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Vasconcelos, António Ângelo

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  • Formação académica e projetos de práticas artísticas: uma fonte entre o ensino superior e os contextos de intervenção pessoal e/ou profissional dos formandos
    Publication . Figueiredo, Carla Cibele; Vasconcelos, António Ângelo; Felício, Pedro
    No âmbito da Pós-graduação em Intervenção Social e Práticas Artísticas (PGISPA) promovida pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, procurou-se, a partir de necessidades identificadas nos contextos de ação pessoal, profissional e/ou comunitária dos formandos, construir a centralidade da formação. Ao considerarmos este objetivo como eixo central do processo formativo, procurámos ultrapassar os tradicio nais currículos fragmentados que impõem as Unidades Curriculares como barreiras ao trabalho coletivo entre docentes e entre estes e os estudantes. Trata-se, numa primeira parte, e de acordo com o mote lançado pelo MEXE, de analisar a forma como se construiu o “comum” no próprio processo formativo. Numa segunda par te, numa lógica próxima da meta-análise, procurámos analisar o “comum” em três dos projetos efetivamente desenvolvidos e concluídos pelos formandos, identifican do o que os aproxima e distancia enquanto processos de intervenção artística nesses contextos.
  • A educação para a criatividade no ensino superior de música: o caso da formação de compositores
    Publication . Vasconcelos, António Ângelo
    No âmbito da educação para a criatividade e para o desenvolvimento autónomo, a formação desenvolvida no ensino superior de música com vista à criação de uma personalidade artística envolve um conjunto diferenciado de processos e procedimentos situados entre diferentes mundos musicais: técnicos, estéticos, sociais e culturais. Da mesma forma, combina a tradição e a inovação em que, partindo dos sujeitos individuais e de sujeitos institucionais, se estabelece uma rede diferenciada e complexa de interdependências colaborativas na procura e no desenvolvimento da singularidade artística e de um trabalho simultaneamente autónomo e conectivo. Partindo de um conjunto de entrevistas a professores de composição do ensino superior de música que exercem simultaneamente a atividade criativa, este texto pretende apresentar e discutir um conjunto de indicadores que potenciam o desenvolvimento da autonomia pessoal e criativa, num quadro de interligações múltiplas. Defende-se a ideia de que a construção da autonomia através da educação para a criatividade se inscreve num contexto formativo complexo, multi-situado, multimodal e multi-referencial e que, esta via, se afigura como um instrumento potenciador do desenvolvimento de uma educação transformadora e emancipatória.
  • A escola como laboratório de cidadania
    Publication . Vasconcelos, António Ângelo
    A escola como organização e as diferentes modalidades de governo afiguram-se como uma das dimensões relevantes nos modos como se apropriam e desenvolvem saberes diferenciados, nos modos como se aprende a viver em conjunto, nos modos como se constrói e desenvolve uma cidadania culta e participativa. Ora o viver em comunidade aprende-se e desenvolve-se através de interacções policentradas num espaço fronteiriço de diálogos e transições em que a vivência democrática e a participação na tomada de decisões envolvem diferentes olhares e sentidos que, em convergência e em divergência, contribuem para a construção de um bem comum. Contudo nem sempre as políticas públicas nem as micropolíticas da escola nem os modos de organização são agentes facilitadores de uma maior convivialidade e experienciação democrática, em particular, na audição das crianças e dos jovens como atores de pleno direito na construção e no governo da escola. Neste contexto, partindo de um conjunto de entrevistas a crianças e jovens, do 5.º ao 9.º ano de uma escola TEIP que participaram no ano lectivo 2015-2016 nas Assembleias da Escola, procura-se por um lado dar voz aos estudantes em relação às suas visões sobre a escola, aprendizagens e modalidades de organização e de governo e, por outro, identificar alguns indicadores que do ponto de vista organizacional, pedagógico e relacional contribuam para que a escola seja um lugar de encontros, de saberes, de conhecimentos, de cidadania e de convivialidade entre diferentes visões do mundo.
  • A avaliação das políticas públicas no ensino de música: entre a estandardização e as singularidades
    Publication . Vasconcelos, António Ângelo
    O ensino de música é um campo compósito e reticular situado no cruzamento entre os mundos da educação e da formação e os mundos das artes e da cultura. Esta dupla referencialidade é geradora de múltiplas ambiguidades, incoerências e paradoxos, mas também de virtualidades que nem sempre estão contemplados nos processos de avaliação das políticas públicas para este sector de formação artística. A diversidade de atores (públicos, privados e do terceiro sector) e de referentes, confluem na avaliação das políticas em que os princípios de verticalidade e de linearidade dos procedimentos dominantes são confrontados pela horizontalidade e circularidade das interdependências e das interações. Esta comunicaçãoresulta de uma investigação inserida na dissertação de doutoramento situada no âmbito da análise das políticas públicas e da administração da educação. Partindo de um conjunto alargado de entrevistas a atores das cenas da governação, artística e musical e formativa (superior e não superior), entre 1972-2009, bem como a análise das intervenções no parlamento e de artigos publicados na imprensa, procura-se compreender, descrever, analisar e interpretar os modos como se processam os diferentes tipos de impulsos que estão subjacentes à avaliação deste tipo de política, bem como os modos como se avalia e se receciona e as suas influências na ação organizada. A investigação permite evidenciar o carácter multissituado da avaliação caracterizada por procedimentos que envolvem referenciais, mediações, instrumentos e regulações multiformes e multipolares. Procedimentos que resultam por um lado, da complexidade de articulação dos diferentes referentes no confronto entre a afirmação das particularidades e tendências normalizadoras e, por outro, da recomposição do papel do Estado.