EM - ESSEM - Biologia Molecular em Saúde
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Browsing EM - ESSEM - Biologia Molecular em Saúde by advisor "Albuquerque, Cristina"
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- Envolvimento de variantes genéticas específicas na suscetibilidade para o risco aumentado do cancro do cólon e reto e na agressividade tumoralPublication . Duarte, Marlene; Albuquerque, Cristina"O cancro do cólon e reto familiar do tipo X (FCCTX) define as famílias que preenchem os critérios de Amesterdão, nas quais não é identificada mutação germinal nos genes MMR e cujos tumores são microssatélites estáveis. A sua causa molecular permanece desconhecida. A maioria dos cancros do cólon e reto (CCR) são diagnosticados em fase avançada e mais de 50% desenvolvem metástases. Mutações em genes que codificam para componentes da via de sinalização WNT/B-catenina/TCF7L2 ocorrem na maioria dos CCR e conduzem à formação tumoral.
- Estudo de regiões de susceptibilidade para o cancro do cólon e recto familiar do tipo x: análise de genes candidatos e de ganhos/deleções em tumoresPublication . Pereira, Gonçalo Filipe de Almeida; Albuquerque, CristinaO cancro do cólon e recto familiar do tipo X (FCCTX) define as famílias que preenchem os critérios de Amesterdão, mas nas quais não é identificada mutação germinal nos genes de reparação de erros de DNA do tipo mismatch (MMR) e cujos tumores não apresentam instabilidade de microsatélites. A sua causa molecular não é ainda conhecida. O presente trabalho teve como objectivo avaliar o envolvimento de genes localizados em duas regiões de susceptibilidade previamente identificadas (13q32-33 e 21q11) e o esclarecimento das perdas de heterozigotia (LOH) frequentes em 13q32-33 em tumores FCCTX, através de uma análise do número de cópias (copy number). Pretendeu-se ainda estudar o gene BMPR1A como gene de susceptibilidade para o FCCTX. Foi efectuada análise de mutações germinais dos genes HSPA13, SAMSN1 e BMPR1A em 15 indivíduos índex das famílias FCCTX e 2 familiares de uma das famílias. Foi ainda realizada, a nível germinal, a pesquisa de transcritos aberrantes dos genes TEX30 e SAMSN1 e quantificada a expressão destes e do HSPA13 por qPCR em 3 indivíduos índex e 6 familiares de uma das famílias FCCTX. Da mesma forma procedeu-se também ao estudo da expressão diferencial dos transcritos alternativos do gene TPP2. Foi ainda avaliada a eventual patogenicidade de três mutações previamente detectadas no gene SLC10A2. Não foram detectadas quaisquer mutações nem alterações de expressão potencialmente patogénicas nos genes estudados. As análises in silico e de segregação com a doença sugerem no entanto, uma mutação no gene BMPR1A e duas mutações no gene SLC10A2, para as quais são necessários estudos adicionais para concluir sobre a sua patogenecidade. Um dos transcritos do gene TPP2 apresenta expressão diferencial entre amostras, o que sugere a continuação do seu estudo. A LOH frequente em 13q corresponde a ganho/amplificação. Em conclusão, o presente estudo exclui os genes localizados em 21q11, HSPA13 e SAMSN1, e em 13q32-33, TEX30, como possíveis genes candidatos para o FCCTX. Não é ainda possível excluir o gene SLC10A2 nem o gene TPP2. Mutações no BMPR1A deverão ser raras em FCCTX. Parece existir um elevado grau de instabilidade genómica em lesões precoces FCCTX com ganhos/amplificações frequentes.
- Estudo dos genes AXIN2, BMPR1A e MGMT na susceptibilidade para o desenvolvimento de polipose serreadaPublication . Rocha, Melissa Mendes da; Albuquerque, CristinaA polipose serreada (PS) é uma doença rara caracterizada pela presença de pólipos no cólon, com uma histologia serreada (pólipos serreados) e associada a risco aumentado de desenvolvimento de cancro do cólon e recto (CCR). No entanto, as causas moleculares envolvidas na susceptibilidade para esta doença não são ainda conhecidas. Este trabalho teve como objectivo o estudo de genes candidatos para susceptibilidade para a PS – AXIN2, BMPR1A e MGMT, de forma a identificar causas moleculares que possam ser responsáveis por este síndrome. Com o estudo destes genes, pretendeu-se também contribuir para a caracterização das vias de tumorigénese envolvidas no mesmo. Com esta finalidade, foi efectuada a pesquisa de mutações germinais nestes genes em 12 indivíduos com PS. Para o BMPR1A foram ainda analisados 2 indivíduos com polipose juvenil. Foi também realizada a análise de perda de heterozigotia (LOH) do locus do gene MGMT em 47 lesões (pólipos serreados e adenomas tradicionais) de doentes com PS. Foram identificadas 21 mutações germinais: 14 no gene AXIN2, 5 no gene BMPR1A e 2 no gene MGMT. A análise in silico, utilizando os softwares SIFT, Polyphen, Human Splicing Finder, ESE Finder e Variant Effect Predictor (Ensembl), em alguns casos, conjugada com a análise de segregação da mutação com a doença nos familiares, permitiu a identificação de 5 mutações como possivelmente patogénicas: 2 no AXIN2 (c.1889G>A e c.2013_2024del12) e 3 no BMPR1A (c.430+1G>A, c.431-26T>A e c.676-6A>C), duas delas nos dois doentes com polipose juvenil. Foi detectada LOH do MGMT em 13/47 (28%) lesões de PS, sendo que todas apresentavam localização preferencial no cólon proximal/todo o cólon e 9 possuíam também metilação do gene MGMT. Em conclusão, não se pode excluir o envolvimento dos três genes estudados na susceptibilidade para a PS, sendo necessários estudos adicionais para confirmar a patogenicidade das mutações detectadas. Adicionalmente, para além da metilação do gene MGMT, verificou-se que a LOH é também um evento precoce que contribui para a iniciação tumoral no contexto de PS.