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Authors
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Abstract(s)
O objetivo deste artigo é
procurar compreender o modo como as
redes sociais estão desenhadas para criar
e manter vínculos com outros, e como
este enfoque na sociabilidade faz delas um
espaço privilegiado para a representação
do “eu” em ambientes digitais. Para
esse fim, recorre a alguns elementos do
pensamento goffmaniano, em diálogo
com a literatura recente sobre as questões
identitárias e a Internet, para analisar de
um modo especial uma das redes sociais
mais populares, o Facebook.
A partir de uma revisão da literatura,
verifica que o processo de apresentação
do “eu” surge como um ciclo contínuo
através do qual a identidade é apresentada,
comparada, ajustada ou defendida contra
uma constelação de realidades de diversa
ordem. Considera que nas redes sociais,
como nas interações do quotidiano, as
identidades encontram-se entrelaçadas nas
identidades de “outros”, em função das
quais são concebidas estrategicamente,
e de cuja aceitação são devedoras. Os
“outros” contribuem para a cristalização de
um conjunto de informações sobre “nós”,
disponível online, fornecendo à identidade
consistência e níveis de permanência.
Description
Keywords
Identidade interacionismo redes sociais cibercultura