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- Indicadores de Recursos Humanos no Balanced Scorecard: a perceção dos contabilistas certificados e dos gestoresPublication . Oliveira, João; Martins, CarlosEsta dissertação teve como objetivo perceber a importância dos indicadores de Gestão de Recursos Humanos (GRH) na perspectiva da ferramenta de gestão estratégica Balanced Scorecard (BSC). Dentro do tema procurou-se perceber a percepção dos gestores e contabilistas certificados quanto à importância dos diferentes indicadores, uma vez que são agentes importantes na definição e implementação da estratégia numa empresa ou organização. Dado que não se encontrou na literatura qualquer estudo prévio acerca da percepção dos mesmos, o presente estudo constitui-se como uma inovação, que poderá ser futuramente desenvolvida. A metodologia utilizada baseou-se num questionário disponibilizado na plataforma google forms, o qual foi divulgado por algumas entidades, incluindo a Ordem dos Contabilistas Certificados, a Ordem dos Economistas e a APG (Associação Portuguesa de Gestão de Pessoas). A amostra consistiu num universo de 229 participantes, sendo que 25 dos inquiridos afirmaram aplicar o BSC nas empresas onde trabalhavam ou prestavam serviços. Como a dimensão da amostra era estatisticamente reduzida, foram utilizados os testes não-paramétricos Man-Whitney para a diferenças das médias, e o teste estatístico Mean Ranking para apurar quais os diferentes itens mais valorizados. Também se usaram os gráficos boxplot para identificar quais os indicadores de GRH mais valorizados pelos inquiridos. Foram obtidos os seguintes resultados: Os indicadores de GRH mais valorizados foram o número de horas de formação, a taxa de satisfação dos colaboradores em relação às chefias, o rácio de satisfação dos colaboradores/produtividade, o nível de satisfação dos colaboradores, número de sugestões de melhoria dos colaboradores, taxa de sugestões de melhoria aplicadas e número de colaboradores que saem da empresa. Os inquiridos do sexo masculino valorizam menos o número de novos colaboradores do que os inquiridos do sexo feminino. Os inquiridos com mais idade consideram menos importantes os indicadores: número de novos colaboradores, custo médio de contratação de novos colaboradores, taxa de abandono no primeiro ano, taxa de demissões por iniciativa da empresa no primeiro ano do colaborador; número acidentes de trabalho, taxa de acidentes de trabalho por colaborador e índice de gravidade dos acidentes de trabalho. Quanto à diferença entre gestores e contabilistas certificados, existem apenas diferenças estatisticamente significativas no indicador nível de satisfação dos clientes internos relativamente aos recrutamentos, sendo que o gestor atribui uma menor importância do que o contabilista certificado. Este estudo incidiu exclusivamente na perceção dos inquiridos que efetivamente aplicavam o BSC nas empresas onde atuam, no entanto, numa investigação futura, poderá testar-se as diferenças entre a perceção dos participantes que aplicam o BSC e aqueles que não o aplicam.
- Gestão Financeira: SATA Azores AirlinesPublication . Silva, Alexandra Rodrigues Sousa e; Pimentel, LuísA presente dissertação procura contribuir para que as equipas de Gestão Financeira de empresas estatais, principalmente no setor da aviação, como neste caso a SATA Grupo, averiguarem como tem sido o seu papel de intervenção económico-financeira e tentar encontrar alternativas para fazer face às grandes dificuldade que a empresa apresenta ou possa futuramente vir a apresentar. A Gestão Financeira é um tema que cada vez mais se tem dado importância. Uma Gestão Financeira o mais organizada e completa possível, possibilita uma otimização de recursos mais favorável, contribuindo para um desenvolvimento constante de importantes competências de crescimento do negócio, conseguindo aperfeiçoar medidas, para tornar o negócio rentável no tempo. Para que a gestão seja o mais correta possível, é necessário um planeamento adequado dos gastos face aos investimentos, uma análise de todas as despesas e proveitos da empresa, de forma a ser possível ter um acompanhamento regular para permitir um foco mais direcionado para o que interessa para a empresa prosperar. Esta investigação tem o propósito de perceber a problemática da gestão financeira em empresas estatais do setor da aviação, como também entender se a Gestão Financeira da SATA segue os princípios de gestão financeira usuais das empresa. Para responder às questões de investigação, utilizou-se o método qualitativo com recurso a diversas entrevistas ao setor de Gestão Financeira da SATA e recolha de dados como documentos para completar a informação existente. Para a realização desta dissertação, foram estruturadas duas partes. A primeira é o estado da arte na qual foram revistos os principais autores sobre o tema de onde emergiu uma definição do conceito Gestão Financeira como um processo com intuito de implementar a estratégia e influenciar o plano de atenuação da empresa através da congruência dos objetivos gerais da empresa junto com o acionista. Na segunda etapa, foi realizado o trabalho de campo, um estudo empírico qualitativo com a realização de um estudo de caso à SATA, empresa estatal que presta serviços aéreos á Região Autónoma do Açores. Foi possível apurar que a empresa segue os princípios de Gestão Financeiros usuais das empresas num ponto de vista de Curto Prazo. De igual forma entende-se que existe uma grande dificuldade por parte da empresa em alcançar capitais próprios sólidos, atendendo à questão política, ao negócio ser deficitário por natureza e à obrigatoriedade de o acionista recorrer a capitais para fazer face a estas necessidades. Considera-se que esta investigação traz contributos benéficos para as empresas, principalmente do sector da aviação, para a utilização das boas práticas da Gestão Financeira. A partir do EC realizado à empresa SATA Grupo foi possível compreender que para garantir a eficiência e a eficácia dos resultado económico-financeiros é necessário reunir um conjunto de fatore: o controlo minucioso do saldo bancário da empresa, a previsão de tesouraria, uma boa gestão das finanças da empresa, o cruzamento de movimentos contabilísticos e a automatização dos processos de gestão de contas correntes. A sincronização e monitorização contínuas destes fatores possibilitam a implementação de novas linhas estratégicas e bons níveis de desempenho organizacional.
