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Prevenção de Quedas em Idosos. Contributo da Fisioterapia

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Com a idade existe uma alteração na forma como o corpo responde à informação do meio, esta alteração reflecte-se na capacidade para ajustar os movimentos corporais às situações do quotidiano. Entre os vários problemas da população idosa, as quedas talvez sejam dos mais incapacitantes e preocupantes, pois um único evento pode trazer relevantes consequências. Deste modo, a presente dissertação tem como foco central criar um programa de intervenção no que tange ao risco de quedas na idade avançada, e de que forma a fisioterapia pode contribuir para evitar demais riscos de quedas no idoso. A fisioterapia tem como objectivo a prevenção de quedas em idosos e também motivar e capacitar os cuidadores para a aquisição de estratégias de prevenção de quedas. Objectivos: Estudar factores de risco de quedas nos utentes a residir na Instituição do Beiral; auscultar qual o papel da Fisioterapia na prevenção de quedas no idoso. Métodos: Foi realizado um estudo rectrospectivo, com uma abordagem quanti-qualitativa, sobre a actuação da fisioterapia na prevenção de quedas em 16 idosos da Instituição do Beiral. A pesquisa bibliográfica sobre esta temática foi realizada nas seguintes bases de dados: Pedro, Pubmed, LILACS, Cochrane, Scielo. Foram ainda consultados livros, artigos, dissertações e monografias disponibilizadas na internet. Resultados e discussão: Participaram deste estudo 16 idosos a residir na Instituição do Beiral de ambos os géneros, com idades entre 60 e 90 anos, que apresentavam potenciais riscos de quedas. Dos dezesseis idosos do Beiral, 68,8% sofreram quedas durante a realização das atividades diárias só no primeiro trimestre de 2020. Foi observado maioritariamente Homens representando cerca de 68,8% e em comparação com 31,2% mulheres. Os factores intrínsecos representam 100% das quedas, 56,2% constituem aos factores extrínsecos e 68,7% relacionadas aos hábitos sociais e uso de medicamentos. Há grande probabilidade de quedas por factores comportamentais dos idivíduos presentes. Conclusão: Não existe um consenso entre os autores sobre a melhor estratégia de intervenção para a prevenção de quedas no idoso. As estratégias que foram apresentadas enfatizam condutas de avaliação clínica e cinético-funcional, como ferramentas para identificar as deficiências individuais dos idosos, traçar objetivos e condutas de tratamentos a curto, médio e longo prazos. O estudo mostrou-se eficaz na medida em que foi possível correlacionar as variáveis de estudo e proporcionar uma estratégia de tratamento adequada mediante as necessidades dos participantes. Mais estudos são necessários para avaliar e a eficácia das ferramentas adaptadas no nosso estudo sobre as medidas de prevenção aqui expostas.

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Idosos Quedas Prevenção Fisioterapia

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