Social (RCCS) e o Incentivo à Capitalização das Empresas (ICE) para reduzir a carga fiscal. Para realizar este estudo, recorre-se a uma abordagem teórica dos temas em estudo, a origem e os conceitos fundamentais dos mesmos. Para completar a pesquisa teórica, aplica-se uma metodologia mista, através da análise de um questionário e de entrevistas semiestruturadas, a profissionais da área da contabilidade a trabalhar em Portugal. Na sequência dos resultados obtidos, é possível verificar que, na opinião dos profissionais da contabilidade, as alterações societárias quando realizadas, não são efetuadas com o objetivo de obter incentivos fiscais. A partir da análise de dados é visível que o planeamento fiscal é um recurso valioso e um grande aliado para as empresas que, ao adotar uma abordagem estratégica no âmbito fiscal, podem otimizar as suas finanças e impulsionar um crescimento sustentável.
- Indicadores de Recursos Humanos no Balanced Scorecard: a perceção dos contabilistas certificados e dos gestoresPublication . Oliveira, João; Martins, CarlosEsta dissertação teve como objetivo perceber a importância dos indicadores de Gestão de Recursos Humanos (GRH) na perspectiva da ferramenta de gestão estratégica Balanced Scorecard (BSC). Dentro do tema procurou-se perceber a percepção dos gestores e contabilistas certificados quanto à importância dos diferentes indicadores, uma vez que são agentes importantes na definição e implementação da estratégia numa empresa ou organização. Dado que não se encontrou na literatura qualquer estudo prévio acerca da percepção dos mesmos, o presente estudo constitui-se como uma inovação, que poderá ser futuramente desenvolvida. A metodologia utilizada baseou-se num questionário disponibilizado na plataforma google forms, o qual foi divulgado por algumas entidades, incluindo a Ordem dos Contabilistas Certificados, a Ordem dos Economistas e a APG (Associação Portuguesa de Gestão de Pessoas). A amostra consistiu num universo de 229 participantes, sendo que 25 dos inquiridos afirmaram aplicar o BSC nas empresas onde trabalhavam ou prestavam serviços. Como a dimensão da amostra era estatisticamente reduzida, foram utilizados os testes não-paramétricos Man-Whitney para a diferenças das médias, e o teste estatístico Mean Ranking para apurar quais os diferentes itens mais valorizados. Também se usaram os gráficos boxplot para identificar quais os indicadores de GRH mais valorizados pelos inquiridos. Foram obtidos os seguintes resultados: Os indicadores de GRH mais valorizados foram o número de horas de formação, a taxa de satisfação dos colaboradores em relação às chefias, o rácio de satisfação dos colaboradores/produtividade, o nível de satisfação dos colaboradores, número de sugestões de melhoria dos colaboradores, taxa de sugestões de melhoria aplicadas e número de colaboradores que saem da empresa. Os inquiridos do sexo masculino valorizam menos o número de novos colaboradores do que os inquiridos do sexo feminino. Os inquiridos com mais idade consideram menos importantes os indicadores: número de novos colaboradores, custo médio de contratação de novos colaboradores, taxa de abandono no primeiro ano, taxa de demissões por iniciativa da empresa no primeiro ano do colaborador; número acidentes de trabalho, taxa de acidentes de trabalho por colaborador e índice de gravidade dos acidentes de trabalho. Quanto à diferença entre gestores e contabilistas certificados, existem apenas diferenças estatisticamente significativas no indicador nível de satisfação dos clientes internos relativamente aos recrutamentos, sendo que o gestor atribui uma menor importância do que o contabilista certificado. Este estudo incidiu exclusivamente na perceção dos inquiridos que efetivamente aplicavam o BSC nas empresas onde atuam, no entanto, numa investigação futura, poderá testar-se as diferenças entre a perceção dos participantes que aplicam o BSC e aqueles que não o aplicam.
- O Performance Prism como Ferramenta de Controlo de GestãoPublication . Reis, Vanessa; Martins, CarlosO controlo de gestão tem um papel fulcral no que concerne a potencializar o desempenho organizacional, quer seja pelo controlo de custos, por servir de apoio à tomada de decisão ou mesmo pelo facto de alinhar os objetivos pessoais dos colaboradores com os objetivos estratégicos da organização. Para que estes objetivos sejam concretizados é essencial a existência de modelos de avaliação de desempenho que permitam estabelecer metas a atingir, sendo estas quantificadas por indicadores. Assim, surge o Performance Prism como um modelo de avaliação com foco em todos os stakeholders de uma organização.O objetivo desta dissertação é analisar o Performance Prism como ferramenta de controlo de gestão e estudar a aplicabilidade do mesmo no mundo empresarial em Portugal. Para concretizar este estudo, recorre-se a uma abordagem teórica dos temas inerentes ao controlo de gestão, como o seu conceito e origem e os seus princípios básicos. Posteriormente, para uma melhor compreensão do Performance Prism, analisa-se também outro modelo de avaliação de desempenho: o Balanced Scorecard. Desta forma, é possível fazer uma análise comparativa entre os dois modelos e determinar quais as principais diferenças e semelhanças. Para consubstanciar a pesquisa teórica, aplica-se uma metodologia mais prática, através da análise de um questionário realizado, maioritariamente, a profissionais da área financeira. De acordo com o estudo e respetivos resultados, é possível aferir que o Performance Prism ainda é pouco relevante no mundo empresarial, sendo conhecido por 17,13% dos inquiridos e aplicado por apenas 6,99% das empresas com controlo de gestão em que os inquiridos trabalham.