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Conjugalidade e parentalidade

dc.contributor.advisorAfonso, Esmeralda
dc.contributor.authorFerreira, Mariana Raquel Pereira Gomes
dc.date.accessioned2016-11-25T09:44:20Z
dc.date.available2016-11-25T09:44:20Z
dc.date.issued2013
dc.descriptionMestrado, Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia, 2013, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
dc.description.abstractA transição para a parentalidade acarreta alteração na dinâmica do casal e motiva-o a fazer alguns ajustamentos na sua relação. Este relatório teve como principais objetivos: analisar criticamente as competências desenvolvidas no último ensino clínico realizado na sala de partos, tendo por base o cuidado transpessoal de Jean Watson; refletir sobre as implicações do processo de parentalidade na relação conjugal; refletir sobre os dados obtidos e a sua pertinência para o desenvolvimento de competências profissionais. Embora seja uma oportunidade de desenvolvimento para ambos os progenitores, o processo de parentalidade pode ser difícil, uma vez que o casal está mais vulnerável, pelas exigências de reorganização, reajustamento e novas aprendizagens a vários níveis, nomeadamente no âmbito da conjugalidade. O enfermeiro obstetra pode então desempenhar um papel fundamental no apoio a estas novas vivências, uma vez que presta cuidados muitas vezes, desde o período pré-concecional até aos primeiros meses após o parto, podendo por isso, ir ao efetivo encontro da pessoa/família. A metodologia utilizada foi a revisão sistemática da literatura, realizada na plataforma EBSCO, selecionando-se as bases de dados eletrónicas: CINAHL, MEDLINE e Academic Search Complete. Os critérios de inclusão para os artigos foram: redação em português, inglês, ou espanhol; foco na problemática delineada, procurando concordância com o tema em estudo; data de publicação entre 2008 e 2013. Foram considerados pertinentes 7 artigos. Em contexto da prestação de cuidados foram elaborados registos das interações com os casais. Os achados foram comparados com os artigos contemplados. Da análise dos dados constata-se que no primeiro mês de vida do bebé os casais apresentam dificuldades na vivência de momentos a dois, pela centralização da sua atenção nos cuidados ao filho. Valoriza-se assim, a importância de, ainda no período pré-natal, serem abordados com os casais conteúdos relativos ao trabalho de parto e cuidados ao bebé. Da mesma forma, foi verificado como relevante a presença do companheiro no TP, uma vez que este pode reforçar os comportamentos maternos e aplicar conhecimentos, anteriormente apreendidos, sendo um elemento facilitador no processo de nascimento. Foi concluído que o EESMOG pode assumir um papel fundamental no reforço das competências parentais durante os períodos de gravidez, trabalho de parto e primeiras semanas após o parto. A clarificação do que está a ser vivenciado em cada momento foi observada como facilitadora da confiança parental, contribuindo para a diminuição da ansiedade. A promoção de estratégias de gestão de tempo pode favorecer a vivência de momentos exclusivos entre casal. Destaca-se a importância do diálogo mútuo e apoio constante entre casal, a qualidade da relação conjugal muitas vezes já estabelecida, assim como a partilha dos cuidados ao filho e das tarefas domésticas.
dc.formatapplication/pdf
dc.identifier.tid201259460
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/16195
dc.language.isopor
dc.publisher[s.n.]
dc.subjectParentalidade
dc.subjectGravidez
dc.subjectCuidados de enfermagem
dc.subjectConjugalidade
dc.subjectSaúde materna
dc.subjectTransições
dc.subjectCuidado transpessoal
dc.titleConjugalidade e parentalidade
dc.titleo enfermeiro obstetra na promoção de encontros a três
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccess
rcaap.typemasterThesis

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RELATÓRIO FINAL 23 Novembro.pdf
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