IP - Instituto Piaget
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O Instituto Piaget tem como principais objectivos proporcionar um ensino de qualidade, criar conhecimento e difundir valores humanos fundamentais para uma indispensável formação pessoal e intelectual de todos os seus agentes – docentes, estudantes, trabalhadores e cooperantes.
No seguimento deste propósito, e procurando privilegiar a criatividade e a inovação, o Instituto Piaget tem vindo sistematicamente a reinvestir todos os seus excedentes na melhoria e aperfeiçoamento constantes do seu projecto educativo. Com estes princípios, a actuação do Instituto Piaget tem vindo a diversificar-se, abrangendo uma multiplicidade de áreas que vão da educação à investigação, passando pela acção de cariz social e pela implementação de projectos de desenvolvimento, tanto em Portugal como em países da CPLP e ainda, pela edição de livros.
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- Criança em Idade Escolar e Violência ParentalPublication . Manuel, Ernestina; Azeredo, ZaídaA violência doméstica e sobretudo a violência sobre crianças e idosos tem vindo a aumentar, merecendo a atenção não só de profissionais a trabalhar diretamente com população, mas também de governos e organizações internacionais como a OMS, ONU e UNICEF. O presente trabalho teve como objectivo: avaliar a prevalência de violência parental e tipologias de violência nas crianças em idade escolar, que residem no Município de Talatona, e não frequentam qualquer estabelecimento de ensino. Metodologia: foram inquiridas e observadas 140 crianças de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos de idade que não frequentavam estabelecimentos de ensino. Para o efeito foi por nós elaborado um questionário, que foi submetido ao Índice de Validade de Conteúdo pelos juízes, onde foram eliminadas e reformuladas algumas perguntas. Foram analisadas as variáveis sociodemográficas e operacionalização das variáveis dependentes para aferir os indicadores de violência parental, tendo em conta as dimensões, físicas, psicológicas, negligência, exploração infantil, e violência sexual. Para o tratamento de dados dos dados foi utilizado o programa “Statistical Package for Social Sciences” – SPSS para o Windows, versão 12.0. Resultados: foram inquiridas e observadas 140 crianças com idades compreendidas entre 6 aos 10 anos de idade, sendo a maioria (57,1%) do sexo masculino. Os resultados do estudo evidenciaram que, 26,4 % das crianças sofrem agressão física, 15,0 % apresentam sinais de maus tratos e (5,7 %) hematomas. Em 12,9 % dos casos os pais se agridem na presença dos filhos e em 11,2% os pais proferem palavras obscenas na presença da criança, 26,4 % das crianças sofrem agressões verbais. Nas dimensões negligência e abandono, em 80,0 % dos casos os pais parecem ser assertivos; em 87,1 % dos casos a criança não está autorizada a tomar as suas próprias decisões. A maioria (62,1%) das crianças executa tarefas domésticas, nas quais se inclui entre outras, cuidar de irmãos menores, lavar a louça, transportar água, etc. Verificamos ainda que são tarefas desempenhadas mais pelo sexo feminino (76, 7%), comparando com o sexo masculino (51,3%). No que diz respeito a “brincadeiras sexualizadas”, as raparigas do grupo etário mais velho, estão em maior percentagem com (52,2%), enquanto os rapazes são apenas (38,6 %). Já no grupo etário mais jovem, são os rapazes que afirmam em maior percentagem (33,1%) ter tido “brincadeiras sexualizadas”. Conclusões: A realização da presente pesquisa, confirmou que a violência parental existe no município de Talatona estando provavelmente associada a factores socioculturais, a merecer uma intervenção multidisciplinar e multissectorial.
- Implicações de um Acidente Vascular Cerebral num IndivíduoPublication . Mouzinho, Engrácia; Azeredo, ZaídaO AVC é uma entidade nosológica de instalação súbita em que os sintomas perduram mais de 24h. A sua sintomatologia e as suas sequelas dependem da região cerebral afetada, no entanto frequentemente pode implicar alterações físicas, psíquicas e sociais que podem perdurar durante anos. Com o objetivo de estudar consequências do Acidente Vascular Cerebral em doentes atendidos no Centro Ortopédico e de Reabilitação Polivalente Dr. António Agostinho Neto, foi desenvolvido um estudo nos doentes que tiveram AVC há mais de um ano e menos de 6 anos. Assim foram estudados 60 doentes, atendidos no Centro Ortopédico e de Reabilitação Polivalente Dr. António Agostinho Neto tratou-se de uma amostra de conveniência. As idades estavam compreendidas entre os 40 e os 80 anos com uma média de idade de 64.2 anos, sendo o grupo etário mais representativo o dos 70 -79 anos (33,3%) seguindo-se o grupo com idades compreendidas entre os 60-69 anos (31,7%). Predominava (56,7,%) o sexo feminino. Predominaram os doentes com 4 ou mais anos de evolução da doença e os com AVC isquémico. As sequelas (físicas, psíquicas e socio-económicas) por nós mais observadas, foram: hemiparesia, disartria, depressão, falta de adaptabilidade, separação conjugal e baixo rendimento económico. Relativamente à avaliação da autonomia nas actividades da vida diária, concluímos que uma grande parte dos pacientes já com 4 ou mais anos de doença, dependem da ajuda de outros para preparar as refeições, arrumar a casa, realizar compras, uso de telefone, deslocar-se a uma certa distancia, realizar trabalhos manuais e tomar medicamentos. No que concerne ao grau de satisfação dos pacientes relativamente ao apoio da família na sua recuperação com base no Apgar Familiar, observamos que a maior parte dos pacientes quase nunca estão satisfeitos com a ajuda familiar, o tempo que ficam com a família, a participação da família na solução dos problemas e nas novas atividades de recuperação bem como o afeto e amor recebido dos familiares.
- Malária em Crianças dos 0 aos 6 anos, no município de Quiçama, Província de Luanda. Contributos para um projeto de intervenção em educação para a saúdePublication . Margarida Francisco Nhenga Zumba; Azeredo, ZaídaO apoio às famílias assume cada vez mais um papel relevante na sociedade atual, uma vez que a família engloba as pessoas mais importantes na vida de uma criança. É também ela que constitui o primeiro grande suporte afetivo e de aprendizagem social da criança, no entanto às vezes faltam às famílias competências e conhecimentos necessários para contribuírem para um crescimento e desenvolvimento equilibrado e saudável das suas crianças, emergindo assim a necessidade de se intervir. A malária é um importante problema de saúde pública em Angola, pela elevada mortalidade e dificuldade de erradicação. O quadro epidemiológico angolano é dominado por doenças como a malária, as doenças diarreicas agudas, as doenças respiratórias agudas, a tripanossomíase (doença do sono), e doenças que podem ser prevenidas através de imunização (por exemplo: a tuberculose, o sarampo e o tétano, entre outros). A malária continua a ser uma das principais causas de morte nas crianças em Angola. O Hospital Municipal da Quiçama pretende ser uma unidade funcional, elementar de prestação de cuidados de saúde, de apoio domiciliar na área psicológico e social, de âmbito domiciliário e comunitário. De referência no país, é dotado de autonomia organizativa, técnica e integrada numa lógica de rede comas outras unidades funcionais da província de Luanda. Com o objetivo de conhecer alguns parâmetros do estado de saúde da população residente foi feito um estudo qualitativo sobre a malária e os conhecimentos que os residentes possuíam de como a prevenir. Foi ainda elaborado um plano de educação para a saúde na área da malária. Concluiu-se que o ambiente físico e a habitação são facilitadores, pelas más condições da propagação da malária, bem como a falta de literacia em saúde, nesta área dos inquiridos. A necessidade de envolver outros setores da população também foi evidente. O Plano de intervenção em saúde comunitária, intitulado: “Reforço do Serviço Municipal de Saúde”, integra, entre outros, o programa de preparação para os desafios no desenvolvimento económico, social e sanitário do país, afim de cumprir com as estratégias de cooperação entre países e consolidar a importante agenda de reforma adotada pela Assembleia Mundial da Saúde, que procura reforçar a capacidade da OMS, e tornar os seus resultados mais adequados às necessidades dos países.
- Prevenção de Quedas em Idosos. Contributo da FisioterapiaPublication . Faria, Magda; Azeredo, ZaídaCom a idade existe uma alteração na forma como o corpo responde à informação do meio, esta alteração reflecte-se na capacidade para ajustar os movimentos corporais às situações do quotidiano. Entre os vários problemas da população idosa, as quedas talvez sejam dos mais incapacitantes e preocupantes, pois um único evento pode trazer relevantes consequências. Deste modo, a presente dissertação tem como foco central criar um programa de intervenção no que tange ao risco de quedas na idade avançada, e de que forma a fisioterapia pode contribuir para evitar demais riscos de quedas no idoso. A fisioterapia tem como objectivo a prevenção de quedas em idosos e também motivar e capacitar os cuidadores para a aquisição de estratégias de prevenção de quedas. Objectivos: Estudar factores de risco de quedas nos utentes a residir na Instituição do Beiral; auscultar qual o papel da Fisioterapia na prevenção de quedas no idoso. Métodos: Foi realizado um estudo rectrospectivo, com uma abordagem quanti-qualitativa, sobre a actuação da fisioterapia na prevenção de quedas em 16 idosos da Instituição do Beiral. A pesquisa bibliográfica sobre esta temática foi realizada nas seguintes bases de dados: Pedro, Pubmed, LILACS, Cochrane, Scielo. Foram ainda consultados livros, artigos, dissertações e monografias disponibilizadas na internet. Resultados e discussão: Participaram deste estudo 16 idosos a residir na Instituição do Beiral de ambos os géneros, com idades entre 60 e 90 anos, que apresentavam potenciais riscos de quedas. Dos dezesseis idosos do Beiral, 68,8% sofreram quedas durante a realização das atividades diárias só no primeiro trimestre de 2020. Foi observado maioritariamente Homens representando cerca de 68,8% e em comparação com 31,2% mulheres. Os factores intrínsecos representam 100% das quedas, 56,2% constituem aos factores extrínsecos e 68,7% relacionadas aos hábitos sociais e uso de medicamentos. Há grande probabilidade de quedas por factores comportamentais dos idivíduos presentes. Conclusão: Não existe um consenso entre os autores sobre a melhor estratégia de intervenção para a prevenção de quedas no idoso. As estratégias que foram apresentadas enfatizam condutas de avaliação clínica e cinético-funcional, como ferramentas para identificar as deficiências individuais dos idosos, traçar objetivos e condutas de tratamentos a curto, médio e longo prazos. O estudo mostrou-se eficaz na medida em que foi possível correlacionar as variáveis de estudo e proporcionar uma estratégia de tratamento adequada mediante as necessidades dos participantes. Mais estudos são necessários para avaliar e a eficácia das ferramentas adaptadas no nosso estudo sobre as medidas de prevenção aqui expostas.