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Conjugalidade e parentalidade

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Abstract(s)

A transição para a parentalidade acarreta alteração na dinâmica do casal e motiva-o a fazer alguns ajustamentos na sua relação. Este relatório teve como principais objetivos: analisar criticamente as competências desenvolvidas no último ensino clínico realizado na sala de partos, tendo por base o cuidado transpessoal de Jean Watson; refletir sobre as implicações do processo de parentalidade na relação conjugal; refletir sobre os dados obtidos e a sua pertinência para o desenvolvimento de competências profissionais. Embora seja uma oportunidade de desenvolvimento para ambos os progenitores, o processo de parentalidade pode ser difícil, uma vez que o casal está mais vulnerável, pelas exigências de reorganização, reajustamento e novas aprendizagens a vários níveis, nomeadamente no âmbito da conjugalidade. O enfermeiro obstetra pode então desempenhar um papel fundamental no apoio a estas novas vivências, uma vez que presta cuidados muitas vezes, desde o período pré-concecional até aos primeiros meses após o parto, podendo por isso, ir ao efetivo encontro da pessoa/família. A metodologia utilizada foi a revisão sistemática da literatura, realizada na plataforma EBSCO, selecionando-se as bases de dados eletrónicas: CINAHL, MEDLINE e Academic Search Complete. Os critérios de inclusão para os artigos foram: redação em português, inglês, ou espanhol; foco na problemática delineada, procurando concordância com o tema em estudo; data de publicação entre 2008 e 2013. Foram considerados pertinentes 7 artigos. Em contexto da prestação de cuidados foram elaborados registos das interações com os casais. Os achados foram comparados com os artigos contemplados. Da análise dos dados constata-se que no primeiro mês de vida do bebé os casais apresentam dificuldades na vivência de momentos a dois, pela centralização da sua atenção nos cuidados ao filho. Valoriza-se assim, a importância de, ainda no período pré-natal, serem abordados com os casais conteúdos relativos ao trabalho de parto e cuidados ao bebé. Da mesma forma, foi verificado como relevante a presença do companheiro no TP, uma vez que este pode reforçar os comportamentos maternos e aplicar conhecimentos, anteriormente apreendidos, sendo um elemento facilitador no processo de nascimento. Foi concluído que o EESMOG pode assumir um papel fundamental no reforço das competências parentais durante os períodos de gravidez, trabalho de parto e primeiras semanas após o parto. A clarificação do que está a ser vivenciado em cada momento foi observada como facilitadora da confiança parental, contribuindo para a diminuição da ansiedade. A promoção de estratégias de gestão de tempo pode favorecer a vivência de momentos exclusivos entre casal. Destaca-se a importância do diálogo mútuo e apoio constante entre casal, a qualidade da relação conjugal muitas vezes já estabelecida, assim como a partilha dos cuidados ao filho e das tarefas domésticas.

Description

Mestrado, Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia, 2013, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa

Keywords

Parentalidade Gravidez Cuidados de enfermagem Conjugalidade Saúde materna Transições Cuidado transpessoal

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