ESEL - Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
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- A acupressão como terapia complementar durante o trabalho de partoPublication . Abranches, Patrícia Verónica Domingues; Afonso, EsmeraldaO presente relatório abrange a evolução ao longo do percurso de aprendizagem no 5º Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia (CMESMO), nos vários Ensino Clinico (EC), especialmente do Ensino Clínico Estágio com Relatório (ECER). Para o desenvolvimento das competências preconizadas para esta Unidade Curricular (UC) foi delineado um objetivo geral: aprofundar conhecimentos que permitissem desenvolver competências, como Enfermeiro Especialista em Saúde Materna e Obstétrica (EESMO), no cuidado à mulher, feto/recém-nascido e família durante a gravidez, trabalho de parto (TP), puerpério e em situação de doença ginecológica. Ao longo deste relatório descrevo, analiso e avalio a forma como desenvolvi as atividades que me permitiram desenvolver as competências supracitadas. Paralelamente ao desenvolvimento destas competências foi selecionada uma temática de interesse: A acupressão como terapia complementar durante o trabalho de parto – contributos para o cuidado de Enfermagem em Obstetrícia, sendo que o objetivo especifico estabelecido foi desenvolver competências no alívio da dor da mulher em TP através de estratégias não farmacologicas (ENF), especificamente das terapias complementares e alternativas (TCA) como coadjuvantes dos Cuidados de Enfermagem nesta área específica. Considerei pertinente abordar ainda outras terapias – Shiatsu e acupunctura - pela sua íntima relação com a acupressão, demonstrada pela evidência. Para dar resposta a este objetivo foi desenvolvida uma pesquisa bibliográfica, em bases de dados e junto de entidades oficiais na área das terapias complementares. Através da análise da evidência científica consegui aprofundar conhecimentos relativamente à acupressão e perceber a sua importância no controlo da dor da mulher em TP, assim como a forma como estas podem ser coadjuvantes nos cuidados de Enfermagem Especializados em Saúde Materna e Obstétrica. Ao longo dos vários EC tive oportunidade de dar a conhecer as terapias complementares aos pares, aplicar as mesmas e verificar alguns dos seus efeitos. Contudo a evidência científica nesta área é ainda escassa como referem os autores analisados. Tendo em conta a particularidade da temática e a pesquisa realizada considerei apropriado fundamentar o presente trabalho na “Teoria dos Seres Humanos Unitários” de Martha Rogers com orientação para “campos da energia” e “padrão de ondas”.
- A promoção do aleitamento materno e o contacto pele a pelePublication . Oliveira, Susana Carvalho de; Afonso, EsmeraldaEste relatório surge da realização do ensino clínico, em âmbito de bloco de partos, integrado no 1º Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia, e que visa a reflexão e exposição fundamentada dos objectivos e actividades, de modo a desenvolver competências técnico-científicas de Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia. Assim defini como objectivos para este ensino clínico: • Prestar cuidados à mulher, inserida na família e comunidade, durante o trabalho de parto, efectuando o parto de forma segura e identificando eventuais situações de urgência e complicações actuando em conformidade; • Prestar cuidados ao RN/família, em âmbito de Bloco de partos e Unidade de Cuidados Especiais Neonatais; • Prestar cuidados à mulher e RN, inseridos na família e comunidade, durante o período pós-natal, promovendo o aleitamento materno e o contacto pele a pele, detectando precocemente eventuais dificuldades e actuando em conformidade, em contexto de Bloco de Partos e Urgência Obstétrica e Ginecológica. Durante o ensino clínico tive oportunidade de acompanhar várias mulheres/casais/família durante o processo de trabalho de parto, promovendo uma relação terapêutica e de confiança e facilitando a sua adaptação às várias fases do trabalho de parto. No entanto, foi no âmbito da prestação de cuidados à mulher e RN durante o 4º estadio do trabalho de parto que aprofundei mais os conhecimentos, principalmente sobre a temática da promoção do aleitamento materno e do contacto pele a pele. Após uma pesquisa cuidada com base na revisão sistemática da literatura, bem como através da análise dos dados recolhidos a 5 mulheres durante o ensino clínico, e com base no Modelo de Sistemas de Betty Neuman, não se efectiva uma relação entre a promoção e manutenção da amamentação e o contacto pele a pele, no entanto, facilita a activação do chamado “prefeeding behavior”. Este contribui para a realização de uma boa pega e consequentemente uma mamada eficaz, facilitando a posterior produção e manutenção láctea. Assim, este relatório pretende dar a conhecer a minha evolução enquanto futura especialista objectivando como foco de atenção a continuidade e humanização de cuidados à mulher/família para atingir a excelência do cuidar.
- Conjugalidade e parentalidadePublication . Ferreira, Mariana Raquel Pereira Gomes; Afonso, EsmeraldaA transição para a parentalidade acarreta alteração na dinâmica do casal e motiva-o a fazer alguns ajustamentos na sua relação. Este relatório teve como principais objetivos: analisar criticamente as competências desenvolvidas no último ensino clínico realizado na sala de partos, tendo por base o cuidado transpessoal de Jean Watson; refletir sobre as implicações do processo de parentalidade na relação conjugal; refletir sobre os dados obtidos e a sua pertinência para o desenvolvimento de competências profissionais. Embora seja uma oportunidade de desenvolvimento para ambos os progenitores, o processo de parentalidade pode ser difícil, uma vez que o casal está mais vulnerável, pelas exigências de reorganização, reajustamento e novas aprendizagens a vários níveis, nomeadamente no âmbito da conjugalidade. O enfermeiro obstetra pode então desempenhar um papel fundamental no apoio a estas novas vivências, uma vez que presta cuidados muitas vezes, desde o período pré-concecional até aos primeiros meses após o parto, podendo por isso, ir ao efetivo encontro da pessoa/família. A metodologia utilizada foi a revisão sistemática da literatura, realizada na plataforma EBSCO, selecionando-se as bases de dados eletrónicas: CINAHL, MEDLINE e Academic Search Complete. Os critérios de inclusão para os artigos foram: redação em português, inglês, ou espanhol; foco na problemática delineada, procurando concordância com o tema em estudo; data de publicação entre 2008 e 2013. Foram considerados pertinentes 7 artigos. Em contexto da prestação de cuidados foram elaborados registos das interações com os casais. Os achados foram comparados com os artigos contemplados. Da análise dos dados constata-se que no primeiro mês de vida do bebé os casais apresentam dificuldades na vivência de momentos a dois, pela centralização da sua atenção nos cuidados ao filho. Valoriza-se assim, a importância de, ainda no período pré-natal, serem abordados com os casais conteúdos relativos ao trabalho de parto e cuidados ao bebé. Da mesma forma, foi verificado como relevante a presença do companheiro no TP, uma vez que este pode reforçar os comportamentos maternos e aplicar conhecimentos, anteriormente apreendidos, sendo um elemento facilitador no processo de nascimento. Foi concluído que o EESMOG pode assumir um papel fundamental no reforço das competências parentais durante os períodos de gravidez, trabalho de parto e primeiras semanas após o parto. A clarificação do que está a ser vivenciado em cada momento foi observada como facilitadora da confiança parental, contribuindo para a diminuição da ansiedade. A promoção de estratégias de gestão de tempo pode favorecer a vivência de momentos exclusivos entre casal. Destaca-se a importância do diálogo mútuo e apoio constante entre casal, a qualidade da relação conjugal muitas vezes já estabelecida, assim como a partilha dos cuidados ao filho e das tarefas domésticas.
- Minimizar o trauma perineal da mulher em trabalho de parto contributos do enfermeiro obstetraPublication . Ferreira, Helena Cristina Trindade; Afonso, EsmeraldaO presente relatório retrata o desenvolvimento de competências especializadas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia, nos Serviços de Urgência Obstétrica e Ginecologia e Bloco de Partos de duas instituições de saúde. A Organização Mundial de Saúde defende que os processos fisiológicos e dinâmica do nascimento devem ser respeitados e que o recurso a intervenções deve ser criterioso, enfatizando que qualquer interferência com o processo natural do trabalho de parto deve acontecer por uma razão válida e não de forma rotineira. É premente a mudança de paradigma, centrado num modelo biomédico intervencionista, para um paradigma centrado na mulher, baseado num modelo holístico de cuidados e apoiado numa prática baseada na evidência. Uma das intervenções frequentemente usada, de modo inadequado e invasivo, é a episiotomia. Neste sentido, o projeto “Maternidade com Qualidade” da Ordem dos Enfermeiros aponta a adoção da prática de episiotomia seletiva como marcador de qualidade na atenção e humanização do parto, recomendando ainda o uso de técnicas não cirúrgicas com o objetivo de minimizar o trauma perineal. O trauma perineal a que a mulher está sujeita durante o parto vaginal, pode trazer consequências nefastas para a sua saúde e qualidade de vida futura, pelo que elegi esta área temática como foco de aprendizagem, com o objetivo especifico de desenvolver competências especializadas para minimizar o trauma perineal. Como modelo holistico para a prática de cuidados especializados, elegi a Teoria do Cuidar de Kristen Swanson. Como estratégia para a identificação e mobilização da evidência científica, foi realizada uma revisão da literatura a partir duma questão elaborada segundo a mnemónica PICO: “Quais as intervenções que minimizam o trauma perineal decorrente do parto vaginal?” Os principais resultados obtidos através da evidência e da prática reflexiva mostram que o uso restritivo e criterioso de execução de episiotomias, a massagem perineal pré-natal, o apoio continuo e comunicação efetiva com a mulher, a condução calma e controlada do período expulsivo, o uso adequado de técnicas de proteção do períneo e o posicionamento da mulher no período expulsivo com atenção às suas preferências e fatores de risco, contribuem para minimizar o trauma perineal.
- Mobilidade da mulher no primeiro estádio do trabalho de partoPublication . Pinto, Ana Teresa da Silva; Afonso, EsmeraldaTrata-se de um relatório final de estágio do Curso de Mestrado de Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia. Teve como finalidade descrever e analisar as competências desenvolvidas no âmbito dos cuidados de enfermagem especializados em saúde materna, obstétrica e ginecológica, sobretudo na Unidade Curricular (UC) “Estágio com Relatório”, em contexto de Bloco de Partos. Destaca-se o desenvolvimento de competências nos cuidados de enfermagem à mulher no primeiro estádio do Trabalho de Parto, dado que esta competência específica está relacionada com a temática do relatório. A temática escolhida foi contextualizada no modelo de cuidado transpessoal de Jean Watson. Foi realizada uma revisão narrativa da literatura, bem como a revisão sistemática da literatura, procurando conhecer a evidência científica existente sobre a temática em causa. Este relatório, possibilitou a reflexão sobre a prática de cuidados de enfermagem especializados em saúde materna e obstetrícia, focando como aspeto principal, conhecer e explorar o fenómeno da mobilidade da mulher durante o primeiro estádio do trabalho de parto, tendo em conta os seus benefícios. A evidência científica e a minha experiência em estágio, demonstraram que a mobilidade da mulher no trabalho de parto tem benefícios para si e para o feto, nomeadamente, contratilidade uterina de maior amplitude e com repercussões no apagamento do colo, diminuição da duração do trabalho de parto, pela pressão do feto na pelve, diminuição da probabilidade de padrões anormais na frequência cardíaca fetal, alívio da dor da parturiente e aumento da liberdade de movimentos.
- O papel do enfermeiro obstetra na promoção das posições não supinas durante o 2º estádio do trabalho de partoPublication . Carracha, Sara Isabel Alves Valente; Afonso, EsmeraldaA vivência da gravidez e do nascimento de um filho revestem-se de grande emotividade para o casal e respetiva família. O enfermeiro obstetra, fundamentado no seu saber, nas suas competências, na experiência e evidência científica, contribui assim com a prestação de cuidados especializados que permitem ao casal transitar para uma parentalidade positiva. Este relatório corresponde à descrição, análise e reflexão sobre o meu percurso de aprendizagem, sobretudo no âmbito da unidade curricular “Estágio com relatório”, percurso este que me permitiu aprofundar conhecimentos e desenvolver competências na prestação de cuidados de enfermagem especializados à mulher, inserida na família e comunidade, no âmbito pré-natal, nos diferentes estádios do trabalho de parto (TP), contemplando os cuidados ao feto/recém-nascido (RN) e a transição para a parentalidade e ainda, em situação de urgência obstétrica e ginecológica. Destaco a temática específica, onde desenvolvi competências sobre: O papel do enfermeiro obstetra na promoção das posições não supinas durante o 2º estádio do trabalho de parto, utilizando como referencial teórico o Modelo de Sistemas de Betty Neuman. A posição a adotar no 2º estádio do trabalho de parto é assim uma temática pertinente e atual que, para além da sua abordagem em TP, deve cursar a vigilância pré-natal, de forma a responder às expectativas dos casais e para que estes possam efetivamente tomar decisões conscientes e informadas. Na resposta a esta área específica, foi utilizada a revisão da literatura, que a par da observação participante, me permitiram planear e implementar intervenções baseando a prática na melhor evidência disponível. O enfoque nesta temática em particular contribuiu grandemente para o desenvolvimento de competências técnico-científicas e relacionais, numa prática clínica onde se evidencia a autonomia do enfermeiro obstetra na promoção do parto normal.
- O papel do enfermeiro obstetra no empoderamento do companheiro para apoiar a mulher no trabalho de partoPublication . Cerdeira, Vanda Sofia Sutre; Afonso, EsmeraldaServe o presente relatório para descrever, analisar e refletir o percurso de aprendizagem para o desenvolvimento das competências do enfermeiro obstetra, no âmbito da unidade curricular “Estágio com Relatório”. Para a concretização das mesmas, foram delineados como objetivos a prestação de cuidados de enfermagem especializados à mulher/parturiente/feto/recémnascido inseridos na família e comunidade no período pré-natal, trabalho de parto, pós-parto e à mulher que vivencia processo de doença ginecológica. Também, na reflexão de um desejo consciente que proporcionasse um caminho para o desenvolvimento das competências do enfermeiro obstetra, a temática de interesse elegida foi: O papel do enfermeiro obstetra no empoderamento do companheiro para apoiar a mulher no trabalho de parto. Presentemente, a gestação não é exclusivamente vivida pela mulher grávida mas, pelo casal onde experienciam um conjunto de emoções e expectativas que irão ser relembradas. Atualmente atesta-se na evidência científica que a presença e a participação ativa do companheiro nos diferentes estádios do trabalho de parto, deve ser um reflexo de uma decisão consciente e decidida pelo casal, conferindo inúmeros benefícios para todos os envolvidos no processo de nascimento. Assim, considero a temática pertinente e atual, contribuindo para a autonomia e desenvolvimento de competências técnicas, científicas e relacionais, enquanto futura enfermeira obstetra, proporcionando ao companheiro uma aprendizagem adequada às suas necessidades e apoiando-o na aplicação das habilidades adquiridas para o apoio efetivo à mulher no trabalho de parto. O cuidado transpessoal de Jean Watson surge como modelo conceptual eleito para nortear o pensamento e o cuidado em enfermagem, contemplando a reciprocidade entre o enfermeiro obstetra, companheiro, mulher/grávida e parturiente, desenvolvendo no profissional competências pessoais, sociais e morais, em que o cuidado holístico está presente nas intervenções de enfermagem desenvolvidas.
- Primiparidade tardia :Publication . Martins, Carla Olívia de Sousa Veigas; Afonso, EsmeraldaEste relatório surge no âmbito da UC “Estágio com Relatório”, do 6º Curso Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia. Pretendo que traduza de forma clara, sistematizada e refletida o percurso efetuado no “Estágio com Relatório”. Todo este percurso teve subjacente a metodologia de projeto onde foi definida e contextualizada a problemática que me orientou ao longo do mesmo. A temática escolhida para o desenvolvimento desta UC foi a Primiparidade Tardia, onde procuro saber quais os contributos do enfermeiro Obstetra promotores da transição para a parentalidade, cujo quadro de referência assenta na teoria das transições de Afaf Meleis. O nascimento do primeiro filho é um acontecimento marcante na vida dos indivíduos. A gravidez é uma experiência gratificante e ao mesmo tempo exigente, um período de transição na qual ocorrem alterações a nível físico, emocional e social e que é vivenciada de diferentes formas pelas mulheres. O adiamento do nascimento do primeiro filho pode acarretar consequências pessoais, familiares e sociais ainda maiores. Lampinen (2009) refere que as mulheres que engravidam após os 35 anos têm problemas e preocupações aos quais os profissionais de saúde devem estar atentos. Relativamente às razões subjacentes à primiparidade tardia destacam-se como principais achados, no estudo realizado aquando da intervenção das mulheres em contexto de Bloco de partos, os aspetos fisiológicos, a estabilidade conjugal/ relacional, a estabilidade económica e profissional e motivos ligados à realização pessoal. Os sentimentos vivenciados pela mulher são ambivalentes destacando-se sentimentos como a alegria; bem-estar e o contentamento por um lado, e a preocupação; medo do parto e do desconhecido e a ansiedade quanto ao cuidado ao RN por outro. No que diz respeito aos contributos do enfermeiro obstetra durante a gravidez e parto, este grupo de mulheres enfatizou a importância da qualidade da informação transmitida, a competência técnica, a transmissão de calma, tranquilidade a disponibilidade e a confiança.
- Promoção da prática de Pilates na gravidez :Publication . Sebastião, Joana Isabel Torrado; Afonso, EsmeraldaA gravidez é uma fase importante de contacto da mulher com os enfermeiros, de avaliação e identificação das suas necessidades e preferências, e implementação de intervenções que promovam a sua saúde, potenciando a vivência de uma gravidez saudável e positiva. O método Pilates adaptado ao período gestacional é uma forma de praticar exercício, que proporciona conforto, alívio de desconfortos, evitando possíveis complicações. Visa ainda a preparação para o trabalho de parto, no que concerne a estabilização postural, o fortalecimento do pavimento pélvico e o alongamento muscular, assim como consciência corporal e respiração adequada nesta fase. Neste relatório, descrevo e analiso os objetivos e as atividades realizadas na unidade curricular Estágio com Relatório, no âmbito da prestação de cuidados à mulher, em situação de urgência obstétrica ou ginecológica, ao longo do trabalho de parto, na adaptação à parentalidade e nos cuidados ao recém-nascido. Assim, defini como objetivos desenvolver competências para a prestação de cuidados de Enfermagem especializados à parturiente, nos diferentes estádios de trabalho de parto; ao recém-nascido/ família; e à mulher/ grávida com patologia ginecológica ou risco pré-natal. Aprofundei ainda conhecimentos acerca da promoção de prática de Pilates na gravidez, sendo que também defini como objetivo implementar e avaliar intervenções/ estratégias em contexto de bloco de partos, perspetivando os contributos da prática de Pilates na gravidez, para a gravidez e para o trabalho de parto. Sustentei o meu Relatório de Estágio, assim como o meu percurso de aprendizagem, na Teoria de Cuidar de Kristen Swanson, considerando a mulher como um ser com necessidades e características únicas, com capacidade e liberdade para decidir o seu plano de cuidados. A metodologia utilizada fundamenta a minha prática, baseada na evidência científica disponível. Por outro lado, a partilha de conhecimentos e experiências com EEESMO, possibilitou a reflexão, análise e incentivo à prática de Pilates na gravidez, reconhecendo a sua importância para a saúde em geral, assim como a promoção da saúde e bem-estar materno-fetal e empowerment da mulher, durante a gravidez e ao longo do trabalho de parto. Assim, no decorrer do Estágio com Relatório, desenvolvi e implementei intervenções e estratégias neste âmbito, que me proporcionaram comprovar os seus contributos neste contexto, assim como desenvolver as competências essenciais enquanto futura EEESMO.
- Promoção das posições verticais durante o trabalho de partoPublication . Sousa, Patrícia Alexandra dos Santos; Afonso, EsmeraldaEste relatório foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular Estágio com Relatório do 3º Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa. Tem como objetivos: descrever, analisar e avaliar as actividades desenvolvidas no ensino clínico (EC) em bloco de partos, relacionadas com os cuidados à mulher/RN/família nos 4 estádios do TP; tem também como objetivo identificar as estratégias facilitadoras da promoção da posição vertical durante o Trabalho de Parto, sendo esta definida como “prática demonstradamente útil” pela Organização Mundial de Saúde, na Obra “Assistência ao Parto Natural: guia prático” (OMS, 1996). A metodologia utilizada baseou-se numa Revisão Sistemática da Literatura com a questão PIC(o): “Quais os benefícios materno-fetais da posição vertical no Trabalho de Parto e qual o papel do EESMOG na promoção desta posição”, que orientou a definição de objetivos e atividades a desenvolver em EC, relacionadas com a promoção da posição vertical no Trabalho de Parto, possibilitando a observação e análise dos seus resultados. O EC teve com enfase o desenvolvimento de competências específicas de EESMOG, tal como o preconizado pela Ordem dos Enfermeiros e pela International Confederation of Midwives. Foram inúmeras as atividades desenvolvidas ao longo do mesmo, as quais se encontram descritas no presente relatório. Ao longo do EC foram desenvolvidas competências no cuidado especializado à mulher/casal/RN saudável durante o período pré-natal, durante o trabalho de parto e pós-parto, assim como à mulher a vivenciar processos de saúde/doença ginecológica. Como referência na prestação de cuidados especializados à mulher/casal/RN saudável e na promoção da utilização das posições verticais, utilizei o modelo teórico de Betty Neuman. Durante o EC foram também aprofundados conhecimentos relacionados com a temática estudada, estratégias facilitadoras da promoção da posição vertical durante o TP (1º e 2º estádio). Neste âmbito tive oportunidade de desenvolver competências no cuidado especializado à mulher/casal na promoção da utilização da bola de parto, na deambulação, desde que existissem condições obstétricas, assim como na utilização da posição de quatro apoios, na posição de sentada na cama e na posição de semi-fowler, ao longo de todo o processo de TP. Ao longo da minha prática clinica pude constatar que as mulheres que se encontravam mais motivadas para a utilização da posição vertical foram as que, durante a gravidez, tinham recebido informação sobre esta temática, quer nas consultas de vigilância, quer nos cursos de preparação para o nascimento. Esta minha constatação encontra-se em concordância com os dados da RSL. Foram também observadas, na prática clínica, algumas das vantagens da utilização da posição vertical referidas na literatura, nomeadamente nas alterações cardiotocográficas, a nível do controlo e alívio da dor a nível da região lombar. Todas as mulheres que utilizaram uma posição vertical durante o TP referiram grande satisfação perante o seu parto.