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Identificação de espécie animal: Métodos de análise nos Laboratórios do Porto do SGBF INMLCF

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A identificação da espécie em amostras biológicas no âmbito de perícias forenses pode ser muito importante, contribuindo para a resolução de investigações judiciais. É um tipo de análise que se tem tornado mais relevante, principalmente nas investigações criminais que envolvem o comércio e caça ilegal de espécies protegidas, a etiquetagem fraudulenta de produtos alimentares e a análise de vestígios biológicos encontrados em locais de crimes. Para além dos métodos clássicos para a identificação da espécie, baseados em características físicas, atualmente são utilizadas metodologias baseadas nas características genéticas, analisando-se genes específicos, característicos de cada espécie. A análise do ADN mitocondrial (mtDNA) é muito utilizada para a identificação da espécie, por possuir genes que apresentam grande variabilidade entre espécies, mas que se encontram bem conservados dentro de cada espécie, permitindo assim a sua identificação. Os genes do mtDNA mais utilizados na identificação da espécie são o citocromo b (cytb), o citocromo c oxidase sub-unidade 1 (CO1), o RNA ribossómico 12S (12S rRNA) e o RNA ribossómico 16S (16S rRNA). Pretende-se, neste trabalho, apresentar as metodologias disponíveis no SGBF-N para a identificação da espécie. Atualmente, no SGBF-N, a análise da identificação da espécie pode ser feita utilizando dois tipos distintos de metodologias: 1. A análise de SPInDel, que permite a identificação da espécie através da análise de fragmentos que variam em comprimento devido a inserções e/ou deleções, característicos de cada espécie. 2. A análise dos genes do cytb, 12S rRNA e 16S rRNA, utilizando as técnicas de PCR e sequenciação tradicional de Sanger. O SGBF-N tem contribuído de forma significativa para a resolução de casos forenses, permitindo a identificação precisa de materiais biológicos de origem animal envolvidos em contextos criminais e outras situações de interesse pericial. Utilizando as metodologias referidas para identificação de espécie, o SBGF-N já auxiliou na investigação de diversos processos no âmbito forense. Dentro de tais processos, estão a identificação de um fragmento de tecido muscular, encontrado num cemitério, embalado dentro de um saco de plástico e enterrado a cerca de 20cm de profundidade e de um coração encontrado na porta de um posto da GNR. Através da análise da identificação da espécie, o SGBF-N conseguiu dar resposta à questão colocada e identificou tais materiais como pertencendo a indivíduos da espécie Bos taurus (vaca) e Sus scrofa (porco), respetivamente.

Description

Poster apresentado no 23º Congresso Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, INMLCF, IP, Aveiro, 16-18 out 2025

Keywords

mtDNA citocromo b 12S rRNA 16S rRNA SPInDel

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