Loading...
3 results
Search Results
Now showing 1 - 3 of 3
- Populismo e desinformação em tempos de Covid-19 : um estudo empírico sobre redes sociais e infodemiaPublication . Baptista Ferreira, GilPartindo da centralidade que os media ocupam no quadro da pandemia da COVID-19, este artigo avalia a associação entre atitudes políticas de populismo e as escolhas dos media feitas pelos indivíduos para se informarem sobre o o novo coronavírus. De um modo mais específico, questiona se indivíduos com atitudes populistas procuram a informação em meios e espaços distintos dos escolhidos pelos restantes indivíduos. Num cenário designado de infodemia, estará a aceitação de desinformação associada à escolha das fontes? Parte de uma revisão da literatura e de um desenho concetual organizado em três momentos: analisa o conceito de populismo e os elementos que o definem; relaciona populismo com os media e com as plataformas de redes sociais; conclui associando estas plataformas a novas ameaças, resultantes da qualidade da informação. A partir de um questionário aplicado a 244 indivíduos no início do estado de emergência motivado pela pandemia COVID-19, o artigo sugere uma associação positiva e significativa entre atitudes populistas, informação nas redes sociais e aceitação de desinformação.
- Como me verão os outros? : sobre o Facebook e a construção da identidade onlinePublication . Baptista Ferreira, GilO objetivo deste artigo é procurar compreender o modo como as redes sociais estão desenhadas para criar e manter vínculos com outros, e como este enfoque na sociabilidade faz delas um espaço privilegiado para a representação do “eu” em ambientes digitais. Para esse fim, recorre a alguns elementos do pensamento goffmaniano, em diálogo com a literatura recente sobre as questões identitárias e a Internet, para analisar de um modo especial uma das redes sociais mais populares, o Facebook. A partir de uma revisão da literatura, verifica que o processo de apresentação do “eu” surge como um ciclo contínuo através do qual a identidade é apresentada, comparada, ajustada ou defendida contra uma constelação de realidades de diversa ordem. Considera que nas redes sociais, como nas interações do quotidiano, as identidades encontram-se entrelaçadas nas identidades de “outros”, em função das quais são concebidas estrategicamente, e de cuja aceitação são devedoras. Os “outros” contribuem para a cristalização de um conjunto de informações sobre “nós”, disponível online, fornecendo à identidade consistência e níveis de permanência.
- Rostos do facebook : a formação da identidade nas redes sociaisPublication . Baptista Ferreira, GilO objetivo deste artigo é procurar compreender o modo como as redes sociais estão desenhadas para criar e manter vínculos com outros, e como este enfoque na sociabilidade faz delas um espaço privilegiado para a representação do “eu” em ambientes digitais. Para esse fim, recorre a alguns elementos do pensamento goffmaniano, em diálogo com a literatura recente sobre as questões identitárias e a Internet, para analisar de um modo especial uma das redes sociais mais populares, o Facebook. A partir de uma revisão da literatura, verifica que o processo de apresentação do “eu” surge como um ciclo contínuo através do qual a identidade é apresentada, comparada, ajustada ou defendida contra uma constelação de realidades de diversa ordem. Considera que nas redes sociais, como nas interações do quotidiano, as identidades encontram-se entrelaçadas nas identidades de “outros”, em função das quais são concebidas estrategicamente, e de cuja aceitação são devedoras. Os “outros” contribuem para a cristalização de um conjunto de informações sobre “nós”, disponível online, fornecendo à identidade consistência e níveis de permanência.