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- Efeitos das terapias de priming nas disfunções motoras e na excitabilidade cortical em sujeitos com AVC: revisão sistemáticaPublication . Santos, Hugo; Baleia, Isabel; Xavier, Adeline; Branco, Daniela; Leal, Joana; Almeida, PauloIntrodução: Aproximadamente 90% dos sujeitos com AVC ficam com algum tipo de limitação funcional. Têm surgido um conjunto de técnicas coadjuvantes no campo da reabilitação, tal como o priming, que consiste num processo inconsciente associado à aprendizagem, em que a exposição prévia a um estímulo altera a resposta a outro estímulo subsequente. Quando usado em conjunto com outra intervenção terapêutica, o priming pode resultar numa mudança de comportamento que parece coincidir com alterações nas redes neurais. Objetivos: Rever e analisar os ensaios clínicos randomizados (Randomized Controlled trial - RCT) que avaliam os efeitos do priming nas limitações motoras e na excitabilidade cortical de sujeitos com AVC. Material e Métodos: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica em 3 bases de dados (Pubmed, PEDro e CENTRAL) e utilizada a metodologia de investigação - Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Foram incluídos estudos realizados em sujeitos que sofreram AVC, cuja intervenção usava explicitamente terapia priming. Resultados: Foram incluídos 14 estudos. 4 usaram estimulação magnética transcraniana, 3 usaram estimulação transcraniana por corrente contínua, 2 usaram imagética e observação da ação e 5 usaram priming baseado em movimento. Devido à heterogeneidade clínica e metodológica dos estudos, não foi possível a realização de meta-análise. Dos estudos incluídos, 10 mostraram que o priming associado à reabilitação teve melhorias significativas e 4 que não houve melhorias significativas entre os grupos. Conclusões: As terapias de priming, quando usadas em conjunto com outra intervenção terapêutica, parecem potencializar a reabilitação da função motora após o AVC. No futuro dever-se-ão realizar estudos experimentais com amostras maiores e padronizar a forma com se aplica cada uma das técnicas de priming.
- O Rivermead Mobility Index é o instrumento de medida mais completo para avaliar a mobilidade funcional no AVC: scoping review e revisão sistemáticaPublication . Santos, Hugo; Martins, Maria Elisabete; Brandão, Rita; Baleia, Isabel; Santos, Beatriz; Gonçalves, Inês; Peixoto, Isabel; Costa, Sara; Albuquerque, Teresa; Silva, Cláudia Ribeiro dantrodução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de incapacidade a longo prazo da população mundial. As alterações estruturais e funcionais consequentes da condição contribuem para a redução da mobilidade funcional (MF), tornando-se fundamental a sua avaliação com instrumentos de medida (IM) adequados e fundamentados, permitindo uma prática clínica mais objetiva e rigorosa. Objetivos: Investigar qual(is) o(s) instrumento(s) de medida mais completo(s), do ponto de vista das categorias da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) abrangidas que, segundo a literatura, avalia(m) a MF no indivíduo adulto com sequelas de AVC, e rever na literatura as propriedades psicométricas desse(s) instrumento(s). Material e Métodos: Realizou-se duas pesquisas bibliográficas nas bases de dados PubMed, EBSCO, CENTRAL, PEDro, Web of Science, Science Direct e Wiley Online Library. O estudo foi dividido em duas partes principais, nomeadamente a elaboração de uma Scoping Review dos IM que avaliam a MF e uma Revisão Sistemática das propriedades psicométricas do IM com mais correspondências com a CIF. Resultados: Na Scoping Review foram incluídos 120 estudos, o Rivermead Mobility Index (RMI) foi o IM que apresentou mais correspondências com as categorias CIF incluídas na definição de MF. Na Revisão Sistemática, dos 11 estudos encontrados, verificou-se bons resultados na validade, fidedignidade e sensibilidade do RMI. Conclusões: O RMI mostra ser o IM mais completo na correspondência com as categorias CIF incluídas na definição de MF. Recomenda-se a utilização do RMI como IM da MF em utentes com AVC, pelas boas propriedades psicométricas que apresentam.
- Imagética motora na reabilitação do membro superior pós AVC: uma revisão narrativaPublication . Guimarães, Alexandra; Santos, Hugo; Vieira, Ana Isabel; Nunes, Maria VâniaIntrodução: Tendo em conta que o cérebro é um órgão altamente complexo e organizado, a gravidade e o comprometimento dos défices causados por um Acidente Vascular Cerebral (AVC), dependem em grande parte da sua extensão e localização. Estes défices são o resultado da perda de circuitos neuronais ligados às funções sensoriais, motoras e cognitivas. Vários estudos clínicos indicam que o treino mental através da imagética motora (IM) parece ser eficaz quando associado à neuroreabilitação, na recuperação da função do membro superior. Objetivo: Explorar os aspetos teóricos inerentes à utilização da IM na reabilitação do membro superior pós AVC, através de uma revisão narrativa. Métodos: Pesquisa nas fontes bibliográficas através das bases de dados PubMed, EBSCOhost, CINAHL, Scopus, Web of Science e PEDro, tendo sido realizada a última pesquisa a 30 de maio de 2023. Resultados: Foram selecionados para revisão artigos RCT e revisões sistemáticas, que abordassem os efeitos da IM na função do membro superior. Conclusão: Os artigos analisados nesta revisão apontam para uma relação positiva entre os efeitos da IM e a recuperação do membro superior pós AVC, nomeadamente, quando esta técnica é combinada com a Terapia Ocupacional e a Fisioterapia, reforçando a importância de considerar a introdução do treino mental com IM nos programas de reabilitação.
- Níveis de atividade física em pessoas internadas com Acidente Vascular Cerebral: revisão sistemáticaPublication . Baleia, Isabel; Santos, Hugo; Brandão, Rita; Almeida, Patrícia; Luís, Adriana; Rento, Ana; Rocha, juliana; Mesquita, LaraIntrodução: Existem múltiplas consequências associadas ao Acidente Vascular Cerebral (AVC). Devido à diminuição da funcionalidade, as pessoas com AVC tendem a ter uma baixa frequência de atividade física (AF) moderada a vigorosa, não atingindo os níveis mínimos recomendados. A AF, além de ter outros benefícios, é fundamental como estratégia preventiva não farmacológica, sendo que fornece efeitos neuroprotetores para doenças neurológicas, levando à redução do seu impacto, retardando o seu progresso e prevenindo possíveis recidivas. Objetivo: Rever e analisar estudos que avaliem os níveis de AF, em pessoas internadas, com diagnóstico de AVC, através de uma monitorização intervalada ou contínua, com duração mínima de seis horas, ao longo do período diário mais ativo. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados PubMed, PEDro e CENTRAL, utilizando-se a metodologia de investigação - Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Foram incluídos quaisquer tipos de estudos que monitorizassem os níveis de AF de pessoas com AVC, com idade superior a 18 anos, em regime de internamento, e cujos resultados não estivessem relacionados com efeitos de aplicação de uma intervenção específica. Resultados: Após a aplicação dos critérios de inclusão, foram incluídos 27 estudos. Desses, 14 monitorizaram a AF através de dispositivos e 13 através de behavioral mapping. Devido à heterogeneidade metodológica dos estudos, não foi possível a realização de uma meta-análise. Conclusão: Pessoas com AVC internadas passam longos períodos em tempo inativo e sedentário, não cumprindo, possivelmente, as recomendações estabelecidas para os níveis de AF nesta doença.