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- A Saúde das Crianças dos 2 aos 10 anos – um Programa de Educação ParentalPublication . Teixeira, Maria; Alves, PauloEste projeto aborda a saúde da criança dos 2 aos 10 anos, através de um programa de educação parental. Para a elaboração do mesmo, servimo-nos da metodologia exploratória e descritiva. A amostra que participou na concretização do projeto foi constituída por 20 famílias, com os respetivos filhos, no município do Úcua, na Província do Bengo em Angola. A realização do projeto foi concretizada também através da observação e aplicação de um questionário sociodemográficos que permitiu avaliar as condições em que vive o agregado familiar e a aplicação de um questionário sobre o nível de satisfação na participação do programa. O objetivo principal deste projeto é a implementação de um programa de educação parental no contexto de intervenção comunitária. Começou-se por identificar as condições e situações responsáveis pelos baixos níveis de saúde das crianças em Angola e, com base na literatura e na experiencia profissional desenvolvermos um plano de ação dirigido aos pais para a melhoria da saúde das crianças. Os participantes demostraram boa receptividade e empatia com o método de educação parental proposto pelo projeto. No que se refere à resposta aos questionários utilizados, os participantes apresentaram globalmente resultados positivos. Confirma-se a satisfação dos participantes em relação ao método de educação parental, com uma avaliação positiva, ou seja, maior satisfação e maior eficácia percebida. Termina-se com a discussão das implicações resultantes deste projeto, para a intervenção em educação parental nas aldeias, igrejas comunitárias e investigação futura.
- Malária em Crianças dos 0 aos 6 anos, no município de Quiçama, Província de Luanda. Contributos para um projeto de intervenção em educação para a saúdePublication . Margarida Francisco Nhenga Zumba; Azeredo, ZaídaO apoio às famílias assume cada vez mais um papel relevante na sociedade atual, uma vez que a família engloba as pessoas mais importantes na vida de uma criança. É também ela que constitui o primeiro grande suporte afetivo e de aprendizagem social da criança, no entanto às vezes faltam às famílias competências e conhecimentos necessários para contribuírem para um crescimento e desenvolvimento equilibrado e saudável das suas crianças, emergindo assim a necessidade de se intervir. A malária é um importante problema de saúde pública em Angola, pela elevada mortalidade e dificuldade de erradicação. O quadro epidemiológico angolano é dominado por doenças como a malária, as doenças diarreicas agudas, as doenças respiratórias agudas, a tripanossomíase (doença do sono), e doenças que podem ser prevenidas através de imunização (por exemplo: a tuberculose, o sarampo e o tétano, entre outros). A malária continua a ser uma das principais causas de morte nas crianças em Angola. O Hospital Municipal da Quiçama pretende ser uma unidade funcional, elementar de prestação de cuidados de saúde, de apoio domiciliar na área psicológico e social, de âmbito domiciliário e comunitário. De referência no país, é dotado de autonomia organizativa, técnica e integrada numa lógica de rede comas outras unidades funcionais da província de Luanda. Com o objetivo de conhecer alguns parâmetros do estado de saúde da população residente foi feito um estudo qualitativo sobre a malária e os conhecimentos que os residentes possuíam de como a prevenir. Foi ainda elaborado um plano de educação para a saúde na área da malária. Concluiu-se que o ambiente físico e a habitação são facilitadores, pelas más condições da propagação da malária, bem como a falta de literacia em saúde, nesta área dos inquiridos. A necessidade de envolver outros setores da população também foi evidente. O Plano de intervenção em saúde comunitária, intitulado: “Reforço do Serviço Municipal de Saúde”, integra, entre outros, o programa de preparação para os desafios no desenvolvimento económico, social e sanitário do país, afim de cumprir com as estratégias de cooperação entre países e consolidar a importante agenda de reforma adotada pela Assembleia Mundial da Saúde, que procura reforçar a capacidade da OMS, e tornar os seus resultados mais adequados às necessidades dos países.